google-site-verification: google8d3ab5b91199ab17.html
Mostrando postagens com marcador joão bosco. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador joão bosco. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 8 de novembro de 2022

João Bosco, Enquanto Espero


Inicio as postagens sobre a Música Brasileira neste mês de Novembro com o compositor, violonista e 
intérprete  João Bosco de Freitas Mucci, ou como conhecemos, João Bosco.  Nasceu na cidade de
Ponte Nova, Minas Gerais, em Julho de 1946, que aos doze anos foi incentivado por sua família
a adotar o violão como instrumento musical. Em 1967 conheceu Vinícius de Morais, que foi o
primeiro parceiro em suas composições até 1970, ano em que conheceu Aldir Blanc, seu
parceiro em mais de uma centena de Músicas.  Sua primeira gravação, que teve a sua
história citada em outra postagem aqui no nosso  Blog,  saiu no  'disco de bolso'  do
memorável  jornal "O Pasquim" no ano de 1972:  a tão emblemática  "Agnus Sei".

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360px )
Enquanto espero acontecer enquanto espero ver no cais
Vou derramando sem querer a febre dos meus ais

Há muito tempo amor que trago dor dentro do peito
Há muito tempo a cor da solidão tingiu-me o leito
Há tanto tempo assim só eu dentro de mim
A procurar por nós e apenas uma voz
Me responde então agora o vazio e a saudade a sós

Há muito tempo amor que eu te sufoco em pensamento
Mas quando a noite cai traz tua imagem como um vento
Faz tanto frio aqui só eu dentro de mim
A procurar por nós e apenas uma voz
Me responde estão agora o vazio e a saudade a sós

Navego um mar de fado azul angústia de um bolero
Versado em sombras meia luz soluço no meu canto
Uma canção enquanto espero
Enquanto espero acontecer enquanto espero ver no cais
Vou derramando sem querer a febre dos meus ais

Navego um mar de fado azul angústia de um bolero
Versado em sombras meia luz soluço no meu canto
Uma canção enquanto espero

joão bosco / francisco bosco

fontes
imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

João Bosco, Quando o Amor Acontece - de 13-01-2014

betomelodia.blogspot.com

Em 12/12/2007, publiquei uma postagem em que João Bosco interpreta
"Caminhos Cruzados",  uma obra prima de  Tom Jobim com a
parceria de Abel Silva. Nesta página, destaquei João cantando
com a alma, revelando os sentimentos dos autores que em poucas
palavras, criaram um poema ao Amor e suas consequências.

Mas, existem intérpretes que além de transmitirem com perfeição
o lado sentimental das letras, sejam elas quais forem, superam-se.
É o caso desta ótima performance de João Bosco. Pessoalmente eu
atrevo-me a classifica-la como a mais bela entre todas as que já
ouvi. Creio que concordarão comigo. então, aqui vai

Quando o Amor Acontece.

carlos miranda (betomelodia) 


Coração sem perdão diga fale por mim
Quem roubou toda a minha alegria
O amor me pegou me pegou pra valer
Aí que a dor do querer muda o tempo e a maré
Vendaval sobre o mar azul

Tantas vezes chorei quase desesperei
E jurei nunca mais seus carinhos
Ninguém tira do amor ninguém tira pois é
Nem doutor nem pajé o que queima e seduz
enlouquece o veneno da mulher

O amor quando acontece
A gente esquece logo que sofreu um dia ilusão
O meu coração marcado tinha um nome tatuado
Que ainda doía pulsava só a solidão

O amor quando acontece
A gente esquece logo que sofreu um dia esquece sim
Quem mandou chegar tão perto se era certo um outro engano
Coração cigano agora eu choro assim

tom jobim / abel silva


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

João Bosco, Quando o Amor Acontece

betomelodia.blogspot.com


Em 12/12/2007, publiquei uma postagem em que João Bosco interpreta
"Caminhos Cruzados",  uma obra prima de  Tom Jobim com a
parceria de Abel Silva. Nesta página, destaquei João cantando
com a alma, revelando os sentimentos dos autores que em poucas
palavras, criaram um poema ao Amor e suas consequências.

Mas, existem intérpretes que além de transmitirem com perfeição
o lado sentimental das letras, sejam elas quais forem, superam-se.
É o caso desta ótima performance de João Bosco. Pessoalmente eu
atrevo-me a classifica-la como a mais bela entre todas as que já
ouvi. Creio que concordarão comigo. então, aqui vai

Quando o Amor Acontece.

carlos miranda (betomelodia) 

Coração sem perdão diga fale por mim
Quem roubou toda a minha alegria
O amor me pegou me pegou pra valer
Aí que a dor do querer muda o tempo e a maré
Vendaval sobre o mar azul

Tantas vezes chorei quase desesperei
E jurei nunca mais seus carinhos
Ninguém tira do amor ninguém tira pois é
Nem doutor nem pajé o que queima e seduz
enlouquece o veneno da mulher

O amor quando acontece
A gente esquece logo que sofreu um dia ilusão
O meu coração marcado tinha um nome tatuado
Que ainda doía pulsava só a solidão

O amor quando acontece
A gente esquece logo que sofreu um dia esquece sim
Quem mandou chegar tão perto se era certo um outro engano
Coração cigano agora eu choro assim

tom jobim / abel silva

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 24 de junho de 2013

João Bosco, Incompatibilidade de Gênios

 
Nesta publicação um vídeo com uma grande,
apresentação de  João Bosco, interpretando
uma de suas composições em parceria com Aldir Blanc,
Incompatibilidade de Gênios. Metais, percussão, bateria e
cordas são um show à parte. Excelente performance
do grupo e do João, como sempre.

Esta é a página de hoje, que com certeza ilustra a
beleza eclética de nosso universo musical e a
grandiosidade de nossos Músicos.


carlos miranda (betomelodia) 

(vídeo em 360p )
Dotô
Jogava o Flamengo eu queria escutar
Chegou
Mudou de estação, começou a cantar
Tem mais
Um cisco no olho ela em vez de assoprar
Sem dó
Falou que por ela eu podia cegar

Se eu dou
Um pulo um pulinho um instantinho no bar
Bastou
Durante dez noites me faz jejuar
Levou
As minhas cuecas pro bruxo rezar
Coou
Meu café na calça pra me segurar

Se eu tô
Devendo dinheiro e vem um me cobrar
Dotô
A peste abre a porta e ainda manda sentar
Depois
Se eu mudo de emprego que é prá melhorar
Vê só dotô
Convida a mãe dela pra ir morar lá

Dotô
Se eu peço feijão ela deixa salgar
Calor
Mas veste o casaco prá me atazanar
E ontem dotô
Sonhando comigo mandou eu jogar
No burro
E deu na cabeça a centena e o milhar
Ai quero me separar

joão bosco / aldir blanc

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 10 de junho de 2013

João Bosco, Corsário


" Vou fazer uma análise, isenta, do artista.
Digo simplesmente, que se trata de um fenômeno.
Sua melodia, seu ritmo, sua harmonia, seu censo de arranjo,
ultrapassam os níveis aceitáveis pelos mestres.

Seu violão é eletrizante, e suas levadas antológicas por
descreverem o ritmo brasileiro "nunca dantes navegados",
comprovando a diversidade de nossa rítmica de maneira rica
e surpreendente. Sua voz alinhava todo esse universo sonoro
com modesta intervenção, dando chance para que os versos ecoem
com a mensagem pretendida. Na forma final, ao juntar todos estes valores
num palco, é a explosão de um verdadeiro gênio musical da raça.
É o Brasil se mostrando forte, ancorado em suas verdadeiras
origens, ostensiva e orgulhosamente assumido.
Ao ouvi-lo, da gosto de ser brasileiro."
sérgio ricardo

Depois desta análise do Sérgio, o que mais acrescentar?
Só posso endossar as palavras e de minha parte afirmar que
João Bosco representa o que de melhor o Brasil tem
em Música. Talento, criatividade em uma imensa gama de
ritmos, arranjos incríveis, que nos tornam gratos
por sua existência.

Nesta página, um vídeo com a composição dele e seu
parceiro de muitas canções, Aldir Blanc, Corsário.

carlos miranda (betomelodia) 

Meu coração tropical está coberto de neve mas
Ferve em seu cofre gelado
E à voz vibra e a mão escreve mar
Bendita lâmina grave que fere a parede e traz
As febres loucas e breves
Que mancham o silêncio e o cais


Roserais Nova Granada de Espanha
Por você eu teu corsário preso
Vou partir a geleira azul da solidão
E buscar a mão do mar
Me arrastar até o mar procurar o mar


Mesmo que eu mande em garrafas
Mensagens por todo o mar
Meu coração tropical partirá esse gelo e irá
Com as garrafas de náufragos
E as rosas partindo o ar
Nova Granada de Espanha
E as rosas partindo o ar


 aldir blanc / joão bosco


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas:: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

João Bosco, Caminhos Cruzados

Um intérprete para o ser, tem que a vida amar intensamente.
Tem que ver beleza e poesia em tudo que o cerca, saber transmitir
aos ouvintes tudo que o compositor colocou na letra da canção,
amor, alegria, tristeza, toda uma miríade de emoções que a música em si carrega.
Esta postagem é um belo exemplo disto.

 João Bosco de Freitas Mucci é mais uma dádiva de Minas Gerais para  a
Música Popular Brasileira. Foi lá, na cidade de Ponte Nova que nasceu este
compositor, instrumentista e cantor, no ano de l946.

Com seu inconfundível jeito de compor, tocar e cantar teve sua primeira
gravação acontecida em um semanário, O Pasquim, em suas edições que traziam
como complemento um "disco de bolso". E foi em 1972 que, Antonio Carlos Jobim, 
já mundialmente famoso, neste semanário gravou sua composição Águas de Março.
A gravadora precisava encontrar uma outra música para o lado "B" da
gravação mas, achava que seria meio impossível encontrar alguém que tivesse
fôlego para encarar o artista consagrado do outro lado do disco.

E foi então que encontraram "um tal de João Bosco" um Músico na época
desconhecido, para gravar o outro lado do compacto simples.
Convidaram o João e levaram um baita susto, pois todas as músicas dele
poderiam ser usadas. Optaram por "Agnus Sei", do próprio João Bosco em
parceria com Aldir Blanc. Foi uma ótima escolha.

Depois do compacto pronto, Tom Jobim pediu para ouvir o outro lado.
Depois de uma grande pausa, olhou pra o produtor e disse:
" Você está querendo me derrubar! Cobriu o João de elogios! "
Riram muito, ainda sem saber que aquele seria um disco histórico, 
pois lançava Águas de Março, considerada posteriormente como a 'Música
do Século' e a descoberta de "um tal de João Bosco".

Nesta postagem, com um ótimo arranjo de João Bosco, uma composição
de Tom Jobim e Abel Silva, em uma  magistral interpretação.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Quando um coração que está cansado de sofrer
Encontra um coração também cansado de sofrer
É tempo de se pensar
Que o amor pode de repente chegar

Quando existe alguém que tem saudade de alguém
E esse outro alguém não entender
Deixe esse novo amor chegar
Mesmo que depois seja imprescindível chorar

Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor que ninguém pode explicar
Vem nós dois vamos tentar
Só um novo amor pode a saudade apagar


tom jobim / newton mendonça


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google