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sábado, 30 de setembro de 2017

Joyce Moreno, Sambou Sambou



E o mês de Setembro chega ao fim, e a última publicação sobre a Música Brasileira que o encerrará.
É um Samba, um clássico Samba-Bossa criado por dois João:  o Donato e  o Mello. E interpretado,
muito bem  interpretado por uma compositora, cantora, instrumentista e arranjadora, dona de
uma voz mezzo-soprano e talento, muito talento:  Joyce Moreno. Sobre ela não escreverei
nada, pois não chegaria ao  depoimento que meu  Mestre Tom Jobim  à ela dirigiu. Leiam.

"Joyce, você é craque mesmo! Você para mim é das maiores cantoras de todos os tempos! Danada! Você faz o que quer dessa sua voz maravilhosa, você tem bossa, afinação, improviso, ritmo, musicalidade, feminilidade, coragem, domínio absoluto da bola, você sabe das palavras e dos sons, você conhece o timbre e o sentido e comanda tudo com a maior propriedade, com a maior loucura, com a maior economia, com a maior prodigalidade, concisa, precisa. Você é folia controlada! Neste vero momento tua voz gostosa invade esta oficina e toma de assalto o coração deste velho torneiro. De tua garganta jorra este fino mel que não sacia, este ouro, este rio generoso que inunda as comportas deste navio condenado, deste atleta enjaulado, deste trovador desenganado, deste pierrot apaixonado."  ( Antônio Carlos Jobim, 1987)

Tom disse tudo então, convido a curtirem o vídeo que ilustra a publicação. Volto em Outubro, ok?


carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Sambou sambou não descansou
Ficou zangada quando o dia clareou
Eu nunca vi sambar assim
Gosta de samba muito mais do que de mim

Quando ouviu bater o tamborim
Não quis mais saber de chá chá chá
Pra rock twist ela diz não
Porque gosta mesmo é de sambar


joão donato / joão mello


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

A Arte no Mundo - Picasso - Espanha

the young ladies of avignon, 1907



Conhecido como cofundador do Cubismo, nasceu em Málaga no mês de Outubro de 1881, e morreu
em Mougins, França, em Abril de 1973. Foi pintor, escultor, ceramista, cenógrafo, poeta e também
dramaturgo, passando a maior parte de sua vida na França, sendo também conhecido por ser
inventor da escultura construída, da colagem e pela variedade de estilos explorados que
desenvolveu.  Prolífico ao extremo durante sua longa vida, ele conquistou universal
renome por suas conquistas inovadoras na Arte,  sendo um dos mais conhecidos
personagens das Artes do século XX. Legou uma imensa fortuna à sua família.


pablo picasso, 1881 x 1073
oil on canvas - 249.0 x 233.7 cm - museum of modern art
new york - united states

fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Gilda Vogt, a Fluidez de Sua Obra

natureza morta


Natural da cidade do Rio de Janeiro, Brasil, no ano de 1953, Gilda Vogt Maia Rosa é destaque nessa
publicação. iniciou nas Artes ainda na infância, aos doze anos em curso de xilogravura. No ano
de 1968,  mudou para a cidade de São Paulo,  onde reside atualmente,  cursando desenho
no Museu de Arte Moderna com  Frederico Nasser,  o que a integrou à  Escola Brasil
desde o ano de sua criação, 1970,  por três anos.  Suas telas  integram coleções
públicas de vários museus,  dentre eles menciono o  Museu de Arte do Rio
Grande do Sul
Ado Malagoli  e o Museu de Arte Contemporânea do Rio
Grande do Sul,  onde tive o imenso prazer de  conhecer sua obra.


gilda vogt


O que impressiona em suas telas é a fluidez que imprime às cenas
retratadas,  usando tinta  acrílica diluída  conseguindo com isso o efeito
próprio do aquarelismo,  isso além das nuances de cores em belos cenários
cotidianos, onde presente sempre está a figura humana em meio à transparência. 

carlos miranda (betomelodia) 




pescador em antonina

vidigal

rafael tocando violoncelo

o menino e o caranguejo

natureza morta

o homem e o peixe

pombo no lago

sem título

gentil de orotongo

pesca de camarão

urubus

destaco: serra da graciosa


fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

domingo, 24 de setembro de 2017

Zeca Baleiro e Alessandra Maestrini: Que Amor é Esse

zeca baleiro e alessandra maestrini


Mais uma vez em destaque, Zeca Baleiro, em um interessante dueto com Alexandra Maestrini, sua
convidada para o novo projeto de Zeca, o Arquivo Duetos 1, cujo single é a composição para
o filme O Amor no Divã, lançado em 2016: Que Amor é Esse?, disponibilizado em Agosto.
Sobre Zeca Baleiro, esse é o quarto destaque aqui no Blog,  e os anteriores foram
"
Vapor Barato" com Gal Costa, "Azulejo" com Fagner, e "Flor da Pele" em uma
de minhas edições de vídeo.  Mas vamos agora à sua  parceira no dueto.

Allessandra Márcia Maestrini,  nasceu no Estado de São Paulo, na cidade
de Sorocaba em 17 de Maio de 1977, atriz, compositora e cantora, que desde a
infância nutria grande afinidade com as  Artes em geral.  Atuando em teatro, cinema
e televisão,  em sua adolescência  estudou canto  que tempos depois se tornaria canto
lírico tendo como professora Vera do Canto e Mello. Sua presença, seu domínio de palco e a
sua voz,  tornam as suas apresentações  em um  inesquecível  espetáculo.  que a todos encantam.

carlos miranda (betomelodia) 


Era um cinema era um sorvete só eu não
Queria comprar todo Shopping sem ter coração
Todo sábado e todo domingo a mesma deprê
Na mesa redonda de futebol na tv

Você jura que me ama mas não me entende mais
Que amor é esse que rouba a nossa paz
Diga o que você pensa diga o que quer dizer
Que amor é esse que tanto nos faz sofrer

Você não me ouve só você que fala
Você não me ama você não se cala
Meu Deus que tormento eu já não aguento mais

Você jura que me ama mas não me entende mais
Que amor é esse que rouba a nossa paz
Diga o que você pensa diga o que quer dizer
Que amor é esse que tanto nos faz sofrer

Você não me ouve só você que fala
Você não me ama você não se cala
Meu Deus que tormento eu já não aguento mais

Meu Deus que tormento eu não te aguento mais


zeca baleiro




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

A Arte no Mundo - Alfred Sisley - França

regatta at hampton court, 1874




Nasceu em Paris em Outubro de 1839, vindo a morrer em  Moret-sur-Loing no mês de Janeiro de 1899.
Estudante de 'Comércio' em Londres de 1857 a 1861 para dar continuidade ao trabalho de seu Pai,
ele não estudava, o que fazia era  visitar museus  copiando esboços das pinturas de Artistas.
Em seu retorno à Paris,  conseguiu anuência dos pais para entrar na Escola de Gleyre, e
no ateliê de  Paris  conheceu Renoir, Monet e Basile, com os quais pintava no lindo
bosque de Fontainebleau,  tendo em 1877 participado da terceira exposição do
grupo impressionista. É um dos mais representativos paisagistas do estilo
impressionista,  captando o matiz mais sutil das luzes  em sua pintura.


alfred sisley, 1839 / 1899
oil on canvas - 61 x 45.5 cm - e.g. bührle foundation
zürich - switzerland
fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Arcangelo Ianelli, Suas Paisagens Urbanas e Marinhas

olaria


O destaque de hoje nas Artes Brasileiras, foi desenhista, ilustrador, pintor e escultor, que nasceu em
1922 na cidade de São Paulo, capital do Estado,  onde veio a morrer no ano de 2009. Autodidata
em desenho, aos 18 anos cursou perspectiva na Associação Paulista de Belas Artes, onde
em 1942 passa a ter aulas de pintura, Dois anos depois, começa a frequentar o ateliê
de Waldemar da Costa com vários outros artista da época,  buscando aprimorar
seus trabalhos.  Durante a década de '50 integra o Grupo Guanabara com
"
Manabu Mabe " e outros  proeminentes nomes das  Artes Plásticas.


arcangelo ianelli


Arcangelo Ianelli  nos legou paisagens urbanas, cenas cotidianas e
marinhas, desde a década de '40, e após aproximados vinte anos colocou
em prática a informalidade no  estilo abstrato,  tendo como predominância tons
escuros.  Ao final da década de '60 passa a utilizar grafismos em trabalhos lineares e
pictóricos, o que resultou ao final da década de '70 a fase da abstração geométrica. Nessa
mostra sobre seu legado,  revelo a fase que mais me agrada em sua obra: primeiros vinte anos.

carlos miranda (betomelodia) 




barcos ancorados

casas

chuva

sem título disponível

calma


represa de santo amaro

parque com lago

praia

o menino pintor

estaleiro

pic-nic



destaco: bairro fabril

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )