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domingo, 24 de setembro de 2017

Zeca Baleiro e Alessandra Maestrini: Que Amor é Esse

zeca baleiro e alessandra maestrini


Mais uma vez em destaque, Zeca Baleiro, em um interessante dueto com Alexandra Maestrini, sua
convidada para o novo projeto de Zeca, o Arquivo Duetos 1, cujo single é a composição para
o filme O Amor no Divã, lançado em 2016: Que Amor é Esse?, disponibilizado em Agosto.
Sobre Zeca Baleiro, esse é o quarto destaque aqui no Blog,  e os anteriores foram
"
Vapor Barato" com Gal Costa, "Azulejo" com Fagner, e "Flor da Pele" em uma
de minhas edições de vídeo.  Mas vamos agora à sua  parceira no dueto.

Allessandra Márcia Maestrini,  nasceu no Estado de São Paulo, na cidade
de Sorocaba em 17 de Maio de 1977, atriz, compositora e cantora, que desde a
infância nutria grande afinidade com as  Artes em geral.  Atuando em teatro, cinema
e televisão,  em sua adolescência  estudou canto  que tempos depois se tornaria canto
lírico tendo como professora Vera do Canto e Mello. Sua presença, seu domínio de palco e a
sua voz,  tornam as suas apresentações  em um  inesquecível  espetáculo.  que a todos encantam.

carlos miranda (betomelodia) 


Era um cinema era um sorvete só eu não
Queria comprar todo Shopping sem ter coração
Todo sábado e todo domingo a mesma deprê
Na mesa redonda de futebol na tv

Você jura que me ama mas não me entende mais
Que amor é esse que rouba a nossa paz
Diga o que você pensa diga o que quer dizer
Que amor é esse que tanto nos faz sofrer

Você não me ouve só você que fala
Você não me ama você não se cala
Meu Deus que tormento eu já não aguento mais

Você jura que me ama mas não me entende mais
Que amor é esse que rouba a nossa paz
Diga o que você pensa diga o que quer dizer
Que amor é esse que tanto nos faz sofrer

Você não me ouve só você que fala
Você não me ama você não se cala
Meu Deus que tormento eu já não aguento mais

Meu Deus que tormento eu não te aguento mais


zeca baleiro




fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

A Arte no Mundo - Alfred Sisley - França

regatta at hampton court, 1874




Nasceu em Paris em Outubro de 1839, vindo a morrer em  Moret-sur-Loing no mês de Janeiro de 1899.
Estudante de 'Comércio' em Londres de 1857 a 1861 para dar continuidade ao trabalho de seu Pai,
ele não estudava, o que fazia era  visitar museus  copiando esboços das pinturas de Artistas.
Em seu retorno à Paris,  conseguiu anuência dos pais para entrar na Escola de Gleyre, e
no ateliê de  Paris  conheceu Renoir, Monet e Basile, com os quais pintava no lindo
bosque de Fontainebleau,  tendo em 1877 participado da terceira exposição do
grupo impressionista. É um dos mais representativos paisagistas do estilo
impressionista,  captando o matiz mais sutil das luzes  em sua pintura.


alfred sisley, 1839 / 1899
oil on canvas - 61 x 45.5 cm - e.g. bührle foundation
zürich - switzerland
fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Arcangelo Ianelli, Suas Paisagens Urbanas e Marinhas

olaria


O destaque de hoje nas Artes Brasileiras, foi desenhista, ilustrador, pintor e escultor, que nasceu em
1922 na cidade de São Paulo, capital do Estado,  onde veio a morrer no ano de 2009. Autodidata
em desenho, aos 18 anos cursou perspectiva na Associação Paulista de Belas Artes, onde
em 1942 passa a ter aulas de pintura, Dois anos depois, começa a frequentar o ateliê
de Waldemar da Costa com vários outros artista da época,  buscando aprimorar
seus trabalhos.  Durante a década de '50 integra o Grupo Guanabara com
"
Manabu Mabe " e outros  proeminentes nomes das  Artes Plásticas.


arcangelo ianelli


Arcangelo Ianelli  nos legou paisagens urbanas, cenas cotidianas e
marinhas, desde a década de '40, e após aproximados vinte anos colocou
em prática a informalidade no  estilo abstrato,  tendo como predominância tons
escuros.  Ao final da década de '60 passa a utilizar grafismos em trabalhos lineares e
pictóricos, o que resultou ao final da década de '70 a fase da abstração geométrica. Nessa
mostra sobre seu legado,  revelo a fase que mais me agrada em sua obra: primeiros vinte anos.

carlos miranda (betomelodia) 




barcos ancorados

casas

chuva

sem título disponível

calma


represa de santo amaro

parque com lago

praia

o menino pintor

estaleiro

pic-nic



destaco: bairro fabril

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Flávio Venturini e Marina Machado: Noites com Sol

flávio venturini e marina machado


Mais uma vez aqui no Blog, destaco o compositor de vários estilos, mpb e do rock. pop rock, até o
rock progressivo.  além disso, um mestre no piano e teclado, no violão e na voz.  O destaque
vai para Flávio Hugo Venturini,  o mineiro nascido em 1948, para nos encantar com suas
belas composições e interpretações.  Em 29 de Julho de 2008,  publiquei  Clube da 
Esquina II  e em 25 de Novembro de 2010,  Todo Azul do Mar,  ambas postagens
na voz de Flávio,  em edições de vídeo de minha esposa, Ivanete Souza.

Hoje destaco Flávio e sua convidada,  Marina Machado,  cantora, linda e
suave voz,  interpretando Noite com Sol,  autoria de Flávio e Ronaldo Bastos.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 480p )
Ouvi dizer que são milagres noites com sol
Mas hoje eu sei não são miragens noites com sol
Posso entender o que diz a rosa ao rouxinol
Peço um amor que me conceda noites com sol

Onde só tem o breu vem trazer o sol vem trazer amor
Pode abrir as janelas noites com o sol e neblina
Deixa rolar nas retinas deixa entrar o sol

Livre serás se não te prendem constelações
Então verás que não se vendem ilusões
Vem que eu estou tão só vamos fazer amor
Vem me trazer o sol

Vem me livrar do abandono meu coração não tem dono
Vem me aquecer nesse outono deixa o sol entrar

Pode abrir as janelas noites com sol são mais belas
Certas canções são eternas deixa o sol entrar

flávio venturini e ronaldo bastos


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 16 de setembro de 2017

A Arte no Mundo - Canaletto - Itália

grand canal: looking north-east toward the rialto bridge, 1725


Giovanni Antonio Canal nasceu na bela Veneza em Outubro de 1697, lá vindo a morrer em Abril de
1768.  Famoso por retratar a atmosfera barroca própria de  Veneza,  suas edificações e canais
destacando suas luzes e sombras, assinando 'Canaletto' em homenagem à sua terra natal.
No auge de sua fama como pintor,  em 1746  mudou-se para Londres,  dedicando-se a
pintar as paisagens inglesas. Estudou com o paisagista  Luca Carlevaris mas sua
inicialização e formação nas Artes, foi influenciada por seu Pai, um pintor que
foi aclamado por suas pinturas para  cenas teatrais, sob seu ponto de vista.


giovanni antonio canal, il canaletto - 1697 / 1768
oil on canvas - 146 x 234 cm - old masters pinacoteca
dresden - germany

fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 


quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Ado Malagoli, sua Tendência ao Estilo Neo-Renascentista

porque?


Ado Malagoli nasceu no Estado de São Paulo na cidade de Araraquara no ano de 1906. Foi pintor e
professor, tendo iniciado nas Artes aos cursar a Escola Profissional Masculina do Brás, em São
Paulo, capital do Estado no ano de 1922 e paralelamente ao estudar pintura até 1928, tendo
como professor Enrico Vio.  Foi nessa época que conheceu  Alfredo Volpi  e Mário Zanini,
participando com os dois em passeios pelos  arredores de São Paulo,  com objetivo
único de  retratar paisagens  em suas telas.  Ado muda-se  para o  Rio de Janeiro
para ingressar na Escola Nacional de Belas Artes, tendo participado também
do  Núcleo  Bernardelli,  isso em 1931.  Sua obra  pende  para o figurativo.



ado maragoli - autorretrato


Ao expor suas telas no  48º Salão Nacional de Belas Artes,  foi premiado
com uma viagem ao exterior, indo para os Estados Unidos, lá permanecendo
por três anos cursando  História da Arte e Museologia,  no Fine Arts Institute da
Universidade de Colúmbia,  e também Organização de Museus no Brooklin Museum.
Retornando ao Brasil, ficou por curto período no Rio de Janeiro, partiu para a capital do
Estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,  com cargo de professor de pintura de 1952 até
1976, sendo que em 1954 cria o  Museu de Arte do Rio Grande do Sul,  que três anos depois foi
inaugurado. Ado Malagoli morreu em Porto Alegre, ano de 1994.  Em 1997, em justa homenagem ao
seu mestre fundador, o museu  passa a chamar-se  Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli.

carlos miranda (betomelodia) 




recanto de atelier
homenagem à gauguin

nu

mãe viúva

arlequim e o gato preto



a cidade vazia


figura com natureza morta


repouso


retirantes

numa casa de caboclo
casario com atelier

meu destaque: hora da missa

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )