( trecho de "o verbo no infinito", de vinícius de moraes )
E ali, de olhar perdido na imaginação, olhando para um
longínquo ponto no céu, ele sonha.
Em sua mente, os sonhos que povoam o universo
são realidades e as realidades do universo são apenas
sonhos, realizados ou não e nascidos em sua imaginação.
Ele, um entre incontáveis, soberano em seu próprio
Universo entre incontáveis Universos, é o
supremo sonhador entre bilhões de sonhadores,
aquele que cria e destrói realidades.
Imaginação, sonho, realidade, Universo.
Deus onipotente, Deus onipresente,
aquele que com a força de apenas seu pensamento
faz nascer e morrer aspirações.
Então, de um longínquo ponto no céu,
ao olhar para si, sente a angústia
da busca, do desejo de conhecimento, de entendimento,
pois apesar da imaginação sonhos, realidades e
poder do pensamento, não consegue
compreender o sentido de seu próprio Universo e
a razão lhe escapa aos poucos.
Ao escapar a razão, restam ilusões, apenas ilusões
sem sentido, sem lógica, sem propósito definido
em seu viver. Uma vida inspirada apenas em
meros sonhos, em milhões de... ilusões.
carlos miranda (betomelodia) ™
carlos miranda (betomelodia) ™
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos
( publicada em 25/02/2007 )
( publicada em 25/02/2007 )
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