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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Caetano Veloso, Zumbi

betomelodia.blogspot.com

O ano, 1655. Nascia Zumbi, livre, no Quilombo dos Palmares
localizado no Estado de Alagoas, Brasil. Aos sete anos, capturado
pelos caçadores de escravos e entregue aos padres católicos. Foi
batizado com o nome de Francisco, aprendendo a língua portuguesa
e a religião católica, mas ao completar quinze anos, fugiu para viver
no quilombo onde nasceu.

O Quilombo dos Palmares, foi uma comunidade formada por escravos
fugitivos das fazendas, onde os negros viviam livres com sua própria
cultura e produzindo o que precisavam para sua sobrevivência. 

Quando completou vinte anos, o quilombo foi atacado por soldados
portugueses. Zumbi ajuda na defesa demostrando a bravura de
um grande guerreiro e seus feitos levaram-no à liderança do
Quilombo dos Palmares cinco anos mais tarde.

Sob sua liderança e estratégias militares, o quilombo prosperou e
cresceu, rechaçando muitos outros ataques. Mas no anos de 1694. o
bandeirante Domingos Jorge Velho organizou um forte ataque ao
Quilombo dos Palmares. Foi travada uma intensa batalha na qual a
sede do quilombo, Macaco, foi arrasada.

Ferido em batalha, Zumbi foge sendo depois traído por  um antigo
companheiro e entregue às tropas de Domingos, que degolaram-no
no ano de 1695, em vinte de novembro.

caetano veloso

Na História do Brasil Colonial, Zumbi é considerado um símbolo da
resistência na luta contra a escravidão, sendo a data de sua morte,
20 de novembro, eleita para comemorar o Dia da Consciência Negra.

No vídeo  ilustrando esta postagem, Caetano veloso interpreta a
canção intitulada Zumbi, autoria de Jorge Ben lançada em no ano de
1972, no LP A Tábua de Esmeralda, belíssima homenagem ao
herói e suas batalhas pela liberdade. 

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Angola Congo  Benguela Monjolo Cabinda Mina Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens há um grande leilão
Dizem que nele há uma princesa à venda
Que veio junto com seus súditos acorrentados em carros de boi

Eu quero ver eu quero ver eu quero ver eu quero ver

Angola Congo  Benguela Monjolo Cabinda Mina Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens de um lado cana-de-açúcar
Do outro lado o cafezal ao centro os senhores sentados
Vendo a colheita do algodão branco sendo colhido por mãos negras

Eu quero ver eu quero ver eu quero ver eu quero ver

Quando Zumbi chegar o que vai acontecer
Zumbi é o senhor das guerras senhor das demandas
Quando Zumbi chega é Zumbi é quem manda
Zumbi é o senhor das guerras senhor das demandas
Quando Zumbi chega é Zumbi é quem manda

Eu quero ver eu quero ver eu quero ver eu quero ver
Angola Congo  Benguela Quiloa Rebolo Cabinda Mina

jorge ben jor


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 9 de março de 2014

Caetano Veloso, Água

betomelodia.blogspot.com

A postagem de hoje traz Caetano Veloso de volta. Desta vez, com um novo
arranjo para uma das composições de seu filho, Moreno Veloso e seus
parceiros Domenico Lancelloti e Alexandre Kassin, intitulada Água.

caetano veloso

São inovadores músicos cariocas,  formadores de um trio que mudando
o artista à frente de cada projeto, fazem grande sucesso nas noites
do Rio de Janeiro. A composição original de "Água", tem um ritmo mais
acelerado, dançante, mas a que ilustra esta postagem é bem mais intimista, 
no estilo e interpretação ímpares de Caetano Veloso muito bem
acompanhado pelo excelente trio. 

carlos miranda (betomelodia) 

Eu vou ficar aqui torcendo para tudo melhorar
Eu juro que vou e sei que vai passar o seu rancor
O sangue não se torna água

Eu vou ficar aqui torcendo pra você se recuperar
Eu vou ficar sim cantando pra você ninar
Eu quero que tudo melhore

pa pa pa pa...

Calma tenha calma ninguém pode viver assim
Calma tenha calma que o mundo não tem fim

pa pa pa pa...


moreno veloso / domenico lancelloti / alexandre kassin


fontes
imagens e vídeo: arquivo poessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo poessoal / google

domingo, 29 de dezembro de 2013

Caetano Veloso, Língua

betomelodia.blogspot.com
camões, willian blake

Em muitas suas composições, Caetano Veloso sempre nos traz uma
crítica em defesa da cultura brasileira, valorizando suas diversas
facetas, seja no idioma pátrio ou nos costumes de nosso miscigenado
povo tais como a música, poesia, literatura ou seja, artes e costumes
regionais, lembrando-nos que tudo isso foi absorvido das várias
etnias formadoras de nossa população, criando nosso próprio
conceito cultural. Um celeiro mundial de tradições.

caetano veloso

No vídeo que ilustra esta postagem, Caetano enfatiza os valores
étnicos e culturais do Brasil com muita brasilidade, enfocando a língua
portuguesa como um marco dentro de nossa Nação e também, como
crítica aos que gostam de acrescentar modismos estrangeiros à
gramática já tão diferenciada de nossa língua Pátria. Eis como
ele descreve seu patriotismo:

"Pátria não, Mátria! ... Mátria? Sim, mas também Fátria!"

Uma perfeita alusão à letra do Hino Nacional Brasileiro que, em
duas de suas estrofes cita: "Dos filhos deste solo és mãe gentil...",
a Mátria todos nós e, "Se o penhor dessa igualdade...", a Fátria,
a fraternidade de nossos irmãos brasileiros. 

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Gosta de sentir a minha língua roçar a língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar a criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias que encurtem dores
E furtem cores como camaleões

Gosto do Pessoa na pessoa da rosa no Rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior
E deixe os Portugais morrerem à míngua
"Minha pátria é minha língua" fala Mangueira fala

Flor do Lácio sambódromo 'lusaméric'a latim em pó
O que quer o que pode esta língua

Vamos atentar para a sintaxe dos paulistas
E o falso inglês relax dos surfistas
Sejamos imperialistas cadê sejamos imperialistas cadê

Vamos na velô da dicção choo-choo de Carmem Miranda
E que o Chico Buarque de Holanda nos resgate
E xeque-mate explique-nos Luanda
Ouçamos com atenção os deles e os delas da TV Globo
Sejamos o lobo do lobo do homem
Lobo do lobo do lobo do homem
Adoro nomes nomes em ã de coisas como rã e ímã
Ímã ímã ímã ímã ímã ímã ímã ímã nomes de nomes
Como Scarlet Moon de Chevalier Glauco Mattoso
e Arrigo Barnabé e Maria da Fé e Arrigo Barnabé

Flor do Lácio sambódromo lusamérica latim em pó
O que quer o que pode esta língua

Incrível é melhor fazer uma canção
Está provado que só é possível filosofar em alemão
Se você tem uma ideia Incrível é melhor fazer uma canção
Está provado que só é possível filosofar em alemão
Blitz quer dizer corisco Hollywood quer dizer Azevedo
E o Recôncavo e o Recôncavo e o Recôncavo meu medo
A língua é minha Pátria e eu não tenho Pátria
tenho Mátria e quero Fátria

Poesia concreta prosa caótica ótica futura
Samba-rap chic-left com banana
( Será que ele está no Pão de Açúcar - Tá 'craude brô' - Você e tu -
Lhe amo - 'Qu'é qu'eu' te faço nego - Bate ligeiro - 'Arigatô arigatô' )
Nós 'cantofalamos' como quem inveja negros
Que sofrem horrores no gueto do Harlem
Livros discos vídeos à mancheia
E deixa que digam que pensem que falem

caetano veloso

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Caetano Veloso, Você Não me Ensinou a Te Esquecer

betomelodia.blogspot.com

A música tem seus mistérios. Refiro-me aos rumos que uma composição
por vezes percorre ao ser lançada por seu criador. Muitas alcançam
imediato sucesso junto ao gosto popular, sendo regravadas inúmeras
vezes por diversos intérpretes. Já outras passam quase desapercebidas,
tais como Sozinho, de Peninha e esta que é o motivo desta postagem,
Você Não Me Ensinou a Te Querer, de Fernando Mendes. Citando
apenas estas duas, fica a pergunta: porque?


caetano veloso

A resposta que sempre me faço sem sucesso, veio com uma postagem
no Facebook, feita por uma grande amiga de longos anos no Youtube,
Tamara Baranov, a Mara de Pintando Música. Leiam  a seguir:

" Você não me ensinou a te esquecer, uma canção simples de amor do
compositor e cantor Fernando Mendes, um clássico de 1979, que se
convencionou chamar de brega. Em 2003, redescoberta por Caetano
Veloso foi gravada como tema do filme Lisbela e o prisioneiro, de
Guel Arraes. Na versão sofisticada de Caetano com cordas e batidas
eletrônicas arranjadas pelo pernambucano André Moraes, Você Não me
Você Não me Ensinou a Te Esquecer do antes desprezado compositor Fernando Mendes
chegou ao público dito culto e recebeu a indicação para o Grammy Latino
de Melhor Canção Brasileira. "

Rótulos. Sempre rótulos. Impostos pelo "cultos críticos" a influenciar o
"culto público", muitas vezes traçam o destino de uma composição
de forma completamente equivocada. Eu pessoalmente detesto "rótulos".
Para mim apenas o que importa é o estilo de cada compositor dentro
do universo da Música Popular Brasileira.

O vídeo à seguir, usando a expressão de Tamara, é um arranjo
"chique" de Você Não me Ensinou a Te Esquecer, na voz de Caetano
e que traz nova indagação: para os "críticos", a composição só tem valor,
só agrada na voz de grandes e ricos nomes da MPB? Pelo que hoje
em dia vejo e ouço, a resposta é óbvia.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Não vejo mais você faz tanto tempo que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos ganhar seus abraços é verdade eu não minto
E nesse desespero em que me vejo já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar e só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la

Agora que faço eu da vida sem você
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

E agora que faço eu da vida sem você
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando me encontrar

E nesse desespero em que me vejo já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar e só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la

E agora que faço eu da vida sem você
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora que faço eu da vida sem você
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora que faço eu da vida sem você
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando me encontrar


fernando mendes


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Caetano Veloso, Força Estranha


Acompanhado ao piano por sua irmã Nicinha quando tinha
apenas dez anos, em uma produção amadora,  caseira,
Caetano gravou Feitiço da Vila, de Vadico e Noel Rosa,  e
Mãezinha Querida, de Getúlio Macedo e Lourival Faissal.
É seu primeiro registro na música.

Já na fase adulta, ele apresentou-se pela primeira vez em
um palco ao lado de Gal Costa, Gilbertto Gil, Maria Bethânia
e Tom Zé, no musical "Nós Por Exemplo". O ano, 1964.
Em maio do seguinte, foi lançado seu compacto simples de

estreia, que continha as canções Cavaleiro e Samba em Paz.

Seu primeiro disco com o título "Domingo", lançado em
1967, teve a participação de Gal Costa e no ano seguinte seu
trabalho solo foi lançado no disco "Caetano Veloso".

caetano veloso

A página de hoje traz este ícone de nossa MPB, com sua
composição Força Estranha, grande sucesso, que,
em minha opinião, com uma certa dose de misticismo
e religiosidade nos fala dos tempos atuais. Interpretando-a,
Caetano Veloso.

carlos miranda (betomelodia) 

Eu vi um menino correndo
Eu vi o tempo brincando ao redor
Do caminho daquele menino
Eu pus os meus pés no riacho.
E acho que nunca os tirei
O sol ainda brilha na estrada eu nunca passei

Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo parou pra eu olhar para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou

Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz tamanha

Eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista
O tempo não pára e no entanto ele nunca envelhece
Aquele que conhece o jogo do fogo das coisas que são
É o sol é a estrada é o tempo, é o pé e é o chão

Eu vi muitos homens brigando ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta
E a coisa mais certa de todas as coisas.
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada é o sol sobre a estrada é o sol

Por isso uma força me leva a cantar
por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz tamanha


caetano veloso

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imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 7 de abril de 2012

Caetano Veloso, Desde Que O Samba É Samba

                          meu maravilhoso estúdio de verão

Pois é, pessoal... como prometido, atendendo a pedidos de
amigos que são muito queridos, voltei a editar vídeos com o
que considero o melhor da Música Popular Brasileira.
A maioria de minhas edições será voltada para as composições
que durante minha estada nos palcos, foram parte de meu repertório.

caetano veloso

Nesta página, trago Caetano Veloso, com sua composição, bela letra,
retratada nas imagens que adicionei. A Música é Arte,
tal qual uma tela. Sob diferentes maneiras, de acordo com nossa
sensibilidade e com base em nossas experiências de vida, nós
damos à ela um sentido especial, único. Ah, não resisti à tentação de
ao final, colocar quatro fotos de quando eu nos palcos estava... (risos).

Espero que gostem da edição e ...
beijos no coração...

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
A tristeza é senhora
Desde que o samba é samba é assim
A lágrima clara sobre a pele escura
A noite a chuva que cai lá fora

Solidão apavora
Tudo demorando em ser tão ruim
Mas alguma coisa acontece
No quando agora em mim
Cantando eu mando a tristeza embora

A tristeza é senhora
Desde que o samba é samba é assim
A lágrima clara sobre a pele escura
A noite a chuva que cai lá fora

Solidão apavora
Tudo demorando em ser tão ruim
Mas alguma coisa acontece
No quando agora em mim
Cantando eu mando a tristeza embora

O samba ainda vai nascer
O samba ainda não chegou
O samba não vai morrer
Veja o dia ainda não raiou
O samba é o pai do prazer
O samba é o filho da dor
O grande poder transformador

A tristeza é senhora
Desde que o samba é samba é assim
A lágrima clara sobre a pele escura
A noite e a chuva que cai lá fora

Solidão apavora
Tudo demorando em ser tão ruim
Mas alguma coisa acontece
No quando agora em mim
Cantando eu mando a tristeza embora

O samba ainda vai nascer
O samba ainda não chegou
O samba não vai morrer
Veja o dia ainda não raiou
O samba é o pai do prazer
O samba é o filho da dor
O grande poder transformador

A tristeza é senhora
Desde que o samba é samba é assim
A lágrima clara sobre a pele escura
A noite e a chuva que cai lá fora

Solidão apavora
Tudo demorando em ser tão ruim
Mas alguma coisa acontece
No quando agora em mim
Cantando eu mando a tristeza embora

Cantando eu mando a tristeza embora
Cantando eu mando a tristeza embora
Cantando eu mando a tristeza embora
Cantando eu mando a tristeza embora

caetano veloso

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


terça-feira, 20 de julho de 2010

Caetano Veloso, Trem das Cores


Falar sobre Caetano, é complicado.
Em diversas postagens, creio já ter dito e repetido
várias vezes, o que se poderia escrever
sobre esse grande Artista.
Assim, só vou acrescentar como ele vê sua obra:
" O meu material é o banal, contém a dimensão do banal.
Mas não acho que o resultado do meu trabalho seja banal.
Na coisa que faço a dimensão do banal
é absolutamente necessária.
É algo que eu preciso digerir, explicitar
e também que preciso pensar. " 
(sic)

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
A franja na encosta cor de laranja capim rosa chá
O mel desses olhos luz m
el de cor ímpar
O ouro ainda não bem verde da serra
A prata do trem a
 lua e a estrela anel de turquesa

Os átomos todos dançam madruga reluz neblina
Crianças cor de romã e
ntram no vagão
O oliva da nuvem chumbo ficando pra trás da manhã
E a seda azul do papel q
ue envolve a maçã

As casas tão verde e rosa que vão passando ao nos ver passar
Os dois lados da janela e
 aquela num tom de azul
Quase inexistente azul que não há a
zul que é pura memória de algum lugar

Teu cabelo preto explícito objeto
Castanhos lábios o
u pra ser exato lábios cor de açaí
E aqui trem das cores sábios projetos
Tocar na central e
 o céu de um azul celeste celestial

caetano veloso


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google