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domingo, 20 de outubro de 2013

Alcione, Estranha Loucura


Alcione Dias Nazareth nasceu em São Luís do Maranhão.
Ainda na infância, sob influencia do pai, tocava vários instrumentos
de sopro e já aos nove anos, cantava e tocava em festas de
familiares, de amigos e também na Queimação de Palhinha, da festa
do Divino Espírito Santo. Sua primeira apresentação profissional
foi aos doze anos na Orquestra Jazz Guarani, regida por seu pai. Certa
noite, o cantor da orquestra ficou rouco e foi substituido poe ela.
Cantou com sucesso a canção "Pombinha Branca" e o fado "Ai, Mouraria".

Formou-se como professora primária aos dezoito anos, tendo lecionando
por dois anos apenas. Dedicou-se à música intensa e exclusivamente,
cantando em emissoras de televisão, bares e boates no Maranhão.
Seu primeiro disco, lançado em 1975, intitulado "A Voz do Samba", foi
sucesso imediato. Dona de uma voz marcante e reconhecida por seu
talento em muitos países, Alcione, a Marrom,  é mais uma das estrelas que
fazem parte do universo musical brasileiro.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 480px )
Minha estranha loucura
É tentar te entender e não ser entendida
É ficar com você
Procurando fazer parte da tua vida

Minha estranha loucura
É tentar desculpar o que não tem desculpa
É fazer dos teus erros
Num motivo qualquer a razão da minha culpa

Minha estranha loucura
É correr pros teus braços quando acaba uma briga
Te dar sempre razão
E assumir o papel de culpada bandida

Ver você me humilhar
E eu num canto qualquer dependente total do teu jeito de ser
Minha estranha loucura
É tentar descobrir que o melhor é você

Eu acho que paguei um preço por te amar demais
Enquanto pra você foi tanto fez ou tanto faz
Magoando pouco a pouco
Me perdendo sem saber
E quando eu for embora o que será que vai fazer

Vai sentir falta de mim sentir falta de mim
Vai tentar se esconder coração vai doer sentir falta de mim

michael sullivan / paulo massadas

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (beromelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Bernardo Cid e Sua Técnica Única

betomelodia.blogspot.com

Bernardo Cid, nascido na cidade de São Paulo, estado de mesmo nome,
no ano de 1925, foi escultor, desenhista, gravador e pintor de formação
autodidata. Sua Arte não era facilmente classificada tanto que a crítica
especializada achou por bem enquadra-la em uma nova figuração, na época
utilizada por Wesley Duke Lee, pois era muito difícil definir sua obra.

bernardo cid

Suas telas possuem pouca luz e suas figuras humanas são disformes.
O curador Sérgio Pizoli usou as seguintes e palavras ao descrever a Arte
de Bernardo:  “São pinturas que beiram o preto, o marrom. As figuras têm
uma formação de desintegração, ele vai fundo nessa coisa da fisicalidade, da
pele, do músculo, das veias. Quando você olha, é de uma delicadeza pictórica,
tem uma sobreposição de cores, uma velatura como se fosse aquarela
.” Fato

notório que as cores nas obras dele, beiram o sombrio, onde seus temas pairam
em uma suave transparência que é um recurso para que seja
visualizado o contraste no tema criado por ele.

Definido como um artista único, possuidor de uma linguagem diversificada em
suas obras, Bernardo veio a falecer em 1982, na cidade onde nasceu,

deixando-nos um grande legado na história das Artes Plásticas do Brasil.

carlos miranda (betomelodia) 




fontes
imagens: arquivo pessoal- texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( imagens sem títulos disponíveis )

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Simone e Martinho da Vila: Ex-Amor


" De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente."


soneto da separação, de vinícius de moraes

simone e martinho da vila

A página de hoje traz uma grande dupla de nossa tão rica
Música Popular Brasileira. Uma baiana nascida em Salvador, capital
do estado de Bahia, que após abandonar sua carreira de jogadora
do basquete profissional é hoje uma das estrelas de nosso rol
de Artistas. Reconhecida internacionalmente, teve seu primeiro disco
lançado em 1973, data do início de sua carreira. Recebeu carinhosamente
de Milton Nascimento o apelido de "Cigarra", tendo como uma de suas
características, a de sempre usar a cor branca em suas roupas nos
shows, distribuindo ao final, rosas brancas para o público.

Outro que faz um belo dueto com ela é Martinho da Vila.
Nascido no município de Duas Barras, Estado do Rio de Janeiro, foi
escrevente e contador, profissões que deixou em 1970, quando
deu baixa para se tornar cantor profissional. O seu primeiro álbum,
lançado em 1969, já demonstrava a extensão de seu talento
como compositor e músico, sendo hoje mundialmente reconhecido
por seu carisma. É detentor de vários premios nacionais e
internacionais.

O vídeo que abaixo apresento, oferece uma ótima interpretação da
dupla ao cantarem "Ex Amor", uma composição de Martinho.

carlos miranda (betomelodia) 

Ex Amor gostaria que tu soubesses
O quanto que eu sofri ao ter que me afastar de ti
Não chorei como um louco eu até sorri
Mas no fundo só eu sei das angústias que senti

Sempre sonhamos com o mais eterno amor
Infelizmente eu lamento mas não deu
Nos desgastamos transformando tudo em dor
Mas mesmo assim eu acredito que valeu

Quando a saudade bate forte
É envolvente eu me possuo
E é na sua intenção com a minha cuca
Naqueles momentos quentes
Em que se acelerava o meu coração

martinho da vila 

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Zé Ramalho, A Terceira Lâmina


Creio ter sido no início da década de 80, quando comprei o LP de Zé Ramalho
do qual fazia parte a canção A Terceira Lâmina, que deu título ao álbum.
Ele traz nesta sua composição, misticismo e mensagens veladas
que em suas excelentes interpretações, nos fazem pensar sobre o
conteúdo oculto nas letras das mesmas, sobre o que na verdade ele
tenta transmitir aos seus ouvintes.

zé ramalho

Poesia em todos os sentidos, os trechos das músicas que compõem
sua fantástica obra, falam à todos os níveis sociais sobre tudo o que
nós, seres humanos, deveríamos conhecer e combater com solidariedade.
A tristeza, solidão, abandono e injustiça que, há muito é o destino
de grande parte da humanidade, são cantadas de maneira a alertar-nos
a muitos fatos negativos para os quais cerramos nosso olhar, fingimos não
ouvir e calamos nosso falar.

Zé Ramalho, no vídeo que ilustra esta página, alerta-nos cantando
A Terceira Lâmina, uma canção que é muito adequada aos tempos atuais.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
( vídeo oficial, remasterizado no formato original )
É aquela que fere que virá mais tranquila 
Com a fome do povo com pedaços da vida 
Com a dura semente que se prende no fogo de toda multidão 

Acho bem mais do que pedras na mão dos que vivem calados 
Pendurados no tempo esquecendo os momentos 
Na fundura do poço na garganta do fosso na voz de um cantador 

E virá como guerra a terceira mensagem 
Na cabeça do homem aflição e coragem 
Afastado da terra ele pensa na fera que o começa a devorar 

Acho que os anos irão se passar com aquela certeza 
Que teremos no olho novamente a ideia 
De sairmos do poço na garganta do fosso na voz de um cantador 

zé ramalho

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Alexander Pacheco, Teu Nome é Amor à Arte

betomelodia.blogspot.com
roda de samba

" Meu Brasil."
" Pinto o povo nas ruas, as rodas de capoeira e manifestações
pacíficas ou não. Pinto gente sofrida e gente contente.
Gente banguela e com dente. Pinto a sombra e pinto a luz.
Pinto o carnaval e a mulata que seduz. Pinto o Rio das praias
e o Rio das favelas. Das belezas e das tristezas. Pinto o
céu escuro mas também o anil. Porque se não fosse tudo isso,
não seria o Brasil. "
alexander pacheco


Alexander Pacheco.
Natural da cidade de Rio de Janeiro, veio ao nosso mundo em 1974,
para brindar-nos com seu imenso dom nas Artes Plásticas. E o faz
com enorme talento e maestria.

Em todas suas pinturas é observada a técnica única e primorosa, 
que nos revelam as cenas do cotidiano do Rio de Janeiro e de toda
esta nossa tão amada pátria, com seus personagens e seus encantos
retratando a diversidade cultural do Brasil. É Alexander, teu 
nome também é Amor à Arte. 

carlos miranda (betomelodia) 


pilão e gamela
maria lata d'água
casal de cangaceiros
dom quixote
carraspana
mulher no pilão
baiana na igrejinha
saudades da infância
carnaval
destaco: lavadeiras da favela
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google 

sábado, 5 de outubro de 2013

Ivan Lins, Porta Entreaberta

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" Não vou deixar a porta entreaberta.  Vou escancara-la ou fecha-la de vez.
Porque pelos vãos, brechas e fendas... passam semi-ventos, meias verdades...
e muita insensatez ".

autora: flora figueiredo, do livro"calçada de verão"

ivan lins

Sim, Flora... mas uma porta entreaberta também deixa entrar a esperança,
deixa entrar as boas recordações, deixa entrar o Amor e a Luz.
Uma porta entreaberta deixa sair a solidão, as dores e os obstáculos para
uma reconciliação, para um novo recomeço, para uma nova vida.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Quando você disse que bateu saudade que queria me encontrar
Arrumei a casa perfumei a cama preparei um bom jantar
Separei um vinho coloquei no gelo desliguei meu celular
Fui pensando em coisas fui armando um clima pus um disco pra tocar

Vem que eu deixei de propósito a porta entreaberta
Vem que eu fiz tudo a seu jeito você vai gostar
Vem que a paixão me desperta
É vontade de amar quando você chegar

Já deixei a sala só à luz de vela que reflete o seu olhar
Pus rosa vermelha no centro da mesa que sensualiza o ar
Botei nossa foto do primeiro encontro na estante sobre o bar
Me ajeitei no espelho me sentei à espera no meu canto do sofá

Vem porque sem você essa casa é deserta
Vem que vai ser sempre assim que você vai me achar
Vem que a paixão me desperta
É vontade de amar quando você chegar
É vontade de amar quando você chegar

ivan lins / paulo césar pinheiro

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - textos: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Rita Lee, Nem Luxo Nem Lixo

betomelodia.blogspot.com

A Rainha do Rock Brasileiro.
Rita Lee Jones Carvalho, apenas Rita Lee para o universo da
Música Popular Brasileira, paulista e paulistana, compositora, além de
instrumentista e cantora, bateu recorde de vendas na história de nossa música.

Rita, em seus mais de cinquenta anos de carreira, agraciada com vários
discos de platina, diamante e ouro, iniciou sua carreira com o rock
mas, com o decorrer dos anos passeou por outros gêneros como o pop rock,
o popular e o tropicalismo, criando um estilo próprio que resultou em muito
sucesso e fama no Brasil e no exterior.

Rita Lee é tida como a artista que mais influenciou os músicos do Brasil
 a usar guitarra, a partir de meados dos anos 70, sobretudo as mulheres.
Seu disco "Fruto Proibido", lançado em 1975, é considerado sua obra prima.


Ilustrando a postagem, no vídeo uma de suas composições em parceria com
Roberto de Carvalho intitulada "Nem Luxo Nem Lixo", integrante do disco
"The Greatest Hits", lançado em 2004.


carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Como vai você assim como eu
Uma pessoa comum um filho de Deus
Nessa canoa furada remando contra a maré
Não acredito em nada só não duvido da fé

E como vai você assim como eu
Uma pessoa comum um filho de Deus
Nessa canoa furada remando contra a maré
Não acredito em nada não até duvido da fé

Não quero luxo nem lixo meu sonho é ser imortal
Meu amor não quero luxo nem lixo
Quero saúde pra gozar no final luxo lixo
Meu sonho é ser imortal meu amor
Não quero luxo nem lixo quero saúde pra gozar no final

Não quero luxo nem lixo meu sonho é ser imortal
Meu amor não quero luxo nem lixo
Quero saúde pra gozar no final luxo lixo
Meu sonho é ser imortal meu amor
Luxo nem lixo quero saúde pra gozar no final
E como vai você

rita lee / roberto de carvalho 

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google