google-site-verification: google8d3ab5b91199ab17.html

sábado, 24 de agosto de 2013

Roberta Sá e Pedro Luis: Girando na Renda


Na capital do Rio Grande do Norte, Natal, em dezembro
de 1980, nasceu Roberta Sá. Sua cultura musical vem desde
a infância, com seus pais apresentando-lhe as músicas da
época da Jovem Guarda, Beatles, regionais e a popular do Brasil.

Com o segundo casamento de sua mãe, Roberta aos nove anos
mudou-se para o Rio de Janeiro e em um intercâmbio, foi
para a cidade de Missouri nos Estados Unidos, onde estudou
canto. Quando voltou para o Rio de Janeiro, continuou
com as aulas de canto, para nossa sorte. 

Realizou um show de abertura em 2001, no planetário da Gávea,
mas o impulso para profissionalização deu-se no ano
seguinte, quando sua professora de canto instruiu-a  a fazer
sua inscrição no programa Fama que buscava novos talentos.
Como os participantes eram moldados em um estilo que
não a agradava, americanizado, Roberta, em minha opinião
pois assisti o programa, deixou-se ser eliminada na
quarta semana. Ela, já naquela época, tinha talento de sobra
para continuar participando, tinha sim.

Mas, segundo ela, o grande legado da experiência foi a
chance de conhecer o irmão da cantora Fernanda Abreu,
o Felipe, que a incentivou a fazer uma apresentação no palco
do Mistura Fina. Foi, eu creio, o ponto de partida para sua
carreira profissional.

Hoje, ela mantém-se firme no cenário da autêntica
Música Popular Brasileira, com sua voz e carisma no palco,
encantando a todos em seus shows. Nesta postagem,
ela interpreta "Girando na Renda", provando que é
detentora de uma inclinação natural  para o sucesso.
Com a participação de Pedro Luis e seu cavaquinho, um
dos autores da música, em um duo, é só conferir no vídeo.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
É no samba de roda eu vou
No babado da saia eu vejo
A morena girando a renda
É prenda pro seu orixá

Todo fim de semana tem
Gente dos quatro cantos vem
Diz na palma e no verso histórias
De tempos imemoriais

Roda que eu quero ver que é bonito
Canta que eu quero ouvir
Bate o tambor na força do rito
Tudo pra se divertir

Reza quem é de rezar
Brinca aquele que é de brincadeira
Quem é de paz pode se aproximar
Hoje é festa pr'uma noite inteira

pedro luis / sérgio paes / fi 

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Zélia Duncan, Benditas


" Quando parei pra pensar de onde eu vim,
me veio à cabeça aquele livrinho que atormenta
um pouco nossa pré-adolescência, aquele com uma cegonha
desenhada, ela tem um ar orgulhoso e carrega no bico
uma trouxa gordinha. Logo abaixo se lê aquela pergunta fatal,
em letras garrafais: DE ONDE VÊM OS BEBÊS?
Acho que a cegonha que me trouxe, certamente reclamava
do excesso de peso, pois éramos eu, um CD player e um violão. "

zélia duncan

Zélia dispensa apresentações. Uma Artista completa.
Suas composições, interpretações e o enorme
carisma no palco, falam por si. Considerada como
uma das melhores no universo da Música Brasileira, a página
de hoje destaca uma de suas belas letras que, entregue à Mart'nália,
filha de Martinho da Vila, foi musicada de forma magistral.
No vídeo a seguir, Zélia canta Benditas.

carlos miranda (betomelodia) 

Benditas coisas que eu não sei
Os lugares onde não fui
Os gostos que não provei
Meus verdes ainda não maduros
Os espaços que ainda procuro
Os amores que eu nunca encontrei
Benditas coisas que não sejam benditas

A vida é curta
Mas enquanto dura
Posso durante um minuto ou mais
Te beijar pra sempre o amor não mente
Não mente jamais

E desconhece do relógio o velho futuro
O tempo escorre num piscar de olhos
E dura muito além dos nossos sonhos mais puros
Bom é não saber o quanto a vida dura
Ou se estarei aqui na primavera futura
Posso brincar de eternidade agora
Sem culpa nenhuma

mart'nália / zélia duncan

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Raul Seixas, Metamorfose Ambulante


" Eu já entrei vinte vezes no escritório do psicanalista.
Depois paguei ao médico e depois fui ao dentista,
para ver o que eu tenho e não consigo dizer.
Perguntei a toda gente que passava na rua,
ao patrão, à minha sogra, à São Jorge na lua.
Mas nenhuma dessa gente conseguiu me responder.
Por causa disso eu fui pra casa e fiquei pensando,
se era eu que estava errado com as minhas maluquices,
ou se era o mundo todo que estava me enganando. 
Arrumei as malas, deixei as perguntas na gaveta e
procurei saber o horário do próximo cometa. Me agarrei em
sua cauda e fui morar noutro planeta."
raul seixas


A postagem de hoje foi-me pedida por um grande e querido amigo,
Césinha, percussionista e baterista que, por um acaso do destino 
reconheceu-me ao ver uma de minhas edições de vídeo, com
minha cara de muitos e muitos "outroras" lá na Argentina.
Um grande parceiro, companheiro mesmo que surpreendia-me
com seu talento à cada nossa apresentação.

César afirmou que esta composição do Rauzito não podia faltar no blog:
Metamorfose Ambulante, composta por Raul quando tinha doze anos, e que é
um clássico da obra de Raul Seixas. Então, está aí e à ti eu dedico,
grande amigo, brindando aos tempos que hoje guardamos na memória.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Eu quero dizer
Agora o oposto
Do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu
Nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor lhe tenho horror
Lhe faço amor eu sou um ator

É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu
Nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor lhe tenho horror
Lhe faço amor eu sou um ator

Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu
Lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Do que ter aquela velha velha
Velha velha velha
Opinião formada sobre tudo

raul seixas


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Gabi da Pele Preta, Vem Quente Que Estou Fervendo

projeto crivo

Se enganou, sim!
Você que acreditava que a nossa tão popular Música Brasileira tinha perdido
o rumo, caminhando na contra mão da evolução musical, errou.
Nosso Universo Musical ainda tem salvação.


Desde criança, Gabriella amava a Música. Participando do grupo de louvor
da igreja da qual era integrante, firmou-se profissionalmente aos
vinte anos, no teatro. E foi atuando no teatro que surgiu o extinto grupo
Samba de Tamanca. O caminho foi revelado.

Investindo em uma carreira solo, na formação de várias bandas sentiu-se
fascinada com a sonoridade da música brasileira e também pela
internacional, tendo sido atraída pelas composições da década de
setenta. Participando de eventos e de vários projetos, a fama veio rápida.
Gabi da Pele Preta, um nome que citado nas mesas de bares, restaurantes
e muitos eventos, anima as noites de Caruaru, lá em Pernambuco, nome
que tenho certeza virá a fazer parte dos grandes ícones da nossa
Música Popular Brasileira. Talento para isso não falta.


gabi da pele preta com os integrantes do projeto crivo

Mesmo com a ganância das gravadoras por apenas lucro,
não importando a elas se os produtos, sim, apenas produtos que
teimosamente insistem em divulgar nas mídias, rotulando
como música as barbaridades que ouvimos definidas como
"lançamentos de sucessos" de tais "cantores" ou tais "grupos",
ainda temos pessoas que respeitam uma palavra: Música.

Compositores, Intérpretes e Músicos com muito preparo e amor
para belas composições, que preocupam-se com a verdadeira identidade
de nosso cenário musical, são poucos ainda. Cito como exemplo, uma
intérprete e um grupo que a acompanha em suas apresentações,
Gabriella Freitas, que utiliza como identidade na música, um charmoso
nome artístico: Gabi da Pele Preta.

Essa jovem turma resolveu que a eles competia a "missão" de garimpar, peneirar,
selecionar as joias da Música brasileira que vem passando por um longo
período de "estiagem criativa e qualitativa", segundo suas palavras.
Como resultado, partiram para um projeto denominado Crivo, executando
releituras baseadas na autêntica Música  Popular Brasileira e no Jazz,  com
toques de Bossa Nova, viajando por autores consagrados, pouco divulgados
ou anônimos, trazendo para nós, amantes da boa música, joias, raras e
imortais canções. Obrigado, obrigado por existirem.

Faço questão de mencionar nesta postagem o nome dos Instrumentistas que
participaram deste vídeo e que são: André Gomes no teclado, Junior Xanfer
na guitarra, Jenerson Marcos na bateria, Fernando Bezerra nos violões e efeitos,
Tony Venâncio no baixo acústico e trombone. O vídeo e as fotografias, são
de autoria de Paulinho Barros. Parabéns à todos.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Se você quer brigar
E acha que com isso
Estou sofrendo
Se enganou meu bem
Pode vir quente
Que eu estou fervendo

Pode tirar
Seu time de campo
Pois meu coração
É do tamanho de um trem
Iguais a você
Eu já peguei mais de cem
Pode vir quente
Que eu estou fervendo


carlos imperial / eduardo araújo

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Meus Escritos - O Inverno




Veja só o que é morar no Rio Grande do Sul. Imagine
uma cidade protegida dos caprichos do "Big Blue" por
dunas em toda sua extensão, bela praia de fina areia e ondas
convidativas ao mergulho, movidas pela maré e por um vento
constante que nos traz ar puro e morno. O astro rei a bronzear e
aquecer em sua trajetória pelo limpo céu azul, brinda a todos
com incríveis tardes tingidas de mil cores. E tem ainda a lua,
emergindo do oceano para dar aquele toque brilhante à noite.

Deu para notar que estou falando dos verões aqui do
litoral do Rio Grande do Sul, é, do Sul. Verão, que saudade.
Nada contra a Primavera, linda e agradável com
o colorido das flores e o cantar dos pássaros. Tampouco,
nada contra o Outono, com dias mais amenos e ainda
com sinfonia de pássaros e muitas cores. Mas, como não
pode deixar de ser, o Outono fica devendo por um simples
fato: anuncia o Inverno. E Inverno é um problema. Melhor
dizendo, são vários problemas.

A começar pelas roupas. Quando ele é ameno, tudo bem.
Mas na atual conjuntura climática que, contrariando as
expectativas brindou os gaúchos com um frio glacial, com razão
nós só temos mesmo é que reclamar. Além de duas calças,
duas meias, camiseta de mangas longas, moleton de veludo,
suéter de pura e grossa lã natural, jaqueta de nylon com
isolamento térmico para frio polar, tudo isso encimado por uma
ridícula touca de também grossa lã, é o fim. E quem
usa óculos com armação de metal? Ficam gelados e embaçados.

E tem o banho. Dá um trabalho incrível, tomando muito tempo
de preparação, um gasto de energia elétrica bem alto e muita
coragem. Vamos lá. Banheiro hermeticamente fechado, um
aquecedor de dois mil watts ligados por no mínimo vinte
minutos para aquecer o ambiente.

Pronto, aquecido e... tome tirar roupa, trocar pelas limpas
(haja lugar nos cabides para tanta roupa), ligar o chuveiro
de sete mil e oitocentos watts para aquecer a água que
esta quase congelando e, depois de um longo banho
para compensar tanto esforço, onde conseguir coragem
para sair de sob a água quentinha? Só mesmo quando
escutamos: "Morreu?", com Ivanete batendo na porta.

Aí então a situação fica crítica: toalha fora do alcance.
Atravessar o banheiro peladão, tiritando de frio, pegar a toalha,
e a infeliz está gelada (seria bom conseguir um aquecedor
para as toalhas). Finalmente seco, vestir tudo de novo
o que na pressa por vezes é desastroso, pois a ordem das
peças a revestirem um corpo enregelado deve ser precisa.
Vestido, a sofrida odisseia diária do banho termina.

Mas, não não só estes os problemas do Inverno. Tem coisa pior
que tomar banho? Infelizmente tem. Pense se não tenho razão.
Sabe aquelas "necessidades" que temos e que ninguém
pode fazer por nós? E que por vezes nos acorda de madrugada!
Pois é. Como uma coisa tão simples pode vir a tornar-se tão
complicada no Inverno? Veja só. Para as duas "necessidades", o
mesmo procedimento diário, ou seja, abaixar três peças... sim, abaixar
as  três peças, pois não adianta a calça ter ziper se a ceroula
e a cueca não tem aberturas! Isso no caso de um simples "xixizinho"!

E o trabalho aumenta um pouco mais no caso de um "cocozinho",
pois além de abaixar três peças, temos que tirar a jaqueta
para o frio glacial que, se não for retirada, vai comprometer o
movimento de seu braço (ele não vai conseguir executar o 
trabalho de limpeza com precisão). Em seguida, abaixadas as três
peças acima mencionadas, levantamos as três peças superiores
o suficiente para que não ocorram acidentes, o que fatalmente
nos levaria de volta ao chuveiro e pediria nova troca de roupas.
E após uma nova sequência de vestir, arrumar, esticar, estamos
prontos para novos "xixizinhos e cocôzinhos".

Tirando os banhos e as necessidades básicas, o Inverno é
suportável, mesmo que pesemos dez quilos a mais de tanta roupa.
O importante é que você ficou sabendo porque um potiguar
não gosta do Inverno. Hã? E quanto a fazer amor?

" Hum... onde será que deixei a pinça, amoooooor?
Tu não sabe ou tá também com frio? Não achou a pinça? Mas onde
será que este "gigante adormecido" está escondido? Será que morreu
com o frio? Que merda..."

" Tá bom amor tudo bem, então vamos dormir... até o verão, tá? "

carlos miranda (betomelodia) 

fontes
imagem: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base da pesquisa: arquivo pessoal / meus escritos

sábado, 10 de agosto de 2013

Dominguinhos e Gilberto Gil: Um Riacho Um Caminho


A página de hoje é dedicada à música regional do nordeste
deste meu Brasil. Escolhi uma composição do herdeiro
de Luiz Gonzaga, Dominguinhos. Sua letra, musicada por
Gilberto Gil, nos dá uma idéia de seus sentimentos, suas
esperanças e de sua humildade perante a vida.

Falando de enganos e ilusões, ela enfoca as esperanças,
as lembranças que na memória ficaram e algumas, guardadas
em um cofre chamado, coração. São elas companheiras
solidárias em nossa jornada e talvez, servindo de base para
nossos passos. Como ele diz, as lembranças são para
serem cantadas e as canções, são para serem sentidas.

dominguinhos

Dominguinhos, emoção à flor da pele, começou sua carreira sem
muitas pretensões, apenas querendo divulgar a música nordestina,
inspirado em seu ídolo, Luiz Gonzaga.

Certa vez, Luiz o viu, o ouviu cantando e tocando na
porta do hotel em que estava hospedado. Sua reação foi
imediata, presenteando Dominguinhos com uma nova sanfona
e fezendo dele o segundo acordeon de sua banda. Um dos ícones da
Música Popular Brasileira, Dominguinhos morreu em julho deste ano de 2013,
deixando-nos uma herança magnífica em suas obras.

E para ilustrar esta página, um vídeo com Gil interpretando a
composição de Dominguinhos por ele foi musicada,
intitulada Um Riacho, Um Caminho.

carlos miranda (betomelodia) 

Foram tantos dias tantos meses tantos anos
Foram tantos os enganos foram tais 
As ilusões cruéis as confusões banais

Foram tantos olhos de crianças tantos risos de esperança 
Que no fundo tanto faz
Se voltarão depois se ficarão pra tras

Dito assim parece que o coração esquece 
O que merece da lembrança gratidão
Não é isso não não é isso não

Veja o coração tem seu capricho mesmo
O que já foi pro lixo da memoria nele não
Pois nele a história está no cofre da emoção

Ha por exemplo cenas que ainda contemplo como um telão
Pra sentir que era assim mesmo assim bem assim
Aquele riacho sempre sempre indo
Aquele caminho sempre a me levar 
Então eu vim parar parar bem aqui

No entanto, quase tudo que eu canto
Não tem canto certo não tem tempo nem lugar
É pra você ouvir é pra você sonhar

O riacho meu riacho seu riacho
Meu caminho seu caminho tudo só canção
Só pra você guardar dentro do coração

dominguinhos / gilberto gil

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 4 de agosto de 2013

Paralamas do Sucesso, Saber Amar


" Saberás que não te amo e que te amo
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.

Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo ainda.

Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desafortunado.

Meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo 
e por isso te amo quando te amo."
pablo neruda

Esta versão do Herbert Vianna da composição de Charly Gracia,
Saber Amar, nos fala do vazio que o ciúme nos traz,
uma espécie de "doença" que afeta, que aos poucos corrói
o mais belo sentimento que podemos sentir por outra
pessoa, o verdadeiro Amor. Saber amar é respeitar o ser
amado sem desconfiança, sem moldá-lo às nossas expectativas,
amar sem tentar mudar a quem se ama.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
A crueldade de que se é capaz deixar pra trás os corações partidos
Contra as armas do ciúme tão mortais a submissão às vezes é um abrigo

Saber amar é saber deixar alguém te amar

Há quem não veja a onda onde ela está e nada contra o rio
Todas as formas de se controlar alguém só trazem um amor vazio

Saber amar é saber deixar alguém te amar

O amor te escapa entre os dedos
E o tempo escorre pelas mãos o sol já vai se pôr no mar

Saber amar saber deixar alguém te amar

Há quem não veja a onda onde ela está e nada contra o rio
Todas as formas de se controlar alguém só trazem um amor vazio

Saber amar é saber deixar alguém te amar

charly gracia / herbert vianna

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google