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sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

João Bosco, Quando o Amor Acontece - de 13-01-2014

betomelodia.blogspot.com

Em 12/12/2007, publiquei uma postagem em que João Bosco interpreta
"Caminhos Cruzados",  uma obra prima de  Tom Jobim com a
parceria de Abel Silva. Nesta página, destaquei João cantando
com a alma, revelando os sentimentos dos autores que em poucas
palavras, criaram um poema ao Amor e suas consequências.

Mas, existem intérpretes que além de transmitirem com perfeição
o lado sentimental das letras, sejam elas quais forem, superam-se.
É o caso desta ótima performance de João Bosco. Pessoalmente eu
atrevo-me a classifica-la como a mais bela entre todas as que já
ouvi. Creio que concordarão comigo. então, aqui vai

Quando o Amor Acontece.

carlos miranda (betomelodia) 


Coração sem perdão diga fale por mim
Quem roubou toda a minha alegria
O amor me pegou me pegou pra valer
Aí que a dor do querer muda o tempo e a maré
Vendaval sobre o mar azul

Tantas vezes chorei quase desesperei
E jurei nunca mais seus carinhos
Ninguém tira do amor ninguém tira pois é
Nem doutor nem pajé o que queima e seduz
enlouquece o veneno da mulher

O amor quando acontece
A gente esquece logo que sofreu um dia ilusão
O meu coração marcado tinha um nome tatuado
Que ainda doía pulsava só a solidão

O amor quando acontece
A gente esquece logo que sofreu um dia esquece sim
Quem mandou chegar tão perto se era certo um outro engano
Coração cigano agora eu choro assim

tom jobim / abel silva


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Djavan, Lambada de Serpente - de 01/01/2014


Uma composição do poeta e compositor Cacaso, nascido lá em Uberaba,
uma interiorana cidade das Minas Gerais, onde outrora escravos eram
recrutados para o trabalho nas plantações das grandes fazendas da época.

Musicada por Djavan, ela narra em belas metáforas os sonhares, o trabalho
escravo, saudades da terra natal e o desejo de livrarem-se da tirania em
que viviam.  A "lambada de serpente" é o açoite e o "grão de pé de guerra,
pra colher dente por dente", o desejo de vingança contra os que os
obrigam a trabalhar de sol à sol em condições desumanas.

d j a v a n 

Esta Música traz-me uma vívida e grata recordação.
Certa noite em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, a bela capital do Estado
onde residi por 28 anos, estando eu no palco e tendo terminado uma
interpretação de "Oceano", de Djavan, minha filha caçula, Talita, subiu ao
palco pedindo-me para usar o microfone. Surpreso o cedi. Para meu
meu espanto ela virou-se pedindo aos meus Músicos: "Lambada de Serpente,
Dó+
". Cantou perfeitamente. Foi muito aplaudida. Orgulho meu.


t a l i t a 

Hoje, seu aniversário, dedico à ti minha filha esta postagem.
Felicidades e que seus sonhos se concretizem.


carlos miranda (betomelodia) 


"Cuidá dum" pé de milho que demora na semente
Meu pai disse meu filho noite fria tempo quente
Lambada de serpente a traição me enfeitiçou
Quem tem amor ausente já viveu a minha dor

No chão da minha terra um lamento de corrente
Um grão de pé de guerra pra colher dente por dente
Lambada de serpente a traição me enfeitiçou
Quem tem amor ausente já viveu a minha dor

cacaso / djavan


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Almir Sater, Tocando em Frente - de 01/11/2013

betomelodia.blogspot.com

Um presente que veio do céu. A Música que hoje apresentamos é
uma composição que nos traz uma mensagem sobre a vida de uma
forma bem simples. Sua letra fala da calma e beleza de estar vivo, 
admirando a natureza, amando, tendo paz, narrando que viver é um
belo e longo caminhar em que estrada somos, pois abrimos caminho
para outras pessoas, deixando claro que viver é amar em seu
amplo sentido porque sem amor, não há vida. 

almir sater

Almir afirma que Tocando em Frente é um presente que ele e Renato
Teixeira receberam. Ele conta que certa vez foi a um jantar na casa do
amigo. Lá chegando, papo vai, papo vem, ele notou um velho violão do
Chico, ainda menino na época, sem uma corda, encostado num canto.

Enquanto aguardava a esposa do amigo anunciar o jantar, ele começou
a dedilhar as cordas, nascendo uma melodia. Neste momento, Renato
olhou para ele com os olhos arregalados e começou rapidamente a escrever,
com sua esposa chamando-os para o jantar. Em cerca de dois minutos,
letra e música estavam prontas. Jantaram.

Chegando em sua casa, Almir falou à família sobre a nova composição
e todos pediram para ouvir. Ao término , afirmaram que era a melhor Música
que ele havia feito ultimamente, opinião de todos os demais a quem ele a
mostrava. Interessante é a afirmação dele, pensando não existir talento para
compor letra e música em dois minutos, achando que ela foi uma mensagem
sobre a vida que só pode ter sido psicografada.

Em seguida, o vídeo em que Almir Sater interpreta "Tocando em Frente",
uma composição sua em parceria com seu grande amigo, o Renato Teixeira,
um poema à vida magistralmente musicado.

carlos miranda (betomelodia) 

Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Ou nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia todo mundo chora
Um dia a gente chega no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir

Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser... feliz...

almir sater / renato teixeira

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imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

André Macambira, Pau de Arara - de 29/10/2013

betomelodia.blogspot.com

Macambira. Nome de um município no estado de Sergipe, que também
designa uma planta com folhas duras e espinhosas, endêmica da região
nordeste do Brasil. Mas, também é usado para nomear Talento em
se tratando de Música: André Macambira.

Natural de Pernambuco, André em suas composições usa um mix de
ritmos brasileiros e internacionais, principalmente os de sua terra natal
em suas composições. Xaxado, coco e xote são a base de seu estilo
pois seu interesse por música, foi moldado pelo que ouvia com seu avô
em sua adolescência. Seus arranjos, seu toque ao violão, completam
sua obra em perfeita harmonia com sua voz.

andré macambira

Como sempre afirmo, o nordeste brasileiro é um grande celeiro de
grandes Compositores e Músicos, onde André tem um lugar destacado,
como podemos comprovar no vídeo abaixo, uma "jam session" da
Música de Luiz Gonzaga em parceria com Guio de Morais, intitulada
"Pau de Arara", prestando uma grande homenagem ao eterno
Rei do Baião, Luiz Gonzaga.

Gravado em em Recife, conta com a seguinte formação:
André Macambira na voz , violão e arranjo, Daniel Coimbra no cavaquinho
e Lucas Crasto no baixo acústico. Um trio de imenso Talento.

carlos miranda (betomelodia) 

Quando eu vim do sertão seu moço do meu Bodocó
A 'malota' era um saco e o cadeado era um nó
Só trazia a coragem e a cara viajando num pau-de-arara
Eu penei mas aqui cheguei eu penei mas aqui cheguei

Eu trouxe um triângulo no 'matolão'
Trouxe a sanfona no 'matolão'
Trouxe um gonguê dentro no 'matolão'

Xote Maracatu e Baião
Tudo isso eu trouxe no meu 'matolão'
Quando eu vim do sertão hum

Trouxe um triângulo no 'matolão'
Trouxe o gonguê no 'matolão'
Trouxe a zabumba dentro do 'matolão'

Xote Maracatu e Baião
Tudo isso eu trouxe no meu 'matolão'
Quando eu vim do sertão

" Tudo em 'vorta' é só beleza céu de abril e a mata em 'frô'
Mas Assum Preto cego dos 'óio' 'num' vendo a luz canta de 'dô'
Mas Assum Preto cego dos 'óio' 'num' vendo a luz canta de 'dô' "
Quando eu vim do sertão...

luiz gonzaga / guio de moraes
( trecho ao final da canção: "assum preto", de luiz gonzaga e humberto teixeira )

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Lenine, Todas Elas Juntas Num Só Ser - de 07/09/2013


Esta postagem é uma verdadeira viagem na qual são mencionadas
as obras de muitos mestres, com muitos sucessos dentro da
Música Popular Brasileira.


lenine

Na capital de Pernambuco, Recife, Lenine conheceu Carlos Rennó,
escritor e poeta autor de muitas  letras para músicas, um
pesquisador do cancioneiro de nossa terra que tornou-se seu
parceiro nesta  joia da nossa Música.


carlos rennó

A interpretação de Lenine no vídeo que ilustra esta página, é parte
do show "In Cité" realizado em Paris no ano de 2004, com a
participação de Yusimil Lopez, baixista cubana, e também
do percussionista argentino Ramiro Musotto já falecido aos 45 anos.

É emocionante ver a performance dos três,  ao interpretarem a
canção Todas Elas Juntas Num Só Ser, uma parceria genial da
dupla Lenine e Rennó.

carlos miranda (betomelodia) 

Não canto mais Babete nem Domingas nem Xica nem Tereza de Ben Jor
nem Drão nem Flora do baiano Gil nem Ana nem Luiza do maior
já não homenageio Januária Joana Ana  Bárbara de Chico
nem Yoko a nipônica de Lennon nem a cabocla de Tinoco e de Tonico

Nem a Tigresa nem a Vera Gata nem a branquinha de Caetano
nem mesmo a linda flor de Luiz Gonzaga Rosinha do sertão pernambucano
nem Risoflora a flor de Chico Science nenhuma continua nos meus planos
nem Kátia Flávia de Fausto Fawcett nem Anna Júlia do Los Hermanos

Só você hoje eu canto só você
só você que eu quero porque quero por querer

Não canto de Melô Pérola Negra de Brown e Herbert nem uma brasileira
de Ari nem a baiana nem Maria nem a Iaiá também nem minha faceira
de Dorival nem Dora nem Marina nem a morena de Itapoã
divina garota de Ipanema nem Iracema de Adoniran

De Jackson do Pandeiro nem Cremilda de Michael Jackson nem a Billie Jean
de Jimi Hendrix nem a doce Angel nem Ângela nem Lígia de Jobim
nem Lia Lily Braun nem Beatriz das doze deusas de Edu e Chico
até das trinta Leilas de Donato e da Layla de Clapton eu abdico

Só você canto e toco só você
só você que nem você ninguém mais pode haver

Nem a namoradinha de um amigo e nem a amada amante de Roberto
e nem Michelle-me-belle do beattle Paul nem Isabel-Bebel de João Gilberto
nem B.B. la femme de Serge Gainsbourg nem de Totó na malafemmená
nem a Iaiá de Zeca Pagodinho nem a mulata mulatinha de Lalá

E nem a carioca de Vinícius e nem a tropicana de Alceu
e nem a escurinha de Geraldo e nem a pastorinha de Noel
e nem a namorada de Carlinhos e nem a superstar do Tremendão
e nem a malaguenha de Lecuona e nem a popozuda do Tigrão

Só você hoje elejo e elogio só você
só você que nem você não há nem quem nem quê

De Haroldo Lobo com Wilson Batista de Mário Lago e Ataulfo Alves
não canto nem Emília nem Amélia nenhuma tem meus vivas e meus salves
e nem Angie do stone Mick Jagger e nem Roxanne de Sting do Police
e nem a mina do mamona Dinho e nem as mina pá! do mano Xiz

Loira de Hervê Loira do É O Tchan Lôra de Gabriel o Pensador
Laura de Mercer Laura de Braguinha Laura de Daniel o trovador
Ana do Rei e Ana de Djavan Ana do outro Rei o do Baião
nenhuma delas hoje cantarei só outra reina no meu coração

Só você rainha aqui é só você
só você a musa dentre as musas de A a Z

Se um dia me surgisse uma moça dessas que com seus dotes e seus dons
inspira parte dos compositores na arte das palavras e dos sons
tal como Madallene de Jacques Brel ou como Madalena de Martinho
ou Mabellene e a sixteen de Chuck Berry ou a manequim do tímido Paulinho

Ou como de Caymmi a moça prosa e a musa inspiradora Doralice
se me surgisse uma moça dessas confesso que eu talvez não resistisse
mas veja bem meu bem minha querida isso seria só por uma vez
uma vez só em toda a minha vida ou talvez duas mas não mais que três

Só você mais que tudo é só você
só você as coisas mais queridas você é

Você pra mim é o sol da minha noite é como a rosa luz de Pixinguinha
é como a estrela pura aparecida a estrela a refulgir do Poetinha
você ó flor é como a nuvem calma no céu da alma de Luiz Vieira
você é como a luz do sol da vida de Stevie Wonder ó minha parceira

Você é pra mim o meu amor crescendo como mato em campos vastos
mais que a Gatinha pra Erasmo Carlos mais que a cigana pra Ronaldo Bastos
mais que a divina dama pra Cartola que a dona pra Ventadorn Bernart
que a Honey Baby para Waly Salomão e a Funny Valentine para Lorenz Hart

Só você mais que tudo e todas é só você
Só você que é todas elas juntas num só ser

carlos rennó / lenine

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imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 17 de janeiro de 2016

Roberta Sá e Pedro Luis: Girando na Renda - de 24/08/13


Na capital do Rio Grande do Norte, Natal, em dezembro
de 1980, nasceu Roberta Sá. Sua cultura musical vem desde
a infância, com seus pais apresentando-lhe as músicas da
época da Jovem Guarda, Beatles, regionais e a popular do Brasil.

Com o segundo casamento de sua mãe, Roberta aos nove anos
mudou-se para o Rio de Janeiro e em um intercâmbio, foi
para a cidade de Missouri nos Estados Unidos, onde estudou
canto. Quando voltou para o Rio de Janeiro, continuou
com as aulas de canto, para nossa sorte. 

Realizou um show de abertura em 2001, no planetário da Gávea,
mas o impulso para profissionalização deu-se no ano
seguinte, quando sua professora de canto instruiu-a  a fazer
sua inscrição no programa Fama que buscava novos talentos.
Como os participantes eram moldados em um estilo que
não a agradava, americanizado, Roberta, em minha opinião
pois assisti o programa, deixou-se ser eliminada na
quarta semana. Ela, já naquela época, tinha talento de sobra
para continuar participando, tinha sim.

Mas, segundo ela, o grande legado da experiência foi a
chance de conhecer o irmão da cantora Fernanda Abreu,
o Felipe, que a incentivou a fazer uma apresentação no palco
do Mistura Fina. Foi, eu creio, o ponto de partida para sua
carreira profissional.

Hoje, ela mantém-se firme no cenário da autêntica
Música Popular Brasileira, com sua voz e carisma no palco,
encantando a todos em seus shows. Nesta postagem,
ela interpreta "Girando na Renda", provando que é
detentora de uma inclinação natural  para o sucesso.
Com a participação de Pedro Luis e seu cavaquinho, um
dos autores da música, em um duo, é só conferir no vídeo.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
É no samba de roda eu vou
No babado da saia eu vejo
A morena girando a renda
É prenda pro seu orixá

Todo fim de semana tem
Gente dos quatro cantos vem
Diz na palma e no verso histórias
De tempos imemoriais

Roda que eu quero ver que é bonito
Canta que eu quero ouvir
Bate o tambor na força do rito
Tudo pra se divertir

Reza quem é de rezar
Brinca aquele que é de brincadeira
Quem é de paz pode se aproximar
Hoje é festa pr'uma noite inteira

pedro luis / sérgio paes / fi 


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 16 de janeiro de 2016

Zélia Duncan, Benditas - de 22/08/2013


" Quando parei pra pensar de onde eu vim,
me veio à cabeça aquele livrinho que atormenta
um pouco nossa pré-adolescência, aquele com uma cegonha
desenhada, ela tem um ar orgulhoso e carrega no bico
uma trouxa gordinha. Logo abaixo se lê aquela pergunta fatal,
em letras garrafais: DE ONDE VÊM OS BEBÊS?
Acho que a cegonha que me trouxe, certamente reclamava
do excesso de peso, pois éramos eu, um CD player e um violão. "

zélia duncan

Zélia dispensa apresentações. Uma Artista completa.
Suas composições, interpretações e o enorme
carisma no palco, falam por si. Considerada como
uma das melhores no universo da Música Brasileira, a página
de hoje destaca uma de suas belas letras que, entregue à Mart'nália,
filha de Martinho da Vila, foi musicada de forma magistral.
No vídeo a seguir, Zélia canta Benditas.

carlos miranda (betomelodia) 


Benditas coisas que eu não sei
Os lugares onde não fui
Os gostos que não provei
Meus verdes ainda não maduros
Os espaços que ainda procuro
Os amores que eu nunca encontrei
Benditas coisas que não sejam benditas

A vida é curta
Mas enquanto dura
Posso durante um minuto ou mais
Te beijar pra sempre o amor não mente
Não mente jamais

E desconhece do relógio o velho futuro
O tempo escorre num piscar de olhos
E dura muito além dos nossos sonhos mais puros
Bom é não saber o quanto a vida dura
Ou se estarei aqui na primavera futura
Posso brincar de eternidade agora
Sem culpa nenhuma

mart'nália / zélia duncan


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google