google-site-verification: google8d3ab5b91199ab17.html

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Céu, Lenda



O destaque na publicação sobre a Música Popular Brasileira é sobre a compositora e cantora,
Maria do Céu Whitaker Poças, nascida na capital do Estado de São Paulo em 17 de Abril
de 1980. Seu nome artístico é Céu, que é para onde nos remete com sua beleza e
com suas excelentes interpretações.  Seu pai,  grande maestro e também
compositor brasileiro, foi sua influencia na Música.  Aos 15 anos ela
resolveu iniciar sua carreira musical, gravando vários jingles
publicitários. Ao completar 18 anos, foi morar em Nova
Iorque e para manter-se, ela trabalhou em bares
como garçonete, faxineira e guardadora
de  casacos.  E a sorte lhe sorriu.

Encontrou  Antônio Pinto,  que é
produtor  e compositor  de trilha sonora
para filmes brasileiros, um primo distante que a
ajudou em momentos de crise financeira. Foi por meio
dele e de Beto Villares que seu primeiro álbum foi produzido
e lançado no Brasil em 2005. Dois anos depois foi então lançado no
Estados Unidos, Inglaterra, Japão e em vários outros Países da Europa.  E
vale a pena mencionar que seu primeiro álbum, Céu, lançado  na série Starbucks
Hear Music Debut,  Céu  foi a primeira estrangeira na famosa e exclusiva rede. Sucesso!


carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
E tome tento fique esperto hoje não tem papo
Jogo-lhe um quebrante num instante você vira sapo
Bobeou na crença príncipe volta ao seu posto de lenda

Seu nome ri na boca do sapo
Sua boca ah ah ah

Já tá feito tá mandado o seu trono tá plantado
Fica acerca de mim seu nome na boca do sapo sua boca na minha
O resto é boi dormindo história errada de carochinha


alec haiat / céu / graziella moretto



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 26 de novembro de 2016

Tereza Cristina e Grupo Semente: O Meu Guri



Teresa Cristina Macedo Gomes

Nascida em 28 de Fevereiro de 1968, na cidade do Rio de Janeiro, é uma cantora que teve por
influência o gosto musical de seu Pai, desde os sete anos de idade, um admirador da obra
de Candeia.  Mas ela achava a sonoridade ultrapassada,  preferindo  ouvir as Músicas
estrangeiras, até que aos 25 anos um amigo de faculdade emprestou-lhe um disco
de Candeia, grande conhecido seu desde a infância. Ao ouvir o trabalho dele a
sua opinião passou a ser outra, acreditando eu ter sido este o momento em
que deu-se o nascimento da sambista Teresa Cristina.  O Samba é grato.

Teresa Cristina já foi destaque qui no Blog em 31 de Dezembro de 2014,
encerrando as publicações do ano em duo com Jussara Silveira,  cantando
a composição de Dorival Caymmi "Lá Vem a Baiana", com muita irreverência e
ótima performance, como podem conferir no link/título da publicação acima na cor
ouro. Foi no ano de 1998 que começou a trabalhar no bairro da Lapa, no Bar Semente,
sendo a responsável pela revitalização musical do bairro.  E o nome do bar foi o nome que
ela escolheu para nomear a excelente banda que a acompanha desde então,  Grupo Semente.

carlos miranda (betomelodia) 


(vídeo em 360p)
Quando seu moço nasceu meu rebento não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome e eu não tinha nem nome pra lhe dar
Como fui levando não sei explicar fui assim levando ele a me levar
E na sua meninice ele um dia me disse que chegava lá

Olha aí olha aí olha aí ai o meu guri olha aí
Olha aí é o meu guri e ele chega

Chega suado e veloz do batente traz sempre um presente pra me encabular
Tanta corrente de ouro seu moço que haja pescoço pra enfiar
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro chave caderneta terço e patuá
Um lenço e uma penca de documentos pra finalmente eu me identificar olha aí

Olha aí ai o meu guri olha aí
Olha aí é o meu guri e ele chega

Chega no morro com o carregamento pulseira cimento relógio pneu gravador
Rezo até ele chegar cá no alto essa onda de assaltos tá um horror
Eu consolo ele ele me consola boto ele no colo pra ele me ninar
De repente acordo olho pro lado e o danado já foi trabalhar olha aí

Olha aí ai o meu guri olha aí
Olha aí é o meu guri e ele chega

Chega estampado manchete retrato com venda nos olhos legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente seu moço fazendo alvoroço demais
O guri no mato acho que tá rindo acho que tá lindo de papo pro ar
Desde o começo eu não disse seu moço ele disse que chegava lá olha aí olha aí

Olha aí ai o meu guri olha aí
Olha aí é o meu guri olha aí meu guri

chico buarque



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Benedito José Tobias, Arte em Delicado Expressionismo

paisagem, 1938


Nascido em São Paulo, capital do Estado de São Paulo, no ano de 1894, e que na sua cidade
natal faleceu em 1963, Benedito José Tobias foi desenhista, aquarelista e pintor. Assim
como acontece com muitos outros Artistas da época, sua vida e sua obra até os
dias atuais não foram pesquisadas mas, é sabido que teve seu período de
maior atividade na pintura entre as décadas de 1930 e 1940.  Obteve
os prêmios  "Prefeitura de São Paulo",  "Ilde Brande Diniz"  e
o "Valentim Amaral", ao participar do Salão Paulista de
Belas Artes  nos anos de 1934, 35, 58, 61 e 1962.

benedito josé tobias
(retratado por armando balloni)

Embora tenha atuado em um período de grande
excitação nas Artes Plásticas, por longo período a sua
bela obra  ficou praticamente desconhecida por longo tempo.
Autor de naturezas mortas e paisagens, teve destaque na execução
de retratos quase que exclusivamente representando negros.  Segundo a
crítica especializada os seus retratos beiram a técnica expressionista ao revelar
sobremaneira o lado humano com delicadeza, as expressões, traços físicos, corpo, as
marcas pessoais e até suas almas, isso de acordo com dados obtidos no "Museu Afro Brasil".


carlos miranda (betomelodia) 



paisagem com carneiros, s.d.

sem título, s.d.

retrato de mulher, s.d.

flores amarelas, s.d.

gigantes e pigmeus, 1934

beira mar, s.d.

torquato bassi a beira do rio pinheiros, s.d.

sem título, s.d.

mulher negra, s.d.

piques, 1933

paisagem, s.d.



destaco: paisagem com barco
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

domingo, 20 de novembro de 2016

Arthur Timótheo da Costa, uma Obra Eclética, Inovadora

carnaval, 1913


Arthur Timótheo da Costa foi um desenhista, pintor, entalhador, decorador e cenógrafo, nascido
na cidade do Rio de Janeiro no ano de 1882, onde veio a falecer em 1922.  Sua infância foi
humilde e ainda jovem foi aprendiz na Casa da Moeda do Rio de Janeiro, onde teve
lições de desenho e instruções sobre gravação de imagens, acompanhando
a impressão de selos e moedas. Graças ao seu desempenho, o diretor
da instituição  o encaminhou à  Escola Nacional de Belas Artes,
onde além do curso de pintura,  aprendeu muito sobre a
cenografia  ao auxiliar  Oreste Colliva  por 5 anos.


arthur timótheo

Expondo duas pinturas,  fez sua  estreia em 1905
na Exposição Geral de Belas Artes sem muito êxito, mas
em 1907  recebeu o prêmio de  viagem ao exterior,  que o levou
à Paris, Itália e Espanha para aprimorar sua técnica.  De volta ao Brasil
produziu um dos trabalhos mais expressivos de sua obra considerada então
de vanguarda no ano de 1911:  A Forja;  é hoje tida por  especialistas  como o início
da pintura moderna no  Brasil.  Expondo  regularmente nas  Exposições  Gerais  de Belas
Artes ele é premiado em 1913, 19 e 20, e com seus trabalhos se destacando em belos temas com
suas tradicionais pinturas acadêmicas, paisagens com elementos ligados ao princípio do
impressionismo,  em alguns aspectos sem os efeitos de  sombras e luzes em voga,
ao usar uma dinâmica de cores com  destaque maior  que a própria definição
das figuras.  Mas tendo adoecido, abandona a pintura ao ter agravado
seu estado, que o levou à internação e morte em Outubro, 1923.

carlos miranda (betomelodia) 



     a dama de branco

pintor no ateliê      

retrato

modelo em repouso       

     a dama de verde

tempestade

     retrato de negro

sem título      

menino, 1918

timótheo no ateliê      

      marinha, 1919

destaco: marinha, 1909
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Emílio Santiago, Até o Fim


Nesta publicação, trago aquele por mim considerado como um dos maiores Mestres da nossa
Música, com sua rica e inigualável voz interpretando "Até o Fim", primeira composição da
parceria de Carlos Lyra e Marcos Valle, dois geniais músicos. Dono de voz tão peculiar
foi classificada como  "mais rica e profunda que a de Cole",  segundo a crítica do
jornal  New York Times  escrita por  Stephen Holden no ano de 2009, 4 anos
antes da morte de  Emílio Santiago:  "A suavidade foi incorporada pelo
Sr. Santiago, que é tido como o  Nat King Cole do Brasil,  que vem
gravando desde o meio dos anos 1970, e que fez sua estreia
no clube  Birdland  na cidade de  New York.  Como sua
voz é mais rica e profunda que a de Nat King Cole,
a comparação se justifica pelo fato de ambos
serem  refinados  cantores
."  A canção
mais associada a Emílio, Saigon,
foi lançada no ano de 1989,
sucesso por 27 anos.
... saudades ...

carlos miranda (betomelodia) 


(vídeo em 360p)
Você pode até gostar de mim
Só que por você eu vou até o fim
Mas a coisa toda pega
Quando seu amor me nega
E já não se entrega tanto assim

Quando você vai "prum" mundo seu
Sem me levar
Quando você sai sem me beijar
Sem mais adeus sem razão

De repente então desaparece
Vai em frente e até se esquece
Que me deixa tão sozinho
Tão perdido num caminho
Onde o amor não acontece
Fora do meu coração não não

Sei que com você vai ser assim
Sei que sem você eu vou chorar por mim
E o mais triste dessa cena
É saber que vale a pena
Mas você não vai até o fim
Até o fim até o fim


carlos lyra e marcos valle



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Paulinho da Viola, Coração Leviano



Nesta publicação sobre a Música Popular Brasileira, trago uma vez mais o compositor, cantor
e instrumentista Paulinho da Viola.  Sobre sua Arte Musical e sua vida, já aqui escrevi em
publicações anteriores no Blog, e nada mais creio ser importante acrescentar, a não
ser tornar-me repetitivo. Na página de hoje Paulinho interpreta o samba autoral
"Coração Leviano", que aqui já foi destaque na voz de  Djavan  na página
de 25 de Janeiro de 2014, e que para ser visualizada basta clicar aqui.
É notório  que a  Música de Paulinho da Viola  representa  dentro
da cultura brasileira, um universo particular. Apreciem agora.


carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Trama em segredo teus planos parte sem dizer adeus
Nem lembra dos meus desenganos fere quem tudo perdeu
Ah coração leviano não sabe o que fez do meu

Este pobre navegante meu coração amante
Enfrentou a tempestade no mar da paixão e da loucura
Fruto da minha aventura em busca da felicidade

Ah coração teu engano foi esperar por um bem
De um coração leviano que nunca será de ninguém


paulinho da viola



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google