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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Nonô Lopes, Realismo nas Artes

dimensão


Nonô Lopes

Foi no ano de 1951 na cidade de São Paulo, megalópole que é capital do Estado homônimo,
que ele nasceu. Desde sua juventude demonstrou sua vocação para as Artes manuais
e para a pintura,  o que o levou a frequentar cursos sobre  pintura acadêmica e a
também sobre técnica da pintura espatulada, as bases para a o estilo que é
sua  característica própria,  com suas telas beirando o hiper-realismo.

nonô lopes

Sua obra com  forte expressão e rara beleza dispensa adjetivos, ou à
todos é apropriada, pois em seus temas variados e sempre voltados para a
natureza, revela com maestria belas paisagens brasileiras em seus primorosos e
ricos detalhes.  Membro da Associação Paulistana de Belas Artes,  esteve presente em
várias exposições coletivas, também individuais, nas quais obteve sucesso em sua técnica,
diversidade de temas  e uso das cores  em seus trabalhos.  Credenciado  na Prefeitura
de São Paulo,  expondo suas telas na Praça da República,  Nonô conquistou um
grande e fiel público, colecionador e amante de sua obra em óleo sobre tela.

carlos miranda (betomelodia) 



mata paulista

beirando o rio
barco

entre luzes

cachoeira das pedras

recanto de paz
nosso parque

caminho da luz

curva do encanto

retiro da paz

encontro das águas







destaco: amazônia
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Manuel de Araújo Porto-Alegre, Ecletismo na Vida e na Arte

la pietá


Na cidade de Rio Pardo, Estado do Rio Grande do Sul, nasceu no dia 29 de Novembro de 1806
Manuel de Araújo.  Aos dez anos de idade,  com a família mudou-e para a cidade de Porto
Alegre, para iniciar seus estudos, quando teve despertado seu interesse pelas Artes.
Seis anos mais tarde,  depois de proclamada a Independência do Brasil,  o seu
nome teve uma adição, tornando-se Manuel de Araújo Porto-Alegre, e por
seu fascínio pela pintura, resolveu mudar-se para o Rio de Janeiro
em 1827,  para ingressar na Academia Imperial de Belas Artes,
então recém inaugurada. Teve como mestres Grandjean
de Montigni, Jean-Baptiste Debret e João Joaquim
Alão,  tendo se tornado  discípulo de Debret.

autoretrato

Foi com Debret no ano de 1831,  que Manuel
partiu para a Europa em uma viagem proveitosa ao
seu aprendizado,  tendo sido aluno do pintor romântico
Antoine-Jean Gros,  também do arquiteto François Debret. Ao
retornar ao Rio de Janeiro em 1837, tornou-se o pioneiro na Arte da
caricatura ao publicar as primeiras imagens do gênero aqui no Brasil. Sua
carreira foi impulsionada em 1840,  ao organizar  a coroação  de D. Pedro I em
uma recepção com muita pompa. Recebeu os títulos de Cavaleiro da Ordem da Rosa,
da Ordem de Cristo e de Pintor da Imperial Câmara.  Além de dedicar-se à pintura, Manuel
foi um dos fundadores do  Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1938,  tendo ocupado
de 1854 à 1857  o cargo de diretor da  Academia Imperial de Belas Artes, e foi também
um renomado escritor, autor de  "Colombo",  um poema épico escrito em 1866.
Foi Cônsul do Brasil em Berlin, Dresden e Portugal,  tendo sido agraciado
com o título de Barão de Santo  Ângelo em 1874,  e mesmo tendo a
saúde já bem fragilizada, conseguiu publicar uma peça teatral,
"Os Voluntários da Pátria". Morreu em Portugal, em 1874.
Sua obra, em toda sua diversificação é incrível, pois
a Arte sempre o guiou em suas atividades e ao
mesmo tempo  em que pintou retratos e
cenas históricas, registrou com sua
argúcia a flora brasileira. Ufa !


carlos miranda (betomelodia) 



dom pedro I

paisagem com rio e índios
três anjos

religiosos trabalhando com grupo de pessoas na floresta
mata virgem

paisagem italiana

mata virgem

grande cascata da tijuca - rio de janeiro
grupo de casas em um vale

paisagem romântica
grota








destaco: selva brasileira
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

sábado, 5 de novembro de 2016

Celso Fonseca, Meu Samba Torto



Celso Fonseca

Nesta publicação, destaco mais uma vez este que considero um dos maiores nomes na Música
Brasileira da atualidade:  Celso Fonseca. Sobre ele já muito escrevi sobre vida e obra mas, é
sobre um  ponto de vista que temos em comum  que faz com que  agora escreva  sobre os
motivos que levaram muitos Artistas  brasileiros para outros Países.  Vejam que não
são  poucos que  alcançaram  sucesso mas,  praticamente  desconhecidos  na sua
terra natal, Brasil.  Soará como crítica?  É claro que sim, pois na verdade é a
minha crítica formada sobre uma nação que não conhece os valores e
a Cultura de seu  Pais na Música,  Arte, Dança, Folclore e Tradições.

Mas uma ressalva:  qualquer tipo de  Arte  para ter sucesso fora do
nosso País, tem que conter certa dose de qualidade e isso o  Brasil  tem
de sobra para "exportar". Fazendo das palavras de  Celso  minhas palavras,
músicos e ouvintes estrangeiros tem verdadeiro fascínio por nossa Música, por
nossos ritmos que os encantam,  assim como a harmonia complexa agrada à todos,
ouvintes e principalmente músicos, no Japão, Europa, Estados Unidos ou em outro País.
 A letra, a melodia e principalmente a sonoridade da língua brasileira, tida por eles como uma
das mais bonitas, tem sucesso garantido em qualquer nação onde nossa Música é apresentada

Não consigo entender e precisar a data em que no Brasil, a Música brasileira sentiu vontade
de ser americana ou inglesa,  influenciada pelo rock, pelo "funk (!?)", o que em parte eu
concordo pois a Música brasileira é bem mais rica em harmonia e não muito fácil de
ser feita mas, aqui vai uma palavrinha que à tudo responde: educação, a devida
conscientização de que somos um País de riquíssimas tradições,  mas não
é despertado o devido interesse por seus pais e pelos educadores em
sua quase inexistente formação cultural de nosso povo. Na Música
sou eclético, admirando todas as manifestações culturais que
fazem parte de outros povos mas, sempre colocando em
primeiro lugar,  o nosso majestoso universo cultural.

Escolhi para ilustrar este meu desabafo,  tendo saído um
"pouco" de minha linha de publicações, uma composição que
em ritmo de samba-bossa, tem como título "Meu Samba Torto", dos
autores  Celso Fonseca e Ronaldo Bastos, é um bom exemplo da ótima
Música Brasileira. Espero que entendam minha opinião e apreciem o vídeo.

carlos miranda (betomelodia) 



Carreguei na ilusão de novo e o tempero desandou por pouco
Enganei meu coração mas que tolo quis achar a solução pra esse jogo

Aprendi a não brincar com fogo também quero ser feliz de todo
Se a rima escapulir eu não morro faço samba mesmo assim no duro

Não vou chorar a dor dos outros vim pra sambar meu samba torto
Não vou chorar a dor dos outros vim pra sambar meu samba torto

celso fonseca e ronaldo bastos




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Djavan, Já Não Somos Dois



As composições de Djavan sempre me surpreendem. Como sou músico admiro muito esse
alagoano, que veio para com muita originalidade em suas letras formadas por versos
que emboras soltos, nos conduzem em devaneios repletos de poesias que por
única que seja,  permite as mais variadas interpretações  à quem as ouve
quando por ele interpretadas de forma única e magistral. Em várias
outras  publicações aqui no  Blog,  já escrevi sobre a Música
com que nos brinda nossos ouvidos e sonhos, também
sobre ele pouco mais tenho a acrescentar,  então,
vamos ao que interessa: destaque musical.

A escolhida por mim para ilustrar a publicação, "Já Não Somos Dois", foi composta em 2012
e foi destaque em seu álbum "Rua dos Amores".  O vídeo foi gravado em seu estúdio
no  Rio de Janeiro,  com alta qualidade de imagem e de som. Sei que gostarão.

carlos miranda (betomelodia) 



Onde a luz do iluminado amor se escondeu me azulou depois desapareceu
Meio do nada minha doce amada expôs que ela e eu já não somos dois
Tu me negas levas tudo às cegas por que é mais fluido do que faz parecer
E pensar que memoráveis tardes passei de lembrar te beijarei

Não sei desanimar te quero "night and day" sei do que faço jus
Sem saber mergulhar ou mesmo nadar águas que atravessei
Um par dividido ao meio um poço de drama cheio no vau da eternidade
Num canto da solidão semente nativa germina bem à vontade

Não sei desanimar te quero "night and day" sei do que faço jus
Sem saber mergulhar ou mesmo nadar águas que atravessei

djavan




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 30 de outubro de 2016

João Batista Castagneto e Suas Marinhas

uma salva em dia de grande gala na baía do rio de janeiro


" João Batista Castagneto é original. Filho de um lobo-do-mar, de um velho nauta embalado pelas vagas do Mediterrâneo e do Iônio, João Batista Castagneto nasceu artista e nasceu marinheiro. Herdou de seu pai o amor pela misteriosa inconstância do mar, recebeu da sua querida Itália o bafo quente da impressionabilidade artística. Como o mar o seu temperamento é rebelde. Ama e odeia.  É manso e é irascível. Um dia pensou que o estudo acadêmico, em vez de fazê-lo progredir, vinha impedir-lhe os passos; e rasgou, de um momento para outro, os motivos que o prendiam à Academia. Como artista ele sente, por uma maneira originalíssima, maneira de que só ele possui o segredo, todos os enlevos, toda a poesia das vagas. A voz tormentosa das águas, o doudo soluçar das ondas, as ciclópicas lutas do oceano vibram dentro dele estranhas cordas sonoras de um sentimentalismo que a mais ninguém a natureza deu. E, como o mar, a sua pintura é forte e é doce, é rápida e é vagarosa, tem asperezas e tem carícias, parece transparente e parece compacta, brilha e se entenebrece."  gonzaga duque



Depois da apresentação do Artista em destaque nesta publicação, autoria de Gonzaga Duque,
pouco me atrevo a escrever sobre ele. Nasceu em Gênova, na terra de meus ancestrais
paternos, a Itália, no ano de 1851, mas aos vinte e três anos veio com sua família
para o Rio de Janeiro, onde fixou residência. Foi marinheiro e tinha grande
talento para o desenho e pintura,  tanto que em 1877 resolveu entrar
para a  Academia Imperial de Belas Artes, sem ter cursado ou
manifestado o desejo de  ser mais um  Artista Plástico.

joão batista castagneto

Como foi marinheiro e filho de um "lobo do mar", seu
instinto o levou a dirigir seus trabalhos aos  temas marítimos
desde 1880,  com  belas cenas onde  barcos pesqueiros  e praias de
grande expressão artística, revelam a solidão dos homens do mar retratada
de forma simples, despojada, em harmoniosa naturalidade. Esta paixão fez dele
um dos grandes nomes do estilo marinha, sempre em busca da luz ideal, seus reflexos
em mansas ou revoltas águas explodiam em formas, cores e tonalidades na ponta do pincel.


carlos miranda (betomelodia) 



praia da boa viagem - niterói
embarcações fundeadas no porto do rio de janeiro

paisagem com rio e barco em seco - são paulo

praia de santa luzia

marinha com barcos



igrejinha - copacabana
paquetá
bote com mastro ancorado na praia
faluas ancoradas na ponta do caju
no varadouro - angra dos reis


paisagem




destaco: marinha com barco
fontes
imagens:arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )