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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Celso Fonseca, Desafinado


A publicação de hoje nos traz de volta ao nosso Blog um dos grandes ícones da  Música Brasileira, que
por aqui foi destaque por várias vezes: Celso Fonseca.  Com cerca de 40 anos de carreira, sendo
um instrumentista, compositor, cantor, produtor musical, acompanhou grande parte do primeiro
time da música brasileira e com vários discos solos lançados, possui reconhecida carreira
internacional, mas ainda é pouco conhecido do grande público brasileiro e em minha
opinião, afirmo que em sua grande maioria é um público dotado de parca Cultura
Musical sobre seu País, desconhecendo os seus autores e até os intérpretes.
E minha opinião como Brasileiro e Músico que sou é a existência de uma
questão endêmica aqui no meu amado Brasil, que resumo na falta de
três palavras essenciais ao País: patriotismo, respeito, educação.

Agora, vamos ao tema da publicação,  que é uma composição de
Newton Mendonça, um dos mais importantes letristas da Bossa Nova,
em parceria com  Tom Jobin,  meu Mestre, com suas maravilhosas linhas
melódicas ao tornar o  "cantábile"  possível à voz humana,  ao ato de respirar.
Desafinado naquela época marcou meu estilo de cantar,  mas saibam,  não antes
de Narinha,  Nara Leão, me dar 'dicas' sobre como interpretar, transmitir ao público o
significado da  Música,  levando ao público presente a letra,  verdadeiras viagens musicais.

carlos miranda (betomelodia) 


(vídeo em 360p )
Se você disser que eu desafino amor
Saiba que isto em mim provoca imensa dor
Só privilegiados têm o ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu

Se você insiste em classificar
Meu comportamento de anti-musical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isto é Bossa Nova isto é muito natural

O que você não sabe nem sequer pressente
É que os desafinados também têm um coração
Fotografei você na minha Rolleiflex
Revelou-se a sua enorme ingratidão

Só não poderá falar assim do meu amor
Este é o maior que você pode encontrar
Você com a sua música esqueceu o principal
Que no peito dos desafinados no fundo do peito bate calado
Que no peito dos desafinados também bate um coração

newton mendonça / tom jobim

fontes
imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 5 de novembro de 2016

Celso Fonseca, Meu Samba Torto



Celso Fonseca

Nesta publicação, destaco mais uma vez este que considero um dos maiores nomes na Música
Brasileira da atualidade:  Celso Fonseca. Sobre ele já muito escrevi sobre vida e obra mas, é
sobre um  ponto de vista que temos em comum  que faz com que  agora escreva  sobre os
motivos que levaram muitos Artistas  brasileiros para outros Países.  Vejam que não
são  poucos que  alcançaram  sucesso mas,  praticamente  desconhecidos  na sua
terra natal, Brasil.  Soará como crítica?  É claro que sim, pois na verdade é a
minha crítica formada sobre uma nação que não conhece os valores e
a Cultura de seu  Pais na Música,  Arte, Dança, Folclore e Tradições.

Mas uma ressalva:  qualquer tipo de  Arte  para ter sucesso fora do
nosso País, tem que conter certa dose de qualidade e isso o  Brasil  tem
de sobra para "exportar". Fazendo das palavras de  Celso  minhas palavras,
músicos e ouvintes estrangeiros tem verdadeiro fascínio por nossa Música, por
nossos ritmos que os encantam,  assim como a harmonia complexa agrada à todos,
ouvintes e principalmente músicos, no Japão, Europa, Estados Unidos ou em outro País.
 A letra, a melodia e principalmente a sonoridade da língua brasileira, tida por eles como uma
das mais bonitas, tem sucesso garantido em qualquer nação onde nossa Música é apresentada

Não consigo entender e precisar a data em que no Brasil, a Música brasileira sentiu vontade
de ser americana ou inglesa,  influenciada pelo rock, pelo "funk (!?)", o que em parte eu
concordo pois a Música brasileira é bem mais rica em harmonia e não muito fácil de
ser feita mas, aqui vai uma palavrinha que à tudo responde: educação, a devida
conscientização de que somos um País de riquíssimas tradições,  mas não
é despertado o devido interesse por seus pais e pelos educadores em
sua quase inexistente formação cultural de nosso povo. Na Música
sou eclético, admirando todas as manifestações culturais que
fazem parte de outros povos mas, sempre colocando em
primeiro lugar,  o nosso majestoso universo cultural.

Escolhi para ilustrar este meu desabafo,  tendo saído um
"pouco" de minha linha de publicações, uma composição que
em ritmo de samba-bossa, tem como título "Meu Samba Torto", dos
autores  Celso Fonseca e Ronaldo Bastos, é um bom exemplo da ótima
Música Brasileira. Espero que entendam minha opinião e apreciem o vídeo.

carlos miranda (betomelodia) 



Carreguei na ilusão de novo e o tempero desandou por pouco
Enganei meu coração mas que tolo quis achar a solução pra esse jogo

Aprendi a não brincar com fogo também quero ser feliz de todo
Se a rima escapulir eu não morro faço samba mesmo assim no duro

Não vou chorar a dor dos outros vim pra sambar meu samba torto
Não vou chorar a dor dos outros vim pra sambar meu samba torto

celso fonseca e ronaldo bastos




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Celso Fonseca, Mais Um na Multidão



Bem, falar sobre Celso é como ser repetitivo, pois conhecido nacional e internacionalmente, sua
carreira já é bem narrada,  tanto aqui como em vários  Países mundo à fora, tendo sido
destaque aqui no Blog por várias vezes. Mas creio que sempre tem algum fato,
que acho ser interessante revelar  e o principal é a elegância em cantar,
vestir-se,  portar-se perante a vida e, principalmente,  compor.

Foi na cidade do Rio de Janeiro, no Alto da Boa Vista e no casarão erguido por seu pai que ele
passou sua infância. Nasceu em 15 de Novembro de 1956, quando o Rio vivia o auge da
Bossa Nova e sua mãe, ouvinte de João Gilberto, Samba e Música Clássica, foi o
exemplo de eclético bom gosto que o influenciou profundamente. O amor
à  Música  foi despertado aos nove anos, ao assistir o concerto de
Tchaikovisky e também ao ficar encantado com o violão de
seu primo.  Ganhou um violão do pai  e iniciou suas
aulas que odiou, pois seu desejo era já tocar
os ritmos em voga. Desistiu das aulas.
Ele resolveu aprender sozinho.

Também  aprendeu sozinho a tocar piano, e aos dezoito anos já era um  autodidata. Foi no fim
da adolescência que matriculou-se no curso de jornalismo da  PUC,  que depois de dois
depois abandonou para dedicar-se inteiramente à  Música,  estudando em busca
de aprimoramento e técnica.  Começou a a frequentar  os palcos tocando
em uma banda de jaz aos vinte e quatro anos, a porta de ingresso
na banda de Gilberto Gil, seu ingresso como instrumentista
no Universo Musical. Como compositor, foi em 1986
que em parceria com Ronaldo Bastos  nasce
a Música "Sorte", sucesso absoluto na
voz de Gal Costa em todo Brasil.

Até agora escrevi um pouco sobre como nasceu o instrumentista e o compositor, mas e sobre
o cantor?  Celso achava sua voz "horrível" e não se atrevia a cantar até que Gal com ele
conversou e o incentivou a "soltar a voz", e o resultado é o que hoje ouvimos em
suas interpretações. Em seu estilo podemos afirmar que Celso é essência
da autêntica  Bossa Nova,  sendo hoje no Brasil e no mundo,  um
dos maiores divulgadores deste imortal estilo musical. Tem
também o  Celso Fonseca Produtor Musical, quando
em 1986  foi o produtor do álbum de Vinícius
Cantuária.  Em seguida, produziu para
dezenas  de outros  Artistas, tais
como Gilberto Gil, Gal Costa, Paulinho
Moska, Paula Morelenbaum, Daniela Mercury,
Zeca Baleiro,  Mart'nália,  Virgínia Rodrigues,  Daúde,
Dulce Quental,  para o Mestre guitarrista português Antonio
Chainho e outros grandes nomes da  Música.  Escolhi o vídeo no
qual Celso interpreta "Mais Um na Multidão" com um arranjo intimista com
sua habitual elegância no cantar, lembrando que em 14/09/2013, este mesmo tema
já foi destaque no Blog, nas vozes de Marisa Monte e Erasmo Carlos. Sei que apreciarão.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Guarde segredo que te quero e conte só os seus pra mim
Faça de mim o seu brinquedo você é meu enredo vem pra cá
Te quero te espero não vai passar o amor não falta está

Você pensa em mim eu penso em você
Eu tento dormir você tenta esquecer
Longe do seu ninho meu andar caminho
Deixo onde passo os meus pés no chão
Sou mais um na multidão

O mar de sol no leito do lar e nem o rio pode apagar
O amor é fogo e ferve queimando
Estou ferido agora e sigo te amando
Você pode acreditar

A mesma carta o mesmo verbo em sonho só viver pra ti
Quem tem a chave do mistério nem teme tanto medo de amar
Me cego te enxergo não vai passar o amor não tarda estar
Te quero te espero não vai passar o amor não falta está

Você pensa em mim eu penso em você
Eu tento dormir você tenta esquecer
Longe do seu ninho meu andar caminho
Deixo o obvio e faço os meus pés no chão
Sou mais um na multidão

Sou mais um na multidão...

marisa monte / erasmo carlos / carlinhos brown



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 31 de março de 2016

Celso Fonseca, Deixa


Baden Powell de Aquino. Nasceu em Varre-Sal, distrito de Itaperuna, no Estado do Rio de Janeiro, em
06 de Agosto de 1937.  Conhecido por Baden Powell,  foi um dos grandes Mestres violonistas do
Brasil. Aos três meses de idade, sua família mudou-se para o Distrito Federal, que na época
era a capital do Brasil, onde passou toda a sua infância. O interesse pela Música teve
início quando brincava com o violino do pai que músico amador, presenteou-o
com um violão,  ensinando os acordes básicos,  aos sete anos de idade.
Aos oito anos, teve aulas com Moacir Santos, o qual segundo suas
palavras" passava exercícios de composição sobre os "sete
modos gregos" quando com ele estudava, os mesmos
hoje conhecidos por Afro-Sambas. Badem morreu
26 de Setembro de 2000, no Rio de Janeiro.

Vinícius de Moraes.  Nascido como Marcus
Vinícius de Mello Moraes no dia 19 de Outubro de
1913, na cidade do Rio de Janeiro; poeta e músico, aliou sua
poesia repleta de lirismo à muitas composições e assim,  a Música
Brasileira ganhou belas e imortais canções. Sua obra é vasta, pois além
da poesia e Música,  Vinícius foi cantor, dramaturgo, jornalista, e claro, grande
compositor. Por suas poesias,  Tom Jobim carinhosamente o apelidou de  "Poetinha".
Não há nada mais sobre esse Mestre que eu possa acrescentar, já muito sobre ele escrevi e
que não seja do conhecimento de meus leitores ou seguidores, mas antes de passarmos ao vídeo
que ilustra a publicação, evoco que Vinícius de Moraes morreu no Rio de Janeiro em 09 de julho, 1980.


Bem, após a breve apresentação dos autores de  "Deixa"  que é destaque de hoje aqui no blog, vamos
falar sobre o intérprete da composição de autoria da dupla imortal de nosso Universo Musical,  já
bem conhecido aqui em nosso espaço: Celso Fonseca.  Escolhi esse Músico que aos doze
anos começou a tocar violão e aos dezenove assumiu dedicar-se à Música como sua
profissão, e que teve como sua primeira e principal influência no violão,  Baden
Powell. Talento ao interpretar, e com maestria dedilhar as cordas do violão.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Deixa fale quem quiser falar meu bem
Deixa deixe o coração falar também
Porque ele tem razão demais quando se queixa
Então a gente deixa deixa deixa

Deixa ninguém vive mais do que uma vez
Deixa diz que sim pra não dizer talvez
Deixa a paixão também existe
Deixa não me deixes ficar triste

Deixa fale quem quiser falar meu bem
Deixa deixe o coração falar também
Porque ele tem razão demais quando se queixa
Então a gente deixa deixa deixa

Deixa ninguém vive mais do que uma vez
Deixa diz que sim prá não dizer talvez
Mas ve se deixa a paixão também existe
Deixa não me deixes ficar triste 

baden powell / vinicius de moraes


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Celso Fonseca, Adeus Batucada


A publicação de hoje é sobre uma composição do ano de 1935, gravada por Carmem Miranda e tendo
por autor Synval Silva, a qual com o acompanhamento da "Orchestra Odeon" em 24 de setembro
do mesmo ano foi por ela lançada:  "Adeus Batucada",  um de seus conhecidos sucessos
que de acordo com o  ECAD,  responsável pelo controle dos direitos autorais, é a
sua  segunda gravação  mais executada  de julho de 2010, à março de 2015.

Foi diversas vezes regravadas pelos grandes nomes da  Música Brasileira,
tais como  Alaíde Costa, Ademilde Fonseca, Gal Costa, Marisa Monte, Lulu Santos,
Eduardo Dussek, Ney Matogrosso, além de outros mais.  Mas escolhi um vídeo em que o
nosso bem conhecido Celso Fonseca, em um ótimo arranjo, traz-nos de volta "Adeus Batucada"
em um excelente cantar que vale a pena ser conferido, uma bossa com certa dolência, com saudade.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Adeus adeus meu pandeiro do samba
Tamborim de bamba já é de madrugada
Vou-me embora chorando com meu coração sorrindo
Vou deixar todo mundo valorizando a batucada

Em criança com samba eu vivia sonhando
Acordava e estava tristonha chorando
Jóia que se perde no mar só se encontra no fundo
Samba mocidade sambando se goza nesse mundo

E do meu divino amor 
Sempre eu me despedi sambando
Mas da batucada agora me despeço chorando
E guardo no lenço uma lágrima sentida
Adeus batucada adeus batucada querida

synval silva


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Celso Fonseca, Ela é Carioca


Bem, após o carnaval nada melhor que ouvir uma boa Música, dos tempos áureos da Música Popular
Brasileira, com ótimas letras, compositores e intérpretes. E vejam que há muitos exemplos de
composições que não se perderam em modismos, que jamais serão passíveis de caírem
em esquecimento e que foram meus exemplos quando atuava nos palcos da vida,
assim como o são para muitos outros Cantores que hoje estão ocupando os
lugares .e as noites que no passado eram meus espaços, meus palcos.

Trago mais uma vez para o blog um dos maiores exemplos do que acima escrevi, em composições de
sua autoria e também,  um intérprete de outras autorias, exigente ao extremo em seu trabalho
na Música, pois de acordo com suas palavras cria suas letras e melodias para agradar à
ele mesmo,  ressaltando que em sua opinião ele é o maior crítico de seu trabalho.
Seu nome, Celso Fonseca, que em meu blog destaquei em três publicações
que tiveram expressivo número de visualizações, sinal de bom gosto.

No vídeo que ilustra a postagem, Celso interpreta com um arranjo todo seu o clássico da Bossa Nova
"Ela é Carioca", da dupla imortal Tom Jobim e Vinícius de Moraes, que hoje compõem, cantam 
para a turma  "lá de cima".  Assim como o destaque de hoje,  procuro divulgar  o que de
melhor temos na Música Brasileira, o que aos poucos faço mas, com base no fato
que "Música" é uma coisa muito subjetiva para ser julgada e agradar à todos.


carlos miranda (betomelodia) 


(vídeo em 360p )
Ela é carioca ela é carioca basta o jeitinho dela andar
Nem ninguém tem carinho assim para dar
Eu vejo na cor dos seus olhos as noites do Rio ao luar
Vejo a mesma luz vejo o mesmo céu vejo o mesmo mar


Ela é meu amor só me vê a mim a mim que vivi para encontrar
Na luz do seu olhar a paz que sonhei
Só sei que sou louco por ela e pra mim ela é linda demais
E além do mais ela é carioca ela é carioca

tom jobim / vinícius de moraes


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Celso Fonseca, Samba é Tudo - de 10/05/2010


Nessa postagem vamos mostrar o talento
de um cantor, instrumentista e autor de belas
composições como a que ilustra o vídeo abaixo.

Nascido em 15 de Novembro de 1956, carioca,
iniciou sua carreira de violonista aos 12 anos tendo
se dedicado profissionalmente à música em 1975, aos
19 anos. Como produtor, data de 1986 o início de
uma série imensa de sucessos com alguns ícones da
Música Popular Brasileira: Celso Fonseca.

carlos miranda (betomelodia) 


(vídeo em 360p )


Tem quem diz que o samba é mãe
Mas não vai ao samba se benzer
Ninguém diz que o samba é pai
Mas não quer ao samba obedecer

Ser sambista é muito mais
Do que ser notícia nos jornais de Sampa
Têm quem diz que o samba é mãe
Mas não cai na fonte do prazer

Bamba faz que vai e não vai
Mas não diz que é dono do andor
Um homem de bem não cai
E não trai a quem lhe tem amor

Quando um capoeira cai
Ele pede ao samba proteção divina
Diz que tudo é samba

Samba é tudo o que Donga abençoou
Diz que tudo é samba
Samba é tudo o que Deus abençoou

O valor dá-se a quem tem
Ismael foi nosso professor
Samba raro é samba em paz
E quem faz não diz que tem valor

O bom samba é o que traz
Na cadência a doce pulsação da Vila
Pra fazer um samba a mais
É preciso mais que pretensão

celso fonseca / ronaldo bastos


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Celso Fonseca, Sambou Sambou

betomelodia.blogspot.com

Ele tem quase quarenta anos de carreira mas é pouco conhecido do público brasileiro,
embora com algumas dezena de álbuns solos gravados. Iniciou na Música como guitarrista
acompanhando grandes nomes da Música Popular Brasileira, época em que começou a
compor e conheceu aquele que seria seu parceiro mais constante, Ronaldo Bastos.
Pensava apenas em compor mas Gal Costa mudou seus planos em 1985, ao ouvir a "demo"
de sua composição "Sorte": incentivou-o a também cantar. 

celso fonseca

Escrevo sobre Celso Fonseca, Carioca da Gema, nascido na Cidade Maravilhosa, Rio de
Janeiro,  em Novembro de 1956. Aos doze anos começou a tocar violão e sete anos mais
tarde, iniciou profissionalmente sua carreira na Música. Hoje, instrumentista, compositor,
e cantor, tem invejável carreira como compositor e produtor musical, obtendo notas
máximas da crítica internacional em suas apresentações pelos Países da Europa,
Japão e América do Norte. Um dos músicos mais atuantes no cenário musical, sempre
compondo e produzindo para os grandes nomes da nossa Música.

Celso, em suas palavras esclarece que o sucessso que alcançou além das fronteiras do
nosso País, deve-se ao fascinio que os estrangeiros tem em relação à nossa Música,
preferindo que ela seja cantada em português, pela sonoridade de nossa língua. Narra
que em suas turnês internacionais o público presente em seus shows pede para que
suas canções sejam cantadas em português. Escolhi para esta postagem o vídeo
em que Celso interpreta Sambou, Sambou, autoria de João Donato e J. Mello,
em um arranjo muito bom. 

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Sambou sambou não descansou
Ficou zangada quando o dia clareou 
Eu nunca vi sambar assim 
Gosta do samba muito mais do que de mim 

Ouvindo bater o tamborim 
Não quis mais saber de cha-cha-cha 
Pra rock e twist ela diz não 
Porque gosta mesmo é de sambar 

Sambou sambou não descansou 
Ficou zangada quando o dia clareou 
Eu nunca vi sambar assim 
Gosta do samba muito mais do que de mim 

joão donato / j. mello


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Celso Fonseca, Samba é Tudo


Nessa postagem vamos mostrar o talento
de um cantor, instrumentista e autor de belas
composições como a que ilustra o vídeo abaixo.

Nascido em 15 de Novembro de 1956, carioca,
iniciou sua carreira de violonista aos 12 anos tendo
se dedicado profissionalmente à música em 1975, aos
19 anos. Como produtor, data de 1986 o início de
uma série imensa de sucessos com alguns ícones da
Música Popular Brasileira: Celso Fonseca.

carlos miranda (betomelodia) 

(vídeo em 360p )


Tem quem diz que o Samba é mãe
Mas não vai ao Samba se benzer
Ninguém diz que o Samba é pai
Mas não quer ao Samba obedecer

Ser sambista é muito mais
Do que ser notícia nos jornais de Sampa
Têm quem diz que o Samba é mãe
Mas não cai na fonte do prazer

Bamba faz que vai e não vai
Mas não diz que é dono do andor
Um homem de bem não cai
E não trai a quem lhe tem amor

Quando um capoeira cai
Ele pede ao Samba proteção divina
Diz que tudo é Samba

Samba é tudo o que Donga abençoou
Diz que tudo é Samba
Samba é tudo o que Deus abençoou

O valor dá-se a quem tem
Ismael foi nosso professor
Samba raro é Samba em paz
E quem faz não diz que tem valor

O bom Samba é o que traz
Na cadência a doce pulsação da Vila
Pra fazer um Samba a mais
É preciso mais que pretensão

celso fonseca / ronaldo bastos

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google