Nunca sabemos se a imensa felicidade
que temos, por si nos basta. Sempre
desejamos mais e mais e com o passar dos anos,
meses, semanas ou dias, a substituímos.
Trocamos nossos momentos por outros que se nos
afiguram melhores, mais interessantes,
esquecendo da essência de nossos sentimentos,
essência de nossas realidades vividas,
dos encantos e desencantos de nosso dia a dia.
Assim, em lampejos a memória me trazia
doces lembranças de minha boas e más fases,
que por mim tinham sido esquecidas.
Ensimesmado em meu esconderijo interior.
Rosto molhado e olhos fechados, o filme de
minha Vida quadro a quadro, mostrando
que muitos caminhos, muitas atitudes
poderiam ter sido mudadas para melhor
ou talvez para pior.
O desenrolar de mil acontecimentos,
desde os mais banais até os revestidos de
toda pompa e circunstância desfilavam em minha mente.
Pompa e circunstância, banalidades , inutilidades
perante o simples ato de viver, de amar, de cantar,
de partir ou de apenas deixar pegadas em um deserto.
O desenrolar de mil acontecimentos,
desde os mais banais até os revestidos de
toda pompa e circunstância desfilavam em minha mente.
Pompa e circunstância, banalidades , inutilidades
perante o simples ato de viver, de amar, de cantar,
de partir ou de apenas deixar pegadas em um deserto.
A água brotando de meu olhar,
lavou toda as camadas de nódoa que a vida
nos palcos em mim depositou, nódoa que turvou
minha visão do mundo, nódoa que não me
permitiu ver com os olhos da alma, a morte de meus
melhores momentos, a morte de minhas
melhores porções, a morte lenta de minha vida,
assim como não permitiu-me ver a luz que em espelhos
ilumina toda a humanidade, toda a criação.
Mas neste momento não estou em um palco.
Apenas plateia. Como Artista que sou,
cumpro meu papel atuando até o fim,
interpretando Amor, vendendo ilusões, sonhos
e fantasias ao público e para mim mesmo.
Como plateia, hoje busco com calma
um Amor, ilusões, sonhos e fantasias para um
derradeiro alento em meu viver. E na plateia,
só e confuso, aos poucos percebo,
sorrindo, o cenário de meu fim.
carlos miranda (betomelodia) ™
fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos
é isso aí, beto.
ResponderExcluirassim é a vida e vai ser sempre assim: uma sucessão de erros, acertos, momentos alegres, momentos tristes e recordações na longa caminhada para o final.
mas que final?
andreza, cg, ms
Ola Beto, obrigada por tudo,pela chance ter estado aqui neste blog por algum tempo, e felicidade com sua nova parceira.
ResponderExcluirsua ex parceira e eterna fã
*artesãdaspalavras*
Olá, Izil.
ResponderExcluirPara mim foi uma honra tê-la como parceira por esse curto período de tempo. Quanto a nova parceira, ela não existe, aproveitando para dizer que ninguém substitui a Artesã das Palavras.
Abraços,
Olá, boa tarde a você Beto, hoje fiquei triste, entrei no meu blog costumeiro e vi que a poetiza não está mais aqui, que pena, que perda, eu que já tinha me acostumado com a dupla fiquei triste, até já tinha uma vez feito um comentário, o qual de novo incluo aqui.
ResponderExcluirAdamastor, Crato CE disse...
Que dupla: um ótimo intérprete e uma ótima poetiza, completando o pensar do outro.
Parabenizo a dupla e teço votos de que continuem sempre unidos em seus trabalhos.
Adamastor.
beto melodia, amigo de longa data, meu irmão de fé.
ResponderExcluirseu blog é dez e é aquilo que eu sempre digo: você é bom no que faz.
parabéns, cara!
paulinho, hsbc
A vida sempre, sempre faz com que papéis sejam invertidos.
ResponderExcluirFaz parte de nosso aprendizado, de nossa evolução.
Poucos o percebem e você é um dos que entenderam isso, Beto Melodia.
Prezo muito seu trabalho.
Só tenho elogios para seu site.
ResponderExcluirÉ muito bom e diversificado.
Everton Santos (AC)