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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

A Arte no Mundo - Karl Bryullóv - Rússia

the last day of pompeii, 1830 / 1833



Nascido na cidade de São Petersburgo em Dezembro de 1799, foi um dos pintores russos que obteve
reconhecimento internacional,  tendo sua obra considerada  uma transição entre o romantismo e
neoclassicismo russo. Seu estilo é atribuído pelos historiadores da Arte ao academismo e ao
romantismo mas,  suas pinturas foram muito além dessas definições,  pois em constante
busca de técnicas e materiais,  fez valer a herança dos grandes Mestres,  tanto da
antiguidade quanto da época do Renascimento, em sua visão própria sobre a
pintura. Veio a morrer em Junho de 1852 na cidade de Manziana, na Itália.


karl bryullóv  1799 / 1852
oil on canvas - 456.5 cm X 651 cm - state russian museum
saint petersburg - russia

fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 


terça-feira, 15 de agosto de 2017

Carlos Julião e suas Históricas Aquarelas

festival of the king, rio de janeiro, brazsil, ca. 1770's


Bem, vamos à publicação de hoje sobre as Artes Plásticas Brasileiras. Por mais incrível que pareça, já
estive em uma exposição promovida pela Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro quando ainda
adolescente, onde pude ver um catálogo com várias aquarelas que retratando trajes e
costumes  dos negros, índios e dos brancos na época colonial do nosso Brasil.
Agora, tenho o prazer de relembrar e revelar parte dessa histórica Obra.

Autor das aquarelas que constam do catálogo, nascido em Turim, Reino
de Piemonte em 1740, morreu em  Lisboa, a capital de Portugal em 1811. Artista
luso-italiano convocado pelo Exército Português como responsável pela inspeção das
fortalezas nos territórios colonizados, no Regimento Real de Artilharia do Exército Português
ingressou como tenente, mas por suas aquarelas é que  obteve notoriedade.  Destaco Carlos Julião.

carlos miranda (betomelodia) 




clothing style of an urban woman, rio de janeiro, brasil, 1770's

man and woman hawkers or marketers, rio de janeiro, brasil, 1770's

diamond mining, serro frio, brasil, 1770's

 sem título disponível, brasil, 1770's
 male hawkers or marketers, rio de janeiro, brasil, 1770's


festival of our lady of the rosary, rio de janeiro, brasil, 1770's

clothing of enslaved females, rio de janeiro, brasil, 1770's

clothing of enslaved females, rio de janeiro, brasil, 1770's

diamond mining, serro frio, brasil, 1770s

man and woman hawkers or marketers, rio de janeiro, brasil, 1770's

enslaved marketing women, rio de janeiro, brasil, late 18th cent






destaco: sem título disponível, sd, ca, 1770's
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

domingo, 13 de agosto de 2017

Maria Rita, Águas de Março



Mais uma vez trago como destaque Maria Rita, agora cantando uma das mais belas composições do
meu querido Mestre, Antônio Carlos Jobim, a mundialmente famosa "Águas de Março". Na letra
que com maestria foi "tecida" por Jobim utilizando um único verbo, o ser, além do uso de
antíteses nas palavras, além de alguns pleonasmos, abusando de sonoros parônimos.

Como curiosidade, lançada em um compacto simples como encarte do inesquecível
jornal  "O Pasquim"  em 1972, uma ideia do  compositor/cantor Sérgio Ricardo, propondo
o lado A com um artista consagrado (Jobim), e o lado B, com um estreante, (João Bosco).  Assim,
o "disco de bolso" recebeu título de " O tom do Jobim e o tal de João Bosco",  com Águas de Março
no lado A e  Agnus Sei  no lado B,  uma parceria com Aldir Blanc. Dois  clássicos  de nossa MPB.
Mais uma genial do  Jobim:  toda elaboração musical é  estruturada em um motoperpétuo.
Ah, e em nove de junho de 2008,  publiquei a mesma  composição de  Antônio Carlos
Jobim, Águas de Março, na voz de  Elis Regina,  mãe de Maria Rita. Apreciem. 

carlos miranda (betomelodia) 


É pau é pedra é o fim do caminho
É um resto de toco é um pouco sozinho
É um caco de vidro é a vida é o sol
É a noite é a morte é um laço é o anzol

É peroba do campo é o nó da madeira
Caingá, Candeia é o Matita-Pereira
É madeira de vento tombo da ribanceira
É um mistério profundo é o queira ou não queira

É o vento ventando é o fim da ladeira
É a viga é o vão festa da cumeeira
É a chuva chovendo é conversa ribeira
Das águas de março é o fim da canseira

É o pé é o chão é a marcha estradeira
Passarinho na mão pedra de atiradeira
É uma ave no céu é uma ave no chão
É um regato é uma fonte é um pedaço de pão

É o fundo do poço é o fim do caminho
No rosto um desgosto é um pouco sozinho
É um estrepe é um prego  é uma ponta é um ponto
É um pingo pingando é uma conta é um conto

É um peixe é um gesto é uma prata brilhando
É a luz da manhã é o tijolo chegando
É a lenha é o dia é o fim da picada
É a garrafa de cana estilhaço na estrada

É o projeto da casa é o corpo na cama
É o carro enguiçado é a lama é a lama

É um passo é uma ponte é um sapo é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de Março fechando o verão
E a promessa de vida no teu coração

É uma cobra é um pau é João é José
É um espinho na mão é um corte no pé
São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É pau é pedra é o fim do caminho
É um resto de toco é um pouco sozinho

É um passo é uma ponte é um sapo é uma rã
É um belo horizonte é uma febre terçã
São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

Pau  edra  Im  inho  esto  oco  ouco  inho
Aco  idro  ida  ó  oite  orte  aço  zol

São as águas de Março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração


antonio carlos jobim


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

A Arte no Mundo - Paul Cézanne - França

the card players, 1892



Natural de Aix-en-Provence, Provença, onde nasceu em Janeiro de 1839, onde veio a morrer em
Outubro de 1906,  foi um pintor pós-impressionista que com sua Arte pode ser considerado a
a ponte entre o impressionismo do final do século XIX e o cubismo do início do século XX.
Em sua fase inicial baseada em temas dramáticos da escola romântica, influenciado por
Delacroix criou um estilo próprio,  introduzindo em suas telas distorções formais e a
perspectiva alterada, beneficiando a composição.  Após sua morte suas pinturas
foram exibidas em  Paris,  uma grande mostra em Setembro de 1907 no 'Salão
de Outono', que causou impacto na vanguarda parisiense, tornando-o um
dos Artistas mais influentes do século XX,  responsável pelo Cubismo.


paul cézanne  (1839–1906)
oil on canvas - 58 × 48 cm - orsay museum (bequest of count isaac de camondo)
paris - france
fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 


quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Leandro Joaquim, Suas Telas Elípticas

vista da igreja e praia da glória, 1790


O destaque de hoje sobra as Artes Plásticas Brasileiras, revela muito pouco sobre um pintor que nos
legou uma interessante obra. Mulato, provavelmente nascido na cidade do Rio de Janeiro na
época capital do Brasil Colônia, por volta de 1738, cidade na qual viveu por toda sua
vida, lá tendo morrido aparentemente no ano de 1798. Segundo registros ele
foi um discípulo de  João de Souza,  e também de  Mestre Valentim.

Autor de muitas telas com  temas religiosos para igrejas e retratos,
criou  cenários  para uma das primeiras  casas de espetáculos  na capital da
Colônia no ano de 1769. Tido por Mário de Andrade como o mais destacado pintor da
segunda metade dezoito. Teixeira Leite o considerou um dos melhores da Escola Fluminense,
tanto na técnica quanto no estilo,  sobressaindo-se  pelo desenho fluente e pelo colorido harmonioso.


revista militar no largo do paço, s.d.


Leandro nos legou oito telas em formato elíptico, seus mais famosos trabalhos que foram criados para
a decoração de um dos pavilhões do Passeio Público,  um parque criado por Mestre Valentim,
das quais  seis foram remidas,  e são parte do  acervo do  Museu  Histórico Nacional.
Nelas, paisagens do Rio de Janeiro e da Baía da Guanabara são reveladas,
estando entre as primeiras pinturas paisagísticas feitas no Brasil,
e são de grande interesse artístico, histórico e cultural.

carlos miranda (betomelodia) 




pesca da baleia na baía da guanabara, s.d.

dom luis de vasconcelos e souza, 1790

vista da lagoa do boqueirão e do aqueduto de santa teresa, 1790

procissão marítima, s.d.

visita de esquadra inglesa na baía de guanabara, s.d.

imaculada conceição. s.d.

destaco: incêndio no mosteiro de nossa senhora do parto

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

João Bosco e Chico Buarque: Sinhá

chico buarque


Pela primeira vez em meu Blog, o Músico em destaque é Chico Buarque, interpretando sua composição
com a parceria de João Bosco, "Sinhá". Considerado um dos maiores nomes da Música Brasileira,
sua voz bem conhecida nos revela em grande parte da letra, a narrativa de um escravo que
em suas palavras tenta livrar-se do "tronco", acusado pelo feitor de ter visto a "sinhá"
despida  banhar-se no açude. As palavras do escravo, tentativa de convencer
seu algoz que a acusação é inverídica, não merecendo o castigo de ter o
corpo açoitado e seus olhos furados, em sua letra resume o tema
que em minha opinião denigre irrefutavelmente, a História
do Brasil: a escravidão. Em um interessante ritmo, o
Afro-Samba-Milonga, foi lançada no ano 2011.

Para ilustrar a publicação,  escolhi um vídeo
de um dos meus arquivos, gravado em estúdio com
a dupla interpretando essa comovente descrição histórica,
no qual o  violão de João mais seu mágico toque, são destaques.

carlos miranda (betomelodia) 


Se a dona se banhou eu não estava lá
Por Deus Nosso Senhor eu não olhei Sinhá
Estava lá na roça sou de olhar ninguém
Não tenho mais cobiça nem enxergo bem
Para quê me pôr no tronco para quê me aleijar
Eu juro a vosmecê que nunca vi Sinhá
Por que me faz tão mal com olhos tão azuis
Me benzo com o sinal da santa cruz

Eu só cheguei no açude atrás da sabiá
Olhava o arvoredo eu não olhei Sinhá
Se a dona se despiu eu já andava além
Estava na moenda estava pra Xerém
Por que talhar meu corpo eu não olhei Sinhá
Pra que que vosmincê meus olhos vai furar
Eu choro em iorubá mas oro por Jesus
Para que que vassuncê me tira a luz

E assim vai se encerrar o conto de um cantor
Com voz do pelourinho e ares de senhor
Cantor atormentado herdeiro sarará
Do nome e do renome
De um feroz senhor de engenho
E das mandingas de um escravo
Que no engenho enfeitiçou Sinhá

chico buarque / joão bosco


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 5 de agosto de 2017

A Arte no Mundo - Václav Brožík - República Tcheca

kleopatra - 1877



Acadêmico e pintor, nascido no mês de Março de 1851 em Praga, veio a morrer em Paris em Abril de
1901, vítima de insuficiência cardíaca. Desde 1868estudou na Academia de Artes de Praga e onze
anos depois, 1879, fez uma viagem de estudos pela Holanda.  Casado com a filha de um nobre
e rico negociador de Artes parisiense, que o ajudou a atingir sucesso na elite francesa. Ele
dividia seu tempo entre Praga como professor na Academia desde 1893 e Paris, onde foi
eeleito sucessor de  João Millais  na Academia de Belas Artes, França, no ano de 1896.


václav brožík, 1851 / 1901
oil on canvas - 66 x 127 cm - national gallery
prague - czech republic
fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia)