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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Maria Gadú e Luis Kiari: Quando Fui Chuva

betomelodia.blogspot.com

" Às vezes para crescermos é preciso abandonar algumas raízes que
já não alimentam nosso miolo, para que então, possamos estender
o nosso braço e lá de longe alguém consiga enxergar nossas folhas,
novas folhas verdes, vivas! " - luis kiari

Poemas musicados. Assim classifico as composições de Luis Kiari.
Nascido em Campina Grande, interior da Paraíba, que cresceu ouvindo
os músicos de sua terra, Dominguinhos, Luiz Gonzaga e outros que
enriqueceram a cultura brasileira, cultura que lá vem de berço.

maria gadú e luis kiari

O interesse pela música foi despertado em sua vida 10 anos após seu
nascimento, ao ganhar um violão de seu tio em 1992. Autodidata, 
criou e foi aperfeiçoando seu estilo de tocar e sua voz, onde noto
certa influência da bossa nova, participando de muitas bandas locais
como cantor ou como violonista.

Foi na época em que frequentava uma igreja que conheceu músicos
experientes, que abriram seus olhos para o mundo da música. Quando
completou dezenove anos, mudou-se para o Rio de Janeiro e desde
então, dedica-se inteiramente à música.

O vídeo desta postagem nos traz Maria Gadú e Luis Kiari interpretando
em um ótimo duo Quando Fui Chuva, de sua autoria com a parceria de
Caio Soh. Poesia musicalizada que interpreto como as mudanças de
uma adolescente na descoberta do Amor, deixando para traz a sua
inocência, em mulher transformando-se, vivendo e não apenas
sonhando o Amor que em um olhar, pode fazer verter chuva,
gotas de felicidade ou de tristeza e dor.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Quando já não tinha espaço pequena fui onde a vida me cabia apertada
Em um canto qualquer acomodei minha dança os meu traços de chuva
E o que é estar em paz pra ser minha e assim ser tua
Quando já não procurava mais pude enfim nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranquila daqui lavar os degraus os sonhos e as calçadas

E assim no teu corpo eu fui chuva jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva jeito bom de se deixar viver

Nada do que eu fui me veste agora
Sou toda gota que escorre livre pelo rosto
E só sossega quando encontra tua boca

E mesmo que em ti me perca nunca mais serei aquela
Que se fez seca vendo a vida passar pela janela

Quando já não procurava mais pude enfim nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranquila daqui lavar os degraus os sonhos e as calçadas

E assim no teu corpo eu fui chuva jeito bom de se encontrar
E assim no teu gosto eu fui chuva jeito bom de se deixar viver

luis kiari / caio soh

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

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