google-site-verification: google8d3ab5b91199ab17.html
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta flor da pele. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta flor da pele. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Zeca Baleiro, Flor da Pele


No início, ele compunha melodias para festas infantis e para
o teatro, destacando-se pela qualidade das letras.
Escrevo sobre José Ribamar Coelho Santos, nascido na
cidade de Arari, Estado do Maranhão, no dia 11 de
abril de 1966, mais conhecido por
Zeca Baleiro.

 Das letras e melodias infantis no Maranhão, Zeca seguiu para o
Estado de São Paulo, indo morar na Capital com seu parceiro
Chico César em um apartamento no centro da cidade.
Lá, com sua técnica muito particular de tocar violão e de
compor, obteve projeção nacional no acústico MTV de
Gal Costa, com a música que hoje postamos,
Flor da Pele.

Em 2007, no dia 8 de dezembro, levei ao ar um post
com a composição de Zeca Baleiro que, na época não
podia faltar em minhas apresentações pois já era um grande sucesso.
Hoje, tenho o prazer de postar minha edição de Flor da Pele, onde procuro
nas imagens que utilizo, dar uma visão própria
do que a letra me transmite. Espero agradar.
Beijos no coração...

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar flor na janela
Me faz morrer

Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final

Barco sem porto
Sem rumo sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino um bandido
Às vezes me preservo
Noutras suicido

Oh sim
Eu estou tão cansado
Mas não prá dizer
Que não acredito
Mais em você
Não preciso
De muito dinheiro
Graças a Deus
Mas vou tomar
Aquele velho navio
Aquele velho navio

Barco sem porto
Sem rumo sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino um bandido
Às vezes me preservo
Noutras suicido


zeca baleiro 

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 8 de abril de 2014

Gal Costa e Zeca Baleiro: Vapor Barato

betomelodia.blogspot.com

São muitas as interpretações para esta composição, Vapor Barato.
Ditadura do regime militar, drogas e outras mais. Mas a minha
é diferente, assim como eu o sou dos demais que a analisam.

Vejo a letra por um lado romântico, uma paixão obsessiva que muita
desilusão causou, não importando o motivo. A fuga, uma tentativa
de esquecer mas sem fechar portas, deixando aberta a possível volta
ao almejado amor pois na vida, nada é impossível.

gal costa e zeca baleiro

Sobre a revisão, ou adaptação de Zeca Baleiro, "Flor da Pele",  não deixa
de lado o romantismo, o lirismo amoroso retratando seu desencanto
e que Gal Costa aqui reforça em sua performance, e que mostrei em
postagem por mim editada em 25-04-2011, na voz de Zeca Baleiro.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Oh sim eu estou tão cansado
Mas não p'rá dizer que eu não acredito mais em você
Com minhas calças vermelhas
Meu casaco de general cheio de anéis

Vou descendo por todas as ruas
E vou tomar aquele velho navio
Eu não preciso de muito dinheiro
Graças a Deus e não me importa honey

Minha honey baby baby honey baby
Oh minha honey baby baby honey baby

Oh sim eu estou tão cansado
Mas não p'rá dizer que eu tô indo embora
Talvez eu volte um dia eu volto
Mas eu quero esquecê-la eu preciso

Oh minha grande oh minha pequena
Oh minha grande obsessão

Oh minha honey baby baby jovem baby
Oh minha honey baby honey baby honey baby

Ando tão a flor da pele
Qualquer beijo de novela me faz chorar
Ando tão a flor da pele que teu olhar
Flor na janela me faz morrer

Ando tão a flor da pele que
Meu desejo se confunde com a vontade de não ser
Ando tão a flor da pele que a minha pele tem o fogo
De um juízo final

Um barco sem porto sem rumo sem vela cavalo sem cela
Um bicho solto cão sem dono um menino bandido
As vezes me preservo noutras suicido

Baby honey baby baby baby baby baby baby
Honey baby oh minha honey baby honey baby
Honey baby baby baby baby baby baby

jards macalé / wally salomão
zeca baleiro: revisão da canção com o título "flor da pele"


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 3 de abril de 2016

Caetano Veloso, Reconvexo


Nesta publicação, trago uma composição com muito swing baiano, autoria de Caetano Veloso, lançada
por sua irmã  Maria Bethânia no ano de 1978, no álbum "Maria Bethânia: ao vivo", faixa 21. Com
novo arranjo e muito swing, Caetano dá show de interpretação e prova que a boa Música
é imorredoura. Reconvexo, termo por criado e muito criticado pelos gramaticistas à
época, é uma resposta ao polêmico  Paulo Francis,  jornalista que residia em
Nova Iorque e de lá escrevia textos jornalísticos sempre destrutivos e
virulentos sobre a sociedade brasileira,  os intelectuais, artistas
e políticos (quanto aos políticos hoje dou-lhe plena razão).

Em Roma, queria compor uma Música para Bethânia gravar e estava muito irritado com o jornalista por
suas críticas, os nervos à flor da pele clamavam por uma resposta.  A composição nasceu de um
modo inusitado. Certa manhã em  Roma, e na companhia de dois amigos italianos, ele viu
que os carros estavam cobertos por areia e perguntou o motivo, eles responderam
ser areia do Deserto do Saara trazida pelos ventos. Foi o motivo primeiro da
origem temática da Música, mas o motivo principal da composição foi a
vontade de esnobar Paulo Francis.  E na letra, resposta clara e
evidente aparece ao enaltecer a cultura do Brasil. Vejam.


Para melhor compreensão da letra:


- A matriarca da Roma Negra: nas décadas de XX e XXX do século passado,  Aninha de Afonjá foi uma expressiva Ialorixá do Estado da Bahia, descendente da Nação Grunce, que assim chamava Salvador por ser a metrópole com maior número de negros fora da África;
- Henri Salvador foi compositor, guitarrista e cantor originário da França, que morou na cidade do Rio de Janeiro,  e é considerado um dos precursores da Bossa Nova;
- Olodum, bem conhecido bloco-afro presente no carnaval baiano que agita o Pelourinho e é ponto de turismo, cultura e lazer em Salvador;
- Andy Warhol, famoso pintor e cineasta norte americano, participante do movimento pop-art, e a risada refere-se ao deboche irônico da sociedade moderna;
- Gitá Gogoya, nada mais nada menos que uma alusão à Música Gitá de Raul Seixas e uma alusão à canção folclórica Fruta Gogoya, gravada por Gal Costa;
- Dona Canô nem precisa de explicação, pois é a mãe de Caetano e de Bethânia;
- Joãosinho Beija-Flor, maranhense, baixinho, magro e de língua presa que foi coreógrafo do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, e carnavalesco em várias Escolas de Samba do Rio;
- Bobô, um morador de rua de Santo Amaro, muito elegante no vestir e se portar, que a todos deixava admirados por sua elegância, apesar de ser um morador de rua, e agora...
- A cartada final na letra, esnobando, descartando Paulo Francis e sua falta de brasilidade: "Quem não é recôncavo e nem pode ser reconvexo."
Genial. Vamos ao vídeo.

carlos miranda (betomelodia) 


Eu sou a chuva que lança a areia do Saara sobre os automóveis de Roma
Eu sou a sereia que dança a destemida Iara água e folha da Amazônia
Eu sou a sombra da voz da matriarca da Roma Negra
Você não me pega você nem chega a me ver
Meu som te cega careta quem é você
Que não sentiu o suingue de Henri Salvador
Que não seguiu Olodum balançando o Pelô
E que não riu com a risada de Andy Warhol
Que não que não e nem disse que não

Eu sou um preto norte-americano forte com um brinco de ouro na orelha
Eu sou a flor da primeira música a mais velha a mais nova espada e seu corte
Sou o cheiro dos livros desesperados sou Gitá Gogóya
Seu olho me olha mas nem me pode alcançar
Não tenho escolha careta vou descartar
Quem não rezou a novena de Dona Canô
Quem não seguiu o mendigo Joãozinho Beija-Flor
Quem não amou a elegância sutil de Bobô
Quem não é Recôncavo e nem pode ser reconvexo

caetano veloso


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Música do Dia - Flor da Pele - Zeca Baleiro - Brasil - Editado

( link para postagem completa: flor da pele )
fontes
vídeo: arquivo pessoal - publicado por: carlos miranda (betomelodia) 
base das pesquisas: arquivo pessoal

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Fagner e Zeca Baleiro: Azulejo


A postagem de hoje nos traz dois de compositores e
intérpretes, já muito bem conhecida e aclamada pelos que
gostam da boa música : Fagner e Zeca Baleiro.

Esta dupla marcou de forma perene a Música Popular Brasileira.
Ambos autores de grandes sucessos, cada um com seu jeito
peculiar de interpretar, fazem das palavras poemas musicados.

fagner e zeca baleiro

Fagner, cearense nascido em Fortaleza mas, registrado em Orós,
no estado de Ceará, em certa ocasião foi líder absoluto na
MPB, por cerca de seis anos, só ficando atrás de Roberto Carlos
em vendagem de discos.

Zeca Baleiro, maranhense nascido na pequena cidade de Arari,
em seu início de carreira compunha para o teatro infantil.
A projeção à nível nacional como compositor e intérprete,
aconteceu com sua música "A Flor da Pele", grande sucesso
que permanece até os dias atuais na mídia.

Para ilustrar esta página, um show da dupla interpretando
de autoria de Fagner, Zeca Baleiro e Sérgio Natureza, "Azulejo",
um poema que narra o amor sonhado e perdido.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Era uma bela era uma tarde o casario
Era o cenário de um poema de Gullar 
Tão de repente ela sumiu numa viela 
Eu no sobrado e uma sombra em seu lugar

Cada azulejo da cidade ainda recorda 
E cada corda onde tanjo a minha dor 
No alaúde da saudade no velho banjo 
No bandolim chorando o fim do nosso amor

A primavera benvirá depois do inverno 
A flora em festa nos trará outro verão 
Eu fecho a casa dou adeus ao gelo eterno 
Vou viver de brisa arder em brasa no calor do Maranhão

fagner / zeca baleiro / sérgio natureza

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 10 de agosto de 2013

Dominguinhos e Gilberto Gil: Um Riacho Um Caminho


A página de hoje é dedicada à música regional do nordeste
deste meu Brasil. Escolhi uma composição do herdeiro
de Luiz Gonzaga, Dominguinhos. Sua letra, musicada por
Gilberto Gil, nos dá uma idéia de seus sentimentos, suas
esperanças e de sua humildade perante a vida.

Falando de enganos e ilusões, ela enfoca as esperanças,
as lembranças que na memória ficaram e algumas, guardadas
em um cofre chamado, coração. São elas companheiras
solidárias em nossa jornada e talvez, servindo de base para
nossos passos. Como ele diz, as lembranças são para
serem cantadas e as canções, são para serem sentidas.

dominguinhos

Dominguinhos, emoção à flor da pele, começou sua carreira sem
muitas pretensões, apenas querendo divulgar a música nordestina,
inspirado em seu ídolo, Luiz Gonzaga.

Certa vez, Luiz o viu, o ouviu cantando e tocando na
porta do hotel em que estava hospedado. Sua reação foi
imediata, presenteando Dominguinhos com uma nova sanfona
e fezendo dele o segundo acordeon de sua banda. Um dos ícones da
Música Popular Brasileira, Dominguinhos morreu em julho deste ano de 2013,
deixando-nos uma herança magnífica em suas obras.

E para ilustrar esta página, um vídeo com Gil interpretando a
composição de Dominguinhos por ele foi musicada,
intitulada Um Riacho, Um Caminho.

carlos miranda (betomelodia) 

Foram tantos dias tantos meses tantos anos
Foram tantos os enganos foram tais 
As ilusões cruéis as confusões banais

Foram tantos olhos de crianças tantos risos de esperança 
Que no fundo tanto faz
Se voltarão depois se ficarão pra tras

Dito assim parece que o coração esquece 
O que merece da lembrança gratidão
Não é isso não não é isso não

Veja o coração tem seu capricho mesmo
O que já foi pro lixo da memoria nele não
Pois nele a história está no cofre da emoção

Ha por exemplo cenas que ainda contemplo como um telão
Pra sentir que era assim mesmo assim bem assim
Aquele riacho sempre sempre indo
Aquele caminho sempre a me levar 
Então eu vim parar parar bem aqui

No entanto, quase tudo que eu canto
Não tem canto certo não tem tempo nem lugar
É pra você ouvir é pra você sonhar

O riacho meu riacho seu riacho
Meu caminho seu caminho tudo só canção
Só pra você guardar dentro do coração

dominguinhos / gilberto gil

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Meus Escritos - Pai

meu pai, orlando viduani

Desde há muito, muito tempo, tanto tempo que
parece ter sido em outra vida que não a minha, eu
tentei. Desejava que minha adoração por ti e por teu
trabalho fosse correspondida com um pouco, um pouco só
de afeto, carinho ou apenas, amizade. Sim, tentei ser teu
amigo, amigo para ouvir e ser ouvido. Estava sempre
a acatar tuas palavras, obedecer tuas ordens, mostrar
que eu crescia, que sua inteligência era minha herança.

Falhei. E até hoje, anos após tu teres partido, não
consigo entender onde falhei. Tinha adoração, respeito
por ti. Quantas vezes te defendi até com força bruta,
como no supermercado de onde tu voltaste me pedindo
ajuda, pois havias sido agredido fisicamente, lembra?
Agredi teu agressor de forma violenta, dentro mesmo do
supermercado, deixando claro que em meu Pai ninguém
tocava sem primeiro por mim passar.

Sabe, nunca desejei nada em troca de meu amor por ti.
Só ansiava por teu carinho, ouvir de tua boca a palavra filho,
ouvir tu te referires a mim com orgulho pelo que
eu sempre fui, um teu admirador, um filho que sempre o
respeitou muito. O único filho que te ouvia calado em teus
momentos de ira, ao me dizer coisas horríveis, me surrar em minha
infância por meras tolices, insignificantes motivos. Mesmo nestes
momentos não faltava com o respeito a ti. Calava. Ouvia. Sofria.

A distância entre nós foi aumentando com o passar dos anos.
O sentimento qualquer que nutrias por mim foi aos poucos
se transformando em ira, inexplicável, intensa. E assim
tu partiste. Odiando-me.

Sou Músico. Mas não sei se sabias ou soube um dia,
que um cantor tem a emoção à flor da pele e por azar,
os sentimentos mais profundos se revelam, quando no palco
interpreto uma canção. E quando a canção lembra a Ti,
pensamentos tristes afloram, minha voz embarga. Meu olhar
em lágrimas se transforma. Paro de cantar. Imagine-me 
em uma de minhas apresentações entoando a canção de
Fábio Júnior, Pai, a sinto como uma oração a Ti.
Não consegui, Pai. Me perdoa uma vez mais por,
em teu conceito, eu mais uma vez ter falhado.

seu filho
carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Pai
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo pra gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez

Pai
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz

Pai
Pode crer eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando vivendo e pedindo

Com loucura pra você renascer

Pai
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Pra falar de amor
Pra você

Pai
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga pra ver

Pai
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu

Pai
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Pra pedir pra você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar

Pai
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
 

Pai! Paz!

fábio júnior


fontes
imagem: carlos miranda (betomelodia) - vídeo:arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos


sexta-feira, 4 de junho de 2021

Zeca Baleiro, Telegrama


Quem ainda não conhece José de Ribamar Coelho Santos? Opa, desculpem, ele é conhecido pelo nome
artístico Zeca Baleiro,  compositor, cantor, instrumentista e também cronista, que se destaca com a
qualidade de suas letras, e seu modo muito particular de tocar violão.  Mas e o "Baleiro", seu
sobrenome 'adotado', de onde vem? Antes de optar pela carreira na Música, ele cursou
Agronomia, e entre uma aula e outra consumia muitas balas. Seus colegas, quando
queriam comer uma guloseima ou balas, vinham até ele, e assim ele ganhou o
apelido de 'baleiro', e o interessante que isso à princípio não o agradou.

Zeca é tão apreciador de doces que chegou a abrir uma loja de guloseimas, balas, tortas, doces caseiros. 
Penso ter sido ele próprio o melhor cliente, não acham?  Anos mais tarde,  foi morar em  São Paulo,
dividindo o apartamento com seu parceiro musical, Chico César. O seu salto para a fama veio
com a Música "Flor da Pele" que foi destaque aqui no Blog, e o projetou nacionalmente.
Suas composições  são influenciadas por vários  ritmos tradicionais  do Brasil, tais
como  Samba, Pagode, Baião, com elementos do Rock, Pop e Eletrônica. Para
um pouco mais sobre Zeca, basta apenas clicar nos links na cor verde.

 carlos miranda (betomelodia) 


Eu 'tava' triste tristinho mais sem graça que a top-model magrela na passarela
Eu 'tava' só sozinho mais solitário que um paulistano que o canastrão na hora que cai o pano
'Tava' mais bobo que banda de rock que um palhaço do circo Vostok

Mas ontem eu recebi um telegrama era você de Aracaju ou do Alabama
Dizendo nêgo sinta-se feliz por que no mundo tem alguém que diz
Que muito te ama que tanto te ama que muito muito te ama que tanto te ama

Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao Delegado
De bater na porta do vizinho e desejar bom dia de beijar o português da padaria
Mama oh Mama oh Mama quero ser seu quero ser seu quero ser seu quero ser seu Papa

Eu 'tava' triste tristinho mais sem graça que a top-model magrela na passarela
Eu 'tava' só sozinho mais solitário que um paulistano mais enganado que corintiano
'Tava' mais bobo que banda de rock e um palhaço do circo Vostok

Me dê a mão vamos sair pra ver o sol

zeca baleiro

 

fontes
imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 24 de setembro de 2017

Zeca Baleiro e Alessandra Maestrini: Que Amor é Esse

zeca baleiro e alessandra maestrini


Mais uma vez em destaque, Zeca Baleiro, em um interessante dueto com Alexandra Maestrini, sua
convidada para o novo projeto de Zeca, o Arquivo Duetos 1, cujo single é a composição para
o filme O Amor no Divã, lançado em 2016: Que Amor é Esse?, disponibilizado em Agosto.
Sobre Zeca Baleiro, esse é o quarto destaque aqui no Blog,  e os anteriores foram
"
Vapor Barato" com Gal Costa, "Azulejo" com Fagner, e "Flor da Pele" em uma
de minhas edições de vídeo.  Mas vamos agora à sua  parceira no dueto.

Allessandra Márcia Maestrini,  nasceu no Estado de São Paulo, na cidade
de Sorocaba em 17 de Maio de 1977, atriz, compositora e cantora, que desde a
infância nutria grande afinidade com as  Artes em geral.  Atuando em teatro, cinema
e televisão,  em sua adolescência  estudou canto  que tempos depois se tornaria canto
lírico tendo como professora Vera do Canto e Mello. Sua presença, seu domínio de palco e a
sua voz,  tornam as suas apresentações  em um  inesquecível  espetáculo.  que a todos encantam.

carlos miranda (betomelodia) 


Era um cinema era um sorvete só eu não
Queria comprar todo Shopping sem ter coração
Todo sábado e todo domingo a mesma deprê
Na mesa redonda de futebol na tv

Você jura que me ama mas não me entende mais
Que amor é esse que rouba a nossa paz
Diga o que você pensa diga o que quer dizer
Que amor é esse que tanto nos faz sofrer

Você não me ouve só você que fala
Você não me ama você não se cala
Meu Deus que tormento eu já não aguento mais

Você jura que me ama mas não me entende mais
Que amor é esse que rouba a nossa paz
Diga o que você pensa diga o que quer dizer
Que amor é esse que tanto nos faz sofrer

Você não me ouve só você que fala
Você não me ama você não se cala
Meu Deus que tormento eu já não aguento mais

Meu Deus que tormento eu não te aguento mais


zeca baleiro




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google