Hoje, trago o clássico dos clássicos da Música Sertaneja, autoria de Angelino de Oliveira que teve
a inspiração de cria-la baseado do famoso personagem 'Jeca Tatu', escrito por Monteiro Lobato
em seu romance 'Urupês'. Escolhi o compositor, cantor e violeiro, Wilson Teixeira para a
executar, pois alcança grande público em suas interpretações. Nascido na cidade de
Avaré, interior do Estado de São Paulo, suas composições e releituras aliadas às
interpretações, revelam um perfeito entrosamento entre a Música urbana e a
rural. São poesias e melodias influenciadas por expressões regionais do
Brasil, que com originalidade e ousadia Wilson mescla o legado dos
grandes nomes da Música Popular Brasileira, e o faz muito bem
sem deixar de lado o toque do experimentalismo. Assistam.
carlos miranda (betomelodia) ™
Nestes versos tão singelos minha bela meu amor
Pra você quero contar o meu sofrer e a minha dor
Eu sou como um sabiá quando canta é só tristeza
Desde o galho onde ele está
Nesta viola eu canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade
Eu nasci naquela serra num ranchinho beira chão
Todo cheio de buracos onde a lua faz clarão
Quando chega a madrugada lá no mato a passarada
Principia um barulhão
Nesta viola canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade
Lá no mato tudo é triste desde o jeito de falar
Pois o Jeca quando canta dá vontade de chorar
E o choro que vai caindo devagar vai-se sumindo
Como as águas vão pro mar
Nesta viola canto e gemo de verdade
Cada toada representa uma saudade
Eu sou como um sabiá quando canta é só tristeza
Desde o galho onde ele está
angelino de oliveira
fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
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