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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

A Arte no Mundo - Johann Georg Grimm - Brasil

parahyba do sul, 1886


Johann Georg Grimm,  foi um pintor, professor, desenhista e decorador  alemão que viveu e trabalhou
alguns anos no Brasil.  Nascido e criado na cidade de Immenstadt, Alemanha,  é filho do carpinteiro
Johann Bernhard Grimm e de Maria Anna, falecida quando ele tinha cinco anos de idade. Desde
jovem,  seu pai o treinou  para que seguisse os  seus passos no comércio,  onde ele realizara
diversos trabalhos de carpintaria  como mesas, painéis, barcos e também  altares para as
igrejas da cidade onde moravam. No entanto o seu interesse logo mudou quando ele
conheceu  a biblioteca  do castelo de  Rahenzeli,  onde realizaria  um trabalho de
cunho familiar  e acabou vendo  alguns livros com  obras de arte. Foi o ponto
de partida para a sua carreira nas artes plásticas.

carlos miranda (betomelodia) 


johann georg grimm1846 / 1887
oil on canvas - 640 × 342 cm - coleção da câmara de paraíba do sul
paraiba do sul, rio de janeiro - brasil

fonte
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodoia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 15 de setembro de 2019

Jonathan Silva e Celmar Coelho, Samba da Utopia

celmar coelho e jonathan silva


“ Acho que o Samba da Utopia acabou virando um alento pros nossos corações.
Estamos cansados desse discurso de ódio, de preconceito.
A poesia é uma ferramenta pra encararmos esses tempos sombrios.
Vou me armar de poesia até os dentes. ”

Jonathan Silva

Jonathan veio, inspirado, ao mundo na capital do Estado,  Espírito Santo, Vitória,  e atualmente está
radicado na cidade de São Paulo, capital do Estado homônimo há vinte anos. Músico premiado no
cenário artístico paulistano, em suas composições utiliza uma mistura de linguagens do Baião,
Samba, Jongo, e do Congo,  isso sem mencionar a influência da Cultura paulistana,  o que
revela um criativo universo sonoro,  nas suas composições para  companhias teatrais.
É o caso da  canção da publicação de hoje, "Samba da Utopia",  criada para a peça
Ledores do Breu em que ele é um dos participantes,  e que tinha como tema a
"palavra".  Da peça teatral,  migrou para ser  entoada na vida,  no dia a dia.


carlos miranda (betomelodia) 


Se o mundo ficar pesado eu vou pedir emprestado
A palavra poesia

Se o mundo emburrecer eu vou rezar pra chover
Palavra sabedoria

Se o mundo andar pra trás vou escrever num cartaz
A palavra rebeldia

Se a gente desanimar eu vou colher no pomar
A palavra teimosia

Se acontecer afinal de entrar em nosso quintal
A palavra tirania

Pegue o tambor e o ganzá vamos pra rua gritar
A palavra utopia


scott laframenta



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Rudy Kestering, De Potros e Homens

endrigo, rudy e everton


De volta às páginas do Blog, o trio nativista que retrata com maestria a vida nos pampas do Estado do
Rio Grande do Sul. Já foram destaque em Agosto de 2019 com a composição  "Grito de Livres",
e voltam com "De Potros e Homens", narrando em verso a lida dos Gaúchos Campeiros
nos pampas do sul.  O trio é composto por  Rudy Kestering (voz e violão solo),
Everton (no bumbo leguero e voz) e com Endrigo (violão base). Apreciem.


Para entender melhor a letra da lida dos campeiros gaúchos, partindo do início:

O primeiro termo, refuga, significa que o potro rejeita a doma;  lombilho é
parte dos arreios que substitui a sela; sovéus, laços grosseiros, fortes;  maneias,
atos de manejar os instrumentos e o potro; rosetas são as partes móveis da espora que
são  os instrumentos usados na parte posterior dos calçados para estimular a montaria;  bucho
nada mais é que a  barriga do potro;  tombo do pealo é o ato de  derrubar o potro e o  imobilizar pelas
patas; retalha do bagual, o ato de castrar o potro arisco, recém-domado, que não aceita a doma. 

carlos miranda (betomelodia) 


O pelo brilhando no sol de Setembro
Dois potros galopam pelos pagos santos
As crinas ondulam ao sopro dos ventos
E os cascos que cortam o verde dos campos

Um desses refuga só quer ser liberto
Galopar a vida do Sol vendo o brilho
Sua língua não sente o aço dum freio
Seu lombo não sente a dor do lombilho

O outro a mangueira cessa a liberdade
Prisão camponeira de feitio gaúcho
Nas patas sovéus cordas e maneias
Rosetas de esporas na boca do bucho

Riso dos peões o tombo do pealo
É mais um cavalo com marca e sinal
A brasa da marca chamuscando o pelo
E o aço da faca retalha um bagual

Assim é a vida de potros e homens
E tem como herança diferentes sinas
Uns levam na boca o peso do freio
E outros vivem livres a balançar crinas


rudy kestering / josé claudio camargo (aipim)



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google