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terça-feira, 15 de junho de 2010

Pedro Weingärtner, o Legado Gaúcho nas Artes

o importuno

Em Porto Alegre, capital do Estado de
Rio Grande do Sul, nasceu no dia 26 de julho
de 1853, Pedro Weingärtner, onde veio a
falecer em 26 de dezembro de 1929. Litógrafo,
gravador e pintor, nos deixou um legado de cenas
regionais e paisagens do Rio Grande do Sul e Itália,
bem como temas da mitologia greco-romana.
Foi o primeiro pintor gaúcho a receber
reconhecimento nacional e internacional.

pedro weingärtner

Suas obras com técnica refinada nos revela uma
grande preocupação pelo detalhe, podendo serem
vistas no Museu Nacional de Belas Artes,
na Pinacoteca do Estado de São Paulo, no
Museu de Arte de São Paulo (MASP) e no
Museu de Arte do Rio Grande do Sul
Aldo Malagoli (MARGS).

Descendente de imigrantes alemães,
Pedro Weingärtner aprendeu o desenho
provavelmente com um tio, litógrafo, tendo
frequentado o ateliê do pintor Delfim da Câmara,
embora não se tenha certeza como aprendiz
ou mero visitante.

A seguir, algumas de suas obras
que, tenho certeza, nos causam orgulho.

carlos miranda (betomelodia) 




carreteiros gaúchos chimarreando

peões laçando gado

pousada

paisagem


" A tela a seguir representa um casal de colonos num momento de 
descanso, ao cair da tarde, após um dia inteiro de penoso trabalho na 
terra em que foram abertos sulcos para as sementes. Os troncos 
abatidos da derrubada no segundo plano, ali estão a testemunhar o 
tamanho do esforço já feito por aquelas duas criaturas que vieram de 
longe, para uma região selvagem ainda, mas onde se propuseram
começar nova vida e construir novo destino. A fumaça que sobe, ao 
longe, contra a encosta do morro; a mata ao fundo sobre a qual 
parece ter descido, com as sombras, a quietude melancólica do 
entardecer; as árvores que ainda ficaram de pé, junto à aguada, entre 
as suas companheiras que tombaram aos golpes do machado 
implacável; a atitude daquele homem de cabeça enérgica e pensativa, 
sentado sobre o carrinho rústico a meditar; a mulher de nobre perfil, 
apoiada à enxada e a olhar a palma da mão que se vai tornando 
áspera e calosa; tudo isto, sente-se, encerra um conteúdo de emoção 
e de poesia que se vai infiltrando, profunda e sutil, em nossa 
sensibilidade."

tempora mutantur

" Aquela tarde é bem uma tarde brasileira; brasileira 
aquela luz macia, a magia triste da paisagem e do silêncio que sobre 
as coisas e as criaturas desceu na hora indefinida em que a alma se 
sente mais profundamente a si mesma e parece entrar em comunhão 
com a grande alma da natureza. Ele evoca e medita sobre o que foi, 
sobre o que ficou para trás nos anos que passaram; ela pensa no que 
eram e no que as suas pobres mãos delicadas e lindas se tornaram, 
talvez no que sonhou quando uniu o seu destino ao do homem que está
ali, a seu lado, a começar tudo de novo na terra selvagem e desconhecida."
Angelo Guido

" Nessun maggior dolore, che ricordarsi del tempo felice nella  miseria "



cena campestre

fios emaranhados

chegou tarde

daphnis e chloe


fontes
imagens:arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal  / google

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Roberto Carlos, Do Fundo do Meu Coração


Não há o que se falar sobre Roberto Carlos,
que não seja novidade. O Rei, em seus
muitos anos de sucessos, nos legou melodias inesquecíveis,
canções imortais sempre presentes nos pedidos
que atendia, nas noites em que subia ao palco.

Na postagem de hoje, uma de suas
muitas interpretações retratando a vida e
os momentos que, se por eles não
passamos, é sinal de que não vivemos
com intensidade nossos sonhos, nossas
esperanças...

carlos miranda betomelodia) 

( vídeo original, 1986 - editado por paulo martins em 720p )
Eu cada vez que vi você chegar
Me fazer sorrir e me deixar
Decidido eu disse nunca mais

Mas novamente estúpido provei
Desse doce amargo quando eu sei
Cada volta sua o que me faz

Vi todo o meu orgulho em sua mão
Deslizar se espatifar no chão
Vi o meu amor tratado assim

Mas, basta agora o que você me fez
Acabe com essa droga de uma vez
Não volte nunca mais p'ra mim

Mais uma vez aqui
Olhando as cicatrizes desse amor
Eu vou ficar aqui

Sei que vou chorar a mesma dor
Agora eu tenho que saber
O que é viver sem você

Eu toda vez que vi você voltar
Eu pensei que fosse p'ra ficar
E mais uma vez falei que sim

Mas já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais p'ra mim

Mais uma vez aqui
Olhando as cicatrizes desse amor
Eu vou ficar aqui
Sei que vou chorar a mesma dor

Se você me perguntar se ainda é seu
Todo o meu amor eu sei que eu
Certamente vou dizer que sim

Mas já depois de tanta solidão
Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais p'ra mim

Do fundo do meu coração
Não volte nunca mais pra mim
Do fundo do meu coração...
Não volte nunca mais p'rá mim

roberto carlos / erasmo carlos

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 30 de maio de 2010

Paula Morelenbaum, Telecoteco


Com seu cantar, Paula Morelenbaum nos fascina.
Nascida na cidade de Rio de Janeiro,
em 31 de julho de 1962, é considerada hoje uma das
melhores intérpretes da Música Popular Brasileira.

Casada com Jaques Morelenbaum, participou de
várias excursões com Antonio Carlos Jobim nos anos
de 1984 à 1994, como membros da banda.

Faz parte de outro grupo além do Jobim, que que é
o Quarteto Jobim-Morelenbaum, tendo feito parte também
no Morelenbaum-Sakamoto, com seu marido Jaques e o
tecladista e compositor japonês Sakamoto.

No vídeo à seguir, uma pequena mostra de seu
grande talento.

carlos miranda (betomelodia) 

Telecoteco teco-teco teco-teco
Ele chegou de madrugada batendo tamborim
Telecoteco teco telecoteco
Cantando Praça Onze
Dizendo foi pra mim

Telecoteco teco-teco teco-teco
Eu estava zangada e muito chorei
Passei a noite inteira acordada
E a minha bronquite assim comecei

Você não se dá o respeito
Assim desse jeito isso acaba mal
Você é um homem casado
Não tem o direito de fazer carnaval

Ele abaixou a cabeça
Deu uma desculpa e eu protestei
Ele arranjou um jeitinho
Me fez um carinho e eu perdoei

autor desconhecido

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imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 25 de maio de 2010

Simone, Migalhas


Brotas, Bahia. Nesta terra abençoada, nasceu
Simone Bittencourt de Oliveira que em 1966, mudando
para São Paulo, cursou Educação Física na cidade
de Santos onde foi colega dos jogadores de futebol Pelé,
Emerson e Leivinha. Bem até descobrir sua verdadeira
vocação e talento para a escolha, muitas águas rolaram.

Na capital paulista, Simone deu aulas em uma academia

em Santana, bairro paulista, foi jogadora de basquete
chegando a ser convocada por duas vezes para a
Seleção Brasileira. Devido à problemas físicos foi
descartada pouco antes do embarque na primeira
convocação e na segunda, no campeonato de 1971, ficou
no banco de reservas.

Simone teve aulas de violão com Elodir Barontini, uma

grande amiga. À convite dela participou de um
jantar na residência do então gerente de marketing da
Gravadora Odeon, Moacir Machado. Ao final do jantar,
Simone foi convidada a fazer um teste na gravadora e então,
o primeiro contrato. A primeira gravação em outubro de
1972, teve a tiragem distribuída apenas para amigos,
parentes e para o meio artístico, isso em março de 1983,
data considerada como o início de sua carreira.
Simone foi apontada como um dos nomes mais
promissores. O sucesso começou assim, de forma gradual.

E que sucesso. A presença de Simone no palco é

caracterizada por seus trajar sempre na cor branca, por
sua altura, porte atlético e pelos gestos de abrir os braços
em formato de cruz ao final de algumas interpretações.
Ao encerrar o show, Simone distribui rosas, brancas é claro,
ao público presente como forma de agradecimento.

carlos miranda (betomelodia) 

Sinto muito
Mas não vou medir palavras
Não se assuste
Com as verdades que eu disser

Quem não percebeu
A dor do meu silêncio
Não conhece
O coração de uma mulher

Eu não quero mais ser
Da sua vida
Nem um pouco do muito
De um prazer ao seu dispor
Quero ser feliz
Não quero migalhas
Do seu amor
Do seu amor

Quem começa
Um caminho pelo fim
Perde a glória
Do aplauso na chegada

Como pode
Alguém querer cuidar de mim
Se de afeto
Esse alguém não entende nada

Eu não quero mais ser
Da sua vida
Nem um pouco do muito
De um prazer ao seu dispor
Quero ser feliz
Não quero migalhas
Do seu amor
Do seu amor...

Não foi esse o mundo
Que você me prometeu
Que mundo tão sem graça
Mais confuso do que o meu

Não adianta nem tentar
Maquiar antigas falhas
Se todo o amor
Que você tem pra me oferecer
São migalhas, migalhas

erasmo carlos


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Paulo Diniz, Viola no Paletó

betomelodia em seu escritório no paraíso

À todos que me julgam, amores, parentes, amigos, inimigos,
haverá de chegar o dia em que entendam o quanto fui
importante, o quanto me doei sem restrições no amparo de quem
de mim precisou, de quem em mim buscou palavras amigas.

Entenderão enfim que tenho meu modo de viver,
e que apesar de meus defeitos, minhas imperfeições,
trago no peito muitas mágoas e decepções, o que
faz com que eu esteja sempre me questionando
sobre as razões de amar meus semelhantes, mesmo

sentindo que por eles não sou amado.

Pensem bem, vejam: sou humano, igual à vocês, mas a

decepção fez morada no meu já cansado coração. Sei que a vida
tem que seguir em frente embora saiba existirem muitas
pessoas que vivem sem notar que o passado não
se pode apagar, e que o futuro pode não chegar.

Tento apenas ter minha consciência tranquila, ciente
que dei o melhor de mim e que não importa se acham
que assim não o foi. O tempo passa sem que
possamos sentir e no fim de tudo, quero ver quem de nós
vai sorrir, eu que muitas vezes mergulhei na decepção, ou...

aqueles que feriram tanto o meu coração.
carlos miranda (betomelodia) 



paulo diniz


A vida é cheia de mistérios.
Paulo Diniz com sua composição, Viola no Paletó, fez
com que várias fases de minha vida tivessem uma
espécie de fundo musical, feito especialmente para mim,
tal como acontece comigo, com esta canção.

Estou no extremo sul de meu País, no belo Estado
do Rio Grande do Sul. Viamão é a minha nova morada.
Deixei várias fases de meu viver, alguns poucos amigos
em cada lugar desse imenso mundão por onde andei
mas, sempre só, eu  com meu sonhar.

Mais uma vez a tal felicidade, o bem viver com
paz, amor e tranquilidade parece não querer
minha companhia. Devo ter sonhos impossíveis
ou talvez me falte inteligência para entender a vida.

Paulo Diniz é um de meus ídolos. Suas composições
em parceria com Odibar, outro imenso talento da
Música Popular Brasileira, em meus momentos de
íntimo questionamento me ajudam a entender
meus erros e acertos, trazendo alento para que eu
siga em frente. Estranho? É, mas comigo é assim.

Atualmente Paulo Diniz em seus setenta anos,
continua fazendo suas apresentações, porém em
uma cadeira de rodas em virtude da misteriosa
doença que o acometeu em 2005, paralisando seus
membros inferiores sem paralisar seu grande talento.

Eu, vou continuar lutando por minha Paz, por
um amor, por uma velhice tranquila e como sempre,
buscando minhas respostas na Música, Música
que sempre norteou minha vida.
Assim como Paulo, não perdi a esperança.

carlos miranda (betomelodia) 
( vídeo em 360p )

Minha gente eu vim de longe estou aqui cansado e só
Minha gente eu vim de longe estou aqui cansado e só

Tenho muito pra contar do que vi por onde andei
Das estradas dos caminhos dos lugares que passei

 Tô chegando e trouxe pouco por que muito eu não ganhei
 Tô chegando e trouxe pouco por que muito eu não ganhei

Trouxe forças pra lutar por um bem que já se fez
Trouxe uma vontade imensa de ficar de uma vez

 Trouxe um canto e um desencanto e um sorriso que consola
Muito amor dentro do peito pouca coisa na sacola

Trouxe o cansaço da vinda de quem anda a pé e só
 E uma viola sofrida pendurada no paletó

paulo diniz / roberto josé
  
fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - textos: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


sábado, 15 de maio de 2010

Antonio Soriano e as Paisagens Gaúchas

paisagem

A postagem de hoje é dedicada ao neto de
José Ibañez Soriano, de origem espanhola, ourives e
um dos proprietários da antiga Joalheria Ibañez,
na capital do estado do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

antonio soriano

Na cidade de Santo Ângelo, no dia 15 de janeiro de l944,
nascia Antonio Soriano, hoje, destaque nacional
nas Artes Plásticas. Suas telas retratam a beleza dos
campos gaúchos, o seu tema preferido.

Aluno grandes Mestres da Pintura Nacional, Ado Malagoli
e Rubens Galant Costa Cabral, a eles se igualou
na beleza de suas obras, onde o contraste entre
luminosidade e sombra é a definição em seu estilo.
Soriano iniciou suas atividades nos anos 60, 
tendo durante muitos anos alternado a publicidade e a pintura
até optar pela última em 1987.

Abaixo, algumas telas de um Mestre,
Antonio Soriano, Artista Plástico, um Mestre com
nome reconhecido em nosso amado Brasil.

carlos miranda (betomelodia) 










fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( telas exibidas sem títulos disponíveis )

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Celso Fonseca, Samba é Tudo


Nessa postagem vamos mostrar o talento
de um cantor, instrumentista e autor de belas
composições como a que ilustra o vídeo abaixo.

Nascido em 15 de Novembro de 1956, carioca,
iniciou sua carreira de violonista aos 12 anos tendo
se dedicado profissionalmente à música em 1975, aos
19 anos. Como produtor, data de 1986 o início de
uma série imensa de sucessos com alguns ícones da
Música Popular Brasileira: Celso Fonseca.

carlos miranda (betomelodia) 

(vídeo em 360p )


Tem quem diz que o Samba é mãe
Mas não vai ao Samba se benzer
Ninguém diz que o Samba é pai
Mas não quer ao Samba obedecer

Ser sambista é muito mais
Do que ser notícia nos jornais de Sampa
Têm quem diz que o Samba é mãe
Mas não cai na fonte do prazer

Bamba faz que vai e não vai
Mas não diz que é dono do andor
Um homem de bem não cai
E não trai a quem lhe tem amor

Quando um capoeira cai
Ele pede ao Samba proteção divina
Diz que tudo é Samba

Samba é tudo o que Donga abençoou
Diz que tudo é Samba
Samba é tudo o que Deus abençoou

O valor dá-se a quem tem
Ismael foi nosso professor
Samba raro é Samba em paz
E quem faz não diz que tem valor

O bom Samba é o que traz
Na cadência a doce pulsação da Vila
Pra fazer um Samba a mais
É preciso mais que pretensão

celso fonseca / ronaldo bastos

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google