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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O Rappa, Súplica Cearense

betomelodia.blogspot.com

Dando sequência às postagens sobre o tema escolhido para o mês, o Reggae, destaco
uma banda que em suas apresentações nos traz um acréscimo perfeito ao ritmo jamaicano,
o Pop Rock Brasileiro. Admirado e cultuados por seus seguidores, o grupo faz uma
perfeita integração entre os dois ritmos acrescentando nuances que complementam-se.

Em 2007 adicionei ao meu repertório alguns sucessos de O Rappa, tendo destacado aqui
uma de suas composições que é considerada pela crítica especializada e por minha modesta
opinião, uma das melhores da banda, Pescador de Ilusões, autoria de Marcelo Yuca.

Para a publicação de hoje, escolhi o vídeo em que é feito um belo resgate do clássico da
Música Regional Nordestina, Súplica Cearense, autoria de Gordurinha e Nelinho, com
ótimo arranjo e interpretação perfeita de Marcelo Falcão.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Oh Deus
Perdoe esse pobre coitado
Que de joelhos rezou um bocado
Pedindo pra chuva cair cair sem parar

Oh Deus
Será que o Senhor se zangou
E é só por isso que o Sol se arretirou
Fazendo cair toda chuva que há

Oh Senhor
Pedi pro Sol se esconder um pouquinho
Pedi pra chover mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta uma planta no chão

Oh meu Deus
Se eu não rezei direito
A culpa é do sujeito
Desse pobre que nem sabe fazer a oração

Meu Deus
Perdoe encher meus olhos d'água
E ter-Lhe pedido cheio de mágoa
Pro Sol inclemente se arretirar arretirar

Desculpe pedir a toda hora
Pra chegar o inverno e agora
O inferno queima o meu humilde Ceará

Oh Senhor
Pedi pro Sol se esconder um pouquinho
Pedi pra chover mas chover de mansinho
Pra ver se nascia uma planta uma planta no chão


gordurinha / nelinho
( esta é uma variante da letra original )


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Natiruts, Groove Bom

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A segunda postagem sobre o Reggae traz-nos uma outra banda: Natiruts.
Inicialmente usando o nome Nativus, teve sua origem em Brasília no ano de 1996,
realizando a vontade de Alexandre Carlo de divulgar um estilo musical cujas
letras têm como base o Amor, ou seja, amor à Música, ao próximo, à natureza,
ao lado positivo dos fatos e à Fé, com respeito e igualdade.

O blog já conta com duas postagens sobre a banda: a primeira com o grande
sucesso, Presente De Um Beija Flor e a segunda, com Quero Ser Feliz Também.
Escolhi para ilustrar esta página, Groove Bom, que nos traz belas

mensagens para um bem viver.

carlos miranda (betomelodia) 


Esse groove bom que não tem cor realize o que você deseja
Que o sorriso a paz e o amor te acompanhe onde você esteja

E vamos dançar a vida é a nossa maior riqueza
Flores no ar aparece quando você chega

E não vai mais cultivar a dor preocupar com o que não vale a pena
Seque as lágrimas que já chorou viva a felicidade plena

E vamos dançar a vida é nossa maior riqueza
Flores no ar aparece quando você chega

Brilha o mundo com seu andar bossa nova Jamaican Style
Tempo parou de vez só pra ver você dançar vou cantar outra vez

Mas faça o seu mundo desfilar você é a estrela que vai brilhar
Nesse céu azul tropical ouça e sinta o som

Eu quero dançar também sou África quero espantar a dor porque eu sou amor
Encher meu coração de paz com a força que você me traz

Eu quero dançar também sou África quero espantar a dor porque eu sou amor
Encher meu coração de paz esperar que seu olhar venha me coroar

Moro num país igual não existiu pra quem não sabe seu nome é Brasil
Aqui acreditamos na saída na esperança no amor e na vida

Agradeço a Deus por poder contar com tanta beleza no mesmo lugar
Preta branca índia asiática e o olhar misterioso as Filhas de Alá

Não dê mais tempo para depressão a vida passa feito um avião
Viva com amor e alegria e ouça e sinta a mão

Eu quero dançar também sou África quero espantar a dor porque eu sou amor
Encher meu coração de paz com a força que você me traz


Eu quero dançar também sou África quero espantar a dor porque eu sou amor
Encher meu coração de paz esperar que seu olhar venha me coroar


natiruts / alexandre carlo


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoa - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Roberto Miranda, o Realismo na Pintura

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Roberto Miranda. Paulista, nasceu na cidade de Tatui, próxima a capital do estado em
1957. Desde a infância mostrou grande interesse pelas Artes Plásticas, sempre desenhando
e pintando. Ao mudar para a cidade de São Paulo aos 22 anos, desenvolveu técnicas
em desenho e pintura frequentando a Associação Paulista de Belas Artes, técnicas essas
aplicadas ao seus trabalhos em retratos.

carlos roberto miranda

Roberto ficou em São Paulo até o ano de 1990,  quando em uma viagem à Cuiabá, capital
do estado de Mato Grosso, fixou residência e abriu um ateliê onde ensina pintura e
desenho. Mas não parou em Cuiabá. Sete anos depois, faz uma viagem para Portugal e
na cidade de Algarve abre um novo ateliê para o ensino de desenho e pintura. Desde
então tem seu tempo dividido entre Brasil e Portugal, onde por vários meses permanece
produzindo, ministrando e orientando cursos.

Suas pinturas, pela proximidade do real, impressionam pois de tão realistas assemelham-se
a fotografias. Utilizando pincéis ou espátulas, grava em magníficas telas os lugares por
onde andou, do interior de São Paulo a Portugal em belas imagens que, a seguir são
uma pequena mostra de sua obra.

carlos miranda (betomelodia) 



índio
rio tietê, são paulo



horto florestal, são paulo
rio piracicaba, são paulo







cavalo árabe
galinheiro
cãozinho
recolhendo a palha
tropeiros no pantanal
fim de tarde
natureza morta com porcelana e prata
margaridas
paisagem em tatui
vista parcial do forte de copacabana


portimão, portugal
destaco: nu, deitada
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 1 de novembro de 2014

Chimarruts, Prece

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Novembro. Os Artistas Plásticos, Compositores e Intérpretes desse nosso Brasil,
com suas obras que revelam ao mundo nossa diversidade cultural, vão dar chance ao
ao autor do blog para mostrar um pouquinho de suas "escrevinhações". E mais:
fugindo um pouco à regra, as Músicas postadas serão sobre um ritmo que mesmo
abrasileirado, tem sua origem na Jamaica e cujo auge ocorreu na década de setenta
à nível mundial: o Reggae.

Uma mistura de muitos estilos e gêneros musicais como folclore jamaicano, africano,
com influência do ska e do calipso, ritmo suave e dançante em sua peculiar e bem
conhecida batida. Quando surgiu recebeu forte influência do movimento rastafari e
suas letras, destacam questões sociais, religião e a pobreza. O Brasil gostou e o
Reggae ganhou seu espaço no Universo Musical Brasileiro.

Ganhou seu espaço no norte brasileiro e lá firmou-se, influenciando consagrados
nomes de nossa MPB, tais como Jorge Ben Jor e Gilberto Gil lá pelos idos de 1970.
Nem o Rock ficou de fora e na década seguinte, Paralamas do Sucesso uniu-se
ao ritmo jamaicano. Mas foi na década de noventa que começaram a surgir bandas
e seus Músicos dedicados ao Reggae.

A postagem de hoje é dedicada a um grupo de jovens gaúchos que aqui pertinho do
paraíso onde resido, Porto Alegre, em encontros regados a chimarrão, tradicional
bebida gaúcha, reuniam-se em parques da cidade tocando violão e que concretizaram
o sonho de formar uma banda explorando o Reggae. Deu certo e em meados do ano
2000, nasceu a Chimarruts, hoje sucesso em todo o Brasil.

A composição de autoria do grupo, "Prece", foi a escolhida por mim para ilustrar
essa postagem sobre o Reggae Brasileiro. O tema? Amor.

carlos miranda (betomelodia) 


Pros raios de sol eu pedi um amor assim
Fez nascer uma canção em mim
Pra Iemanjá eu pedi pra lavar a Fé
Iluminando o meu caminho a pé

Fiz prece hoje o meu coração agradece
Foi Deus que me abençoou
Meus dias hoje as tardes não são vazias
Com você meu amor

Vida tem flores jardim com amores você amanhece
O céu enviou tudo aquilo que solicitou minha prece


chimaruts


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Elza Soares e Thiaguinho: Mulata Assanhada

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Seu pai. Repentista, violeiro e sanfoneiro, era conhecido por Capitão Severino e foi o
responsável por seu interesse pela Música. Em maio de 1909 veio ao mundo um de
seus sete filhos, lá no município de Mirai, Zona da Mata de Minas Gerais. Aos oito
anos anos escrevia versos respondendo aos "repentes" do pai, que ao morrer
em 1919 mudou a vida da família. Foram morar na cidade de Mirai.

Seu nome: Ataulfo Alves de Sousa, ou apenas Ataulfo Alves. E foi aos onze anos que
ele iniciou na vida a trabalhar para ajudar a mãe no sustento da família: lavrador,
leiteiro, engraxate, marceneiro e muitos outros serviços, sem deixar a escola.
Ao completar dezoito anos foi para o Rio de Janeiro, lá trabalhando e fixando
residência. E foi lá que um ano mais tarde ele aprendeu a tocar cavaquinho,
bandolim e violão, criando um conjunto para animar as festas do bairro.

Ataulfo começou a compor e cantar aos vinte anos, tendo sua primeira Música
o Samba Sexta-feira, gravada por Almirante quatro anos mais tarde e quando
alguns dias depois Carmen Miranda gravou Tempo Perdido,  sua entrada no
no mundo artístico foi garantida. Ataulfo Alves  morreu  no Rio de Janeiro
em abril de 1969, deixando um legado à Música superior a 330 canções.



thiaguinho e elza soares

As composições de Ataulfo Alves são interpretadas e gravadas por grandes
nome da MPB até os dias atuais. Tem uma que fez parte de meu repertório, a
escolhida para essa postagem: Mulata Assanhada, em um vídeo com uma
dupla de Artistas sensacionais, um encontro de gerações no Samba: Elza Soares
e Thiaguinho, que não precisam de apresentações no Brasil ou no Exterior.


carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Ô mulata assanhada
Que passa com graça
Fazendo pirraça fingindo inocente
Tirando o sossego da gente

Ah mulata se eu pudesse e se meu dinheiro desse
Eu te dava sem pensar
Esta terra este céu este mar
E ela finge que não sabe que tem feitiço no olhar

Ai meu Deus que bom seria se voltasse a escravidão
Eu pegava a escurinha
E prendia no meu coração
E depois a pretoria resolvia a questão


ataulfo alves
(letra no original do autor)

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 26 de outubro de 2014

Quarteto Linha, Deixa a Vida me Levar

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Eles são da cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, terra do Forró, ritmo típico
da região nordeste do Brasil. Mas o ritmo que eles executam em suas apresentações
é outro: Samba. Mas um Samba bem diferente ao agregar ingredientes regionais
do norte do Brasil.

O resultado dessa fusão do Samba com os ritmos regionais do nordeste deu certo e o
sucesso veio com a aprovação da crítica e público ouvinte. O tempero agradou e o
Samba nessa nova roupagem nordestina, com letras autorais ou resgatando
antigos sucessos mais o talento dos integrantes, é uma prova que João Koerig
estava certo em suas palavras ao definir o trabalho do grupo:

..."o Samba do nordeste, o Samba da praia, o Samba despreocupado e cheio de ginga"...

Escolhi uma composição que conhecida por todos, Deixa A Vida Me Levar, para
ilustrar essa postagem. Nela podemos ver o resultado do trabalho
dos rapazes que reinventaram o Samba.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Eu já passei por quase tudo nessa vida
Em matéria de guarida espero ainda minha vez
Confesso que sou de origem pobre
Mas meu coração é nobre foi assim que Deus me fez

Deixa a vida me levar (vida leva eu)
Deixa a vida me levar (vida leva eu)
Deixa a vida me levar (vida leva eu)
Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu

Só posso levantar as mãos pro céu
Agradecer e ser fiel ao destino que Deus me deu
Se não tenho tudo que preciso
Com o que tenho vivo de mansinho lá vou eu

Se a coisa não sai do jeito que eu quero
Também não me desespero o negócio é deixar rolar
E aos trancos e barrancos lá vou eu
E sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu

Deixa a vida me levar (vida leva eu)
Deixa a vida me levar (vida leva eu)
Deixa a vida me levar (vida leva eu)
Sou feliz e agradeço por tudo que Deus me deu


serginho meriti / eri do cais


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Josinaldo, o Primitivismo na Arte Naif

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gamela dos pescadores

O rio São Francisco e o rio Paraná, fizeram parte de sua vida quando jovem. Nasceu em
Remanso, cidade no interior da Bahia que na época ficava às margens do Velho Chico e
que hoje fica às margens do Lago de Sobradinho, formado pela hidrelétrica de mesmo
nome. Veio de uma família ligada às águas: seu avô, proprietário de barcaças e
seu pai, navegador fluvial que residiu em várias cidades ao longo dos dois rios.

Seu nome é Josinaldo Ferreira Barbosa. Veio ao mundo em fevereiro de 1951, filho de
uma cidade que mudou de lugar ao ser inundada, cedendo espaço à Usina Hidrelétrica
de Sobradinho. Admirador das Artes desde criança, foi em 1970 que, na cidade de
São Paulo, Praça da República, resolveu largar o emprego e dedicar-se à pintura,
fazendo parte de um grupo de pintores chamados primitivistas.


josinaldo ferreira barbosa

Profissionalizou-se em sua primeira mostra individual, com os temas relativos ao
rio São Francisco, base de toda sua obra. Reconhecido internacionalmente, Josinaldo
tem suas telas expostas em muitos países mas, jamais esqueceu que é brasileiro, apenas
um baiano pintando o cotidiano, imagens e seu povo, com suas memórias e tradições.

Escolhi para ilustrar a Arte de Josinaldo algumas telas das quais gostei, pois são retratos
com uma beleza primitiva que me encanta ao ver em seu trabalho, povoados, pessoas
e paisagens que retratam a beleza do Velho Chico, o Rio São Francisco e do

Rio Paraná. Tenho certeza que apreciarão.

carlos miranda (betomelodia) 



sem título disponível

sem título disponível

sem título disponível

sem título disponível

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povoado ribeirinho

gameleiros de januária

traineiras e ribeirinhos

sem título disponível

pesca no rio são francisco

destaco: sem título disponível
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( algumas imagens, sem títulos disponíveis ou confiáveis )