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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Raimundo Santos, o Bida, e a Cultura Nordestina


" A Arte é o espelho da alma
e o reflexo da vida. "
bida

Bida, assim como muitos artistas da atualidade, é detentor de uma
maneira própria de executar seus trabalhos, pois não estão inseridos
em nenhum rótulo quanto à sua arte. Em determinadas fases usa
cenas do cotidiano tais como músicos, crianças, vendedoras,
lavadeiras e paisagens. Reconhecido internacionalmente é um 
artista com sua carreira consolidada e respeitada.

raimundo santos, o bida

Nascido na cidade de Nazaré das Farinhas, cidade do Recôncavo Baiano,
Raimundo começou a desenhar desde a mais tenra idade, três anos,
gravando suas lembranças de sua terra natal ao mudar para a capital,
Salvador. Aos dez anos, com o desenvolvimento de seus dons artísticos,
pintou seu primeiro quadro e mais tarde, atraído pelas Artes Plásticas
abandonou o curso de desenho arquitetônico dedicando-se
inteiramente à pintura, assumindo assim a carreira de pintor.

Após fazer sua primeira exposição coletiva, sua trajetória foi direcionada
à várias mostras nacionais e internacionais. Além de executar seus
trabalhos voltados para a divulgação das paisagens e personagens
do nordeste brasileiro, Bida apresenta-se também como cantor,
compositor e músico, sempre dentro de um contexto cultural.

carlos miranda (betomelodia) 







meu destaque
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( títulos das obras não disponíveis )

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Adriana Calcanhoto e Marisa Monte: Beijo Sem


Reunidas, estas duas talentosas compositoras e intérpretes da
Música Popular Brasileira, dão um show ao interpretarem
esta ótima composição de Adriana Calcanhoto
intitulada Beijo Sem.
adriana calcanhoto

Gaúcha de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, Adriana
iniciou na música em bares da cidade e ao lançar seu primeiro disco
em 1990, ganhou seiu primeiro prêmio, o Sharp, como cantora
revelação feminina no ano seguinte. Daí para a frente, com seu toque
aveludado no violão e voz inigualável, é agora uma Artista
reconhecida mundialmente como uma das melhores do Brasil.

marisa monte

Carioca "da gema",  Marisa tem um segredo para sua popularidade, quer seja
em discos, shows ou em sua discreta vida: segue seu coração
cantando o que quer, da maneira que quer, com os músicos que quer e
quando quer. Simples assim. Aliás, simplicidade é sua maneira
de viver, tanto em sua cidade quanto no resto do mundo.

No vídeo a seguir, as duas reunidas ilustram claramente minhas palavras.


carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Eu não sou quem você
Deixou amor
Vou a lapa decotada
Bebo todas beijo bem

Madrugada sou da lira
Manhãzinha de ninguém
Noite alta é meu dia
E a orgia é meu bem

Eu não sou mais quem você
Deixou de ver
Vou a lapa perfumada
Viro outras beijo bem

Madrugada sou da lira
Manhãzinha de ninguém
Noite alta é meu dia
E a orgia é meu bem

adriana calcanhotto

fontes
imagens e video: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 14 de setembro de 2013

Erasmo Carlos e Marisa Monte: Mais Um Na Multidão


A composição tema desta postagem é uma das mais belas da
Música Popular Brasileira. Tem por autores três grande nomes do
nosso universo musical, Carlinhos Brown, Erasmo Carlos
e Marisa Monte. Letra e música perfeitas.

erasmo carlos

O "Tremendão" Erasmo, em um ótimo duo, dá asas à nossa imaginação
com uma interpretação perfeita, do alto de toda sua experiência
a nos provar que tem talento de sobra.
marisa monte

Marisa, com sua bela voz encanta aos ouvintes com carisma
e também seu interpretar. A letra além de uma declaração,
é um verdadeiro poema sobre os segredos do Amor.

carlos miranda (betomelodia) 

Guarde segredo que te quero
E conte só os seus pra mim
Faça de mim o seu brinquedo
Você é meu enredo vem pra cá
Te quero te espero
Não vai passar o amor não falta estar

Você pensa em mim eu penso em você
Eu tento dormir você tenta esquecer
Longe do seu ninho meu andar caminho
Deixo onde passo os meus pés no chão
Sou mais um na multidão

O mar de sol no leito do lar
Que nem um rio pode apagar
O amor é fogo e ferve queimando
Estou ferido agora e sigo te amando
Você pode acreditar

A mesma carta o mesmo verbo
Em sonho só viver pra ti
Quem tem a chave do mistério
Não teme tanto o medo de amar
Me cego te enxergo
Não vai passar o amor não tarda está

Te quero te espero
Não vai passar o amor não falta estar

Você pensa em mim eu penso em você
Eu tento dormir você tenta esquecer
Longe do seu ninho meu andar caminho
Deixo o óbvio faço os meus pés no chão
Sou mais um na multidão

carlinhos brown / erasmo carlos / marisa monte

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Frei Ricardo do Pilar e a Arte Sacra

betomelodia.blogspot.com 
aparição de nossa senhora a são bernardo

Na postagem de hoje sobre a Arte, falaremos de um religioso que entrou
para a Ordem Beneditina como "converso", no ano de 1695. Pintor sacro,
um dos primeiros a atuar no Brasil e o mais antigo de que se tem conhecimento
a produzir na cidade de Rio de Janeiro, Frei Ricardo do Pilar.

Nasceu na cidade de Colônia, Alemanha, no ano de 1630, emigrado
em 1660 para o  Brasil. Em Salvador, Bahia, pintou uma tela representando o
Senhor dos Martírios para o Mosteiro de São Bento daquela cidade e no Rio de Janeiro,
onde sua presença está documentada desde 1676, executou até 1683, 14 painéis
sobre a vida de santos e monges beneditinos para a capela mor do Mosteiro de São Bento.
Na sacristia pintou outra tela do Senhor dos Martírios considerada sua obra prima.
Atribuem-lhe uma terceira tela do Senhor dos Martírios, que se encontra no
Convento de Santo Antônio do Rio de Janeiro. Sua pintura muito vinculada ao renascimento,
mostra influência das antigas escolas alemã e flamenga. É tido como o precursor da
chamada Escola Fluminense de Pintura, que floresceria no século XVIII. Faleceu na cidade
de Rio de Janeiro em 1702, sendo enterrado no mosteiro onde viveu.

carlos miranda (betomelodia) 

aparição de nossa senhora e são joão
visão e morte de santa gertrudes magna
senhor dos martírios - detalhe
o nicho da tela senhor dos martírios
aparição de nossa senhora a santo anselmo
morte de são jóscio
painéis do forro da igreja do mosteiro, rio de janeiro
mosteiro de são bento, rio de janeiro, brasil
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


sábado, 7 de setembro de 2013

Lenine, Todas Elas Juntas Num Só Ser

Esta postagem é uma verdadeira viagem na qual são mencionadas
as obras de muitos mestres, com muitos sucessos dentro da
Música Popular Brasileira.


lenine

Na capital de Pernambuco, Recife, Lenine conheceu Carlos Rennó,
escritor e poeta autor de muitas  letras para músicas, um
pesquisador do cancioneiro de nossa terra que tornou-se seu
parceiro nesta  joia da nossa Música.


carlos rennó

A interpretação de Lenine no vídeo que ilustra esta página, é parte
do show "In Cité" realizado em Paris no ano de 2004, com a
participação de Yusimil Lopez, baixista cubana, e também
do percussionista argentino Ramiro Musotto já falecido aos 45 anos.

É emocionante ver a performance dos três,  ao interpretarem a
canção Todas Elas Juntas Num Só Ser, uma parceria genial da
dupla Lenine e Rennó.

carlos miranda (betomelodia) 

Não canto mais Babete nem Domingas nem Xica nem Tereza de Ben Jor
nem Drão nem Flora do baiano Gil nem Ana nem Luiza do maior
já não homenageio Januária Joana Ana  Bárbara de Chico
nem Yoko a nipônica de Lennon nem a cabocla de Tinoco e de Tonico

Nem a Tigresa nem a Vera Gata nem a branquinha de Caetano
nem mesmo a linda flor de Luiz Gonzaga Rosinha do sertão pernambucano
nem Risoflora a flor de Chico Science nenhuma continua nos meus planos
nem Kátia Flávia de Fausto Fawcett nem Anna Júlia do Los Hermanos

Só você hoje eu canto só você
só você que eu quero porque quero por querer

Não canto de Melô Pérola Negra de Brown e Herbert nem uma brasileira
de Ari nem a baiana nem Maria nem a Iaiá também nem minha faceira
de Dorival nem Dora nem Marina nem a morena de Itapoã
divina garota de Ipanema nem Iracema de Adoniran

De Jackson do Pandeiro nem Cremilda de Michael Jackson nem a Billie Jean
de Jimi Hendrix nem a doce Angel nem Ângela nem Lígia de Jobim
nem Lia Lily Braun nem Beatriz das doze deusas de Edu e Chico
até das trinta Leilas de Donato e da Layla de Clapton eu abdico

Só você canto e toco só você
só você que nem você ninguém mais pode haver

Nem a namoradinha de um amigo e nem a amada amante de Roberto
e nem Michelle-me-belle do beattle Paul nem Isabel-Bebel de João Gilberto
nem B.B. la femme de Serge Gainsbourg nem de Totó na malafemmená
nem a Iaiá de Zeca Pagodinho nem a mulata mulatinha de Lalá

E nem a carioca de Vinícius e nem a tropicana de Alceu
e nem a escurinha de Geraldo e nem a pastorinha de Noel
e nem a namorada de Carlinhos e nem a superstar do Tremendão
e nem a malaguenha de Lecuona e nem a popozuda do Tigrão

Só você hoje elejo e elogio só você
só você que nem você não há nem quem nem quê

De Haroldo Lobo com Wilson Batista de Mário Lago e Ataulfo Alves
não canto nem Emília nem Amélia nenhuma tem meus vivas e meus salves
e nem Angie do stone Mick Jagger e nem Roxanne de Sting do Police
e nem a mina do mamona Dinho e nem as mina pá! do mano Xiz

Loira de Hervê Loira do É O Tchan Lôra de Gabriel o Pensador
Laura de Mercer Laura de Braguinha Laura de Daniel o trovador
Ana do Rei e Ana de Djavan Ana do outro Rei o do Baião
nenhuma delas hoje cantarei só outra reina no meu coração

Só você rainha aqui é só você
só você a musa dentre as musas de A a Z

Se um dia me surgisse uma moça dessas que com seus dotes e seus dons
inspira parte dos compositores na arte das palavras e dos sons
tal como Madallene de Jacques Brel ou como Madalena de Martinho
ou Mabellene e a sixteen de Chuck Berry ou a manequim do tímido Paulinho

Ou como de Caymmi a moça prosa e a musa inspiradora Doralice
se me surgisse uma moça dessas confesso que eu talvez não resistisse
mas veja bem meu bem minha querida isso seria só por uma vez
uma vez só em toda a minha vida ou talvez duas mas não mais que três

Só você mais que tudo é só você
só você as coisas mais queridas você é

Você pra mim é o sol da minha noite é como a rosa luz de Pixinguinha
é como a estrela pura aparecida a estrela a refulgir do Poetinha
você ó flor é como a nuvem calma no céu da alma de Luiz Vieira
você é como a luz do sol da vida de Stevie Wonder ó minha parceira

Você é pra mim o meu amor crescendo como mato em campos vastos
mais que a Gatinha pra Erasmo Carlos mais que a cigana pra Ronaldo Bastos
mais que a divina dama pra Cartola que a dona pra Ventadorn Bernart
que a Honey Baby para Waly Salomão e a Funny Valentine para Lorenz Hart

Só você mais que tudo e todas é só você
Só você que é todas elas juntas num só ser

carlos rennó / lenine

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Caetano Veloso, Força Estranha


Acompanhado ao piano por sua irmã Nicinha quando tinha
apenas dez anos, em uma produção amadora,  caseira,
Caetano gravou Feitiço da Vila, de Vadico e Noel Rosa,  e
Mãezinha Querida, de Getúlio Macedo e Lourival Faissal.
É seu primeiro registro na música.

Já na fase adulta, ele apresentou-se pela primeira vez em
um palco ao lado de Gal Costa, Gilbertto Gil, Maria Bethânia
e Tom Zé, no musical "Nós Por Exemplo". O ano, 1964.
Em maio do seguinte, foi lançado seu compacto simples de

estreia, que continha as canções Cavaleiro e Samba em Paz.

Seu primeiro disco com o título "Domingo", lançado em
1967, teve a participação de Gal Costa e no ano seguinte seu
trabalho solo foi lançado no disco "Caetano Veloso".

caetano veloso

A página de hoje traz este ícone de nossa MPB, com sua
composição Força Estranha, grande sucesso, que,
em minha opinião, com uma certa dose de misticismo
e religiosidade nos fala dos tempos atuais. Interpretando-a,
Caetano Veloso.

carlos miranda (betomelodia) 

Eu vi um menino correndo
Eu vi o tempo brincando ao redor
Do caminho daquele menino
Eu pus os meus pés no riacho.
E acho que nunca os tirei
O sol ainda brilha na estrada eu nunca passei

Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo parou pra eu olhar para aquela barriga
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou

Por isso uma força me leva a cantar
Por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz tamanha

Eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista
O tempo não pára e no entanto ele nunca envelhece
Aquele que conhece o jogo do fogo das coisas que são
É o sol é a estrada é o tempo, é o pé e é o chão

Eu vi muitos homens brigando ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta
E a coisa mais certa de todas as coisas.
Não vale um caminho sob o sol
E o sol sobre a estrada é o sol sobre a estrada é o sol

Por isso uma força me leva a cantar
por isso essa força estranha
Por isso é que eu canto não posso parar
Por isso essa voz tamanha


caetano veloso

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google