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domingo, 13 de julho de 2008

João Gilberto, Bebel Gilberto, Tom Jobim e Vinícius de Moraes: Chega de Saudade e Garota de Ipanema


Bem, já não tão nova assim pelos 50 anos
comemorados em 2008, mas mesmo assim a
Bossa Nova, estilo musical mercante e inovador

que encantou e continua encantando o
mundo até os dias atuais, mostrou que veio
para ficar e ser transformada este ano em

Patrimônio Cultural do Brasil.

rio de janeiro, 1958

O ano, 1958. A cidade, Rio de Janeiro.
A poesia, Vinicius de Moraes.
A Arte e a magia, Antonio Carlos Jobim.
Uma batida genial de violão, João Gilberto.

Assim nasceu a Bossa Nova, que foi
registrada pela primeira vez em um disco
da cantora Elizeth Cardoso. Era a estreia da
batida de violão criada por João Gilberto
que no mesmo ano gravou o clássico
Chega de Saudade, inaugurando uma nova
fase da Música Popular Brasileira.

Um vídeo com a Música então tida como marco
inicial da Bossa Nova, Chega de Saudade, interpretada por
João Gilberto e sua filha, Bebel Gilberto.

( vídeo em 360p )
Vai minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade
A realidade é que sem ela não há paz
Não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim não sai de mim, não sai

Mas se ela voltar se ela voltar
Que coisa linda que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei
Na sua boca

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim colado assim calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com esse negócio de você viver sem mim
Não quero mais esse negócio de você longe de mim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim

tom jobim / vinícius de moraes


O novo estilo musical em que o cantar baixinho
era uma das marcas registradas, teve uma
influência marcante em um grupo Músicos que
se reuniam em um pequeno trecho de praia, entre
Copacabana e Ipanema. Ali, uma geração de
compositores, cantores e instrumentistas, criou
um jeito de tocar Samba com acordes de
jazz. Nara Leão, Roberto Menescal, Baden Powell,
Ronaldo Bôscoli, Carlos Lyra, influenciados
pelos arranjos de Tom Jobim, as poesias
de Vinícius de Moraes e o ritmo de
João Gilberto, criaram uma Música no
mínimo diferente, uma nova bossa
onde a poesia das letras uniam-se à
beleza dos acordes e ao cantar suave.

vinícius de moraes e tom jobim

Um bar mudou de nome, uma rua também,
mas a Música que ali nasceu em uma
mesa junto à praia, que é tida como uma
espécie de Hino da Bossa Nova, vive,
vive até hoje sendo uma das mais tocadas em todo
o mundo: Garota de Ipanema, composta por
Tom e Vinícius, ali, em uma mesa de bar.

Encerrando esta pequena homenagem à Bossa Nova,
o vídeo abaixo mostra o reencontro do Tom com Vinícius
após trinta anos de separação, no qual a genial dupla
interpreta a canção símbolo do estilo musical que veio e... ficou.

carlos miranda (betomelodia) 


( Vídeo em 360p - raridade )

Olha que coisa mais linda
Mais cheia de graça
É ela menina
Que vem e que passa
No doce balanço a caminho do mar

Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar

Ah... porque estou tão sozinho
Ah... porque tudo é tão triste
Ah... a beleza que existe
A beleza que não é só minha
Que também passa sozinha

Ah... se ela soubesse
Que quando ela passa
O mundo inteirinho se enche de graça
E fica mais lindo
Por causa do amor

antonio carlos jobim / vinícius de moraes


fontes
imagens e vídeos: arquivo pessoal - textos: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Tarsila do Amaral e a Pintura Social

manacá

Nesta sétima postagem da série A Arte,
vamos conhecer um pouco sobre
a vida e a grande obra de Tarsila do Amaral.


Nascida em Capivari, São Paulo, no dia
01 de setembro de 1886, tendo falecido em São Paulo,
São Paulo, no dia 17 de janeiro de 1973, foi
a pintora brasileira mais atuante e representativa
da primeira fase do movimento modernista
brasileiro. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugurou
o movimento antropofágico nas Artes Plásticas.

Voltando alguns anos, em 1922, desenvolveu técnicas
influenciadas pelo cubismo e em 1926, realizou
sua primeira exposição individual, na
Galeria Percier, em Paris. A partir de então, suas
Obras adquirem fortes características primitivistas e
nativistas, passando a serem associadas aos
Movimentos Pau-Brasil e Antropofágico.

A teoria antropofágica, propunha que os artistas
brasileiros conhecessem os movimentos
estéticos modernos europeus, mas que criassem
mantendo um aspecto brasileiro.
Vamos então à uma pequena mostra de
suas fascinantes telas.

carlos miranda (betomelodia) 


obaporu

a negra

antropofagia

segunda classe

o casamento

trabalhadores

mamoeiro

o lago

pescador

morro da favela

cartão postal

sol poente

destaco: o batizado de macunaíma
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Maria Rita, Veja Bem Meu Bem


" Sempre tive a consciência de ser a única filha mulher
de uma grande cantora."

Maria Rita Camargo Mariano.
Natural da cidade de São Paulo, São Paulo, filha de
Elis Regina e de César Camargo Mariano, é uma
das revelações da Música Popular Brasileira.

Para Maria Rita o aprendizado deu-se de
uma maneira informal, até instintiva, soltava a voz e
pronto. De acordo com suas palavras, só começou a cantar
profissionalmente após muito ponderar, pois o peso da
carreira de sua mãe influenciou o adiamento de sua.

Guiada pelo instinto e pelo coração, ela gostaria de ter uma
bagagem mais formal pois apenas fez algumas aulas de canto
para aprender a utilizar a voz, mostrando-se satisfeita
com os resultados que conseguiu.  E seu público, também.

Uma mostra de seu talento é nos dada no vídeo que
foi editado especialmente para esta postagem com som HD,
feita por Ivanete Souza, que nos traz Maria Rita interpretando uma
composição de Marcelo Camelo, "Veja Bem, Meu Bem".

carlos miranda (betomelodia) 

 ( vídeo em 360p )
Veja bem meu bem
Sinto te informar
Que arranjei alguém
Pra me confortar
Este alguém está
Quando você sai
Eu só posso crer
Pois sem ter você
Nestes braços tais

Veja bem amor
Onde está você?
Somos no papel
Mas não no viver
Viajar sem mim
Me deixar assim
Tive que arranjar
Alguém prá passar

Enquanto isso
Navegando eu vou sem paz
Sem ter um porto
Os dias ruins

Enquanto isso
Navegando eu vou sem paz
Sem ter um porto
Quase morto sem um cais
E eu nunca vou
Te esquecer amor
Mas a solidão
Deixa o coração
Neste leva e trás

Veja bem além
Destes fatos vis
Saiba traições
São bem mais sutis
Se eu te troquei
Não foi por maldade
Amor veja bem
Arranjei alguém
Chamado saudade

Amor veja bem
Arranjei alguém
Chamado saudade

marcelo camelo


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: google


sábado, 5 de julho de 2008

Gilson Espíndola e Celito Espíndola: Blues and Soul

Com um timbre privilegiado e interpretações
originais, o cantor, compositor e violonista
Gilson Espíndola credencia-se como um dos
expoentes de uma geração de talentos,
que tem contribuído para a construção do
cenário musical do Centro-Oeste.

gilson espíndola

Gilson faz parte de uma família de Artistas,
que norteou sua criação musical no sentido de
fixar e conferir à Mato Grosso do Sul, uma identidade
cultural própria, trazendo em sua formação muito
blue's, soul, samba e bossa nova.

No vídeo abaixo, com Gilson na voz e violão,
Adriano Praça no sax, Antonio Porto no
celo e Néio na percussão, Blues and Soul,
uma composição dos irmãos Celito e Gilson.

carlos miranda (betomelodia) 


Sorri pra mim sem acenar
Passa vestida como um furacão
Solta no salto a flutuar
Depois se afasta com a multidão
Viver por ela é sonhar é minha condição
Pois mulher igual não há

Essa mulher causa um certo torpor
O perfume dela me enfeitiçou
Essa mulher saberá quem eu sou
Tô ligado nela o meu vício é ela
Coração e alma blues and soul

Deixa o veneno se expandir
Tardes de outono vento frio e sol
Horas que passo a refletir
Não ligo mais tv nem vejo futebol
Viver por ela é fingir
This is love that’s is all
Pois mulher igual não vi

Essa mulher causa um certo torpor
O perfume dela me enfeitiçou
Essa mulher saberá quem eu sou
Tô ligado nela o meu vício é ela
Coração e alma blues and soul

celito e gilson espíndola


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


terça-feira, 1 de julho de 2008

Ivan Lins, Lembra de Mim

... a gente sempre se casava ao luar ...

Rio de Janeiro, minha cidade natal.
Banhos de mar ao luar depois de fazer amor.
Noites calmas, noites de sonhos, com recordações
que permanecerão para sempre em minha memória.
ivan lins

Parte integrante de meu repertório,
esta canção traz boas lembranças de minha
juventude em minha cidade natal, minha maravilhosa
Rio de Janeiro.

Sobre meu conterrâneo Ivan, carioca da gema, pouco há a
dizer-se sobre ele que, já não seja do conhecimento
geral no universo da Música Popular Brasileira,
pois é considerado um dos poucos artistas brasileiros
de maior sucesso em todo o mundo.

( Esta página é uma republicação da postagem desta
data, 01/07/2008, que por motivos alheios à minha vontade
foi tirada do ar em setembro de 2009. Recuperei-a! )

carlos miranda (betomelodia) 

Lembra de mim
Dos beijos que escrevi nos muros a giz
Os mais bonitos continuam por lá
Documentando que alguém foi feliz

Lembra de mim
Nós dois nas ruas provocando os casais
Amando mais do que o amor é capaz
Perto daqui há tempos atrás

Lembra de mim
A gente sempre se casava ao luar
Depois jogava nossos corpos no mar
Tão naufragados e exaustos de amar

Lembra de mim
Se existe um pouco de prazer em sofrer
Querer te ver talvez eu fosse capaz
Perto daqui ou tarde demais
Lembra de mim

ivan lins / vitor martins

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Humberto Espíndola e a Bovinocultura


Nesta postagem, a sexta da série A Arte,
vou mostrar uma pequena parcela dos trabalhos de
um artista plástico sul-mato-grossense, 
natural de Campo Grande, a Capital do Estado.

É membro de uma grande família
de Artistas, alguns dos quais meus amigos
como Celito e seu violão, Roberto e sua flauta,
além de muitos outros como Tete e sua
voz única, Jerry o caçula da família
e vai por aí a fora.

humberto espíndola

Nascido em Campo Grande, no dia 4 de abril de 1943,
Humberto Augusto Miranda Espíndola é o
criador e difusor do tema "Bovinocultura".
Iniciou a pintura por volta de 1964 sendo também
atuante no meio universitário, teatral, musical e literário.

Expondo suas telas e gravuras no Brasil e
em vários países, detentor de vários prêmios tais 
como o de melhor do ano, pela Associação 
Paulista dos Críticos de Arte, sua obra pode 
ser apreciada em museus de Campo Grande 
e de São Paulo.

Abaixo uma pequena mostra de seu talento e no final,
assista ao vídeo para saber mais sobre sua Obra.

carlos miranda (betomelodia) 










( clique e assista - um breve resumo explicativo da obra de humberto espíndola 
fontes
imagens e vídeos: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal  / google
( telas sem títulos disponíveis )