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sábado, 7 de dezembro de 2013

Manoel Costa e o Desafio das Cores



Nascido Manoel Raimundo Pereira da Costa, no município de Gurupá, nordeste do Estado do Pará na 
zona fisiográfica de Marajó e suas Ilhas, onde cursou o ensino fundamental e também ginástica.
Autodidata, começou a desenhar aos quinze anos e mais tarde, ficou fascinado ao notar
que colocando alma, luz e cor em seus desenhos poderia ir mais longe em sua Arte.


Embora trabalhando em diversas atividades, a pintura se tornou a maior paixão de sua vida, o levando
a continuar suas pinturas. Premiado pelo  Governador do Amapá  em uma mostra coletiva, dele
recebeu uma bolsa para seus estudos na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, onde
passou a residir se  dedicando inteiramente à pintura,  participando de exposições
individuais e coletivas em diversas cidades brasileiras e também no exterior.

carlos miranda (betomelodia) 











fontes
imagens: arquivo pessoal - texto carlos miranda (betomelodia
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( telas sem títulos disponíveis )

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Cartola, Sim


Tardiamente reconhecido, grande compositor, muito já se comentou
sobre sua obra, um pouco eu também o fiz. Então nesta postagem, farei
apenas uma pequena e modesta síntese desta sua composição
em parceria com Oswaldo Martins, Sim.

Cartola sempre foi um compositor que interpretava suas músicas
maravilhosamente, com sentimento poético claro e preciso. A vida sofrida
que teve, serviu de base para grande parte de suas composições. Era
maravilhoso ver este grande Mestre cantar. As canções por ele entoadas
retratavam com muita fidelidade as muitas e variadas situações do dia-a-dia
dos que o ouviam e à sua maneira interpretavam. Foi genial e sua obra, eterna.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Sim deve haver o perdão para mim
Senão nem sei qual será o meu fim

Para ter uma companheira até promessas fiz
Consegui um grande amor mas eu não fui feliz
E com raiva para os céus os braços levantei
Blasfemei hoje todos são contra mim

Todos erram neste mundo não há exceção
Quando voltam a realidade conseguem perdão
Porque é que eu Senhor que errei pela vez primeira
Passo tantos dissabores e luto contra a humanidade inteira


cartola / oswaldo martins

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Marisa Monte e Zeca Pagodinho: Preciso Me Encontrar


A postagem de hoje é uma homenagem à Antônio Candeia Filho,
mais conhecido como Candeia. Autêntico sambista de morro, nasceu
e morreu na cidade de Rio de Janeiro, deixando uma grandiosa obra.

Com o passar dos anos, aprendeu a tocar violão e cavaquinho e
frequentando as rodas de  capoeira e terreiros de candomblé,
tornou-se um dos maiores defensores da cultura afro-brasileira, o que
é notório em algumas letras de seus sambas.

zeca pagodinho e marisa monte

Candeia começou a compor ainda na adolescência. Aos 17 anos criou
seu primeiro enredo, "Seis Datas Magnas", com Altair Prego. Foi quando a
Portela realizou um feito inédito, obtendo nota máxima em todos os quesitos
no desfile, sendo até hoje um dos grandes nomes no panteão da Portela.

Zeca Pagodinho e Marisa Monte interpretam no vídeo abaixo, uma música
que considero uma das mais belas composições de Candeia nesta segunda
fase de sua vida, Preciso Me Encontrar, homenageando este que muito
enriqueceu a  Cultura e a Música Popular Brasileira.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer quero viver

Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar

Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que me encontrar

Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer quero viver

Deixe-me ir preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar

candeia

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 1 de dezembro de 2013

Por um Natal Todos os Dias

Mais um ano terminando e logo as comemorações do Natal e do Ano Novo terão
seu auge. Mas, em nossa ânsia de presentear a família, os amigos e os não tão
amigos assim, esquecemos de algo que não deveria ser ignorado: o único
e verdadeiro sentido do Natal, o Amor ao Próximo. E o próximo, é aquele do qual
nós procuramos menosprezar no decorrer de nossos dias, os carentes seja lá
do que for, do corpo ou do espírito.

Somos brasileiros e somos uma Nação fraterna. Em Meus 69 natais, observo
nesta época o clima de sonho estampado nas faces das pessoas, olhares
brilhantes, velhos amigos em abraços e até aqueles que não conhecemos,
nos saudando amavelmente com sorrisos e cortesias.

Tal qual uma criança aos céus eu olho, pedindo meu presente ao bom
velhinho, o Papai Noel. Um presente não para mim mas, para todos no mundo.
Peço apenas Paz na Terra, Amor nos corações e muita, muita Fraternidade pois,
se somos capazes de espalhar alegria, sonhos e magia nesta época,
temos a capacidade de fazer com que seja Natal todos os dias.

Que o Espírito do Natal habite os corações não só nesta data, mas sempre,
sem qualquer tipo de distinção. Que em nossos dias sejamos capazes de
sorrir, abraçar e amparar nosso próximo, já que o melhor presente de
Natal é e sempre será, o Amor e a Gratidão.

carlos miranda (betomelodia) 
( texto inspirado na composição de maurício gaetani )

( vídeo em 360p )
O vídeo acima é com o clássico Noite Feliz, uma composição do padre
Joseph Mohr e musicada por Franz Gruber, criada na cidade de
Oberndorf, Áustria, no ano de 1818.

Sendo brasileiro, "carioca da gema", a escolhi para esta edição
em comemoração ao Natal e Ano Novo de 2013 mas, com
o solo de cavaquinho e o acompanhamento em ritmo de samba,
representando muito bem a nossa Cultura Musical.

Desejo aos meus leitores, seguidores e amigos do Blog, Facebook, 
Twitter e outros meus espaços na Web, Boas Festas e um
Novo Ano repleto de Amor, Fraternidade e Paz.

Beijos de  Gratidão e Amor no coração de todos.

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( não foi possível identificar com certeza o autor do solo de cavaquinho, que creio ser diego junior )

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Djavan, Fato Consumado


Fui questionado por dedicar muitas postagens à Djavan e também à
Caetano Veloso. Esclarecerei, mais uma vez: este Blog nasceu para divulgar a
Música e a Arte Brasileira, tendo como base o repertório por mim utilizado em
minhas apresentações nos palcos. Independente de serem ou não cantadas
por mim, ressalto que elas fazem parte deste Blog por seus valores culturais,
pelo grande sucesso que obtiveram e que muitas até hoje detêm.

Pesquiso as preferências em vários espaços da Web, baseando-me pelo
conceito de qualidade, aceitação e a diversidade de estilos, buscando
sempre atender aos critérios adotados pelo grande público apreciador da
boa Música Popular Brasileira, dentro e fora do Brasil. Acredito que meu
interlocutor não leu as postagens ou não "navegou" pelo Blog.

Está satisfeito? Então vamos à postagem de hoje:

Djavan cantando Fato Consumado. Esta sua composição ficou em segundo
lugar em um festival promovido por uma rede de TV, fazendo parte de seu
primeiro álbum, "A voz, o violão, a Música de Djavan", lançado em 1976.

Em todo seu contexto o LP foi muito elogiado pela crítica, pelo perfeito
entrosamento da voz e violão em excelentes melodias, repletas de
várias nuances rítmicas.  No vídeo a seguir, Fato Consumado em novo
arranjo, no qual é destacado o toque genial de um pandeiro.


carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Eu quero ver você mandar na razão
Pra mim não é qualquer notícia
Que abala o coração

Se toda hora é hora de dar decisão eu falo agora
No fundo eu julgo o mundo um fato consumado e vou-me embora
Não quero mais de mais a mais me aprofundar nessa história
Arreio os meus anseios perco o veio e vivo de memória

Eu quero é viver em paz por favor me beija a boca
Que louca que louca

djavan

fontes
imagens: google - vídeo: youtube - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: google

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Sandra Godoy, Moleke


Bem, apesar de sua carreira ter tido início aqui no Brasil, em 1996 quando
compositora e cantora Sandra Godoy participava de vários grupos de
bailes de nível nacional e de grandes orquestras, foi como integrante em
Paris, França, onde atuando como vedete em um cabaret brasileiro, o
Pau Brasil,  ela alçou vôo.

Em 1999, criadora de dois grupos, o Tamburlodê e o Sandra Godoy Groupe,
teve apresentações diversas pelos Emirados Árabes e vários Países europeus,
gravando seu primeiro álbum em 2003, Essência, fixando-se então no sul da
França, na cidade de Marseille.

sandra godoy

Com a parceria dois Músicos franceses e tendo assinado contrato com uma
gravadora independente, a Aoede Production, trabalhou em um novo projeto
onde teria sua voz, sua musicalidade, suas composições em destaque.

Na sequência, um vídeo em que Sandra nos traz sua mais recente  composição,
Moleke, um ritmo bem brasileiro que traz um pouco da influência musical do
nosso Nordeste, o baião. Parabéns por compor e cantar o Brasil divulgando a
Cultura Musical Brasileira em uma belíssima região da Europa, a França.


carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Vem cá moleque explicação
Me olha no olho decepção
Vem cá moleque tem jeito não
Tô de joelhos de pé no chão

A lua anda tonta com tanta saudade no ar
A rua anda pronta com tanta maldade no ar
E mesmo se não tem mais jeito
Nada esta desfeito no meu coração
Guarde na tua memória toda nossa história
Sem contradição

Pode olhar a tua volta não feche esta porta não me diga não 
Pode olhar a tua volta não feche esta porta não me diga não

Olha moleque não chora não
Tô aqui contigo me dá tua mão
Sabe moleque te vi nascer
E não suporto te ver sofrer

A vida é pequena não deixe tua vida passar
A vida tem planos não deixe o teu trem passar

E mesmo se não é direito
Todo meu respeito tá na tua mão
Quando a gente tenta tudo se esquece do mundo
Sem explicação

Pode olhar a tua volta não feche esta porta não me diga não
Pode olhar a tua volta não feche esta porta não me diga não

sandra godoy
( baião com arranjos de laurent tchen-fo / marc buccafuri )

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Meus Escritos - Dia do Médico

betomelodia.blogspot.com

Tédio... era um tédio total no hospital em que ele trabalhava.
Poucos pacientes para sua especialidade, poucos exames,
poucas consultas... um tédio.

"Parece que a saúde dos brasileiros está melhorando,"...
pensava ele ao arrumar seus instrumentos em sua maleta...
"pois cada vez mais tempo tenho para arrumar e arrumar
e arrumar minhas coisas."



Inteligente, havia concluído a Faculdade de Medicina ainda bem jovem,
gostava do que fazia pelo bem de seus pacientes. Sentia-se realizado e
satisfeito por ter estudado, sobretudo por poder colocar em prática
o que aprendera na faculdade. Adorava ver expressão de surpresa , até
de susto em seus rostos, ao examinar de maneira meticulosa e calma,
seus corpos em busca de um diagnóstico perfeito. Sim, ele era
um profissional bem sucedido aos doze anos de idade.

Na pequena cidade onde clinicava, seus conhecimentos e diagnósticos
se tornaram bastante populares, sendo aceitos e comentados por
todos. Os muitos elogios sobre sua capacidade o faziam feliz, apesar
de ficar preocupado com tão repentina fama, com tudo o que era
dito a seu respeito e principalmente pela inveja de seus colegas, não
tão bem sucedidos como ele o era. Tinha que tomar certas atitudes
para que seus métodos de trabalho não saíssem de seu hospital,
de seu aconchegante consultório.

Começou a pedir sigilo aos seus pacientes, explicando que assim
como ele guardava segredo sobre as causas prováveis das doenças
adquiridas por eles, deveriam guardar silêncio sobre os métodos por ele
aplicados, para que comentários maldosos não mais circulassem.

Então, em uma manhã de sol, apareceu em seu consultório uma das
mais lindas "Obras da Criação". Era nova na cidade e com seu
olhar inteligente o hipnotizou. Imediatamente, ardentemente, ele a
desejou para si. Só para si."

a nova paciente

Rapidamente se recompôs. Iniciou a consulta. Após ouvi-la, pediu
que ela se despisse e deitasse na cama de exames, o que ela
com certa relutância e com timidez, o fez. De costas, ainda sem
olhar para ela, ia respondendo às suas perguntas, ansioso e
trêmulo. Com o coração batendo forte, virou-se.

Ao ver aquele corpo nu deitado na cama, suas mãos tremiam,
seu coração parecia que ia saltar de seu peito e ele começou a
examinar delicadamente aquele ser perfeito. Tocando aquela
linda mulher, apaixonado ficou.

Percorrendo pequenas "elevações" em seu tenro peito e "vales"
até então inexplorados em seu macio e alvo quadril, detendo-se um
pouco mais nos vales, ele não sabia o que devia fazer. Sua "paciente"
sentia cócegas, ria e tirava sua concentração do exame agora não
tão clínico, mas delicioso.

Para que ela parasse de rir, beijou suavemente seus lábios. Ela, com
doçura correspondeu. Foi o bastante para que ele em um ato de
coragem começasse a se despir, e lentamente começou a colocar
seu corpo ao lado do dela com o coração aos saltos. Primeiro uma perna,
a outra logo em seguida e esperou para ver o que ela iria fazer. Ela o
puxou para perto. O... "aquilo" dele, estava enorme e ela colocou
a sua mão "nele". Ele nunca esqueceu da suavidade de sua mão e
com o restante de coragem, aos poucos deitou-se sobre ela.

a paciente aguardando os "exames"

De repente, uma explosão. A porta de seu quarto abriu com um estrondo.
Foi como se eles tivessem despencado de milhares de metros de
altura, do céu para o inferno. Suas mães entraram no quarto de chinelo
em punho, gritando com eles e desferindo chineladas à torto e à direito,
nos dois jovens aprendizes da arte de amar. Mais uma surra, mais
um longo castigo para os dois. Não mais podiam brincar de médico.
O hospital, o consultório foram fechados por seus pais. Ele não
conseguia entender o motivo de mais essa "brincadeira" ser proibida.
"Será que tudo quanto é diversão eles vão proibir?", perguntava-se.

O absurdo é que foram proibidos até de se verem, apesar de não
serem mais crianças, tinham a mesma idade, doze anos, que droga!
Mas, ele e ela eram espertos. Sempre conseguiam um jeitinho
para continuarem as agora aulas de anatomia, aulas que pelo menos
por ele, jamais serão esquecidas.

carlos miranda (betomelodia) 

fontes
imagens: arquivo essoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos