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domingo, 21 de fevereiro de 2016

Rogério Abreu e suas Esculturas

árvore sensual - mármore e aço

Apresentação

Bem, a publicação de hoje sobre Artes Plásticas, inaugura uma nova série sobre Escultores e suas
criações mas, será uma pesquisa sobre Artistas Estrangeiros. Será uma publicação mensal
onde tentarei realizar os muitos pedidos sobre o assunto de escolas e também dos
próprios artistas. Com meus quatro cantos na Web  alcançando mais de três
milhões de visualizações, lanço com orgulho o espaço internacional.

O Artista

Rogério Manuel Dias de Abreu nasceu em Freiria, Torres Vedras, Portugal, em 19 de junho de 1967.
Filho de agricultores, desde a mais tenra infância já demonstrava interesse pelas Artes, antes
mesmo de cursar o primário na escola, o que levou-o ao universo da pintura à óleo aos  9
anos. Mas suas pinturas eram incompreensíveis aos olhos de todos os que as viam e
seus primeiros trabalhos em escultura datam desse período, que foi uma espécie
de exploração de técnicas que mais tarde seriam aprimoradas. Autodidata, foi
aos 13 anos que construiu sua roda de oleiro com poucos recursos, com
isso tendo sua primeira ligação com o barro, provavelmente devido
aos contatos com o Mestre Ceramista José Franco, em Mafra. E
foi também influenciado pelos livros sobre Artes e Museus
que,  assiduamente ele sempre procurava frequentar.


rogério abreu

Sua Obra

Ensino secundário completado, Rogério partiu para Genebra e também Vevey, na Suíça, onde ficou
por aproximadamente 7 anos, sempre em diversas atividades artísticas como pintura sobre a
porcelana e desenho. Em 1992,  retorna à Portugal realizando trabalhos na construção
civil, mas sua paixão pelas Artes Plásticas foi intensificando-se com o passar dos
anos e no ano 2000, ele resolveu tomar a decisão de dedicar-se à Escultura
como sua principal atividade. Atena, deusa grega das Artes, Minerva,
a deusa romana dos Artistas ficaram gratas. Também nós, seres
humanos ficamos gratos, pois é um privilégio podermos
admirar a bela obra,  o talento e a maestria que nos
é  proporcionada  pelo trabalho  de Fernando.

Apesar de autodidata,  teve como inspiração
em seus estudos os grandes Mestres da Escultura
tais como, Juan Muñoz, Nogushi, Rodin, Brancusi, Serra,
Oteísa e outros grandes nomes da Arte em sua formação, como
também buscado na Natureza materiais para seus trabalhos em suas
variadas e inigualáveis técnicas. Com esculturas em muitas instituições, em
coleções particulares e Museus de vários Países, Rogério é exemplo nas Artes
.

carlos miranda (betomelodia) 



musa III - lion salmon, aço corten e aço inox



deusa da guerra - basalto, mármore, granito e aço
pessoa - ferro, granito, lioz e mármore

figura - basalto e urmo
amanhecer - mármore e aço corten

lady - negro portugal e aço inox
marilia - mármore, aço corten e basalto

homem da bicicleta - mármore, pedra regional, aço inox e discos velhos 
rainha de tolstoi - ferro, aço inox, latão e lioz

sarraceno - negro portugal, granito e aço corten
rainha do baile - mármore e aço inox





destaco: fuga para o egito - basalto e lioz

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Fernando Clóvis Pereira, a Figura Humana e o Paisagismo

pescadores

O Artista

Na publicação de hoje sobre as  Artes Plásticas Brasileiras e seus Autores, destaco a obra de mais um
Artista nascido na Capital do Estado do Maranhão, São Luís, que aqui no Brasil é a única cidade que
foi fundada pelos franceses. Lá nasceu em 1917, onde cursou a  Escola Técnica de Aprendizes
Artísticos, fazendo sua primeira mostra individual em 1938.  O sucesso da exposição levou
à mudança para o Rio de Janeiro em 1939, então Distrito Federal e sede da República
sob o regime chamado "Estado Novo", buscando novas técnicas para aprimorar o
seu trabalho nas Artes Plásticas.  Ganhador de um prêmio de viagem em 1953,
ao expor no Salão Nacional de Arte Moderna, partiu para Paris onde sob a
influência do cubista Gino e suas tendências nacionalistas, o que fez
com que ele voltando ao Brasil, Di Cavalcanti o convidasse para
trabalhar em seu ateliê como assistente, anos de 1957 à 1960.


fernando p

Sua Obra

Fernando Clóvis Pereira, ou como assina seus trabalhos, FernandoP, com fortes traços, tons intensos
em grande profusão de cores, teve singular preferência pelas figuras humanas em seu dia-a-dia,
também por paisagens em seu início de carreira na pintura, mas seu estilo foi influenciado
principalmente por Di Cavalcanti com quem trabalhou por muitos anos. Conhecido por
suas técnicas em vários estilos, possui obras em museus, coleções particulares
no Brasil e em muitos outros Países. Fernando morreu no do Rio de Janeiro,

em 14/08/2005. A seguir, uma pequena mostra de seu grande legado.

carlos miranda (betomelodia) 



pescador

casal de pescadores

nu feminino
crianças
casas
cena de bordel
baianas
cena de mercado
mulata
botequim antigo
mesa de bar




destaco: bordel
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Celso Fonseca, Adeus Batucada


A publicação de hoje é sobre uma composição do ano de 1935, gravada por Carmem Miranda e tendo
por autor Synval Silva, a qual com o acompanhamento da "Orchestra Odeon" em 24 de setembro
do mesmo ano foi por ela lançada:  "Adeus Batucada",  um de seus conhecidos sucessos
que de acordo com o  ECAD,  responsável pelo controle dos direitos autorais, é a
sua  segunda gravação  mais executada  de julho de 2010, à março de 2015.

Foi diversas vezes regravadas pelos grandes nomes da  Música Brasileira,
tais como  Alaíde Costa, Ademilde Fonseca, Gal Costa, Marisa Monte, Lulu Santos,
Eduardo Dussek, Ney Matogrosso, além de outros mais.  Mas escolhi um vídeo em que o
nosso bem conhecido Celso Fonseca, em um ótimo arranjo, traz-nos de volta "Adeus Batucada"
em um excelente cantar que vale a pena ser conferido, uma bossa com certa dolência, com saudade.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Adeus adeus meu pandeiro do samba
Tamborim de bamba já é de madrugada
Vou-me embora chorando com meu coração sorrindo
Vou deixar todo mundo valorizando a batucada

Em criança com samba eu vivia sonhando
Acordava e estava tristonha chorando
Jóia que se perde no mar só se encontra no fundo
Samba mocidade sambando se goza nesse mundo

E do meu divino amor 
Sempre eu me despedi sambando
Mas da batucada agora me despeço chorando
E guardo no lenço uma lágrima sentida
Adeus batucada adeus batucada querida

synval silva


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Celso Fonseca, Ela é Carioca


Bem, após o carnaval nada melhor que ouvir uma boa Música, dos tempos áureos da Música Popular
Brasileira, com ótimas letras, compositores e intérpretes. E vejam que há muitos exemplos de
composições que não se perderam em modismos, que jamais serão passíveis de caírem
em esquecimento e que foram meus exemplos quando atuava nos palcos da vida,
assim como o são para muitos outros Cantores que hoje estão ocupando os
lugares .e as noites que no passado eram meus espaços, meus palcos.

Trago mais uma vez para o blog um dos maiores exemplos do que acima escrevi, em composições de
sua autoria e também,  um intérprete de outras autorias, exigente ao extremo em seu trabalho
na Música, pois de acordo com suas palavras cria suas letras e melodias para agradar à
ele mesmo,  ressaltando que em sua opinião ele é o maior crítico de seu trabalho.
Seu nome, Celso Fonseca, que em meu blog destaquei em três publicações
que tiveram expressivo número de visualizações, sinal de bom gosto.

No vídeo que ilustra a postagem, Celso interpreta com um arranjo todo seu o clássico da Bossa Nova
"Ela é Carioca", da dupla imortal Tom Jobim e Vinícius de Moraes, que hoje compõem, cantam 
para a turma  "lá de cima".  Assim como o destaque de hoje,  procuro divulgar  o que de
melhor temos na Música Brasileira, o que aos poucos faço mas, com base no fato
que "Música" é uma coisa muito subjetiva para ser julgada e agradar à todos.


carlos miranda (betomelodia) 


(vídeo em 360p )
Ela é carioca ela é carioca basta o jeitinho dela andar
Nem ninguém tem carinho assim para dar
Eu vejo na cor dos seus olhos as noites do Rio ao luar
Vejo a mesma luz vejo o mesmo céu vejo o mesmo mar


Ela é meu amor só me vê a mim a mim que vivi para encontrar
Na luz do seu olhar a paz que sonhei
Só sei que sou louco por ela e pra mim ela é linda demais
E além do mais ela é carioca ela é carioca

tom jobim / vinícius de moraes


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

José Roberto Amin, Abstracionismo com Maestria


O Artista

O destaque de hoje exerce desde o ano de 1974, Arte mas, uma modalidade de Arte conhecida há
séculos: a Medicina. Ela sempre foi classificada como a arte de salvar vidas. Mas se o tema da
publicação hoje é sobre Artes Plásticas Brasileiras, o destaque será sobre a medicina? Mas
calma, vou explicar porque a incluí aqui. O termo medicina vem do latim "ars medicina",
que significa “arte de curar”. É definida como ciência e também como arte. Embora a
arte não ser ensinada  e sequer lembrada no ensino da medicina nos dias atuais, o
fato de ser ignorada pelos médicos,  poderá trazer dificuldades em perceber os
seus pacientes como seres humanos,  e colocando em risco os tratamentos.

O  Artista Plástico  desta postagem é José Roberto Amin,  nascido na cidade de Três Lagoas, no
Estado de Mato Grosso do Sul no ano de 1948. Atualmente residindo e trabalhando na cidade
de Campo Grande, Capital do Estado, Amin é Membro Titular da Academia de Medicina de
Mato Grosso do Sul,  onde seus trabalhos na pintura  foram iniciados no ano de 1988.

josé roberto amin

Sua Obra

Obras primas da Arte Moderna, suas texturas, pinceladas e cores , convidam olhares fascinados para
belas e elaboradas composições nas telas que nos levam às mais pessoais interpretações de sua
abstrata Arte com a sensação ao mesmo tempo sensível e vigorosa, de fazermos parte da tela.
E a meu ver esse é o papel da Arte, a individualidade de cada admirador em ver, sentir e ter
sua própria memória visual, da criação do Artista. A seguir, pequena mostra de sua obra.

carlos miranda (betomelodia) 














meu destaque
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( composições em acrílico sobre tela, diversos tamanhos, sem títulos )