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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Sandrera, Coração Afoito



E de volta ao Blog,  Sandrera. Ele por aqui já foi destaque com suas composições 'Tá Freud, Baia'
e também 'Ofício', é destaque com o vídeo 'Coração Afoito', excelente produção tendo como
letra um utópico sonhar por uma humanidade mais justa, feliz. Usei a palavra que também
faz parte de meu dia-a-dia ao assistir um show de luzes ao despertar, ao sentir uma
flor brotar nas areias de meu quintal, minha praia,  e um belo anoitecer que com
aplausos de gratidão por mais um dia de,  todos nós,  uma mágica pausa em
mais pura contemplação. Obrigado  Sandrera,  obrigado por em poesia,
em oração, revelar  minha essência  em sua composição. Obrigado.


carlos miranda (betomelodia) 


Meu coração tem o peso de uma pena cinza imensa
Tá trancado pra invejas e ofensas
Escancarado pra viver sem desavenças

Esse meu coração quer sempre um amigo do meu lado
Pra gargalhar e bater um papo furado
Sobre tudo que é simples e banal

Quer as crianças protegidas de todo mal
Quer sempre mudar as manchetes do jornal
E que as pessoas morram só de morte natural

Meu coração não tem tramela e nem porta
Mas se abre e se fecha não entendo não importa
Tá sempre trancado pra inveja e discórdia
Escancarando pros amigos sem vassoura atrás da porta

Meu coração esse meu coração

Meu coração tá sempre apressado pra viver
Dói e sente a falta do que eu nem sei do que
E só acalma se levo ele pra você

Esse meu coração me encharca os olhos quando ando nas esquinas
E vejo amor acontecendo na avenida
Num beijo de estudantes na hora da saída

Minhas mãos suam meu corpo treme ferve o sangue
Minha juventude só resta um suspiro um instante
Cadê Bob Dylan que me jurou forever young

Forever young forever young para sempre forever young
Forever young forever young para sempre forever young

Meu coração não tem tramela e nem porta
Mas se abre e se fecha não entendo não me importa
Tá sempre trancado pra inveja e discórdia
Escancarando pros amigos sem vassoura atrás da porta

Meu coração esse meu coração
Meu coração não sei porque bate feliz quando te ve


sandrera



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 17 de dezembro de 2017

A Arte no Mundo - William Bouguereau - França

the birth of venus, 1879



Em La Rochelle, França, em Novembro de 1825 nasceu William-Adolphe Bouguereau, cidade em que
morreu em Agosto de 1905. Professor e pintor acadêmico com nato talento para as Artes, recebeu
treinamento artístico na Escola de Belas Artes de Paris, onde anos depois foi professor, assim
como na Academia Julian,  sendo um representante típico do período áureo do academismo
e ardente defensor deste.  Acabamento de alta qualidade,  domínio de forma e  técnica é
o que caracteriza  suas pinturas e efeitos de grande realismo,  ao mesclar elementos
neoclássicos e românticos em abordagem naturalista, idealista,  focando os temas
mitológicos, históricos, religiosos, nus e as jovens camponesas.  Obteve fama
internacional,  recebendo muitos prêmios e condecorações, mas ao final de
sua carreira sua obra passou a ser desacreditada pelos pré-modernistas,
o que fez com que sua vida fosse  considerada  vazia e artificial após
sua morte.  Mas, a partir  da década de  1970,  tudo  mudou,  sendo
então hoje considerado um dos maiores pintores do século XIX.


william bouguereau, 1825 / 1905
oil on canvas - 300 x 218 cm - orsay museum
paris - france


fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

A Arte no Mundo - João Leão Pallière - Brasil

descending the serra do mar, with troops of mate-herb, 1860


Em Janeiro de 1823 na cidade do Rio de Janeiro, nasceu Jean Leon Pallière Grandjean Ferreira, mas
registrado no Consulado Francês. Também conhecido por João Leão Pallière, que foi desenhista
pintor, gravador e professor, tendo sido sua formação artística obtida na Imperial Academia de
Belas Artes do Rio de Janeiro, atual Escola Nacional de Belas-Artes, tendo como professor
Félix Emílio Taunay, e em Paris na Escola de Picot.  Viajou para Roma em 1850, morando
e estudando por alguns anos na Itália,  retornando ao Brasil por pequeno período e
em 1856, durante dez anos fixou residência na Argentina,  Buenos Aires, quando
como  "o pintor do  gaúcho  e  das cenas  crioulas"  ficou conhecido.  E lá, na
longa permanência em Buenos Aires, foi professor da Escuela Normal del
Colegio de Huérfanos. Em 1866, volta para Paris onde faleceu em 1887.


joão leão pallière, 1823/1887
engraving - measures not provided - location not reported
unknown city/state - brazil

fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Victor & Leo com Alcione: Deus e Eu no Sertão

victor, alcione e léo


Na postagem de hoje destaco quatro ícones da Música Brasileira.  Ecléticos, adorados por seus
seguidores são eles a dupla Victor e Léo que teve início em 1992, 25 anos de carreira, que
já foi destaque com "Paula Fernandes", Março de 2015, ao cantarem "Não Precisa", e
Alcione, consagrada sambista que dispensa apresentações, tendo marcado presença
aqui no Blog em Outubro de 2013, interpretando o clássico "Estranha Loucura".
O vídeo por mim escolhido para ilustrar a publicação, nos traz um grande
clássico da dupla, Deus e Eu no Sertão, composição de Victor, com a
convidada  Alcione  e sua inigualável voz.  Certamente apreciarão.


carlos miranda (betomelodia) 


Nunca vi ninguém viver tão feliz como eu no sertão
Perto de uma mata e de um ribeirão
Deus e eu no sertão

Casa simplesinha rede pra dormir
De noite um show no céu deito pra assistir
Deus e eu no sertão

Das horas não sei mas vejo o clarão lá vou eu cuidar do chão
Trabalho cantando a terra é a inspiração
Deus e eu no sertão

Não há solidão tem festa lá na vila
Depois da missa vou ver minha menina

De volta pra casa queima a lenha no fogão
E junto ao som da mata vou eu e o violão
Deus e eu no sertão


victor chaves



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 9 de dezembro de 2017

A Arte no Mundo - Nicolas Lancret - França

the earth, 1730



Nascido em Paris em Janeiro de 1690, cidade em que morreu em Setembro de 1743, foi um pintor
aluno de Claude Gillot, Dulin e posteriormente de Antoine Watteau. Agregado à Academia
Francesa em 1719, nela entrou em Março deste mesmo ano como pintor de temas
históricos e mais tarde, dedicou-se  exclusivamente a temas relacionados
com as festas galantes da época e muitas cenas da vida quotidiana.


nicolas lancret, 1690/1743)
oil on canvas - 38 x 31 cm - thyssen bornemisza museum
madrid - spain


fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

A Arte no Mundo - Rodolfo Bernardelli - Brasil

jesus and the woman taken in adultery, 1881/1884



Nascido em Guadalajara, México, em Dezembro de 1852, morreu na cidade do Rio de Janeiro no ano
de 1931, José Maria Oscar Rodolpho Bernardelli y Thierry foi escultor e professor naturalizado
brasileiro que por vezes dedicava-se ao desenho e à pintura.  Foi no Brasil formou-se na
Academia Imperial de Belas Artes e aperfeiçoou-se na Itália, seguindo as escolas de
tendências naturalistas e realistas resultando em uma obra eclética.  Lecionou
na Academia Imperial e na sua sucessora, Escola Nacional de Belas Artes,
tendo dirigido esta instituição ao longo de 25 anos, é considerado o
maior  nome da escultura brasileira  entre o fim do Império e o
início da  República. É um legado extenso e maravilhoso
detentor de  vários prêmios  assim  como menções.


josé maria oscar rodolfo bernardelli y thierry, 1852 / 1931
marble of saravezza - dimensions not informed - national museum of fine arts
rio de janeiro, rio de janeiro brazil


fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Carlinhos Brown, Pra Vizinho Olhar



Não há nada que eu adicione sobre o destaque de hoje na Música Brasileira: Carlinhos Brown, mas
só para lembrar, escrevo sobre o que já é do conhecimento de todos, tanto no Brasil quanto
no resto do mundo. Antonio Carlos Santos de Freitas é seu nome de batismo e ele veio
ao mundo no ano de 1962, no bairro do Candeal Pequeno, em Salvador, capital do
Estado da Bahia.  Percussionista,  compositor, cantor, arranjador, produtor,
também um grande agitador cultural, candomblecista,  Artista Plástico,
tem dezenas de parceiros em suas composições e intérpretes em
nosso universo musical. Seu nome artístico homenageia um
ícone,  James Brown e sua soul music, assim como a
H. Rap Brown,  ativista dos direitos civis. Em
nova roupagem, escolhi o vídeo em que
ele interpreta "Pra Vizinho Olhar".

carlos miranda (betomelodia) 


Tá vendo essa aí é filha de Oyá tá vendo essa aí é filha de Oyá
Quando ela incensa muzenza há e toda aldeia exala
Quem perde a cabeça não pensa mais vai atrás daquela doideira

Tem alguém aí pra vizinho olhar tem alguém aí pra vizinho olhar
Abre a janela pra se mostrar tira a burca o véu e a veia
A beleza bela é de intimidar gente tímida fica vermelha
Quem casar com Eva sustentará ela passarela ladeira
Acredite ou não ela chegará Eva com Nanã se assemelha

Gíria pega na fala palavrão pega na boca de todo mundo
Pula pega na cintura desce a mão pega na coisa na coxa toda sobe já

Copos de açaí no balcão do bar copos de açaí no balcão do bar
Todo povo seu é lá do Pará cozinheira sua mineira
Mas quando começa se abainar ela fica mais brasileira
Ô sol ô sorte ô sol ô sorte

Tá vendo essa aí é filha de Oyá
Copos de açaí no balcão do bar
Tem alguém aí pra vizinho olhar

Gíria pega na fala palavrão pega na boca de todo mundo
Pula pega na cintura desce a mão pega na coisa na coxa toda sobe já

E aê diga aê minha e aê minha diga aê minha
E aê minha diga aê minha e aê minha diga aê


carlinhos brown / arnaldo antunes



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google