Música do Dia - Luê Soares

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vídeo: arquivo pessoal - publicado por: carlos miranda (betomelodia) ™

base das pesquisas: arquivo pessoal

Luê Soares, A Fim de Onda

 Solidão, encontros, amores e desamores, temas musicais por Luê musicados de forma poética, que envolvem

nas grandes cidades universos pessoais de inesperados encantos e de fáceis desencantos. Residindo na

cidade de São Paulo, onde segundo suas palavras em uma entrevista, "Residindo na capital paulista, 

entrei em contato  com faces minhas  que só longe e sozinha pude conhecer,  nessa 'selva de

pedra."  O resultado desssa autodescoberta resultou em um trabalho não estanque mas

aberto para  novas descobertas  criando inspiradoras canções, tal qual sua autora.

( e para saber mais sobre Luê, ao final da postagem clique no link com seu nome )

carlos miranda (betomelodia) ™

Tô a fim de onda a fim de onda com você

Tô a fim de onda a fim de onda com você

Tô a fim de onda a fim de onda com você 

Eu tô afim de onda a fim de onda com você

E aí como é que a gente fica se você também tá a fim de onda comigo tudo bem

Pra onde a gente vai pro seu navio ou pra minha canoa no mar

Eu tô a fim de onda a fim de onda com você

Tô a fim de onda a fim de onda com você

E aí se o vento vira se a maré mudar vamos para onde a onda nos levar

Talvez naquela ilha maravilha à deriva fazer nosso lar

A onda vem a gente brinca eu e você que onda linda

Sem pensar no que será deixa o barco balançar

 E aí se o vento vira se a maré mudar vamos para onde a onda me levar

Talvez naquela ilha maravilha à deriva fazer nosso lar

Eu tô a fim de onda a fim de onda com você

Tô a fim de onda a fim de onda com você

Tô a fim de onda com você 

Tô a fim de onda de onda de onda com você

arnaldo antunes / betão aguiar/ luê soares

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imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / youtube

Luê Soares, Onde Andará Você

 Luê Soares.  Já foi destaque em nosso Blog em Junho de 2014,  com a Música "Nós Dois", também em

Junho de 2016 interpretando "Sei lá".  Para saber mais sobre a Artista,  ouvir suas interpretações nos

vídeos publicados, basta ir ao final desta publicação e clicando no nome da  Artista,  terá o acesso.  

Alipio Martins. Nasceu em Belém, capital do Estado do Pará, em Junho de 1944, onde veio a morrer em

Março de 1997. Compositor, cantor e produtor musical, um dos expoentes do ritmo lambada, febre no

Brasil nos anos de 1980, que desde a adolescência queria ser um Músico profissional  de sucesso.

E esse sonho tornou-se realidade, pois aos quinze anos fugiu de casa sem um centavo no bolso,

embarcando clandestinamente em um navio cargueiro com destino ao Rio de Janeiro, mas a

sua presença foi notada pelo cozinheiro do navio que,  como toda a tripulação,  ao ouvir o

jovem Alipio confessar seu sonho,  chegaram a um acordo  de o manterem a bordo até

tão sonhado destino. Sua carreira foi marcada pelo sucesso,  recebendo 12 Discos

de Ouro, 8 de Platina, 1 Platina Duplo e mais 5 de Ouro  por suas Produções. As

suas vendas de discos, CDs e Fitas, ultrapassaram  a marca de 5 milhões de

unidades.  A escolhida para ilustrar  essa publicação, entre seus sucessos,

"Onde Andará Você" interpretada pela cantora e violinista em destaque.

carlos miranda (betomelodia) ™

Onde andará você  como eu gostaria meu benzinho de te ver

Onde andará você  venha logo senão de saudade eu vou morrer

Será que você não tem dó de mim  estou sofrendo tanto por você

A minha vida é só pensar em ti  venha logo senão de saudade eu vou morrer

alípio martins / jesus couto

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imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

Luê Soares, Sei Lá

No destaque de hoje na Música, trago uma vez mais Luê, uma grata revelação da cena musical paraense.
Ela já esteve presente aqui em 01/06/2014, participando da publicação sobre o "Projeto 4Cantos",
com vários Músicos e também, foi destaque no mesmo mês e ano, dia 26, interpretando
"Nós Dois". Cantora, compositora, instrumentista, sempre teve a Música como
parte de sua vida e em suas apresentações, toca o instrumento de sua
preferência desde criança, a Rabeca, uma tradição nordestina.

A Rabeca, assim como o Violino moderno, tem como principais
antecessores os primeiros instrumentos de arco, os quais surgiram na
Ásia Central utilizando a crina de cavalo para friccionar as cordas mas, com a
diferença de ao irem para a Península Ibérica, receberem nomes de influência árabe tais
como Rebab, Rabil ou Rebec, no Brasil, Rabeca, e ao chegar na Itália foram aperfeiçoados, assim
sendo criado o Violino como hoje conhecemos. A Rabeca mantém até hoje o tom mais baixo que o Violino.

E esse tom mais baixo que o violino, quase um lamento choroso,  vamos divulgar no vídeo em que Luê e
a Rabeca revela em uma de suas composições, o Carimbó, ritmo preferido pelos pescadores da
Ilha de Marajó que atravessou a baía de Guajará com esses pescadores, vindo a dar nas
praias do Salgado paraense e,  tornando-se o ritmo que define musicalmente
o Estado do Pará. A composição de Luê Soares tem o título de "Sei Lá".

carlos miranda (betomelodia) ™

Tem no seu passo um Carimbó

Na tattoo um mangá azul

Ela que eu sei já foi do Soul

E que outra noite se embebedou

Será que vai me dar bola será que vai jogar

Será que vai cair fora será que vai emplacar

Sei lá o bicho que vai dar

Sobre a pele branca o suor

Amuleto de Iaô

Sei que já namorou mulher

E por Naná já se apaixonou

Será que vai me dar bola será que vai jogar

Será que vai cair fora será que vai emplacar

Sei lá o bicho que vai dar

Se der na telha ela vai limar

Se bobear ela anula um gol

Mas se a jogada combinar

Se vingar se encontrar um rumo

luê soares

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imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

Luê Soares, Nós Dois

Em Belém, Pará, Brasil, no dia 14 de janeiro de 1989, nasceu uma Estrela.

Hoje, uma das maiores revelações da música brasileira. Misturando Xote,

Carimbó e outros ritmos mais, dona de uma bela voz, Luê Soares é formada

em violino clássico, usando a rabeca de forma magistral, um instrumento

que deu origem ao violino e ainda hoje, feito por Artesãos no Norte do Brasil.

A Música sempre esteve arraigada na tímida Luê. Filha do Músico Junior Soares,

cofundador do “Arraial do Pavulagem”, uma das principais manifestações

culturais do Brasil, ela adotou a rebeca como preferência instrumental e foi

participante da Orquestra Sinfônica do Pará, do grupo Quorum e também

ao lado do pai, do Pavulagem.

luê soares

Luê precisou de tempo para soltar a voz nos palcos. Advogada por formação

e cantora por opção, fiquei conhecendo a Luê por meio de Luigi Bertolli, 

autor do projeto 4 Cantos que visando um Natal bem brasileiro, convidou

Músicos de vários estados à interpretarem as canções "Bate o Sino", com sanfona

de forrozeiro, e "Brasil Pandeiro", de Assis valente. 

Escolhi para esta postagem, a composição Nós Dois, autoria de seu pai, Junior

Soares, em parceria com Ronaldo Silva, onde Luê nos dá uma mostra de seu talento

cantando e tocando sua rebeca. 

carlos miranda (betomelodia) ™

Nós dois a lua e o sol nós dois a noite e o dia

Um chega e o outro vai indo olhando o céu estrelado

Nós dois caminhos de luz nós dois canoa e navio

Um rio dois rios de água doce corrente enchente vazante

Assim nós dois pelo tempo assim nós dois beira-mar

Nós dois farol de Joannes nós dois na Pedra Lilás

Assim nós dois pelo tempo assim nós dois beira-mar

Nós dois farol de Joannes nós dois na Pedra Lilás

junior soares / ronaldo silva

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imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google