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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Paulo Sergio Gomes e Suas Belas Aquarelas


Ele é um conterrâneo meu, carioca nascido na época em que nosso Estado era conhecido
por Estado da Guanabara e cá entre nós, um nome bem mais apropriado para a Cidade
Maravilhosa e sua bela baía. O ano era 1950, o mês, abril. Seu nome, Paulo Sérgio Gomes.

Desde cedo a Arte esteve presente em sua vida. Formado aos 14 anos em Desenho
Artístico Publicitário e em Pintura à Óleo, Paulo aos 18 anos dedicou-se à Cartografia,
área de Pesquisa Mineral, ao completar o curso de Desenho Técnico. Mas em 1974,
conheceu-a e apaixonou-se. Resolveu fazer parte de sua vida pacata e encantadora
e após seis anos, não mais a deixou. Falo da cidade de Paraty, litoral sul, Estado do
Rio de Janeiro onde foi morar e dedicar-se exclusivamente à sua Arte.

paulo sergio gomes

São várias as técnicas: óleo e acrílico sobre tela, aquarelas e desenhos com bico
de pena, além de utilizar diversos materiais em suas obras tais como serragem com
pigmentos, fibras de coqueiro, juta e cola. E Não posso deixar de mencionar que
Paulo Gomes também produz releituras sobre a "Arte Rupestre Brasileira", registros
feitos por nossos ancestrais há mais de trinta mil anos, em paredes das cavernas
na Serra da Capivara, Estado do Piauí.

Detentor de mais de uma centena de medalhas, ouro, prata e bronze, além de menções
honrosas, troféus e premiado com várias viagens, tem suas obras em diversas coleções
particulares e em museus no Brasil e no Exterior. Como Paulo completou em 2014,
cinquenta anos nas Artes Plásticas com uma mostra individual de suas aquarelas, eu
optei por divulgar algumas de suas obras nesta modalidade, com belas paisagens
em fortes cores e técnica apurada. Apreciem.

carlos miranda (betomelodia) 



rua do fogo, paraty, rj
rua dona geralda, outono, casal romântico, paraty, rj
(sem título disponível)
(sem título disponível)
paraty mirim, paraty, rj
 marinha, homenagem à fernão capelo gaivota, hino a liberdade, paraty, rj
tarde ensolarada de primavera, paraty, rj
(sem titulo disponível)
(sem titulo disponível)
(sem titulo disponível)
casa em buzios,  rj

meu destaque: (sem titulo disponível)
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Sandra Nunes e o Amor ao Rio de Janeiro

betomelodia.blogspot.com

Apaixonada pela Cidade Maravilhosa, Rio de Janeiro, seus recantos e mil encantos, lugares
que até eu mesmo "carioca da gema" olvidava, perambula uma Artista Plástica que
por meio de suas pinceladas retratam em belas cores o que emana dos locais
por ela escolhidos como tema.

sandra nunes

Sandra imortaliza de um modo muito pessoal sua principal fonte de inspiração, sua
cidade natal. Arma seu cavalete em lugares públicos onde com sua sensibilidade capta
muito além de bucólicas cenas do cotidiano, pois sua interpretação das mesmas compostas
por cores, luzes, formas e, o que faz com maestria, seus habitantes, nos leva a que nos
sintamos parte de suas telas.

Na pequena mostra de seus trabalhos que a seguir escolhi para ilustrar essa postagem, o
movimento e a interação das pessoas em perfeita harmonia com a paisagem urbana nos dá uma
visão poética de lugares que sempre passam desapercebidos em nosso dia-a-dia.

carlos miranda (betomelodia) 




rua almirante alexandrino, baía de guanabara ao fundo

castelo valentim
rua almirante alexandrino
rua joaquim murtinho
castelinho


telhados
sem título disponível






















sem título disponível
cinelândia, praça mahatma ghandi


marina da glória
centro cultural laurinda santos lobo



destaco: rio de janeiro, vista do morro dos prazeres com pão de açúcar ao fundo
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Paulinho da Viola, Coisas do Mundo Minha Nêga

betomelodia.blogspot.com

Paulinho da Viola é em minha humilde opinião, o maior representante do
Samba no Brasil. Com elegância ímpar no compor e interpretar, ele é
possuidor de louvável sutileza em algumas letras de sua autoria, revelando
um retrato cotidiano do trabalhador brasileiro em suas Músicas.

paulinho da viola

A que escolhi para esta postagem é um exemplo. A violência, a saúde,
drogas e alcoolismo, são elementos que fazem parte da vida de uma grande
parcela de nosso povo, na decadência das grandes cidades. O Samba
tem por título "Coisas do Mundo, Minha Nêga", em cuja letra ele narra a
volta do trabalhador para casa. Escrita de maneira simples, não é
uma crítica social, apenas a narração de fatos. Genial.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Hoje eu vim minha nêga como venho quando posso
Na boca as mesmas palavras no peito o mesmo remorso
Nas mãos a mesma viola onde gravei o teu nome
Nas mãos a mesma viola onde gravei o teu nome

Venho do samba atento nêga vim parando por aí
Primeiro achei Zé Fuleiro que me falou de doença
Que a sorte nunca lhe chega que está sem amor e sem dinheiro
Perguntou se eu não dispunha de algum que pudesse dar
Puxei então da viola cantei um samba pra ele
Foi um samba sincopado que zombou de seu azar

Hoje eu vim minha nêga andar contigo no espaço
Tentar fazer em teus braços um samba puro de amor
Sem melodia ou palavra pra não perder o valor
Sem melodia ou palavra pra não perder o valor

Depois encontrei Seu Bento nêga que bebeu a noite inteira
Estirou-se na calçada sem ter vontade qualquer
Esqueceu do compromisso que assumiu com a mulher
Não chegar de madrugada e não beber mais cachaça
Ela fez até promessa pagou e se arrependeu
Cantei um samba pra ele que sorriu e adormeceu

Hoje eu vim minha nêga querendo aquele sorriso
Que tu entregas pro céu quando eu te aperto em meus braços
Guarda bem minha viola meu amor e meu cansaço
Guarda bem minha viola meu amor e meu cansaço

Por fim achei um corpo nêga iluminado ao redor
Disseram que foi bobagem um queria ser melhor
Não foi amor nem dinheiro a causa da discussão
Foi apenas um pandeiro que depois ficou no chão
Não tirei minha viola parei olhei vim embora
Ninguém compreenderia um samba naquela hora

Hoje eu vim minha nêga sem saber nada da vida
Querendo aprender contigo a forma de se viver
As coisas estão no mundo só que eu preciso aprender
As coisas estão no mundo só que eu preciso aprender

paulinho da viola

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Nando Reis, Você Endoideceu Meu Coração e Xororô - de 26-04-2013



Fernando Manoel Correia.
Foi em 13 de dezembro de 1953, na cidade de Ipojuca, Pernambuco,
que a Música Popular Brasileira foi enriquecida. Nesta data,
nasceu o talentoso brasileirinho que mais tarde seria 
conhecido por Nando Cordel e depois, Nando Reis.

Entre a medicina e a arquitetura, opções de ganhar a vida
sugeridas por seus pais, Nando escolheu uma bem diferente,
a Música. E nós saímos ganhando com esta
escolha. Compositor, Cantor e Instrumentista, ele tem
muitas de suas ótimas composições gravadas por
grandes intérpretes de nossa Música.

De sua parceria com Dominguinhos, resultou um
grande sucesso interpretado pela primeira vez
por  Elba Ramalho. Interessante é que sua fama é maior
como compositor do que intérprete.

Nando também compõe Músicas para meditação,
tendo já gravados doze cds, preparando-se para o lançamento
de seu décimo terceiro da série de Músicas Instrumentais.
Esta série é conhecida e apreciada em vários países europeus
e americanos. Aguarde o próximo.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Você endoideceu meu coração endoideceu
Agora o que é que eu faço sem o teu amor
Agora o que é que eu faço sem um beijo teu

Eu nem pensei já estava te amando
Meu corpo derretia de paixão
Queria estar contigo todo instante
Te abraçando te beijando te afogando de emoção

Ficar na tua vida eu quero muito
Grudar pra nunca mais eu te perder
Você é como água de cacimba
Limpa doce saborosa todo mundo quer beber

 nando reis

Teu beijo foi bater no céu da boca
Pegou bem no paladar
Aí minha cabeça deu a louca
Vontade de tirar a roupa
E ali mesmo te amar

Xô Chororô
Nunca mais solidão
O beijo foi no céu da boca
E respondeu no coração

Eu gosto quando o corpo fica afoito
E sai em busca do prazer
Aí eu me desmancho de desejo
Mas primeiro eu vou de beijo
Pra depois me derreter

Xô Chororô
Nunca mais solidão
O beijo foi no céu da boca
E respondeu no coração


 accioly neto / nando reis



fontes:
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


sábado, 24 de janeiro de 2015

Guilherme Arantes, Êxtase - Dedicado à Minha Amada Ivanete (Iva Souza), por Seu Aniversário

betomelodia.blogspot.com
minha esposa, ivanete

A postagem de hoje é dedicada à uma incrível mulher: Ivanete (Iva Souza), sobre a qual me faltam
adjetivos para defini-la. Hoje é dia de seu aniversário mas, como sempre, sou eu o ganhador
recebendo todos os dias um presente: sua companhia. Grata e querida companhia.

A Música por mim escolhida para homenageá-la é uma composição, um poema, escrito por um
grande nome da nossa Música Popular Brasileira: Guilherme Arantes. Foi composta ao nascer
sua primogênita e segundo suas palavras, "expressa todo o lado cósmico, metafísico do amor".
De uma profunda pureza, a dedico à minha amada, com todo o meu amor.
Parabéns, querida.


carlos miranda (betomelodia) 




Meu Amor. Assim como o poema do Guilherme, eu jamais pensaria que aos 64 anos
minha busca por uma companhia que ao longo de todo meu viver sonhei,
fosse se concretizar.

Tampouco pensei que de tal dádiva seria merecedor pois embora anteriormente
tentasse, acabava perdendo minha identidade. A vida se tornava maçante e a solidão
me fazia companhia, embora rodeado de parentes e amigos. O que sempre me
salvava de uma depressão era a Música e seus maravilhosos acordes.

Mas te encontrei, aos poucos o Amor brotou e hoje tua presença ao meu lado
resgatou minha essência sem críticas, de ti recebendo apenas carinho, desde aquele
nosso primeiro inesquecível abraço, lembra? Viver à ti é minha vida.
Meus parabéns e minha gratidão por existires. Sempre teu, Beto.




( vídeo em 360p )
Eu nem sonhava te amar desse jeito
Hoje nasceu novo sol no meu peito
Quero acordar te sentindo ao meu lado
Viver o êxtase de ser amado

Espero que a música que eu canto agora
Possa expressar o meu súbito amor

Com sua ajuda tranquila e serena
Vou aprendendo que amar vale a pena
Que essa amizade é tão gratificante
Que esse diálogo é muito importante

Espero que a música que eu canto agora
Possa expressar o meu súbito amor


guilherme arantes



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Caetano Veloso, Desde que o Samba é Samba - de 07/04/2012

meu maravilhoso estúdio de verão

Pois é, pessoal... como prometido, atendendo a pedidos de
amigos que são muito queridos, voltei a editar vídeos com o
que considero o melhor da Música Popular Brasileira.
A maioria de minhas edições será voltada para as composições
que durante minha estada nos palcos, eram parte de meu repertório.

caetano veloso

Nesta página, trago Caetano Veloso, com sua composição, sua letra,
interpretada nas imagens que adicionei. A Música é Arte.
Tal qual uma tela. Sob diferentes maneiras, de acordo com nossa
sensibilidade e com base em nossas experiências de vida, nós
damos à ela um sentido especial, único. Ah, não resisti à tentação de
ao final, colocar quatro fotos de quando eu nos palcos estava... (risos).

Espero que gostem da edição e ...
beijos no coração.

carlos miranda (betomelodia)


a tristeza é senhora
desde que o samba é samba é assim
a lágrima clara sobre a pele escura
a noite a chuva que cai lá fora

solidão apavora
tudo demorando em ser tão ruim
mas alguma coisa acontece
no quando agora em mim
cantando eu mando a tristeza embora

a tristeza é senhora
desde que o samba é samba é assim
a lágrima clara sobre a pele escura
a noite a chuva que cai lá fora

solidão apavora
tudo demorando em ser tão ruim
mas alguma coisa acontece
no quando agora em mim
cantando eu mando a tristeza embora

o samba ainda vai nascer
o samba ainda não chegou
o samba não vai morrer
veja o dia ainda não raiou
o samba é o pai do prazer
o samba é o filho da dor
o grande poder transformador

a tristeza é senhora
desde que o samba é samba é assim
a lágrima clara sobre a pele escura
a noite e a chuva que cai lá fora

solidão apavora
tudo demorando em ser tão ruim
mas alguma coisa acontece
no quando agora em mim
cantando eu mando a tristeza embora

O samba ainda vai nascer
O samba ainda não chegou
O samba não vai morrer
Veja o dia ainda não raiou
O samba é o pai do prazer
O samba é o filho da dor
O grande poder transformador

a tristeza é senhora
desde que o samba é samba é assim
a lágrima clara sobre a pele escura
a noite e a chuva que cai lá fora

solidão apavora
tudo demorando em ser tão ruim
mas alguma coisa acontece
no quando agora em mim
cantando eu mando a tristeza embora

cantando eu mando a tristeza embora
cantando eu mando a tristeza embora
cantando eu mando a tristeza embora
cantando eu mando a tristeza embora

caetano veloso

fonte
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google