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sábado, 15 de março de 2008

Minha Cidade Natal - Sítio Burle Max

Sempre tive vontade de divulgar,
mostrar os espaços nos quais passei minha infância
e adolescência em minha cidade natal,
Rio de Janeiro.
Nunca fiquei satisfeito com o que escrevi,
com minhas descrições, pois não conseguia
dar a impressão exata da enorme importância
que esses lugares, muitas vezes
desconhecidos da quase totalidade dos cariocas,
possuem, não só em beleza ou tradição,
mas em termos históricos. Sempre me faltavam dados
confiáveis em minhas rápidas pesquisas.

Navegando pela web encontrei o que tentei fazer,
da maneira que sempre desejei divulgar
minha maravilhosa cidade e assim
vou transcrever para vocês esse bonito trabalho
de pesquisa e divulgação.

carlos miranda (betomelodia) 




os jardins

Numa área estimada em 600.000m²,
Burle Marx conseguiu reunir uma das mais
importantes coleções de plantas tropicais
e semitropicais do mundo.
Ao lado dos jardins, ao ar livre esta magnífica coleção
apresenta aos visitantes mais de 3.500 espécies de plantas,
entre as quais se encontram exemplares
extraordinários e únicos das seguintes famílias:
Araceae, Bromeliaceae, Cycadaceae, Heliconiaceae,
Marantaceae, Palmae e Velloziaceae.


jardim e espelho d'água

É reputada como uma das mais importantes do mundo
no que se refere a plantas tropicais e
semitropicais, sendo considerada
Patrimônio Cultural Brasileiro desde 1985.


o ateliê

O sítio também possui algumas construções históricas
e exposição de obras de Arte e móveis antigos.
Uma das manias do paisagista era aproveitar pedaços
de construções antigas, como portas e janelas,
para novas construções.
O novo ateliê é o mais belo exemplo dessa
mistura de épocas. Utilizando a fachada de um
prédio do século 19, o Artista ergueu o ateliê,
num resultado harmônico e de muito bom gosto
que mistura a cor viva da nova pintura com
a pedra desgastada da antiga fachada.


residência de burle marx

Na antiga casa de fazenda, onde viveu Burle Marx,
estão obras do Artista, tais como
pinturas, desenhos, tapeçarias, vidros decorativos,
imagens barrocas, cerâmica pré-colombiana,
coleção de vidros decorativos de diversos formatos
e uma coleção de cerâmica primitiva
vinda do Vale do Jequitinhonha, MG.


o jardim com um pequeno lago

Mais uma vez, o Artista não segue padrões,
misturando o moderno e o antigo, o clássico
e o popular. Numa das salas principais da casa,
a antiga mesa rústica de jequitibá
é acompanhada por cadeiras de escritório e rodeada
por cristais portugueses, numa mistura agradável aos olhos.
A capela dedicada a Santo Antônio,
construída em 1681, também foi restaurada.


capela de santo antonio da bica, erguida em 1681

Endereço do Sítio Burle Marx
Estrada Burle Marx, 2019
Barra de Guaratiba - Rio de Janeiro - RJ
CEP: 23020-240
Tel/Fax: 0xx21 2410-1412 (Marcar visita)
Email: srburlemarx@alternex.com.br

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 13 de março de 2008

Caetano Veloso e João Gilberto: Acontece Que Eu Sou Baiano

Na postagem de hoje, vou incluir um vídeo
em que dois compositores e intérpretes baianos,
brincam ao cantar com uma composição
de um outro compositor e também intérprete baiano,
que nos legou belas obras musicais.
Falo de um trio de respeito: Caetano Veloso,
João Gilberto e Dorival Caymmi.

Mas quem sou eu para além de admirar João, Caetano
e Dorival possa dizer algo sobre o cantar deles, que
já não sejam de conhecimento de todos...

Vou deixar as palavras sobre os dois a cargo de
Arthur Nestrovski, um gaúcho que além de crítico
literário e musical, escritor e editor brasileiro,
foi nomeado como Diretor Artístico da OSESP, a
Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.


carlos miranda (betomelodia) 

joão gilberto e caetano veloso


Leiam o que foi escrito sobre
a incrível dupla:


"No encantamento da beleza de sua própria voz,
Caetano Veloso é um cantor que vai
se entregando para o espaço.
Canta para fora, com a naturalidade do Sol.
João Gilberto é quase o oposto:
quando começa a cantar, a Música volta para dentro,
na direção do que tem de mais calado.
João Gilberto canta como João Gilberto e só
como João Gilberto. É uma referência pura
para si mesmo, um ideal que ele persegue
obsessivamente, atravessando os desconfortos.
É Caetano (e virtualmente só Caetano),
quem ressoa com ele, resguardando a dimensão
mais aberta do canto. No centro da Música,
há uma memória, ou resposta a João,
a partir da qual vêm se expandir os círculos da sua
própria voz. Escutar um e outro cantando
alternados é uma lição sobre o que passa e o que
se ultrapassa, na Arte, o que se transforma e se cria.
Não há cantor mais sofisticado do que
Caetano Veloso no País. Mas mesmo esse canto,
controlado nas liberdades de arabesco e vibrato,
parece relativamente simples quando se depara com a
simplicidade antinatural de João Gilberto.
Ele é o cantor silábico e metafísico,
destinado às intensidades de cada segundo.
Ninguém respira como ele, e uma linha musical,
cantada por João, vira uma aventura e um risco,
para ele, que canta num limite do ideal, e para nós,
que vamos seguindo o canto como crianças."

arthur nestrovski

( vídeo em 360p )

Acontece que eu sou baiano
Acontece que ela não é
Mas tem um requebrado pro lado
Minha Nossa Senhora
Meu Senhor São José
Tem um requebrado pro lado
Minha Nossa Senhora
E ninguém sabe o que é

Já plantei na minha porta
Um pezinho de guiné
Já chamei um pai-de-santo
Pra 'benzê' essa mulher

Há tanta mulher no mundo
Só não casa quem não quer
Porque é que eu vim de longe
Pra gostar dessa mulher

Essa tem um requebrado pro lado
Minha Nossa Senhora
Meu Senhor São José
Mas ela tem um requebrado pro lado
Minha Nossa Senhora
E ninguém sabe o que é


dorival caymmi


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


domingo, 9 de março de 2008

Dudu Falcão e Jorge Versillo: Coisas Que Eu Sei

Carlos Eduardo Carneiro de Albuquerque Falcão.
Pernambucano, nascido na cidade de Recife em 1981,
compositor, instrumentista e cantor, mais conhecido por
Dudu Falcão, é o autor  da Música que hoje publicamos.

O primeiro registro como compositor foi em 1988,
quando Nana Caymmi lançou “Deixa eu cantar” e “Era tudo verdade”,
ambas de sua exclusiva autoria, no LP “Nana”. Com mais de duzentas
canções gravadas por diversos Artistas, muitas das quais
incluídas em trilhas sonoras de novelas e minisséries. Mas só
em 2009, foi que lançou o CD “Dudu Falcão”, primeiro registro
fonográfico como intérprete de sua obra.

dudu falcão e jorge versillo

Mas temos também outro compositor, instrumentista e cantor
que, faz parte desta página: Jorge Luiz Sant´anna Vercillo.
Natural da cidade de Rio de Janeiro, nascido em 1968. Com o nome
artístico de Jorge Versillo, atualmente é muito conhecido por
suas composições e interpretações.

No vídeo à seguir, um show de musicalidade da dupla,
interpretando Coisas Que Eu Sei, composição de Dudu Falcão,
um grande sucesso da melhor Música Popular Brasileira.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )

Eu quero ficar perto
De tudo que acho certo
Até o dia em que eu
Mudar de opinião
A minha experiência
Meu pacto com a ciência
Meu conhecimento
É minha distração

Coisas que eu sei
Eu adivinho
Sem ninguém ter me contado
Coisas que eu sei
O meu rádio relógio
Mostra o tempo errado
Aperte o play

Eu gosto do meu quarto
Do meu desarrumado
Ninguém sabe mexer
Na minha confusão
É o meu ponto de vista
Não aceito turistas
Meu mundo tá fechado
Pra visitação

Coisas que eu sei
O medo mora perto
Das ideias loucas
Coisas que eu sei
Se eu for eu vou assim
Não vou trocar de roupa
É minha lei

Eu corto os meus dobrados
Acerto os meus pecados
Ninguém pergunta mais
Depois que eu já paguei
Eu vejo o filme em pausas
Eu imagino casas
Depois eu já nem lembro
Do que eu desenhei

Coisas que eu sei
Não guardo mais agendas
No meu celular
Coisas que eu sei
Eu compro aparelhos
Que eu não sei usar
Eu já comprei

As vezes dá preguiça
Na areia movediça
Quanto mais eu mexo
Mais afundo em mim
Eu moro num cenário
Do lado imaginário
Eu entro e saio sempre
Quando tô a fim

Coisas que eu sei
As noites ficam claras
No raiar do dia
Coisas que eu sei
São coisas que antes
Eu somente não sabia

Coisas que eu sei
As noites ficam claras
No raiar do dia
Coisa que eu sei
São coisas que antes
Eu somente não sabia
Agora eu sei... agora eu sei
Agora eu sei... agora eu sei


dudu falcão


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: Arquivo pessoal / google

( o vídeo original desta página era com danni carlos mas, resolvi substitui-lo
por tratar-se de uma cantora brasileira que, optou por ceder sua interpretação
de "coisas que eu sei" exclusivamente à uma gravadora estrangeira. )

sábado, 1 de março de 2008

Gilberto Gil, Chiclete com Banana


"… e os meus primeiros momentos de ouvir Música,
tudo se passou numa época em que Luiz Gonzaga, principalmente
lá no Nordeste, onde eu vivia, lá na caatinga, era
praticamente o canto mesmo da região…"
gilberto gil


Salvador, Bahia. No bairro Tororó nasceu
Gilberto Passos Gil Moreira, hoje mundialmente
conhecido por Gilberto Gil. E rendeu frutos.

Compositor de grandes sucessos iniciou seu
aprendizado na Música ao frequentar uma academia
de 'acordeon' aos oito anos, influenciado pelo
ritmo predominante na época e onde vivia mas, no
ensino secundário, ao ganhar da mãe um violão ficou
conhecendo João Gilberto e que o cativou de imediato.

Ao cursar a faculdade, Administração de Empresas,
Gil conheceu Caetano Veloso, Maria Bethânia,
Gal Costa e Tom Zé. E sua primeira apresentação, ao lado
deste quarteto de grandes nomes, foi na inauguração do
Teatro Vila Velha no ano de 1964. Formou-se no ano
seguinte e mudou-se para São Paulo.

No post de hoje, nosso atual Ministro da Cultura nos traz
como Músico, acompanhado de seu filho, Ben Gil, uma
das mais recentes revelações da nossa autêntica Música
Popular Brasileira, interpretando uma composição de
Gordurinha e Almira Castilho: Chiclete com Banana.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )

Só ponho bebop no meu Samba
Quando o Tio Sam pegar no tamborim
Quando ele pegar no pandeiro e no zabumba
Quando ele entender que o Samba não é rumba
Aí eu vou misturar Miami com Copacabana
Chicletes eu misturo com banana
E o meu Samba vai ficar assim

Bebop, Bebop, Bebop
Bebop, Bebop, Bebop
Bebop, Bebop, Bebop
Quero ver a grande confusão
Bebop, Bebop, Bebop,
Bebop, Bebop, Bebop,
Bebop, Bebop, Bebop,
É o Samba-Rock meu irmão

É mas em compensação
Quero ver o boogie-woogie de pandeiro e violão
Quero ver o Tio Sam de frigideira
Numa batucada brasileira
Quero ver o Tio Sam de frigideira
Numa batucada brasileira


 almira castilho / gordurinha

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Roberto Carlos e Ivete Sangalo: Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim


Por diversas vezes quando eu ainda atuava nos palcos,
essa composição foi pedida mas, não fazia parte
de meu já extenso repertório. Embora a considerando uma das
joias de nossa Música, ela não foi incluída.

Certa tarde, recebi um E-mail e lá estava um pedido para que
eu a interpretasse. Era de uma das alunas que utilizava meu
transporte escolar em Campo Grande, MS.

Por falta de tempo, cantando todas as noites e também
em festas, não foi incluída. Não a interpretei de
imediato e quando o fiz, aquela amiga que
pediu-me para a cantar, tinha partido.

ivete sangalo e roberto carlos

Assim, com muitas saudades dedico àquela que tão
distante está mas, em meu coração sempre será presente.
A postagem de hoje é um presente à ti, Bruna, hoje
uma linda e  brilhante estrela no céu.

Aqui sua Música preferida, em uma bela interpretação
de Ivete Sangalo e Roberto Carlos, dois nomes
de nossa Música Popular Brasileira
que tanto apreciavas.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Meu coração sem direção voando só por voar
Sem saber onde chegar sonhando em te encontrar
E as estrelas que hoje eu descobri no seu olhar
As estrelas vão me guiar

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores
Por onde eu vim dentro do meu coração

Hoje eu sei eu te amei no vento de um temporal
Mas fui mais muito além do tempo do vendaval
Nos desejos num beijo que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal

Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos dentro de mim e vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim talvez não visse flores
Por onde eu vim dentro do meu coração

herbert vianna / paulo sérgio valle

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 24 de fevereiro de 2008

Meus Escritos - Constante Despedida


Nunca sabemos se a imensa felicidade
que temos, por si nos basta. Sempre
desejamos mais e mais e com o passar dos anos,
meses, semanas ou dias, a substituímos.
Trocamos nossos momentos por outros que se nos
afiguram melhores, mais interessantes,
esquecendo da essência de nossos sentimentos,
essência de nossas realidades vividas,
dos encantos e desencantos de nosso dia a dia.
Assim, em lampejos a memória me trazia
doces lembranças de minha boas e más fases,
que por mim tinham sido esquecidas.




Ensimesmado em meu esconderijo interior.
Rosto molhado e olhos fechados, o filme de
minha Vida quadro a quadro, mostrando
que muitos caminhos, muitas atitudes
poderiam ter sido mudadas para melhor
ou talvez para pior.

O desenrolar de mil acontecimentos,
desde os mais banais até os revestidos de
toda pompa e circunstância desfilavam em minha mente.
Pompa e circunstância, banalidades , inutilidades
perante o simples ato de viver, de amar, de cantar,
de partir ou de apenas deixar pegadas em um deserto.

A água brotando de meu olhar,
lavou toda as camadas de nódoa que a vida
nos palcos em mim depositou, nódoa que turvou
minha visão do mundo, nódoa que não me
permitiu ver com os olhos da alma, a morte de meus
melhores momentos, a morte de minhas
melhores porções, a morte lenta de minha vida,
assim como não permitiu-me ver a luz que em espelhos
ilumina toda a humanidade, toda a criação.

Mas neste momento não estou em um palco.
Apenas plateia. Como Artista que sou,
cumpro meu papel atuando até o fim,
interpretando Amor, vendendo ilusões, sonhos
e fantasias ao público e para mim mesmo.
Como plateia, hoje busco com calma
um Amor, ilusões, sonhos e fantasias para um
derradeiro alento em meu viver. E na plateia,
só e confuso, aos poucos percebo,
sorrindo, o cenário de meu fim.

carlos miranda (betomelodia) 

fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / meus escritos

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Skank , Mandrake e os Cubanos


Samuel Rosa  com o amigo Henrique Portugal,
no ano de 1983 fizeram parte da banda de reggae
Pouso Alto, em parceria com os irmãos Dinho
e Alexandre Mourão.

Numa apresentação em uma casa de concertos
em São Paulo no ano de 1991, não estavam presentes
os Irmãos Mourão. Foram chamados o Lelo e o Haroldo
para completar a banda para o show. O nome atual
da banda nasceu no acréscimo desses dois músicos
pouco antes da apresentação, e foi inspirado
na música de Bob Marley   "Easy skanking".
E assim, o primeiro show da Banda Skank aconteceu
mas, o público pagante que compareceu foi de
apenas  de 37 pessoas...

Ao final do show, não desanimaram pois gostaram
da performance e resolveram continuar juntos, com
a proposta musical de transportar as raízes do
ritmo jamaicano para a Música Pop brasileira.
O resultado é o sucesso da banda nos dias atuais.

Mas foi no ano de 1998 que comecei a prestar atenção na banda.
Ouvi Mandrake e os Cubanos, gostei. Adicionei-a ao meu
repertório e assim é a postagem de hoje, uma hilária homenagem a
estes quatro rapazes, hoje sucesso a nível internacional.
 carlos miranda (betomelodia) 


vídeo em 480p )

Será que você gostou
Desse terno que eu comprei
Parece um fraque de um Mandrake
Foi no centro que eu achei

Será que você gostou
Dessas meias de algodão
Disseram que no inverno esfriam
E esquentam no verão

Vou combinar com meus sapatos
De couro de cascavel
Botar no bolso uns cubanos
Que me deram lá no motel
Eu hoje sou cabra da peste
Sou mute lá no Correia
Nem cult nem cafajeste
Só lobo na lua cheia

Será que você gostou
Desse anel daqueles hippies
Parece a gema dos seus olhos
Irrequietos acepipes

Vou combinar com uma gravata
De peixes orientais
Botar no bolso um pente de osso
E umas ervas naturais
Eu hoje sou cabra da peste
Sou mute lá no Correia
Nem cult nem cafajeste
Só lobo na lua cheia

Capa, bengala e cartola
Ela tem lábios de mola
Pega o jaleco e "vamo" embora
Vê se liga qualquer hora

Será que você gostou
Desse terno que eu comprei, uuu
Parece um fraque de um Mandrake
Foi no centro que eu achei, uuu
Vou combinar com meus sapatos
De couro de cascavel
Botar no bolso uns cubanos
Que me deram lá no motel
Eu hoje sou cabra da peste
Sou mute lá no Correia
Nem cult nem cafajeste
Só lobo na lua cheia

Capa, bengala e cartola
Ela tem lábios de mola
Pega a echarpe e dá o fora
Vai chover marido agora
Capa, bengala e cartola
Ela tem lábios de mola
Pega o jaleco e "vamo" embora
Vê se liga qualquer hora
 


chico amaral / samuel rosa 

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google