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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Paulinho da Viola, Meu Mundo é Hoje


Agora, revelado quem sou.
Definido em uma melodia tão bem interpretada
por um Mestre da Música Popular Brasileira,
Paulinho da Viola.

Ivanete, o Amor de minha Vida, editou e
me presenteou com esse criativo vídeo,
no qual mostra algumas facetas
de minha personalidade geminiana, por
vezes complexa, tentando, errando, mas
sempre amando a vida, semeando e colhendo amor.
Irreverência é minha marca, encarando a vida
com alegria e a certeza que, fracassos não existem,
são apenas formas de aprendizado.

Um viver humilde mas rico em amigos, realizações
e sonhos, muitos sonhos, só que agora à dois,
os quais vou eternizar com a felicidade e com
minha querida parceira, em meus dias e noites no futuro.

Ah, o nome de minha felicidade é Ivanete.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Eu sou assim, quem quiser gostar de mim eu sou assim.
Eu sou assim, quem quiser gostar de mim eu sou assim.
Meu mundo é hoje não existe amanhã pra mim
Eu sou assim, assim morrerei um dia.
Não levarei arrependimentos nem o peso da hipocrisia.


Tenho pena daqueles que se agacham até o chão
Enganando a si mesmo por dinheiro ou posição
Nunca tomei parte desse enorme batalhão,
Pois sei que além de flores, nada mais vai no caixão.
Eu sou assim, quem quiser gostar de mim eu sou assim.

wilson batista


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal -texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Milton Nascimento, Vendedor de Sonhos

Um dos compositores e intérpretes mais
influentes, um dos maiores talentos da atualidade,
nasceu na cidade de Rio de Janeiro em
26 de outubro de 1942. Conhecido também
pelo apelido de Bituca, filho de Maria do Carmo
Nascimento, reconhecido mundialmente
por sua voz inconfundível, falamos uma vez mais
de Milton Nascimento.

 milton nascimento

Sempre senti enorme honra em interpretar
suas composições e entre tantas belas páginas
de sua autoria, aqui posto hoje uma em parceria com
Fernando Brant, que fala sobre o que eu,
intérprete, sinto em passando por tantos palcos
através minha vida, um Vendedor de Sonhos.

carlos miranda (betomelodia) 

Vendedor de sonhos
Tenho a profissão viajante
De caixeiro que traz na bagagem
Repertório de vida e canções

E de esperança
Mais teimoso que uma criança
Eu invado os quartos as salas
As janelas e os corações

Frases eu invento
Elas voam sem rumo no vento
Procurando lugar e momento
Onde alguém também queira cantá-las

Vendo os meus sonhos
E em troca da fé ambulante
Quero ter no final da viagem
Um caminho de pedra feliz

Tantos anos contando a história
De amor ao lugar que nasci
Tantos anos cantando meu tempo
Minha gente de fé me sorri
Tantos anos de voz na estrada
Tantos sonhos que eu já vivi

milton nascimento / fernando brant


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( vídeo com participações de: de naná vasconcelos, james taylor e the sunday night band
'hiram bullock, omar hakim, philipe saisse, marcus miller' )

Alinhar ao centro

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Alex Vallauri e a Arte Brasileira

Lá no continente africano no ano de 1949, na
cidade de Asmara, Etiópia, nascia um artista
no dia 27 de março, 
Alex Vallauri, que viria a adotar
a cidadania Italiana ainda menino. Anos depois, fixou
residência na litorânea cidade de Santos, Estado
de São Paulo, iniciando seu aprendizado na técnica 
da
gravura. retratando pessoas no porto.


alex vallauri

Artista plástico, desenhista, gravador e grafiteiro,
foi um pioneiro de personalidade marcante na
arte do grafite brasileiro. Formado em Comunicação
Visual pela Fundação Armando Álvares Penteado,
instituição em que alguns anos mais tarde ministrou
desenho, se especializou em Artes Gráficas no
Litho Art Center, na Suécia.

Estudou desenho no Billy Accioli na Inglaterra
e frequentou o Pratt Institute nos Estados Unidos,
estudando Artes Gráficas e fazendo grafites
nos muros da cidade. No Brasil, mostrou
sua arte na Bienal Internacional de São Paulo no
ano de 1985, com “A Festa na Casa da Rainha
do Frango Assado”.

Partiu para se juntar ao grande Mestre das Artes,
na cidade de São Paulo, no dia 27 de março de 1987.
Como dizia, "o grafite é a forma de comunicação
que mais se aproxima do seu ideário de arte para todos."

carlos miranda (betomelodia) 









 

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( obras sem títulos disponíveis )


sexta-feira, 31 de julho de 2009

Daniel Jobim e Paula Morelenbaum: Só Tinha de Ser com Você


Alguns dizem que a Bossa Nova envelheceu.
Sim, mas na verdade o motivo foi que nas décadas de
80 e 90, houve uma profusão de estilos e de novos
intérpretes, assim como de compositores que
pareciam ter decretado o fim de uma era de ouro na
Música Popular Brasileira.

Mas ela permaneceu. Forte. Não deixando o lugar
conquistado pelos grandes inovadores do movimento
cultural nascido nos anos 60, morrer. Prova disso é que
até os dias atuais a Bossa Nova vive, e não revive
como alguns definem, graças a uma geração de músicos
que objetivam trazer a público clássicas composições
daquela época, em nova roupagem.

Inimaginável fazer crer que nomes como os de
Vinícius de Moraes, Tom Jobim, Dolores Duran e
muitos outros, assim como um grande número
de intérpretes tais como Elis Regina, Nara Leão e
Jair Rodrigues, entre vários que brindaram com magníficos
cantares os ouvidos do Brasil e do mundo,
possam ser esquecidos e simplesmente classificados
de "superados".

Sem mais, apenas voz, violão, piano e violoncelo,
o suficiente para nos dar uma prova do acima escrito,
nos mostra do que é capaz a nova geração de Músicos que
continuam o trabalho dos grandes Mestres de nossa
MPB, como o faz o Quateto Jobim / Morelenbaum,
destaque de hoje em nossa página.

carlos miranda (betomelodia) 

É, só eu sei
Quanto amor eu guardei
Sem saber que era só pra você

É só tinha de ser com você
Havia de ser pra você
Senão era mais uma dor
Senão não seria o amor
Aquele que a gente não vê
O amor que chegou para dar
O que ninguém deu pra você

É você que é feita de azul
Me deixa morar nesse azul
Me deixa encontrar minha paz
Você que é bonita demais
Se ao menos pudesse saber

Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi só de mim
Que eu sempre fui só de você
Você sempre foi só de mim

antonio carlos jobim / aloysio de oliveira


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


terça-feira, 28 de julho de 2009

Meus Escritos - Ah!, os Relógios - Autor: Mário Quintana


Na cidade de Alegrete, Rio Grande do Sul,
30 de julho de 1906, nasceu aquele que se tornaria
um grande um poeta, um tradutor e jornalista.
Filho de Celso de Oliveira Quintana e de
Virgínia de Miranda Quintana.
Seu nome? Mario Quintana.

Viveu grande parte da vida em hotéis, sendo o
último deles o Hotel Majestic, no centro velho de
Porto Alegre, que foi tombado e transformado
em centro cultural, batizado como
Casa de Cultura Mario Quintana em sua
homenagem, ainda em vida.

Em Porto Alegre, Mario Quintana nos deixou
em 5 de maio de 1994. Em seus últimos anos de
vida, era comumente visto caminhando nas redondezas 
do que hoje é o seu legado, a Casa de Cultura 
que leva seu nome.

carlos miranda (betomelodia) 

Amigos, não consultem os relógios
quando um dia eu me for de vossas vida
sem seus fúteis problemas tão perdidas
que até parecem mais uns necrológios...

Porque o tempo é uma invenção da morte:
não o conhece a vida, a verdadeira,
em que basta um momento de poesia
para nos dar a eternidade inteira.

Inteira, sim, porque essa vida eterna
somente por si mesma é dividida:
não cabe, a cada qual, uma porção.

E os Anjos entreolham-se espantados
quando alguém - ao voltar a si da vida -
acaso lhes indaga que horas são...

mário quintana


casa de cultura mário quintana, porto alegre, rio grande do sul, brasil
fontes
imagens: arquivo pessoal - prefácio: carlos miranda (betomelodia) - texto: mário quintana
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 25 de julho de 2009

Ney Matogrosso, Balada do Louco


Na cidade de Bela Vista, no belíssimo Estado
de Mato Grosso do Sul, em 1º de agosto de 1941
nascia Ney de Sousa Pereira. Com sua infância
marcada pela solidão, desde cedo mostrou possuir
uma enorme vocação para as artes cantando,
interpretando e pintando.

Adotou o nome artístico de
Ney Matogrosso apenas no ano de 1971, quando
foi para a cidade de São Paulo, ficando conhecido por
sua ousada e inovadora forma de apresentação.
Ex-integrante do grupo Secos Molhados, é hoje
considerado um dos maiores intérpretes do
Brasil, tendo sido reconhecido como o início de
sua carreira solo, o lançamento do vinil Bandido.

Nesta página divulgo uma de suas performances,
com uma música que sempre muito prazer me deu ao
interpreta-la nos palcos em que trabalhei
pois, também sou muito, muito louco...

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz não é feliz

Se eles são bonitos sou Alain Delon
Se eles são famosos sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
que não é feliz não é feliz

Eu juro que é melhor não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu.

Se eles têm três carros eu posso voar
Se eles rezam muito eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
Que não é feliz não é feliz

Eu juro que é melhor não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu

Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz eu sou feliz

astor piazolla: versão rogério cardoso

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Paula Toller, Nada Por Mim

" Eu estava em meu quarto. Na sala de visitas, meu
namorado e meus avós assistiam TV.
Ouvi um som legal e corri para ver o que era.
Era a Gang 90 e as Absurdettes cantando
Perdidos na Selva, num festival na televisão.
Ninguém percebeu, mas, naquele momento,
minha vida mudara completamente e tive certeza
de que cantaria aquele tipo de música. "
Paula Toller

No dia 23 de agosto de 1962, na cidade de
Rio de Janeiro, nascia quem mais tarde se tornaria
uma grande cantora e compositora,
Paula Toller Amora.

Iniciando sua carreira na música como vocalista
da banda Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, em 1883
participou do primeiro compacto da banda com o título
de Pintura Íntima. Foi o começo do sucesso do
grupo, que após 27 anos permanece lotando os
locais onde se apresenta.

Apesar da carreira solo, continua com a banda
que com o passar dos anos, se manteve graças à qualidade
e magia das interpretações e composições de Paula,
onde sexo, sexualidade e erotismo são temas
frequentes em suas composições.


Por vezes estes temas são cantados de forma mais
explícita como em Um Segundo a Mais,
Por uma Noite Inteira, Eutransoelatransa, Poligamia e
Derretendo Satélites, esta do seu primeiro disco
solo. Outras vezes estes temas aparecem também
mais disfarçados em forma de metáfora ou
leves citações, como nas músicas Pintura Íntima,
Agora Sei e No Seu Lugar entre outras.
Apesar das letras ousadas, nos shows Paula
prefere uma postura mais distante, sem grandes apelos
.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Você me tem fácil demais
Mas não parece capaz
De cuidar do que possui
Você sorriu e me propôs
Que eu te deixasse em paz
Me disse vai eu não fui

Não faça assim 
Não faça nada por mim
Não vá pensando que eu sou seu

Você me diz o que fazer
Mas não procura entender
Que eu faço só pra te agradar
Me diz até o que vestir
Com quem andar e aonde ir
Mas não me pede pra voltar

Não faça assim
Não faça nada por mim
Não vá pensando que eu sou seu

herbert vianna / paula toller

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google