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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Edu Lobo, Pra Dizer Adeus


Ele é o responsável por muitos, muitos sucessos no Universo Musical Brasileiro. Como exemplo cito
Ponteio, em parceria com Capinan; Arrastão, com o 'poetinha' Vinícius de Moraes; Upa Neguinho
com meu grande amigo que já subiu aos céus, Gianfrancesco Guarnieri, e a escolhida por mim para
ilustrar a publicação de hoje, Pra Dizer Adeus, em parceria com Torquato Neto.  Confesso que é
muito difícil escolher uma Música em meio a tantos bons temas musicais, excelentes composições.

Eduardo de Góes Lobo ou como é conhecido, Edu Lobo, nasceu no Rio de Janeiro em agosto do ano
de 1943 e é instrumentista, compositor, arranjador e cantor. Dos oito aos quatorze anos foi um
estudante de acordeon, instrumento que abandonou e trocou pelo violão aos dezesseis anos, o que
incomodou seu pai porque naquela época,  violão era considerado  o instrumento dos boêmios.

Para os apreciadores da boa Música, Edu permaneceu com o violão e com suas muitas parcerias, enriquecendo sobejamente nossa cultura musical com sua obra.


carlos miranda (betomelodia) 



 ( vídeo em 360p )
Adeus vou pra não voltar
E onde quer que eu vá
Sei que vou sozinho

Tão sozinho amor
Nem é bom pensar
Que eu não volto mais
Desse meu caminho

Ah pena eu não saber
Como te contar
Que o amor foi tanto
E no entanto eu queria dizer vem
Eu só sei dizer vem
Nem que seja só pra dizer adeus


edu lobo / torquato neto


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Fernanda Taka, Eu Sei


Fernanda Takai. Já coloquei no blog algumas de sua interpretações que foram parte de meu repertório
e agora, em um vídeo de 1998, com uma singular e interessante edição, trago-a de volta ao blog
cantando a composição de Renato Russo intitulada "Eu Sei". Ela era a vocalista da banda conhecida
por "Fernanda 3 do Povo", quando resolveu formar uma nova banda com dois amigos, de uma loja
de instrumentos musicais, John Ulhoa, com quem mais tarde casou-se e Ricardo Koctus. Faltava
o nome. Qual seria? Teria que ser compatível com o estilo "rock alternativo" pretendido.

Segundo Fernanda, os formadores da banda são muito desajeitados e seus movimentos lembram
os dos patos. Não sei quem era admirador das tirinhas do Garfield que lutava "gato-fu". Resolveram
então trocar a primeira letra , g por p, para distanciar a associação do cartoon e assim nasceu o
nome da banda: Pato Fu. Bem, o nome é um pouco estranho, tão estranho quanto a sonoridade que
mais tarde colocariam na mídia com grande sucesso, mesmo fugindo ao estilo predefinido.

Então vamos ao vídeo lembrando que, para para assistir outros vídeos em postagens anteriores
e ficar sabendo mais sobre Fernanda Takai, é só clicar em (
links para suas preferências no blog ),
onde seus gostos quanto à estilos musicais, autores ou cantores, estarão à disposição com
segurança total aqui mesmo em meu blog. Bom divertimento.

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )
Sexo verbal não faz meu estilo
Palavras são erros e os erros são seus
Não quero lembrar que eu erro também

Um dia pretendo tentar descobrir
Porque é mais forte quem sabe mentir
Não quero lembrar que eu minto também

Eu sei eu sei

Feche a porta do seu quarto
Pois se toca o telefone
Pode ser alguém
Com quem você quer falar
Por horas e horas e horas

A noite acabou
Talvez tenhamos
Que fugir sem você
Mas não não vá agora
Quero honras e promessas
Lembranças e histórias
Somos pássaro novo
Longe do ninho

Eu sei eu sei

renato russo 


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Maria Bethânia e Ivete Sangalo: Muito Obrigado Axé

maria bethânia e ivete sangalo

Na publicação de hoje, vou fazer um breve resumo dos maravilhosos habitantes desta bela, encantadora
Nação em que tive oportunidade de nascer, o Brasil. E para tanto vou ter como base uma Música
que no vídeo que ilustra a página, tem três nomes de peso em nossa cultura: o não só musical de um
grande compositor, Carlinhos Brown e de duas geniais cantoras, Ivete Sangalo e Maria Bethânia.
A Música de Brown em sua letra e religiosidade, em síntese clama pela paz e harmonia.

Ijexá um dos ritmos tradicionais da Bahia é originalmente o ritmo tocado para todos os Orixás do
do Candomblé, que tem sua cadência na batida e na dança, bem suave e marcada. O , instrumento
de percussão por nós conhecido como Agogô, é o responsável pela marcação do compasso. Hoje
em dia, o Afoxé Filhos de Gandi é o grupo cultural baiano que preserva esta herança dos povos
africanos, uma grande influência na Música e no Universo Cultural Brasileiro.

Sabemos que somos um País formado por uma incrível mistura de raças, religiões, tradições e culturas
de praticamente todos os lugares da Terra, desde a época dos primeiros navegantes que por aqui
aportaram. O resultado culminou em uma diversidade cultural multi-etnica. É justamente a diversidade
dessas origens que versa a composição de Carlinhos Brown: Muito Obrigado Axé.

Sua letra é voltada para a raça que papel primordial teve na constituição do Brasil como Nação, a Raça
Negra. Do continente africano chegaram como escravos e uma vez libertos, foi de importante influência
sua participação na religiosidade, tradições festivas, arte e principalmente na Música Brasileira, como
exemplo cito o Samba, dança praticada pelos escravos libertos.

Ah, sim. A Música. Como acima mencionei, seu título é Muito Obrigado Axé e começa com as palavras
"Odô axé odô", traduzido do dialeto Yorubá, "Obrigado Paz obrigado", além de vários outros termos
como Ilê, Candomblé e o que é uma associação afro-indígena,  Mirim, indígena e Orumilá, africano,
significando um mensageiro. Na Música o termo "Deus é Brasileiro" refere-se ao fato de sermos
uma Nação formada por povos de todo o mundo e a frase "Joga as armas prá lá", a negação dos
rótulos étnicos e sociais para que igualdade, respeito e harmonia reine soberana na Terra. 

carlos miranda (betomelodia) 



( vídeo em 360p )
Odô axé odô axé odô axé odô
Odô axé odô axé odô axé odô

Isso é pra te levar no ilê
Pra te lembrar do badauê
Pra te lembrar de lá
Isso é pra te levar no meu terreiro
Pra te levar no Candomblé
Pra te levar no altar

Isso é pra te levar na Fé
Deus é brasileiro
Muito obrigado axé
Ilumina o Mirin Orumilá
Na estrada que vem a cota
É um malê é um maleme
Quem tem santo é quem entende

Quanto mais pra quem tem Ogum Missão e Paz
Quanto mais pra quem tem ideais e os Orixás

Joga as armas prá lá joga joga as armas pra lá
Joga as armas pra lá faz a festa

Joga as armas pra lá joga joga as armas pra lá
Joga as armas pra lá faz um Samba

Odô axé odô axé odô axé odô
Odô axé odô axé odô axé odô

Joga as armas pra lá joga joga as armas pra lá
Joga as armas pra lá traz a orquestra

Joga as armas pra lá joga joga as armas pra lá
Joga as armas pra lá faz a Fé'sta

carlinhos brown


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto*: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
(texto*: resumo da publicação de marcelo bhárreti)

terça-feira, 12 de maio de 2015

Paulo Carvalho, Expressão do Academismo

cena galante

Paulo de Carvalho nasceu em Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro em 1958. Formado pela tradicional
Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sua obra tem como característica
a pintura Acadêmica, notando-se entretanto uma orientação para um criação mais precisa, ou
seja, suas telas contem uma visão realista muito bem espressa sempre  com conceito de
base inspirado no academismo. Possui apurada técnica, digna de um grande Mestre.

Poucos são os Artistas Plásticos  que na atualidade podemos classificar como
Acadêmicos,  ao contrário de Paulo  que em suas telas mantém-se fiel ao propósito
por ele adotado, o que é singular nos dias atuais pois a maioria das correntes artísticas
adotaram o impressionismo, expressionismo ou modernismo, de uma maneira generalizada.

paulo de carvalho

Paulo de Carvalho tem como inspiração básica para seus trabalhos, a cidade e o Estado do
Rio de Janeiro, na atualidade e principalmente nos idos dos séculos XIX e XX, sempre
retratando sob o amparo de muitas pesquisas a mudança ocorrida, do Império
ao proscênio do início do século XX, com telas exaltando as mudanças.

carlos miranda (betomelodia) 



beira de rio

o passeio de charrete

o pequeno flautista
carneiros
portão azul

o retrato do abandono

a pastora
a mulher de pedra
deixando o vilarejo
curva de rio

curva do rio piabetá



destaco: lavadeiras
fontes
imagens: google - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: google

sábado, 9 de maio de 2015

Sexteto Vocal Ordinarius, Arrastão



A publicação de hoje é interessante. Fez lembrar-me que em uma roda de amigos, todos músicos,
em uma reunião regada à cerveja e acompanhando um bom churrasco, foi travada uma discussão
sobre conjuntos vocais brasileiros.  Só dois foram lembrados: o Quarteto em Ci e o MPB-4.  Foram
apenas dois, mas sei que outros não tão renomados, devem ter feito um certo sucesso embora  a
mídia não tenha dado destaque. Esqueci e permaneci com a lembrança de apenas os dois acima.

Mas, hoje trago não um quarteto mas sim um  sexteto vocal  ilustrando a postagem, esbanjando
domínio de palco e talento, muito talento na execução do mais completo instrumento musical
do qual se tem notícia: a voz humana. Simpatia, técnica invejável e fina irreverência, arranjos
de muito bom gosto em interessantes versões para as clássicas composições que, sucesso
foram e o são até os dias atuais, dão novo referencial para os grupos vocais:  o Ordinarius.

Com repertório diversificado, arranjos inéditos e exclusivos, executados à capela ou com
acompanhamento de instrumentos de percussão e cordas,  fazem um belo passeio pela
Música Popular Brasileira e a Música Internacional. Suas apresentações no Brasil e no
Exterior são sucesso absoluto de público e crítica,  o que leva o grupo a firmar  sua
proposta mantendo um repertório de qualidade, na beleza única da Música Vocal.

carlos miranda (betomelodia) 


Ê tem jangada no mar
Ê ê ê hoje tem arrastão
Ê todo mundo pescar
Chega de sombra e João Jôvi

Olha o arrastão entrando no mar sem fim
É meu irmão me traz Yemanjá pra mim
Minha Santa Bárbara me abençoai
Quero me casar com Janaína

Ê puxa bem devagar
Ê ê ê já vem vindo o arrastão
Ê é a Rainha do Mar
Vem vem na rede João pra mim

Valha-me meu Nosso Senhor do Bonfim
Nunca jamais se viu tanto peixe assim
Valha-me meu Nosso Senhor do Bonfim
Nunca jamais se viu tanto peixe assim

Minha Santa Bárbara me abençoai
Quero me casar com Janaína


edu lobo / vinícius de moraes


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Maria Rita, Fogo no Paiol


A postagem de hoje traz dois ícones do Universo Musical Brasileiro: Maria Rita, cantora e um compositor
e cantor, Rodrigo Maranhão. Há pouco para escrever sobre os dois que de público e crítica não seja
conhecido.  Mas, talvez eu consiga uma ou duas novidades para narrar, vamos ver.

Rodrigo Maranhão. Carioca "da gema", é o principal elemento da banda Bangalafumenga, que teve
início em 1998 como um bloco de rua da zona sul carioca e com o sucesso, seus principais membros
resolveram formar a banda, tendo como compositor principal e líder, Rodrigo. Como curiosidade, o
termo "Bangalafumenga" tem o significado de "indivíduo sem importância, um João Ninguém",
rótulo que  Rio de Janeiro de antigamente, esse era o nome dado aos lugares onde era feitas as
reuniões de "batucadas", tempos em quera caso de polícia sair à rua com um simples violão.

Mas, vamos à postagem. Sobre Maria Rita, nada tenho à acrescentar além do que já escrevi em
publicações anteriores aqui no blog, a não ser que continua sendo uma das maiores intérpretes da
Música Brasileira e que seu fã incondicional eu sou. Assim, selecionei um vídeo em que Maria Rita
canta a composição, um Samba de autoria do Rodrigo, Fogo no Paiol, em um show de interpretação.

Lembro que para para assistir outros vídeos em postagens anteriores e ficar sabendo mais sobre
Maria Rita e Rodrigo Maranhão, é só clicar em (
links para suas preferências no blog ), onde
seus gostos quanto à estilos musicais, autores ou cantores, estarão à disposição com segurança
total aqui mesmo em meu blog. Bom divertimento.

carlos miranda (betomelodia) 


Eu quero navegar quem sabe o tempo
Mudar tudo de lugar
Diz onde vai dar me leva e para
De dizer que não repara
Quando eu pego pra cantar

Olha eu cheguei de muito longe
Eu sou fogo no paiol
E todo dia venha a qualquer hora
Pode até chover lá fora
No barraco ainda faz sol

rodrigo maranhão


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 3 de maio de 2015

Daniela Mercury, Ilê Pérola Negra


Voltemos quinze anos no tempo, ano 2000, lá em Salvador, Estado da Bahia.
Nesta publicação, abrindo o mês em que foi proclamada a Abolição da Escravatura no Brasil, vamos
combinar duas Músicas sobre o povo que em minha opinião, deu origem às mais belas tradições
no Brasil, a Raça Negra. A primeira composição é "O Canto do Negro", de Miltão; a segunda, 
"Pérola Negra", de Guiguio e Veneno. Para que a homenagem à cultura afro-brasileira em
artes, religiões, danças e músicas ganhe vulto, vamos colocar a voz de uma cantora,
uma "baiana arretada", aclamada à nível internacional como uma das vozes que
mais representa na atualidade a cultura musical no Brasil:  Daniela Mercury.

O resultado foi um vídeo com a Música Ilê Pérola Negra, enaltecendo a riqueza, a diversidade da
cultura afro-brasileira baiana e também a homenagem ao bloco-afro Ilê Aiyê. Vale lembrar que
para para assistir outros vídeos em postagens anteriores, é só clicar nos links ao final da postagem
( links para suas preferências no blog ), que seus gostos quanto à estilos musicais, autores ou
cantores, estarão à disposição com segurança total aqui mesmo em meu blog.

carlos miranda (betomelodia) 


O canto do negro veio lá do alto
É belo como a íris dos olhos de Deus de Deus
E no repique no batuque no choque do aço
Eu quero penetrar no laço afro que é meu e seu
Vem cantar meu povo vem cantar você
Bate os pés no chão moçada
E diz que é do ilê a yê

Lá vem a negrada que faz o astral da avenida
Mas que coisa tão linda quando ela passa me faz chorar

Tu és o mais belo dos belos traz paz e riqueza
Tens o brilho tão forte por isso te chamo de Pérola Negra

Ê Pérola Negra Pérola Negra
Ilê a yê minha Pérola Negra

Lá vem a negrada que faz o astral da avenida
Mas que coisa tão linda quando ela passa me faz chorar chorar

Tu és o mais belo dos belos traz paz e riqueza
Tens o brilho tão forte por isso te chamo de Pérola Negra

Com sutileza cantando e encantando a nação
Batendo bem forte cada coração
Fazendo subir a minha adrenalina
Como dizia Buziga
É de mim em mi pé nagô de ilê
É de mim em mi pé nagô de ilê a yê

Ê Pérola Negra Pérola Negra
Ilê a yê minha Pérola Negra

Tu és o mais belo dos belos traz paz e riqueza
Tens o brilho tão forte por isso te chamo de Pérola Negra
Como dizia Buziga
É de mim em mi pé nagô de ilê
É de mim em mi pé nagô de ilê nagô de ilê

miltão / renê veneno / guiguio


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google