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terça-feira, 20 de maio de 2008

Sinval Fonseca e Seus Múltiplos Talentos

violeiro

Mineiro, nascido a 17 de abril de 1953, Sinval
é brilhantemente definido pelo Marchant
Antonio Luiz, em nove curtas palavras:
" Ele é o ser na arte. Bom para nós! "

" Com diversidade e riqueza de imaginação, o Artista compõe plasticamente cenas de uma figuração toda peculiar, enfocando principalmente mulheres. Mulheres floristas, uma nova abordagem que lhe permite enriquecer o quadro com profusão de cores, alegria e movimento. Mulheres bonitas retratadas com fidelidade expressiva e adornadas pelos recursos gráficos do artista e sua fértil criação. Muitos outros temas de sua predileção, como os carros de bois, fazem parte do repertório plástico diversificado que Sinval desenvolve com competência.
O pincel corre fácil, deixando um rastro de sombras e luzes, gerando volumes e criando gradações ou contrastes cromáticos em vibrações diversas, das suaves e amenas, às mais fortes e intensas.
Na totalidade, a pintura de Sinval Fonseca é definida por um expressionismo de formas simplificadas, porém pleno de intensidade.
De resto, percebe-se na pintura de Sinval, o elo existente entre o pintor e o artista múltiplo que também compõe Músicas e toca instrumentos, um somatório de emoções sensíveis que ele passa para o público."  mari'stella tristão, crítica de arte


Mas, agora para mim, quem é Sinval Fonseca ?

Sinval me faz viajar no tempo, no espaço.
Suas telas me devolvem à época em que morava em
Minas, numa pequena cidade do interior,
Bicas, onde nasceu minha filha Talita.

Foi naquela época que conheci um pouco
da Arte de Sinval Fonseca. Fiquei tão
entusiasmado que pensei em voltar a pintar
mas, naquela época, meu trabalho não permitia.

Não me atrevo a definir Sinval e suas artes,
sim, no plural, pois além da pintura é
um músico eclético. Suas obras possuem
um certo toque de magia, magia que
nos leva à uma contemplação admirada e
grata, por seu maravilhoso dom de captar e nos
mostrar em suas telas o que nossos
corações desejam ver.

carlos miranda (betomelodia) 


cabo frio
maria fumaça
doce sonho
lição de violão
meditação
pra ver a banda passar
atelier fantasia

destaco: carona no carro de bois
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 17 de maio de 2008

Nara Leão, Samba de Uma Nota Só e Samba do Avião


“ A Bossa Nova foi importante para mim
e para a humanidade, pois mudou a música
do mundo inteiro."

" A Bossa Nova também mudou as letras.
Havia uma parte substancial de nossa Música em que
as letras eram dramáticas, sentimentais, derramadas.
A Bossa Nova veio com aquele negócio de Amor,
sorriso, flor, céu. Era uma coisa leve.
Para mim, ela continua viva e muito nova. A Música
quando é boa a gente ouve sempre, com prazer.
E a Bossa Nova contribuiu muito com a nossa Música
tradicional. Antes o Samba não tinha uma harmonia rica.
Quando o Carlinhos Lyra me apresentou
aos Sambas, tocados de maneira bossa-novista,
achei muito interessante. Mas, na época,
eu pensava que não podia cantar uma coisa que
João Gilberto já tivesse cantado, porque ele canta de
maneira extraordinária. Só tive coragem de fazer
Bossa Nova quando fui para Paris e gravei um álbum duplo.
O João me inibia de cantar Bossa Nova.
O que se guardou do movimento foi a maneira de cantar
e a harmonia. Os arranjos e a harmonia."
nara leão


Para mim é difícil falar de Narinha.
Quando começo, são tantas as recordações,
que tenho que me conter para escrever pouco. Mas
escrevendo pouco, como posso dar a ideia
do que Nara Leão foi para mim?

Bem, parece que foi em outro mundo, em uma outra vida.
Ali, na sala de seu apartamento em Ipanema,
aprendendo a colocar a voz nas composíções que
então nasciam pelas mãos dos criadores
do movimento musical, chamado
Bossa Nova.

Nara Leão foi por mim adorada, amada, colocada
na condição de Musa, a minha Musa.
A ela devo o meu saber cantar com suavidade,
pois por ela fui musicalmente moldado
e até hoje nos palcos em que me apresento, ouço
seus conselhos, suas calmas palavras
em voz macia a me dizerem:

" com calma, com amor... solte sua voz como
se cantasse só para mim "

E muitas vezes nas noites, canto,  canto só para você, Narinha.
Na página de hoje, o vídeo aqui apresentado é uma raridade.
Narinha acompanhada por Roberto Menescal, em Tóquio,
interpretando dois sucessos da Bossa Nova:
Samba de Uma Nota Só e Samba do Avião.
Prestem atenção no acompanhamento de Menescal
ao violão. Um verdadeiro show.


carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Eis aqui este sambinha feito numa nota só.
Outras notas vão entrar, mas a base é uma só.
Esta outra é consequência do que acabo de dizer.
Como eu sou a consequência inevitável de você.

Quanta gente existe por aí que fala tanto e não diz nada,

Ou quase nada.
Já me utilizei de toda a escala e no final não sobrou nada,
Não deu em nada.

E voltei pra minha nota como eu volto pra você.

Vou contar com uma nota como eu gosto de você.
E quem quer todas as notas: ré, mi, fá, sol, lá, si, dó.
Fica sempre sem nenhuma, fique numa nota só.

newton mendonça / antonio carlos jobim


Minha alma canta
Vejo o Rio de Janeiro
Estou morrendo de saudades
Rio seu mar
Praia sem fim
Rio você foi feito pra mim

Cristo Redentor

Braços abertos sobre a Guanabara
Este samba é só porque
Rio eu gosto de você
A morena vai sambar
Seu corpo todo balançar
Rio de sol de céu e de mar

Água brilhando olha a pista chegando

E vamos nós
Aterrar

antonio carlos jobim

fontes
imagem e vídeos: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 13 de maio de 2008

Carmem Monarcha, O Mio Babino Caro e Ave Maria (Bach)

Há algumas semanas recebi da cidade de
Leer, Niedersachsen, Alemanha, um mail enviado por um
brasileiro que lá reside há dois anos e que
me fez a seguinte pergunta:

" Por que você, betomelodia, não divulgou ainda
em seu blog a fantástica Carmen Monarcha? "

Na época em que recebi o mail, o tempo me era muito
escasso e eu, atribulado que estava, apenas
respondi ao autor da pergunta, o Emerson Luchesi:

" Carmen Monarcha? Quem é Carmen Monarcha? "

Recentemente, dois mails de Leer, sendo um do Emerson,
com apenas um link e os dizeres:

" Clique aqui.  Você vai conhecer a Carmen."

É. Preciso trabalhar menos,
ficar a par das notícias, do que acontece no mundo,
do que acontece à minha volta e não apenas trabalhar,
escrever, escrever e continuar escrevendo meu
futuro livro. Foi a conclusão a que cheguei ao clicar
no link recebido e assistir a um vídeo. Emocionante ver
Carmen Monarcha interpretar "O Mio Babbino Caro".
Carmen, me perdoe por ser tão ausente, e Emerson,
obrigado por revelar-me Carmen Monarcha.

Carmen Monarcha nasceu em Belém, Pará,
em 27 de agosto de 1979, em uma família de Artistas.
Seu pai, escritor e sua mãe, cantora. Ainda jovem,
aprendeu a tocar piano e violoncelo mas começou a
cantar, aperfeiçoar sua voz e recebendo aulas de canto,
tornou-se uma magnífica soprano reconhecida mundialmente.

Agora, admirem sua voz, sua beleza. Ouçam-na cantar. Ela tem um
rosto com um perfil angelical ao interpretar Puccini:
O Mio Babbino Caro.

carlos miranda (betomelodia) 


Mas há uma Obra Prima que muito aprecio,
e não posso deixar de exibir mais este vídeo.
Carmen interpreta magistralmente uma das minhas
favoritas de Bach. Ouvi-la faz com que eu seja
sempre banhado por uma Paz duradoura:
Ave Maria.

( vídeo em 360p )
 fontes
imagem e vídeos: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Capital Inicial, O Passageiro

Capital Inicial é uma das várias bandas de Rock Brasileiro
que teve sua origem em Brasília. Tudo começou
em 1978, quando Felipe Lemos voltou da Inglaterra.

Havia um grupo de adolescentes apelidados de
'Turma da Colina', que apreciavam o estilo Punk Rock,
do qual também fazia parte o Renato Russo.
Felipe ingressou no grupo. Mas, também fazia parte da
turma um sul-africano, o André Pretórios e com este
trio foi fundada a banda 'Aborto Elétrico'. 

Pretórios voltou para a África do Sul. A banda continuou
com Renato na voz e guitarra, Felipe na bateria e seu
irmão no baixo. Ali estava uma das mais populares bandas
de Brasília, com um fã incondicional, o Dinho. Mas o ano de
1983 marcou o final da banda, tendo como motivo o
desentendimento entre Felipe e Renato.

capital inicial

Após algum tempo, os irmãos Lemos criaram a
Capital Inicial com o fã número um da banda, o Dinho,
assumindo o vocal. Sucesso a cada lançamento
de novas Músicas e a cada show, a banda ocupa
lugar de destaque no cenário musical do Brasil.

Na postagem de hoje, um vídeo da Capital Inicial em
uma versão Bozzo e Dinho,  O Passageiro.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Eu sou o passageiro
Eu rodo sem parar
Eu rodo pelos subúrbios escuros
Eu vejo estrelas saindo no céu
É o claro e o vazio do céu
Mas essa noite tudo soa tão bem

Entre no meu carro
Nós vamos rodar
Seremos passageiros da noite
E veremos a cidade em trapos
E veremos o vazio do céu
Sob os cascos dos subúrbios daqui

Mas essa noite tudo soa tão bem
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá) lá-lá-lá

Olha o passageiro
Como como ele roda
Olha o passageiro
Roda sem parar

Ele olha pela janela
E o que ele vê
Ele vê sinais no céu
E ele vê as estrelas que saem
E ele vê a cidade em trapos
E ele vê o caminho do mar

E tudo isso foi feito pra mim e você
Tudo isso foi feito pra mim e você
Simplesmente pertence a mim e você
Então vamos rodar e ver o que é meu

Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá)
Cantando lá-lá, lá-lá (lá-lá-lá-lá) lá-lá-lá

Eu sou o passageiro
Eu rodo sem parar
Eu sou o passageiro
Eu rodo sem parar
Eu sou o passageiro

composição:  iggy pop / ricky gardiner 
versão: bozzo barretti / dinho ouro preto

fontes
imagens  e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Silvio César, O Moço Velho

Mineiro. Quando veio tentar a sorte
no Rio de Janeiro, teve seu destino mudado,
pois como todo menino pobre, queria tornar-se
um jogador de futebol, ou quem sabe, cantor.
Mas por precaução, enquanto seu sonho
não se realizava, cursava a Faculdade Nacional
de Direito, só para garantir o futuro.
E foi em uma época de mudanças que se formou.
O ano, 1964, quando a 'ditadura militar'
atingiu toda a Constituição e o 'código civil'.
Então, com a Música e suas composições,
definiu o seu caminho.
silvio césar

O conheci pessoalmente nas
noites do meu Rio de Janeiro, em
uma casa noturna. De suas muitas
composições, a que primeiro incluí em meu
repertório, foi a que abaixo é o tema
da postagem de hoje.

Mas sabem o que muito admiro em Sílvio?
A sua alegria, a sua energia e o seu
enorme talento ao interpretar, mostrando
ao mundo que quem sabe, e ele sabe muito,
não importando a idade segue a
vida a encantar o público com sua simpatia,
com sua voz calma e inconfundível.

Para vocês o vídeo com sua composição,
O Moço Velho que, mesmo com o volume
do áudio gravado muito baixo, podemos ouvir
bem sua interpretação.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Eu sou um livro aberto sem histórias
Um sonho incerto sem memórias 
Do meu passado que ficou

Eu sou um porto amigo sem navios
Um mar abrigo a muitos rios
Eu sou apenas o que sou

Eu sou um moço velho
Que já viveu muito
Que já sofreu tudo 
E já morreu cedo

Eu sou um velho moço
Que não viveu cedo
Que não sofreu muito
Mas não morreu tudo

Eu sou alguém livre 
Não sou escravo e nunca fui senhor
Eu simplesmente sou um homem
Que ainda crê no amor

silvio césar

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google