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sábado, 23 de julho de 2016

Adrileno Oliveira, as Praias e Paisagens do Ceará

pedra furada, jericoacoara, ceará, brasil

Adrileno Oliveira

Como apresentar este Artista, como classificar seu trabalho que em minhas pesquisas notei ser ímpar?
Posso dar um breve resumo usando o vocabulário cearense,  e que assim seria: "Um alencarino
arretado, arriado por sua terra natal, a terra onde a jandaia canta alto
". Vou explicar pois caso
contrário só os de seu Estado natal vão entender. Alencarinos são os nascidos no Estado
do Ceará,  terra natal de José de Alencar;  Arretado, é por excelência o maior elogio à
uma pessoa, e Arriado, muito, muito apaixonado. Mas vamos usar a linguagem que
é bem conhecida por todos,  apesar de usarmos no dia-a- dia, o Cearensismo.

Então, apresento Adrileno Oliveira, nascido na Capital do Estado do Ceará no
dia 23 de março de 1972. Com sua aptidão para o desenho, na escola em estudava
desenhava os personagens dos desenhos animados e os vendia aos colegas. Aos 15
anos parou com os desenhos,  pois o estavam prejudicando nos estudos, desenhando só
para si. Foi em 1999 que resolveu pintar e sendo autodidata, achava que sua obra não estava
pronta pra ser comercializada,  até que  resolveu mostrar sua pinturas ao seu tio Mateus,  que há
várias décadas é um Artista Plástico. O resultado prático é que foi incentivado a continuar na pintura.

adrileno oliveira

Sua Obra

Seu tema preferido são as belas praias cearenses,  principalmente a Pedra Furada de Jericoacoara e
suas  imediações, não esquecendo também as belas paisagens da região. O estilo impressionista
que é o destaque nesta publicação, alia-se à outros, como o abstracionista e o expressionista,
e como técnica utiliza em seus trabalhos tintas à óleo ou acrílicas, e também a mista. Com
empastos ou suaves pinceladas, Adrileno retrata com amor a sua terra natal, as praias
e as belas paisagens do Ceará,  um maravilhoso  Estado  do nosso amado  Brasil.

carlos miranda (betomelodia) 



recanto do mar

uma choupana à beira mar
litoral cearense
a ilha junto à praia

montanha e casa



caminho rural


cena campestre

pintando a jangada

recanto da praia de itapui
uma marina

a praia

destaco: a ceia
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Mariana de Moraes, Coisa Mais Linda



" Meu estilo é samba e bossa nova,
algo bem clássico e ligado à tradição da música brasileira
mariana de moraes


Mariana Valdez de Moraes, ou como é conhecida, Mariana de Moraes, atriz e cantora, nasceu na cidade
do Rio de Janeiro em 30 de Setembro de 1969. Neta do "Poetinha", Vinícius de Moraes, desde a mais
tenra infância foi muito influenciada por grandes nomes da Música Brasileira que, frequentadores
assíduos de reuniões na casa de seu avô, tais como  Caetano Veloso e Gal Costa, levavam-na
aos seus shows. Afinadíssima,  aos três anos já cantava para  uma seleta plateia na casa do
avô Vinícius, pois nas reuniões colocava todos os  Artistas sentados na sala para assim
apresentar seu show  sem qualquer inibição.  O sonho de ser uma cantora,  crescia.

Adolescente,  estudou  técnica vocal e piano,  quando então compôs  seu primeiro
sucesso, "Boca de Ouro", incluída na peça homônima de Nelson Rodrigues.  Gal Costa
foi quem primeiro notou o seu talento para a Música, levando-a para circular com ela pelas
noites cariocas. Mas houve uma pausa em sua carreira musical pois em 1984, Mariana decidiu
seguir a carreira de atriz, tendo estreado no filme “Fulaninha”, onde cantava com Bebel Gilberto
tendo nascido então uma grande amizade, que levou Mariana a participar em vários shows de Bebel.
Mariana saiu dos palcos e do Brasil por alguns anos, mas para nossa alegria voltou. E com Amor à MPB.

Escolhi para ilustrar a publicação o vídeo em que Mariana interpreta "Coisa Mais Linda", composta por
Carlos Lyra e seu avô,  Vinícius de Moraes e sobre este poema de amor, deixo uma observação, haja
visto que tenho notado que em muitas regravações por grandes Artistas de nossa Música,  não é
cantada em sua forma original sendo suprimido o final da letra, o que em minha opinião aborta
o resultado da poesia da letra, da declaração de amor à dúvida sobre sua própria aceitação.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 480p )
Coisa mais bonita é você
Assim justinho você
Eu juro eu não sei porque você

Você é mais bonita que a flor
Quem dera a primavera da flor tivesse
Todo esse aroma de beleza que é o amor
Perfumando a natureza numa forma de mulher

Por que tão linda assim não existe
A flor nem mesmo a cor não existe
E o amor nem mesmo o amor existe

( adendo da letra original, não cantado )
 * E eu fico um pouco triste um pouco sem saber
Se é tão lindo o amor que eu tenho por você *

vinicius de moraes / carlos lyra



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 17 de julho de 2016

Comunicado sobre Blogger/Google


Boa tarde...

Nesta data, 17 de Julho de 2016, deveria ter sido publicado mais um tópico sobre a Música Popular Brasileira mas, desde o dia 15 estou tentando restaurar as postagens originais à partir do ano de 2006, sem sucesso, nas quais foram suprimidas as barras separadoras de textos e imagens, o que creio ser devido às mudanças efetuadas pela Google no Blogger, em relação ao sistema de criptografia HTTP para HTTPS.

Esta alteração efetuada na plataforma traz consigo mudanças que não estou conseguindo resolver, tendo enviado vários "feedback" à Google pedindo auxílio, uma solução para resolver o indesejável efeito que causa em meu Blog mas, nada de respostas... 

Sendo assim, permanecerei aguardando uma solução para o ocorrido, quando então poderei voltar à postar novamente. Classifico a falta de orientação, a não atenção ao meu pedido de auxílio, como falta de consideração e mesmo de respeito para comigo, Editor do Blog, pois afinal são onze anos de publicações nesta plataforma.

carlos miranda (betomelodia) 

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Fátima Corrêa e a Natureza Brasileira


Fátima Corrêa

Nascida no bairro Imirim na cidade de São Paulo, capital do Estado homônimo, no ano de 1962, desde a
mais tenra idade já demonstrava talento para o desenho, utilizando uma pequena lousa. Passou
sua infância e adolescê4ncia na cidade de Araguari, Estado de Minas Gerais, tendo tido a
influência de seus pais na Arte, pois seu pai tocava violão e sua mãe fazia belos
objetos artesanais com folhas do cerrado brasileiro.  Foi em uma difícil
fase de sua vida que ela tomou a decisão de mostrar sua obra
ao residir em Cuiabá, Estado do Mato Grosso, no ano
de 1991, pintando panos de prato. E ao ver o
seu produto emoldurado por uma de
suas compradoras, deu início
às pinturas em telas.

fátima corrêa

Autodidata,  com várias exposições individuais e coletivas,  tanto no Brasil ou em âmbito internacional,
Fátima hoje pinta e ministra aulas em seu ateliê, na cidade onde foi criada, Araguari, tendo como
inspiração a Natureza, usando várias técnicas e estilos, do Acadêmico ao Abstrato. É
uma prova de seu enorme talento e do sucesso que por ela foi alcançado.


carlos miranda (betomelodia) 














fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( telas sem títulos disponíveis - tamanho das telas adaptados à diagramação )

segunda-feira, 11 de julho de 2016

José Pancetti, PioneIro na Pintura Moderna do Brasil

praia da gávea


Tudo que pinto é com amor. Só sei pintar com amor”.
josé pancetti

Giuseppe Giannini  Pancetti, ou como é conhecido por sua obra, José Pancetti, nasceu na cidade de
Campinas, interior do Estado de São Paulo, Brasil, em 18 de Junho de 1902. É considerado um dos
maiores paisagistas na pintura modernista, destacando-se por suas marinhas, que foi o seu tema
preferido.  Seu nome,  de origem italiana,  deve-se à  sua descendência,  filho de uma humilde
família de imigrantes da cidade de Toscana, Itália.  Em sua terra natal viveu até os oito anos
ao sua família mudar-se para a cidade de São Paulo  em busca de melhores condições de
trabalho. Mas Pancetti lá permaneceu por três anos, pois foi enviado pelos pois para a
casa de  parentes na  Itália,  onde viveu  sob cuidados  de tios.  Ao  eclodir a Primeira
Guerra Mundial, a Itália  envolveu-se no conflito e ele foi enviado para a casa dos
seus avós em Pietrasanta, onde exerceu várias profissões por não adaptar-se à
vida de camponês.  Eventos imprevistos não pararam de acontecer.  Seu tio
conseguiu para ele  um emprego na  Marinha Mercante Italiana,  para que
aprendesse a profissão de marinheiro.  Embarcando no veleiro escola
Maria Rosa,  que abandonou no porto de  Gênova, lá perambulando
com muitas  dificuldades de subsistência até ser repatriado. Bem,
até então as Artes ainda não passavam por seus pensamentos.

josé pancetti

Em sua chegada ao Brasil, Pancetti desembarcou em Santos e
para sobreviver trabalha em diversos empregos até que em 1921,
vai para a capital, São Paulo, onde trabalhou em pintura de paredes
e cartazes. Foi seu primeiro contato com tintas e pincéis. Um ano mais
tarde realiza o sonho de alistar-se na Marinha de Guerra do Brasil, tendo
permanecido até 1946. E foi na Marinha que veio a vontade de passar para o
papel tudo o que seus olhos viam.  Assim, em pequenos desenhos as cenas de
sua memória começaram a despertar seu talento para a pintura. No ano de 1932, o
seu trabalho foi publicado em um jornal e em 1941, ganhou como prêmio uma viagem
ao exterior que por motivos de saúde não pode desfrutar. Foi premiado em exposições
nacionais e internacionais. Consagrado por sua excepcional obra, Pancetti veio a falecer
no Rio de Janeiro em 10 de Fevereiro de 1958. Um dos mais importantes Artistas brasileiros.

carlos miranda (betomelodia) 



marinha: figuras
marinha
marinha: itanhaem
marinha: com pessoas
porto

mangaratiba - toca da velha

mar morto
sem título disponível
paisagem com dunas
praia
marinha: choupana, canoas e figuras

destaco: arsenal da marinha
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Renato Teixeira e Ivete Sangalo: Romaria

ivete sangalo e renato teixeira

Romaria

Esta publicação sobre a Música Brasileira, é voltada para a autêntica Música Caipira, a Sertaneja de
Raiz que andava abandonada por mídias e críticos. Mas, Renato Teixeira reverteu esta história
ao compor "Romaria", narrativa sobre a Fé e a Esperança que leva multidões de romeiros
a visitarem a  Basílica de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida do Norte,
interior do Estado de São Paulo. A canção é uma repaginação da Música Caipira
que gravada por  Elis Regina  em 1977, obteve enorme sucesso o que fez
seu autor sentir-se surpreso com tal receptividade. O interessante é
que  Renato  criou um novo perfil ao estilo musical caipira, mais
próximo aos tempos modernos, próximo à linguagem MPB.

Escolhi para a postagem, um vídeo no qual "Romaria"  tem
como intérpretes uma dupla  de Artistas que já foram destaques
em varias publicações no blog, Renato e a cantora Ivete Sangalo, em
um  show de interpretação. Espero que apreciem. Deixem seu comentário.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )

É de sonho e de pó o destino de um só
Feito eu perdido em pensamentos sobre o meu cavalo 
É de laço e de nó de gibeira o jiló 
Dessa vida cumprida a sol

Sou caipira Pirapora Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda o trem da minha vida

O meu pai foi peão minha mãe solidão
Meus irmãos perderam-se na vida à custa de aventuras
Descasei e joguei investi desisti 
Se há sorte eu não sei nunca vi

Sou caipira Pirapora Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda o trem da minha vida

Me disseram porém que eu viesse aqui 
Pra pedir em romaria e prece paz nos desaventos 
Como eu não sei rezar só queria mostrar 
Meu olhar meu olhar meu olhar

Sou caipira Pirapora Nossa Senhora de Aparecida
Ilumina a mina escura e funda o trem da minha vida

renato teixeira


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 5 de julho de 2016

Agathe Iracema, Bala com Bala



Agathe Iracema Franco

Sua origem é brasileira. Nascida e criada em Paris, desde a mais tenta infância ela respira Música, pois
acordava com a voz de Caetano Veloso e ia dormir ao som do trompete de Milles Davis. Querem
melhor formação musical que essa? Continuando, tendo passado sua infância cantando e
dançando, aos quatorze anos ficou encantada ao participar uma " masterclass" com
a cantora norte americana Sheila Jordan, e disse: " Isto é o que eu quero fazer
da minha vida:. eu quero cantar!
".  Para a felicidade dos franceses, e
dos  brasileiros,  que  orgulham-se  por  seu  amor  à  Música.

E, ela seguiu o caminho que seu coração ditava.  Participava
sempre que podia  durante as  noites de verão,  às margens  do Sena
em "jam sessions", festas ou entre amigos mas, sem abandonar os estudos.
Mais tarde, iniciou suas apresentações em  Paris,  nos clubes de Jazz conseguindo
um grande número de leais seguidores.  Seu talento fez com que o sucesso viesse rápido.
Ao conhecer o baixista Juan Sebastian Jimenez, formaram o "Agathe Jazz Quartet" com arranjos
modernos que,  segundo a crítica,  inovou o panorama do jazz francês, tal como um lufada de ar fresco.

Mas a publicação de hoje é sobre a iniciativa de Agathe, que por seu amor à Música de seus ancestrais
brasileiros e ao pai,  Rubens Santana, baixista, criou com seus músicos a "Brazilian Music Band",
com a finalidade de divulgar a  Música,  os ritmos brasileiros como a Bossa Nova, o Samba
e o Samba Rock, divulgando a Cultura Musical do Brasil, enaltecendo seus autores
e suas obras, com seu imenso talento e carisma em viagens ao cerne de sua
origem, nossa amada Pátria, O vídeo por mim escolhido para ilustrar a
postagem, traz Agathe com a Brazilian Music Band, cantando a
composição de João Bosco e Aldir Blanc, Bala com Bala,
em um "suingue" todo especial.  Orgulho? Muito!

carlos miranda (betomelodia) 


A sala cala e o jornal prepara quem está na sala com pipoca e bala
E o urubu sai voando manso
O tempo corre o sovaco escorre vem alguém de porre é um corre-corre
E o mocinho chegando dando

Eu esqueço sempre nessa hora linda loura
Minha velha fuga em todo impasse
Eu esqueço sempre nessa hora linda loura
Quanto me custa dar a outra face

O tapa estala no balacobaco é bala com bala é fala com fala
E o galã se espalhando dando
No rala-rala quando acaba a bala é faca com faca é rapa com rapa
E eu me realizando bambo

Quando a luz acende é uma tristeza trapo presa
Minha coragem muda em cansaço
Toda fita em série que se preza dizem reza
Acaba sempre no melhor pedaço

joão bosco / aldir blanc


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google