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quinta-feira, 10 de julho de 2008

Tarsila do Amaral e a Pintura Social

manacá

Nesta sétima postagem da série A Arte,
vamos conhecer um pouco sobre
a vida e a grande obra de Tarsila do Amaral.


Nascida em Capivari, São Paulo, no dia
01 de setembro de 1886, tendo falecido em São Paulo,
São Paulo, no dia 17 de janeiro de 1973, foi
a pintora brasileira mais atuante e representativa
da primeira fase do movimento modernista
brasileiro. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugurou
o movimento antropofágico nas Artes Plásticas.

Voltando alguns anos, em 1922, desenvolveu técnicas
influenciadas pelo cubismo e em 1926, realizou
sua primeira exposição individual, na
Galeria Percier, em Paris. A partir de então, suas
Obras adquirem fortes características primitivistas e
nativistas, passando a serem associadas aos
Movimentos Pau-Brasil e Antropofágico.

A teoria antropofágica, propunha que os artistas
brasileiros conhecessem os movimentos
estéticos modernos europeus, mas que criassem
mantendo um aspecto brasileiro.
Vamos então à uma pequena mostra de
suas fascinantes telas.

carlos miranda (betomelodia) 


obaporu

a negra

antropofagia

segunda classe

o casamento

trabalhadores

mamoeiro

o lago

pescador

morro da favela

cartão postal

sol poente

destaco: o batizado de macunaíma
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Maria Rita, Veja Bem Meu Bem


" Sempre tive a consciência de ser a única filha mulher
de uma grande cantora."

Maria Rita Camargo Mariano.
Natural da cidade de São Paulo, São Paulo, filha de
Elis Regina e de César Camargo Mariano, é uma
das revelações da Música Popular Brasileira.

Para Maria Rita o aprendizado deu-se de
uma maneira informal, até instintiva, soltava a voz e
pronto. De acordo com suas palavras, só começou a cantar
profissionalmente após muito ponderar, pois o peso da
carreira de sua mãe influenciou o adiamento de sua.

Guiada pelo instinto e pelo coração, ela gostaria de ter uma
bagagem mais formal pois apenas fez algumas aulas de canto
para aprender a utilizar a voz, mostrando-se satisfeita
com os resultados que conseguiu.  E seu público, também.

Uma mostra de seu talento é nos dada no vídeo que
foi editado especialmente para esta postagem com som HD,
feita por Ivanete Souza, que nos traz Maria Rita interpretando uma
composição de Marcelo Camelo, "Veja Bem, Meu Bem".

carlos miranda (betomelodia) 

 ( vídeo em 360p )
Veja bem meu bem
Sinto te informar
Que arranjei alguém
Pra me confortar
Este alguém está
Quando você sai
Eu só posso crer
Pois sem ter você
Nestes braços tais

Veja bem amor
Onde está você?
Somos no papel
Mas não no viver
Viajar sem mim
Me deixar assim
Tive que arranjar
Alguém prá passar

Enquanto isso
Navegando eu vou sem paz
Sem ter um porto
Os dias ruins

Enquanto isso
Navegando eu vou sem paz
Sem ter um porto
Quase morto sem um cais
E eu nunca vou
Te esquecer amor
Mas a solidão
Deixa o coração
Neste leva e trás

Veja bem além
Destes fatos vis
Saiba traições
São bem mais sutis
Se eu te troquei
Não foi por maldade
Amor veja bem
Arranjei alguém
Chamado saudade

Amor veja bem
Arranjei alguém
Chamado saudade

marcelo camelo


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: google


sábado, 5 de julho de 2008

Gilson Espíndola e Celito Espíndola: Blues and Soul

Com um timbre privilegiado e interpretações
originais, o cantor, compositor e violonista
Gilson Espíndola credencia-se como um dos
expoentes de uma geração de talentos,
que tem contribuído para a construção do
cenário musical do Centro-Oeste.

gilson espíndola

Gilson faz parte de uma família de Artistas,
que norteou sua criação musical no sentido de
fixar e conferir à Mato Grosso do Sul, uma identidade
cultural própria, trazendo em sua formação muito
blue's, soul, samba e bossa nova.

No vídeo abaixo, com Gilson na voz e violão,
Adriano Praça no sax, Antonio Porto no
celo e Néio na percussão, Blues and Soul,
uma composição dos irmãos Celito e Gilson.

carlos miranda (betomelodia) 


Sorri pra mim sem acenar
Passa vestida como um furacão
Solta no salto a flutuar
Depois se afasta com a multidão
Viver por ela é sonhar é minha condição
Pois mulher igual não há

Essa mulher causa um certo torpor
O perfume dela me enfeitiçou
Essa mulher saberá quem eu sou
Tô ligado nela o meu vício é ela
Coração e alma blues and soul

Deixa o veneno se expandir
Tardes de outono vento frio e sol
Horas que passo a refletir
Não ligo mais tv nem vejo futebol
Viver por ela é fingir
This is love that’s is all
Pois mulher igual não vi

Essa mulher causa um certo torpor
O perfume dela me enfeitiçou
Essa mulher saberá quem eu sou
Tô ligado nela o meu vício é ela
Coração e alma blues and soul

celito e gilson espíndola


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


terça-feira, 1 de julho de 2008

Ivan Lins, Lembra de Mim

... a gente sempre se casava ao luar ...

Rio de Janeiro, minha cidade natal.
Banhos de mar ao luar depois de fazer amor.
Noites calmas, noites de sonhos, com recordações
que permanecerão para sempre em minha memória.
ivan lins

Parte integrante de meu repertório,
esta canção traz boas lembranças de minha
juventude em minha cidade natal, minha maravilhosa
Rio de Janeiro.

Sobre meu conterrâneo Ivan, carioca da gema, pouco há a
dizer-se sobre ele que, já não seja do conhecimento
geral no universo da Música Popular Brasileira,
pois é considerado um dos poucos artistas brasileiros
de maior sucesso em todo o mundo.

( Esta página é uma republicação da postagem desta
data, 01/07/2008, que por motivos alheios à minha vontade
foi tirada do ar em setembro de 2009. Recuperei-a! )

carlos miranda (betomelodia) 

Lembra de mim
Dos beijos que escrevi nos muros a giz
Os mais bonitos continuam por lá
Documentando que alguém foi feliz

Lembra de mim
Nós dois nas ruas provocando os casais
Amando mais do que o amor é capaz
Perto daqui há tempos atrás

Lembra de mim
A gente sempre se casava ao luar
Depois jogava nossos corpos no mar
Tão naufragados e exaustos de amar

Lembra de mim
Se existe um pouco de prazer em sofrer
Querer te ver talvez eu fosse capaz
Perto daqui ou tarde demais
Lembra de mim

ivan lins / vitor martins

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Humberto Espíndola e a Bovinocultura


Nesta postagem, a sexta da série A Arte,
vou mostrar uma pequena parcela dos trabalhos de
um artista plástico sul-mato-grossense, 
natural de Campo Grande, a Capital do Estado.

É membro de uma grande família
de Artistas, alguns dos quais meus amigos
como Celito e seu violão, Roberto e sua flauta,
além de muitos outros como Tete e sua
voz única, Jerry o caçula da família
e vai por aí a fora.

humberto espíndola

Nascido em Campo Grande, no dia 4 de abril de 1943,
Humberto Augusto Miranda Espíndola é o
criador e difusor do tema "Bovinocultura".
Iniciou a pintura por volta de 1964 sendo também
atuante no meio universitário, teatral, musical e literário.

Expondo suas telas e gravuras no Brasil e
em vários países, detentor de vários prêmios tais 
como o de melhor do ano, pela Associação 
Paulista dos Críticos de Arte, sua obra pode 
ser apreciada em museus de Campo Grande 
e de São Paulo.

Abaixo uma pequena mostra de seu talento e no final,
assista ao vídeo para saber mais sobre sua Obra.

carlos miranda (betomelodia) 










( clique e assista - um breve resumo explicativo da obra de humberto espíndola 
fontes
imagens e vídeos: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal  / google
( telas sem títulos disponíveis )

domingo, 29 de junho de 2008

Zélia Duncan, Alma

Zélia Cristina Duncan é natural de Niterói,
antiga capital do Estado do Rio de Janeiro, onde
em 28 de outubro de 1964, nasceu.

Com voz grave e suave, Zélia se consagrou como
cantora e compositora pop, mas marca
sua presença na MPB compondo pérolas tais como

Miopia, A Fé, Coração na Boca e Inteira Pra Mim.

Fiquei em dúvida entre duas de suas interpretações
para colocar nessa postagem: Sábado em Copacabana,
de Dorival Caymmi, que ganhou nova roupagem
na interpretação deliciosa por parte dela. ou Alma,
de Pepeu Gomes e Arnaldo Antunes. Optei
por Alma, pelo motivo que a seguir explicarei.


Eu havia acordado da morte.
Naquela manhã, quinta-feira, 27 de dezembro de 2001,
abri meus olhos, sem saber ao certo onde estava.
Vários fios e tubos que saíam de alguns equipamentos
estavam ligados a mim. Uma calma estranha no
ambiente, com pessoas vestidas de branco, silenciosamente
fazendo coisas que eu não entendia.
Eu sentia uma dor lancinante em meu peito.
Mas, como em toda cena que se preze, havia um fundo musical,
um pedacinho da Música que até hoje lembra
minha volta à vida, na implantação de uma
válvula aórtica metálica em meu coração:


..." sobrevive! abra a sua válvula agora,
A sua cápsula alma "...

Foi este trecho que primeiro consegui entender.
Assim escolhi "Alma" para postar, por me trazer
lembrança de meu quarto retorno à Vida,
uma quarta nova chance.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )

Alma! Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma superfície
Alma! Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão superfície

Easy! Fique bem easy
Fique sem nem razão
Da superfície
Livre! Fique sim livre
Fique bem com razão ou não
Aterrize

Alma! Isso do medo se acalma
Isso de sede se aplaca
Todo pesar não existe
Alma! Como um reflexo na água
Sobre a última camada
Que fica na superfície
Crise! Já acabou livre
Já passou o meu temor
Do seu medo sem motivo
Riso de manhã riso
De neném a água já molhou
A superfície

Alma! Daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
Sobrevive!
Abra a sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na superfície
Lisa que me alisa
Seu suor o sal que sai do Sol
Da superfície
Simples devagar simples
Bem de leve a alma já pousou
Na superfície

Alma! Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma superfície
Alma! Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão
Superfície

Alma! Deixa eu ver
Deixa eu tocar
Alma! Alma! 
Deixa eu ver
Deixa eu tocar
Alma! Alma!
Superfície
Alma! Alma!
Alma!

pepeu gomes / arnaldo antunes


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google