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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Leila Pinheiro, Verde


Leila Pinheiro dispensa apresentações.
Considerada uma das maiores intérpretes da
Bossa Nova, abandonou o curso de medicina
cursando o segundo ano e tentou a sorte na Música.
E fomos nós e a Música, quem com isso lucrou.
Apesar do pouco espaço dado pela mídia à Bossa Nova,
Leila continua com um sucesso inabalável, afinadíssima e
respeitada por todos, como uma intérprete
precisa e sensível da boa Música Popular Brasileira.

leila pinheiro

Creio que foi em 1986 que incluí Verde em meu
repertório. Naqueles idos, as coisas não aconteciam
tão rapidamente como hoje acontecem,
as novidades musicais, os novos lançamentos
demoravam um pouco a chegar ao nosso
conhecimento. Assim, tempos depois ao ouvir
com mais atenção, Leila interpretando a música
que havia ficado em terceiro lugar, no
festival produzido por uma emissora de tv no ano anterior,
gostei muito e comecei a cantá-la. À época foi e
continua sendo, um grande sucesso.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p)
Quem pergunta por mim já deve saber
Do riso do fim de tanto sofrer
Que eu não desisti das minhas bandeiras
Caminhos trincheiras da noite

Eu que sempre apostei na minha paixão
Guardei um país no meu coração
Um foco de luz seduz a razão
De repente a visão da esperança

Quis esse sonhador
Aprendiz de tanto suor
Ser feliz num gesto de amor
Meu País acendeu a cor

Verde, as matas no olhar
Ver de perto, ver de novo um lugar
Ver adiante, sede de navegar
Verdejantes tempos
Mudança dos ventos no meu coração
Verdejantes tempos
Mudança dos ventos no meu coração

costa netto / eduardo gudin

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 10 de agosto de 2008

Portinari, de Brodowski Para o Mundo

café, 1935

Numa fazenda de café em Brodósqui, no
interior do Estado de São Paulo, Cândido Portinari
nasceu. Era o dia 30 de dezembro de 1903.
Filho de imigrantes italianos, de origem humilde,
recebeu apenas a instrução primária mas
desde criança manifestou sua vocação artística.

Chamado carinhosamente de Candinho
pela família, foi para o Rio de Janeiro aos quinze
anos de idade, 1918, buscando um aprendizado em
pintura. Matriculou-se na Escola Nacional de
Belas Artes, onde teve como professores
Rodolfo Amoedo, Batista da Costa,
Lucílio de Albuquerque e Carlos Chamberlland.
Portinari passava horas fitando o mar, sozinho,
onde escreveu um ensaio de oração para sua neta.

Em janeiro de 1962, sofreu nova intoxicação
por chumbo, o que já havia acontecido em 1954,
e não mais se recuperou. Nessa época, preparava
uma grande exposição com aproximadamente duzentas
obras, à convite da prefeitura de Milão mas em
seis de fevereiro morreu intoxicado pelas tintas que
amava, cumprindo a promessa de homenagear
a sua terra e o seu povo, através de sua Arte.

carlos miranda (betomelodia) 


regina de aboim poland, 1938

paisagem de brodowski, 1940

casamento na roça, 1940

cangaceiro, 1951

fumo, 1938

ferro, 1938

brodowski, 1942

futebol, 1935

a última ceia, 1950

mulher do pilão, 1945

destaco: gaúchos, 1939
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Ana Carolina, Carvão

Ana Carolina Sousa, mineira de Juiz de Fora,
onde nasceu em de setembro de 1974, é
cantora, compositora, arranjadora e instrumentista.
Teve influência musical vinda de sua avó que
cantava em rádio e de seus tios avós, instrumentistas
em percussão, piano, cello e violino.
Ainda adolescente, iniciou a carreira de cantora
apresentando-se em bares de sua cidade natal.
Cresceu ouvindo os grandes nomes da
Música Popular Brasileira, tais como Chico Buarque,
João Bosco e Maria Bethânia, entre outros.

Logo abaixo, um vídeo com uma de suas
muitas composições, que é um grande sucesso, Carvão.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Surgiu como um clarão
Um raio me cortando a escuridão
E veio me puxando pela mão
Por onde não imaginei seguir
Me fez sentir tão bem como ninguém
E eu fui me enganando sem sentir
E fui abrindo portas sem sair
Sonhando às cegas sem dormir
Não sei quem é você

O amor em seu carvão
Foi me queimando em brasa num colchão
E me partiu em tantas pelo chão
Me colocou diante de um leão
O amor me consumiu, depois sumiu
E eu até perguntei mas ninguém viu
E fui fechando o rosto sem sentir
E mesmo atenta sem me distrair
Não sei quem é você

No espelho da ilusão
Se retocou pra outra traição
Tentou abrir as flores do perdão
Mas bati minha raiva no portão
E não mais me procure sem razão
Me deixa aqui e solta a minha mão
Eu fui fechando o tempo, sem chover
Fui fechando os meus olhos pra esquecer
Quem é você? Quem é você?
Quem é você? Você...


ana carolina


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


terça-feira, 5 de agosto de 2008

Raul Seixas, Maluco Beleza

Um interpretar descontraído, alegre e divertido é a
marca que caracterizava as apresentações, o estilo
de cantar de Raul Seixas.

E essa descontração em suas composições
e em suas apresentações, faziam
com que suas músicas transmitissem mensagens
sobre a grande variedade de temas
que sua obra possui, tais como nossas
existências, nossas vidas e sobretudo, o amor.

Neste vídeo editado por Ivanete Souza
e na interpretação de Raul Seixas, o primeiro de
seus muitos sucessos que até hoje canto,
uma composição em parceria com Cláudio Roberto.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )

Enquanto você se esforça pra ser
Um sujeito normal e fazer tudo igual
Eu do meu lado aprendendo a ser louco
Um Maluco total na loucura real

Controlando a minha maluquez
Misturada com minha lucidez
Vou ficar ficar com certeza maluco beleza
Eu vou fica ficar com certeza maluco beleza.

E esse caminho que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir por não ter onde ir

Controlando a minha maluquez
Misturada com minha lucidez
Vou ficar ficar com certeza maluco beleza
Eu vou ficar ficar com certeza maluco beleza
Vou ficar icar com certeza maluco beleza


raul seixas / cláudio roberto


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Paulo Diniz, José

carlos drummond de andrade

Como? Como descrever as obras
de Mestres de nossa literatura, tais como
Carlos Drummond de Andrade, gênio pela qualidade
e por sua grandiosa obra literária, que livre está
de qualquer tipo de classificação ou análise?
Penso que sua obra deve ser classificada,
escrita, assim: simplesmente Drummond.
paulo diniz

E se o mesmo pergunto em relação a outro
Mestre de nossa tão rica Música Popular Brasileira,
Paulo Diniz, que com maestria e perfeição teve
a bem sucedida ousadia de musicar um clássico da
poesia de Drummond, José, nos presenteando
com a união entre as Artes, Poesia e Música,
respondo: simplesmente Paulo Diniz.

Observem que Paulo Diniz não alterou sequer
uma vírgula nos versos de Drummond,
ao musicar o poema. Acompanhem com a edição
de vídeo de Ivanete Souza a beleza da obra
de Drummond e a criação de Paulo.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
E agora José
A festa acabou a luz apagou
O povo sumiu a noite esfriou
E agora José e agora você
Você que é sem nome
Que zomba dos outros

Você que faz versos
Que ama protesta

E agora José

Está sem mulher está sem carinho
Está sem discurso já não pode beber
Já não pode fumar cuspir já não pode
A noite esfriou
 o dia não veio
O bonde não veio o riso não veio
Não veio a utopia e tudo acabou
E tudo fugiu
e tudo mofou
E agora José

Sua doce palavra seu instante de febre
Sua gula e jejum sua biblioteca
Sua lavra de ouro seu terno de vidro
Sua incoerência seu ódio e agora

Com a chave na mão quer abrir a porta
Não existe porta quer morrer no mar
Mas o mar secou quer ir para Minas
Minas não há mais José e agora

Se você gritasse se você gemesse
Se você tocasse a valsa vienense
Se você dormisse se você cansasse
Se você morresse mas você não morre

Você é duro José sozinho no escuro

Qual bicho-do-mato sem teogonia
Sem parede nua
para se encostar
Sem cavalo preto que fuja a galope
Você marcha José
José para onde


 carlos drummond de andrade / paulo diniz

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Sátira - Elogiem o Meu Cantar - Still Loving You - Scorpions


Com a ajuda de minha de minha esposa,
( que demonstrou muito me "amar" ao fazê-lo ),
descobrimos uma maneira de satisfazer aos vários
pedidos de amigos e amigas internautas,
para que eu fizesse uma postagem
interpretando uma Música,
então...

Curtam minha performance, elogiem e babem !!!
Aí vai !!!

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Que tal? Gostaram?
Não elogiem tanto, por favor, mas apenas digam:

Eu canto ou não como um passarinho?
(risos...)


fontes
vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base da pesquisa: arquivo pessoal / google

terça-feira, 29 de julho de 2008

Flávio Venturini e Orquestra Opus: Clube da Esquina II

Flávio Venturini, mineiro de Belo Horizonte, Minas Gerais,
foi revelado nos anos da década de 70 pelo movimento Clube da Esquina,
o mesmo que revelou Milton Nascimento, Lô Borges e Beto Guedes, entre outros.
Participou do grupo musical O Terço , entre 1974 e 1976, antes de criar em
1979 o grupo 14 Bis, pelo qual fez sucesso entre 1980 e 1989,
ano em que saiu do grupo para seguir carreira solo.

flávio venturini

Uma de suas composições que gosto muito
de interpretar é Espanhola, feita em
parceria com Guarabyra, sempre pedida por
meu público em minha apresentações.

Nesta postagem, Clube da Esquina II, na
interpretação de Flávio Venturini e Orquestra Opus.

carlos miranda (betomelodia) 

Por que se chamava moço
Também se chamava estrada
Viagem de ventania
Nem lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo, aço, aço, aço....

Por que se chamava homem
Também se chamava sonhos
E sonhos não envelhecem
Em meio a tantos gases lacrimogênios
Ficam calmos, calmos, calmos...

E lá se vai mais um dia

E basta contar compasso
E basta contar consigo
Que a chama não tem pavio
De tudo se faz canção e o coração
Na curva de um rio, rio, rio...

E lá se vai mais um dia

E o Rio de asfalto e gente
Entorna pelas ladeiras
Entope o meio fio
Esquina mais de um milhão
Quero ver então a gente, gente, gente...

E lá se vai mais um dia

milton nascimento / lô borges / m.borges


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google