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o importuno
Em Porto Alegre, capital do Estado de Rio Grande do Sul, nasceu no dia 26 de julho de 1853, Pedro Weingärtner, onde veio a falecer em 26 de dezembro de 1929. Litógrafo, gravador e pintor, nos deixou um legado de cenas regionais e paisagens do Rio Grande do Sul e Itália, bem como temas da mitologia greco-romana. Foi o primeiro pintor gaúcho a receber reconhecimento nacional e internacional.
| pedro weingärtner |
Suas obras com técnica refinada nos revela uma grande preocupação pelo detalhe, podendo serem vistas no Museu Nacional de Belas Artes, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Museu de Arte de São Paulo (MASP) e no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Aldo Malagoli (MARGS).
Descendente de imigrantes alemães, Pedro Weingärtner aprendeu o desenho provavelmente com um tio, litógrafo, tendo frequentado o ateliê do pintor Delfim da Câmara, embora não se tenha certeza como aprendiz ou mero visitante.
A seguir, algumas de suas obras que, tenho certeza, nos causam orgulho.
carlos miranda (betomelodia) ™
carreteiros gaúchos chimarreando
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peões laçando gado
pousada
paisagem
" A tela a seguir representa um casal de colonos num momento de
descanso, ao cair da tarde, após um dia inteiro de penoso trabalho na
terra em que foram abertos sulcos para as sementes. Os troncos
abatidos da derrubada no segundo plano, ali estão a testemunhar o
tamanho do esforço já feito por aquelas duas criaturas que vieram de
longe, para uma região selvagem ainda, mas onde se propuseram
começar nova vida e construir novo destino. A fumaça que sobe, ao
longe, contra a encosta do morro; a mata ao fundo sobre a qual
parece ter descido, com as sombras, a quietude melancólica do
entardecer; as árvores que ainda ficaram de pé, junto à aguada, entre
as suas companheiras que tombaram aos golpes do machado
implacável; a atitude daquele homem de cabeça enérgica e pensativa,
sentado sobre o carrinho rústico a meditar; a mulher de nobre perfil,
apoiada à enxada e a olhar a palma da mão que se vai tornando
áspera e calosa; tudo isto, sente-se, encerra um conteúdo de emoção
e de poesia que se vai infiltrando, profunda e sutil, em nossa
sensibilidade."
tempora mutantur
" Aquela tarde é bem uma tarde brasileira; brasileira
aquela luz macia, a magia triste da paisagem e do silêncio que sobre
as coisas e as criaturas desceu na hora indefinida em que a alma se
sente mais profundamente a si mesma e parece entrar em comunhão
com a grande alma da natureza. Ele evoca e medita sobre o que foi,
sobre o que ficou para trás nos anos que passaram; ela pensa no que
eram e no que as suas pobres mãos delicadas e lindas se tornaram,
talvez no que sonhou quando uniu o seu destino ao do homem que está
ali, a seu lado, a começar tudo de novo na terra selvagem e desconhecida."
Angelo Guido
" Nessun maggior dolore, che ricordarsi del tempo felice nella miseria "
cena campestre
fios emaranhados
chegou tarde
daphnis e chloe
fontes
imagens:arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google