endrigo, rudy e everton |
De volta às páginas do Blog, o trio nativista que retrata com maestria a vida nos pampas do Estado do
Rio Grande do Sul. Já foram destaque em Agosto de 2019 com a composição "Grito de Livres",
e voltam com "De Potros e Homens", narrando em verso a lida dos Gaúchos Campeiros
nos pampas do sul. O trio é composto por Rudy Kestering (voz e violão solo),
Everton (no bumbo leguero e voz) e com Endrigo (violão base). Apreciem.
Rio Grande do Sul. Já foram destaque em Agosto de 2019 com a composição "Grito de Livres",
e voltam com "De Potros e Homens", narrando em verso a lida dos Gaúchos Campeiros
nos pampas do sul. O trio é composto por Rudy Kestering (voz e violão solo),
Everton (no bumbo leguero e voz) e com Endrigo (violão base). Apreciem.
Para entender melhor a letra da lida dos campeiros gaúchos, partindo do início:
O primeiro termo, refuga, significa que o potro rejeita a doma; lombilho é
parte dos arreios que substitui a sela; sovéus, laços grosseiros, fortes; maneias,
atos de manejar os instrumentos e o potro; rosetas são as partes móveis da espora que
são os instrumentos usados na parte posterior dos calçados para estimular a montaria; bucho
nada mais é que a barriga do potro; tombo do pealo é o ato de derrubar o potro e o imobilizar pelas
patas; retalha do bagual, o ato de castrar o potro arisco, recém-domado, que não aceita a doma.
carlos miranda (betomelodia) ™
O pelo brilhando no sol de Setembro
Dois potros galopam pelos pagos santos
As crinas ondulam ao sopro dos ventos
E os cascos que cortam o verde dos campos
Um desses refuga só quer ser liberto
Galopar a vida do Sol vendo o brilho
Sua língua não sente o aço dum freio
Seu lombo não sente a dor do lombilho
O outro a mangueira cessa a liberdade
Prisão camponeira de feitio gaúcho
Nas patas sovéus cordas e maneias
Rosetas de esporas na boca do bucho
Riso dos peões o tombo do pealo
É mais um cavalo com marca e sinal
A brasa da marca chamuscando o pelo
E o aço da faca retalha um bagual
Assim é a vida de potros e homens
E tem como herança diferentes sinas
Uns levam na boca o peso do freio
E outros vivem livres a balançar crinas
rudy kestering / josé claudio camargo (aipim)
Dois potros galopam pelos pagos santos
As crinas ondulam ao sopro dos ventos
E os cascos que cortam o verde dos campos
Um desses refuga só quer ser liberto
Galopar a vida do Sol vendo o brilho
Sua língua não sente o aço dum freio
Seu lombo não sente a dor do lombilho
O outro a mangueira cessa a liberdade
Prisão camponeira de feitio gaúcho
Nas patas sovéus cordas e maneias
Rosetas de esporas na boca do bucho
Riso dos peões o tombo do pealo
É mais um cavalo com marca e sinal
A brasa da marca chamuscando o pelo
E o aço da faca retalha um bagual
Assim é a vida de potros e homens
E tem como herança diferentes sinas
Uns levam na boca o peso do freio
E outros vivem livres a balançar crinas
rudy kestering / josé claudio camargo (aipim)
fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google