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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Emílio Santiago, Até o Fim


Nesta publicação, trago aquele por mim considerado como um dos maiores Mestres da nossa
Música, com sua rica e inigualável voz interpretando "Até o Fim", primeira composição da
parceria de Carlos Lyra e Marcos Valle, dois geniais músicos. Dono de voz tão peculiar
foi classificada como  "mais rica e profunda que a de Cole",  segundo a crítica do
jornal  New York Times  escrita por  Stephen Holden no ano de 2009, 4 anos
antes da morte de  Emílio Santiago:  "A suavidade foi incorporada pelo
Sr. Santiago, que é tido como o  Nat King Cole do Brasil,  que vem
gravando desde o meio dos anos 1970, e que fez sua estreia
no clube  Birdland  na cidade de  New York.  Como sua
voz é mais rica e profunda que a de Nat King Cole,
a comparação se justifica pelo fato de ambos
serem  refinados  cantores
."  A canção
mais associada a Emílio, Saigon,
foi lançada no ano de 1989,
sucesso por 27 anos.
... saudades ...

carlos miranda (betomelodia) 


(vídeo em 360p)
Você pode até gostar de mim
Só que por você eu vou até o fim
Mas a coisa toda pega
Quando seu amor me nega
E já não se entrega tanto assim

Quando você vai "prum" mundo seu
Sem me levar
Quando você sai sem me beijar
Sem mais adeus sem razão

De repente então desaparece
Vai em frente e até se esquece
Que me deixa tão sozinho
Tão perdido num caminho
Onde o amor não acontece
Fora do meu coração não não

Sei que com você vai ser assim
Sei que sem você eu vou chorar por mim
E o mais triste dessa cena
É saber que vale a pena
Mas você não vai até o fim
Até o fim até o fim


carlos lyra e marcos valle



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Paulinho da Viola, Coração Leviano



Nesta publicação sobre a Música Popular Brasileira, trago uma vez mais o compositor, cantor
e instrumentista Paulinho da Viola.  Sobre sua Arte Musical e sua vida, já aqui escrevi em
publicações anteriores no Blog, e nada mais creio ser importante acrescentar, a não
ser tornar-me repetitivo. Na página de hoje Paulinho interpreta o samba autoral
"Coração Leviano", que aqui já foi destaque na voz de  Djavan  na página
de 25 de Janeiro de 2014, e que para ser visualizada basta clicar aqui.
É notório  que a  Música de Paulinho da Viola  representa  dentro
da cultura brasileira, um universo particular. Apreciem agora.


carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Trama em segredo teus planos parte sem dizer adeus
Nem lembra dos meus desenganos fere quem tudo perdeu
Ah coração leviano não sabe o que fez do meu

Este pobre navegante meu coração amante
Enfrentou a tempestade no mar da paixão e da loucura
Fruto da minha aventura em busca da felicidade

Ah coração teu engano foi esperar por um bem
De um coração leviano que nunca será de ninguém


paulinho da viola



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Nonô Lopes, Realismo nas Artes

dimensão


Nonô Lopes

Foi no ano de 1951 na cidade de São Paulo, megalópole que é capital do Estado homônimo,
que ele nasceu. Desde sua juventude demonstrou sua vocação para as Artes manuais
e para a pintura,  o que o levou a frequentar cursos sobre  pintura acadêmica e a
também sobre técnica da pintura espatulada, as bases para a o estilo que é
sua  característica própria,  com suas telas beirando o hiper-realismo.

nonô lopes

Sua obra com  forte expressão e rara beleza dispensa adjetivos, ou à
todos é apropriada, pois em seus temas variados e sempre voltados para a
natureza, revela com maestria belas paisagens brasileiras em seus primorosos e
ricos detalhes.  Membro da Associação Paulistana de Belas Artes,  esteve presente em
várias exposições coletivas, também individuais, nas quais obteve sucesso em sua técnica,
diversidade de temas  e uso das cores  em seus trabalhos.  Credenciado  na Prefeitura
de São Paulo,  expondo suas telas na Praça da República,  Nonô conquistou um
grande e fiel público, colecionador e amante de sua obra em óleo sobre tela.

carlos miranda (betomelodia) 



mata paulista

beirando o rio
barco

entre luzes

cachoeira das pedras

recanto de paz
nosso parque

caminho da luz

curva do encanto

retiro da paz

encontro das águas







destaco: amazônia
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Manuel de Araújo Porto-Alegre, Ecletismo na Vida e na Arte

la pietá


Na cidade de Rio Pardo, Estado do Rio Grande do Sul, nasceu no dia 29 de Novembro de 1806
Manuel de Araújo.  Aos dez anos de idade,  com a família mudou-e para a cidade de Porto
Alegre, para iniciar seus estudos, quando teve despertado seu interesse pelas Artes.
Seis anos mais tarde,  depois de proclamada a Independência do Brasil,  o seu
nome teve uma adição, tornando-se Manuel de Araújo Porto-Alegre, e por
seu fascínio pela pintura, resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro
em 1827,  para ingressar na Academia Imperial de Belas Artes,
então recém inaugurada. Teve como mestres Grandjean
de Montigni, Jean-Baptiste Debret e João Joaquim
Alão,  tendo se tornado  discípulo de Debret.

autoretrato

Foi com Debret no ano de 1831,  que Manuel
partiu para a Europa em uma viagem proveitosa ao
seu aprendizado,  tendo sido aluno do pintor romântico
Antoine-Jean Gros,  também do arquiteto François Debret. Ao
retornar ao Rio de Janeiro em 1837, tornou-se o pioneiro na Arte da
caricatura ao publicar as primeiras imagens do gênero aqui no Brasil. Sua
carreira foi impulsionada em 1840,  ao organizar  a coroação  de D. Pedro I em
uma recepção com muita pompa. Recebeu os títulos de Cavaleiro da Ordem da Rosa,
da Ordem de Cristo e de Pintor da Imperial Câmara.  Além de dedicar-se à pintura, Manuel
foi um dos fundadores do  Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1938,  tendo ocupado
de 1854 à 1857  o cargo de diretor da  Academia Imperial de Belas Artes, e foi também
um renomado escritor, autor de  "Colombo",  um poema épico escrito em 1866.
Foi Cônsul do Brasil em Berlin, Dresden e Portugal,  tendo sido agraciado
com o título de Barão de Santo  Ângelo em 1874,  e mesmo tendo a
saúde já bem fragilizada, conseguiu publicar uma peça teatral,
"Os Voluntários da Pátria". Morreu em Portugal, em 1874.
Sua obra, em toda sua diversificação é incrível, pois
a Arte sempre o guiou em suas atividades e ao
mesmo tempo  em que pintou retratos e
cenas históricas, registrou com sua
argúcia a flora brasileira. Ufa !


carlos miranda (betomelodia) 



dom pedro I

paisagem com rio e índios
três anjos

religiosos trabalhando com grupo de pessoas na floresta
mata virgem

paisagem italiana

mata virgem

grande cascata da tijuca - rio de janeiro
grupo de casas em um vale

paisagem romântica
grota








destaco: selva brasileira
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

sábado, 5 de novembro de 2016

Celso Fonseca, Meu Samba Torto



Celso Fonseca

Nesta publicação, destaco mais uma vez este que considero um dos maiores nomes na Música
Brasileira da atualidade:  Celso Fonseca. Sobre ele já muito escrevi sobre vida e obra mas, é
sobre um  ponto de vista que temos em comum  que faz com que  agora escreva  sobre os
motivos que levaram muitos Artistas  brasileiros para outros Países.  Vejam que não
são  poucos que  alcançaram  sucesso mas,  praticamente  desconhecidos  na sua
terra natal, Brasil.  Soará como crítica?  É claro que sim, pois na verdade é a
minha crítica formada sobre uma nação que não conhece os valores e
a Cultura de seu  Pais na Música,  Arte, Dança, Folclore e Tradições.

Mas uma ressalva:  qualquer tipo de  Arte  para ter sucesso fora do
nosso País, tem que conter certa dose de qualidade e isso o  Brasil  tem
de sobra para "exportar". Fazendo das palavras de  Celso  minhas palavras,
músicos e ouvintes estrangeiros tem verdadeiro fascínio por nossa Música, por
nossos ritmos que os encantam,  assim como a harmonia complexa agrada à todos,
ouvintes e principalmente músicos, no Japão, Europa, Estados Unidos ou em outro País.
 A letra, a melodia e principalmente a sonoridade da língua brasileira, tida por eles como uma
das mais bonitas, tem sucesso garantido em qualquer nação onde nossa Música é apresentada

Não consigo entender e precisar a data em que no Brasil, a Música brasileira sentiu vontade
de ser americana ou inglesa,  influenciada pelo rock, pelo "funk (!?)", o que em parte eu
concordo pois a Música brasileira é bem mais rica em harmonia e não muito fácil de
ser feita mas, aqui vai uma palavrinha que à tudo responde: educação, a devida
conscientização de que somos um País de riquíssimas tradições,  mas não
é despertado o devido interesse por seus pais e pelos educadores em
sua quase inexistente formação cultural de nosso povo. Na Música
sou eclético, admirando todas as manifestações culturais que
fazem parte de outros povos mas, sempre colocando em
primeiro lugar,  o nosso majestoso universo cultural.

Escolhi para ilustrar este meu desabafo,  tendo saído um
"pouco" de minha linha de publicações, uma composição que
em ritmo de samba-bossa, tem como título "Meu Samba Torto", dos
autores  Celso Fonseca e Ronaldo Bastos, é um bom exemplo da ótima
Música Brasileira. Espero que entendam minha opinião e apreciem o vídeo.

carlos miranda (betomelodia) 



Carreguei na ilusão de novo e o tempero desandou por pouco
Enganei meu coração mas que tolo quis achar a solução pra esse jogo

Aprendi a não brincar com fogo também quero ser feliz de todo
Se a rima escapulir eu não morro faço samba mesmo assim no duro

Não vou chorar a dor dos outros vim pra sambar meu samba torto
Não vou chorar a dor dos outros vim pra sambar meu samba torto

celso fonseca e ronaldo bastos




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Djavan, Já Não Somos Dois



As composições de Djavan sempre me surpreendem. Como sou músico admiro muito esse
alagoano, que veio para com muita originalidade em suas letras formadas por versos
que emboras soltos, nos conduzem em devaneios repletos de poesias que por
única que seja,  permite as mais variadas interpretações  à quem as ouve
quando por ele interpretadas de forma única e magistral. Em várias
outras  publicações aqui no  Blog,  já escrevi sobre a Música
com que nos brinda nossos ouvidos e sonhos, também
sobre ele pouco mais tenho a acrescentar,  então,
vamos ao que interessa: destaque musical.

A escolhida por mim para ilustrar a publicação, "Já Não Somos Dois", foi composta em 2012
e foi destaque em seu álbum "Rua dos Amores".  O vídeo foi gravado em seu estúdio
no  Rio de Janeiro,  com alta qualidade de imagem e de som. Sei que gostarão.

carlos miranda (betomelodia) 



Onde a luz do iluminado amor se escondeu me azulou depois desapareceu
Meio do nada minha doce amada expôs que ela e eu já não somos dois
Tu me negas levas tudo às cegas por que é mais fluido do que faz parecer
E pensar que memoráveis tardes passei de lembrar te beijarei

Não sei desanimar te quero "night and day" sei do que faço jus
Sem saber mergulhar ou mesmo nadar águas que atravessei
Um par dividido ao meio um poço de drama cheio no vau da eternidade
Num canto da solidão semente nativa germina bem à vontade

Não sei desanimar te quero "night and day" sei do que faço jus
Sem saber mergulhar ou mesmo nadar águas que atravessei

djavan




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google