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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Detonautas, Olhos Certos

O Rock Brasileiro.
Detonautas Roque Clube ou simplesmente, Detonautas.
Seus integrantes, Tico Santa Cruz, Cléston, Tchello,
Renato Rocha, Fábio Brasil e o sexto integrante,
Rodrigo Netto, que apesar de já falecido continua
citado pelos demais como membro do grupo,
em suas canções cantam o amor e a violência, de
uma forma que nós realmente sentimos
e pensamos, sem serem melosos ou vulgares.

detonautas

Mostram um equilíbrio entre as duas coisas e com
suas letras cada vez mais ambíguas, de uma
forma inteligente e coesa, adotaram uma identidade
que lhes trouxe verdadeiros fãs que admiram
e se identificam com o bom trabalho dos cariocas.

É perceptível o cuidado e a inteligência que a
banda tem com as suas músicas, uma característica
rara nas bandas de então. São apenas
canções que que de alguma maneira nos identificamos
de uma forma bem realista.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Tento te encontrar
Tanto pra dizer
Meu amor tudo bem

Sorte de nós dois
Quero te fazer feliz
Meu amor sempre quis

Seus olhos certos mas não sei o que dizer
Eu não vou mas o tempo vem
Tá tudo certo mas não sei o que dizer
Eu não vou mas o tempo vem aqui

Tento te encontrar
Tanto pra dizer
Meu amor tudo bem

Mesmo sem te ver
Não chegou ao fim
Seu amor tudo em mim

Se não for mais do que tento ser
Se não for mais
Se não for mais do que tento ser
Se não for

Seus olhos certos mas não sei o que dizer
Eu não vou mas o tempo vem
Tá tudo certo mais não sei o que dizer
Eu não vou mas o tempo vem aqui


tico santa cruz e rodrigo netto


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Benito di Paula, Como Eu Amei


Uday Veloso nasceu na cidade de Nova Friburgo
no estado de Rio de Janeiro, em novembro de 1941.
Pianista, cantor e compositor, projetou-se nacionalmente
na Música Popular Brasileira, adotando o nome
artístico de Benito de Paula.

Criou um novo estilo musical, o chamado "Samba Jóia",
que traz incorporado as tendência jazzísticas e românticas,
ao som do piano no samba. Autor de grandes sucessos
da MPB na década de setenta, compôs várias canções
para Roberto Carlos, com quem disputava números
na vendagem de LP's.

No vídeo que ilustra esta postagem, um dos maiores sucessos 
deste grande Músico, Como eu Amei.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
O Amor que eu tenho guardado no peito
Me faz ser alegre sofrido e carente
Ah como eu amei

Eu sonho sou verso
Sou terra sou sol
Sentimento aberto
Ah como eu amei
Ah eu caminhei
Ah não entendi

Eu era feliz era a vida
Minha espera acabou
Meu corpo cansado e eu mais velho
Meu sorriso sem graça chorou
Ah como eu amei
Ah eu caminhei

Tem dias que eu paro
Me lembro e choro
Com medo eu reflito que
Não fui perfeito
Ah como eu amei


jota velloso e ney velloso

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 30 de novembro de 2008

Mário Gruber e Sua Arte Fantástica

Nesta nova página da série A Arte, vamos até o litoral
de São Paulo, a cidade de Santos onde em 1927,
nasceu Mário Gruber.


Autodidata, começou a pintar em 1943, tendo entrado
para a Escola de Belas Artes em São Paulo três anos depois,
onde após um ano, ganhou o primeiro prêmio no grupo de
dezenove pintores expositores.

O início de sua carreira, foi marcado pelo expressionismo,
na década de 50 pela realidade social. Já na década
de 70, foi influenciado por recursos fotográficos, optando
finalmente pelo realismo fantástico.

mário gruber

Suas obras fazem parte de acervos nos museus do Brasil
e também de internacionais tais como o Wisconsin
State Museum College Union, USA, o Museu Poushkin, Moscou,
URSS, o Wisconsin State Museum College Union, USA,
 dentre outros muitos museus.

Morreu aos 84 anos, numa clínica geriátrica em Cotia,
interior do estado de São Paulo, onde estava internado
para se tratar de complicações causadas por um câncer.
A seguir, uma pequena mostra da arte fantástica deste que foi
um dos maiores pintores do Brasil, Mário Gruber.

carlos miranda (betomelodia) 


fantasiado II - 1976

sem título - 1982

grupo do coração maneiro - 1987

a última tela: retrato de mário schenberg - 1978

sem título - 1967

chapéu de couro - 1979

sem título - 1984

sem título - 1984

sem título - 1978


destaco: serigrafia, rara e sem título
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Paulinho da Viola e Marisa Monte: Dança da Solidão

Considerada por uma das mais notáveis revistas
do mundo no segmento de música, como
a maior cantora do Brasil, posto este antes ocupado
por Elis Regina, aqui mostraremos um pouco
da Arte de Marisa Monte.
marisa monte

Em 1985, permaneceu dez meses na Itália
para estudar canto, mas desistiu do gênero lírico
e passou a cantar Música Popular Brasileira
acompanhada de amigos e com isso,
enriquecendo nossas noites.

Marisa Monte já fazia muito sucesso de
público e de crítica, mesmo antes de ter o primeiro
disco gravado, o que só veio a acontecer
em 1988, com Marisa Monte ao Vivo.
Mas aqui nesta postagem, ela não vai estar
só, mas muito bem acompanhada...

paulinho da viola

... acompanhada por um dos mais requintados
compositores de samba em atividade, por
Mestre, por Paulinho da Viola.
Letrista e instrumentista aclamado, cresceu
ouvindo em casa canjas de músicos tais como
Pixinguinha e Jacob do Bandolim, logo aprendendo
a tocar violão e cavaquinho.

Sua música fala do dia a dia das pessoas
com uma poesia toda especial, sendo um dos
poucos artistas que fazem uma elegia da
negritude brasileira. Sua elegância se deve não
apenas por seu extraordinário talento
e sofisticação musical, ma
também por sua postura e caráter.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Solidão é lava
Que cobre tudo
Amargura em minha boca
Sorri seus dentes de chumbo

Solidão palavra
Cavada no coração
Resignado e mudo
No compasso da desilusão

Desilusão desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Camélia ficou viúva
Joana se apaixonou
Maria tentou a morte
Por causa do seu amor

Meu pai sempre me dizia
Meu filho tome cuidado
Quando eu penso no futuro
Não esqueço o meu passado

Desilusão desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Quando vem a madrugada
Meu pensamento vagueia
Corro os dedos na viola
Contemplando a lua cheia

Apesar de tudo existe
Uma fonte de água pura

Quem beber daquela água
Não terá mais amargura

Desilusão desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão

Danço eu dança você
Na dança da solidão


paulinho da viola

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Agepê, Deixa Eu Te Amar

Agepê, nome artístico de Antônio Gilson Porfírio,
nascido na cidade de Rio de Janeiro no dia
10 de agosto de 1942, e lá vindo a falecer em
30 de agosto de 1995.

agepê

Qual músico não teve o prazer de, ao interpretar
uma de suas canções, ser muito aplaudido
pelo público presente? Carioca, fez parte do
grupo de compositores da Portela, lançando seu
primeiro sucesso em 1975, com a composição
"Moro Onde Não mora Ninguém".

Mas seu maior recorde nacional foi com
"Deixa Eu Te Amar", do disco "Mistura Brasileira"
em 1984, que teve mais de um milhão e meio
de cópias vendidas. Seu Samba então, enveredou
por um estilo mais romântico, sensual e comercial, que
fez escola, inspirando a muitos compositores.


Não preciso dizer que esta composição, que considero
um dos melhores Sambas que de Amor fala,
sempre fez parte de meu repertório, e é muito bem
ilustrada no vídeo abaixo em uma ótima edição.

carlos miranda (betomelodia) 


Quero ir na fonte do teu ser
E banhar-me na tua pureza
Guardar em pote gotas de felicidade
Matar saudade que ainda existe em mim

Afagar teus cabelos molhados
Pelo orvalho que a natureza rega
Com a sutileza que lhe fez a perfeição
Deixando a certeza de amor no coração

Deixa eu te amar
Faz de conta que sou o primeiro
Na beleza desse teu olhar
Eu quero estar o tempo inteiro

Quero saciar a minha sede
No desejo da paixão que me alucina
Vou me embrenhar nessa mata só porque
Existe uma cascata que tem água cristalina

Aí então vou te amar com sede
Na relva na rede onde você quiser
Quero te pegar no colo
Te deitar no solo e te fazer mulher

Deixa eu te amar
Faz de conta que sou o primeiro
Na beleza desse teu olhar
Eu quero estar o tempo inteiro


adriano jurandi da silva / joão pereira lima filho


fontes
imagens e  vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoa/  google

domingo, 23 de novembro de 2008

Minha Cidade Natal - A Ilha Fiscal

Sempre tive vontade de divulgar,
mostrar os espaços nos quais passei minha infância
e adolescência em minha cidade natal,
Rio de Janeiro.
Nunca fiquei satisfeito com o que escrevi,
com minhas descrições, pois não conseguia
dar a impressão exata da enorme importância
que esses lugares, muitas vezes
desconhecidos da quase totalidade dos cariocas,
possuem, não só em beleza ou tradição,
mas em termos históricos. Sempre me faltavam dados
confiáveis em minhas rápidas pesquisas.
Navegando pela web encontrei o que tentei fazer,
da maneira que sempre desejei mostrar
minha maravilhosa cidade e assim,
vou transcrever para vocês esse bonito trabalho
de pesquisa e divulgação que revelou
a mim alguns lugares que, também eu desconhecia.

carlos miranda (betomelodia) 



"A ilha é um delicado estojo, digno de uma brilhante jóia".
D. Pedro II

a ilha fiscal

Baía de Guanabara, Rio de Janeiro.
Próximo ao Centro Histórico da cidade, fica a Ilha Fiscal.
À princípio conhecida como Ilha dos Ratos,
teve seu nome mudado por ter sido a sede do posto
da Guarda Fiscal, órgão fiscalizador então responsável
pela entrada e saída de navios do porto, na cidade que era
a capital no século dezenove.
vista noturna

É lá que se encontra um magnífico palacete, um
charmoso prédio em estilo gótico provençal, que foi
construído no antigo cais da Alfândega do Rio de Janeiro,
sobre área aterrada na segunda metade do século
dezenove, distante da cidade cerca de quinze minutos.
Foi lá que aconteceu o famoso último grande Baile
do Império, quando então, dias depois do mesmo, a
Família Imperial Brasileira foi banida pela
Proclamação da República.

um belo vitraux do palacete

É lá que se encontra um magnífico palacete, um
charmoso prédio em estilo gótico provençal que foi
construído no antigo cais da Alfândega do Rio de Janeiro,
sobre área aterrada na segunda metade do século
dezenove, distante da cidade cerca de quinze minutos.
Foi lá que aconteceu o famoso último grande baile
do Império, quando então, dias depois do mesmo, a
Família Imperial Brasileira foi banida pela
Proclamação da República.

destaco: galeota imperial
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Bebel Gilberto e João Gilberto: Diga

Bebel Gilberto, nascida Isabel Gilberto de Oliveira,
na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, filha de
João Gilberto e da cantora Miúcha, iniciou ainda
bem jovem a sua carreira ao participar de coros infantis
e musicais, tais como Saltimbancos e Pirlimpimpim.

Não é sempre que se encontra um vídeo como esse,
registrando um mágico momento em que pai e filha em
um palco, um perfeito entrosamento e afinação,
brindando o público com uma bela e inesquecível
apresentação. Um momento perfeito. 

joão e bebel gilberto

Em 13 de julho deste ano, publiquei a página intitulada
" 50 Anos e Continua Jovem! ", com um vídeo no qual Bebel
interpreta Chega de Saudade em um dueto com o pai.
Este vídeo marcou a  sua estreia na televisão no especial
João Gilberto do Prado Pereira de Oliveira, em 1980.

Na postagem de hoje, a volta da dupla cantando Diga,
uma composição de João Gilberto.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Diga se você me quer ou não
Diga se comigo é feliz 
Todo mundo sabe 
O que existe entre nós dois 
Diga tudo agora e não depois 

Nosso amor não é cinema 
Desses de mil e cem 
Nosso amor não é comédia 
Pra dar risos pra ninguém 

Quanta gente me pergunta 
Se ao seu lado vivo bem 
Eu não minto, digo tudo 
Sem você não sou ninguém

joão gilberto

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal /google