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sábado, 25 de julho de 2020

Fernanda Takai, Luz Negra



A cantora, compositora e instrumentista hoje em destaque, já marcou presença aqui em nosso Blog
e possui um encanto todo especial no cantar: Fernanda Takai. Vou ser breve ao sobre ela falar,
pois para mais detalhes, basta clicar no link com seu nome no fim desta postagem. Nascida
no Município de Serra do Navio no Estado do Amapá, é a vocalista da banda Pato Fu e
também tem uma carreira solo de excelente repercussão aqui no  Brasil, também 
em vários outros  Países.  Vivendo desde os nove anos de idade na cidade de
Belo Horizonte,  capital do  Estado de Minas Gerais,  lá iníciou a carreira
musical influenciada por sua família na MPB, um dos motivos que a
levou produzir um disco solo homenageando Nara Leão. Foi no
ano de 2009 que o show  Luz Negra  foi gravado e esta é a
Música por mim escolhida para ilustrar esta postagem.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Sempre só
Eu vivo procurando alguém
Que sofra como eu também
Mas não consigo achar ninguém

Sempre só
E a vida vai seguindo assim
Não tenho quem tem dó de mim
Estou chegando ao fim

A luz negra de um destino cruel
Ilumina um teatro sem cor
Onde estou representando o papel
De palhaço do amor

Sempre só
E a vida vai seguindo assim
Não tenho quem tem dó de mim
Estou chegando ao fim estou chegando ao fim

amancio cardoso / nelson cavaquinho


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 15 de julho de 2020

De 31/08/2007 - Aleijadinho, Um Mestre na Arte Brasileira Colonial

anjo com cálice

" É já um homem com alguma importância:
tem a sua oficina, os seus operários e os seus escravos.
Entre estes Isabel, de origem africana, que terá
um filho do seu senhor. O dia em que ele nasce é incerto,
o do batismo também o é, ou não seja a criança
um bastardo, um mulato. No entanto o pai dá-lhe o seu nome:
Antônio Francisco Lisboa. " 


Aleijadinho.
Antônio Francisco Lisboa, seu nome de batismo,
nasceu em Vila Rica, Minas Gerais, em 29 de agosto de 1730,
onde veio a falecer em 18 de novembro de 1814.
Foi escultor, entalhador, desenhista e arquiteto. É considerado
o maior expoente do estilo barroco nas Minas Gerais
e das Artes Plásticas no Brasil, não só à época,
mas durante todo o período colonial.




os profetas, santuário de bom jesus de matosinhos


Embora não haja registros oficiais, acredita-se que
tenha nascido em Vila Rica, hoje Ouro Preto, em Minas Gerais,
tendo sido filho do mestre-de-obras português,
Manuel Francisco da Costa Lisboa com
uma escrava africana, Izabel.

A sua obra compreende desde imagens em
madeira e pedra sabão, matéria-prima tipicamente brasileira,
até igrejas. Suas obras são as mais representativas
do Brasil colonial, com características do
rococó e dos estilos clássico e gótico

escultura em pedra sabão



Traído pela mulher, e sem filhos, Aleijadinho se entrega à Arte.
Nas idas e vinda a várias cidades, acabou conhecendo
um grande artista carioca conhecido como Mestre Valentim
e acabaram se tornando grandes amigos.

Certa vez, Mestre Valentim convidou Aleijadinho para
ir ao Rio de Janeiro trocar ideias sobre algumas igrejas
vistas na Europa. Aceitando o convite
de bom grado e foi ao encontro de seu amigo.

Chegando ao Rio de Janeiro, foi fazer alguns
esboços do Mosteiro de São Bento e nesta rápida visita,
teve um caso com uma mulher, Narcisa Rodrigues da Conceição,
que marcou profundamente sua vida.


a última ceia


Voltando para Vila Rica, algum tempo depois
Aleijadinho recebe uma carta da justiça,
a qual o intimava a assumir a paternidade
do filho que ele teve no Rio de Janeiro
com Narcisa da Conceição.
Assim ele assume e o filho foi então chamado de
Manoel Francisco Lisboa.

Mais tarde o filho vai morar com seu pai em Vila Rica e lá,
começa a namorar então uma parteira chamada
Joana Francisca de Araújo Correia, mulher parda, filha de
Ana Lopes e de pai desconhecido. Manoel Francisco,
casa-se e em 1803 dá um neto para Aleijadinho.
Ao que consta, o filho de Aleijadinho seguiu sua vocação,
tornando-se também escultor. Casou-se com
Joana de Araújo Corrêa, e teve um filho que recebeu o nome de
Francisco de Paula.

interior da igreja do Carmo

Com aproximadamente quarenta anos, começou
a desenvolver uma doença degenerativa dos membros,
não se sabe ao certo se porfiria, lepra, escorbuto,
reumatismo deformante ou sífilis, que lhe comprometeu
gradativamente os movimentos das mãos e
para poder trabalhar, um ajudante amarrava-lhe as ferramentas
aos membros.

Dessa anomalia em seu corpo causada
pela doença veio seu apelido, Aleijadinho. Já bem velho,
piora de saúde e de 1812 à 1814, quem cuida de dele é sua nora,
Joana, que o considerava como o pai que não teve.
Com aproximadamente oitenta e quatro anos,
Aleijadinho veio a falecer em 18 de Novembro de 1814,

Morreu pobre, mas até hoje suas obras
permanecem para mostrar a vida das pessoas de Minas Gerais
na época do Brasil Colonial.
Tem todas as características de ter sido iniciado na Maçonaria,
pois a simbologia magistral, nos pórticos das Igrejas
e nos altares mostra, para os que a essa Ordem pertencem,
que estão diante da obra de um maçom de alto grau.

carlos miranda (betomelodia) 



fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 5 de julho de 2020

Carlinhos Brown, Abota



E na publicação de hoje, Carlinhos Brown. Abota é a sua  última composição com a parceria  de 
Guilherme Menezes, um novo parceiro, um grande compositor que Músico, passou pela
política como Prefeito, Deputado Estadual e também Federal. Para enriquecer
nossa Cultura Musical, agora dedica-se apenas à Música e inicia sua
parceria com  Carlinhos Brown.  Segundo a mídia,  Abota 
abre um baú de onde sairão muitas obras de um
compositor que o  Brasil  "desconhece".

carlos miranda (betomelodia) 


A bota na cara do homem na rua a cara do preto no meio da rua
A cara do pobre no meio da rua o bico na bota na cara da rua

Foi no cativeiro e ainda é foi no Pelourinho e ainda é
Foi no cativeiro e ainda é foi no Pelourinho e ainda é

Dona Liberdade não é cria da gente cheia de mandinga engana o inocente
Não explica a chibata estalando na mão de um novo feitor com a mesma missão

Foi no cativeiro e ainda é foi no Pelourinho e ainda é
Foi no cativeiro e ainda é nas ruas favelas quem ainda é

Só Deus minha Mãe só Deus minha gente não consigo respirar o asfalto está ciente
Não sou o assalto não sou o delito só sou mais um homem preto por favor ouve meu grito

Foi no cativeiro e ainda é foi no Pelourinho e ainda é
Foi no cativeiro e ainda é foi no Pelourinho e ainda é

A bota na cara do homem na rua na cara do preto no meio da rua
Na cara do pobre no meio da rua o bico da bota na cara da rua

Foi no cativeiro e ainda é foi no Pelourinho e ainda é
Foi no cativeiro e ainda é nas ruas favelas e ainda é

Olorum Modupê Baba Didê Olorum Modupê Baba Didê Olorum Modupê Baba Didê

carlinhos brown / guilherme menezes



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google