A Arte no Mundo - David Wallin - Suécia

torpstuga, 1899

Descrito pela crítica como um romântico sem pudor, por suas pinturas com temas idealizados de nudez

feminina em paisagens,  e também como ter sido o último romântico na Suécia, por se distanciar das

tendências em voga na época sobre pintura. Nasceu em Janeiro de 1876, Östra Husby, fundindo

deliberadamente a intimidade e a natureza na maior parte de sua obra, sem nunca priorizar o

a distância entre seu trabalho e a Arte convencional,  apenas buscando ser fiel aos seus

ideais ao ressaltar  a afinidade entre a humanidade e a natureza.  Formado na Suécia

pela Academia Real de Artes, sua obra além dos nus inclui retratos, figuras, temas

religiosos e paisagens,  como a que ilustra  esta publicação.  Veio a falecer em

Junho de 1957  em Estocolmo,  com sua obra   exposta em  muitos museus.

david wallin - 1876/1957

oil on canvas - dimensions: not informed - private collection

östra husby - sweden

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imagem e dados técnicos: google

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( dimensões da imagem reduzidas pela diagramação )

Mauro Ferreira, Realismo nas Paisagens Brasileiras

bandeirantes

Na publicação de hoje, vamos até a cidade de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais.
Foi lá que no ano de 1958, nasceu Mauro Ferreira. Aluno de Edgar Walter, iniciou sua carreira
influenciado pelas pinturas dos grandes Mestres do passado, aprendendo com os livros
sobre Arte e aperfeiçoando sua técnica por meio de observação.

Mauro é possuidor de uma grande paixão pelo passado, o que em suas telas é notado e que não
é empecilho para o sucesso de sua obra. As cores, os efeitos, o perfeito sentido de luz e
sombra que revelam a verdadeira natureza de nossos vales e montanhas, praias,
rios ou simplesmente caminhos, de um realismo que impressiona e cativa
críticos, leigos e colecionadores, admiradores da Arte brasileira.

mauro ferreira

Escolhas a meu gosto para ilustrar a postagem, darão ideia do trabalho de Mauro Ferreira, tido
como um Artista que no tempo isolou-se, trazendo-nos uma saudosa admiração por seu
talento em retratar paisagens dos idos tempos de nossa terra.

carlos miranda (betomelodia) ™

riacho, zona da mata, mg

rio mineiro

enseada charitas

cascatinha

manhã, recanto mineiro

peão solitário

boiada, barra longa

recanto em gragoatá

ilha da boa viagem

rio pardo, mg

tardinha mineira

destaco: pedra, itapuca

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imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

Chitãozinho e Xororó - Especial: Pássaros

a pandemia nos fez buscar inovações: cada um em seu canto, mas unidos pela internet

 Meu primeiro contato com essa dupla de compositores e cantores, senão me falha a memória tem

cerca de cinco décadas e aconteceu na cidade de Piracicaba, São Paulo, onde em uma casa

noturna na Rua Boa Morte, se bem me lembro, "Paiol",  onde apresentaram-se com um

grande sucesso,  "Fio de Cabelo",  entre tantas outras canções, que fez parte de

meu repertório na época.  Hoje, aposentado e com meus  77  anos de idade,

a melodia que trago nesta publicação traz-me lembranças de fatos que

transformaram vidas de pessoas pelo poder da Música e do Amor.

carlos miranda (betomelodia) ™

Sou pássaro sou filho do vento aprendi com o tempo que posso voar

Sou livre Igual pensamento mas algo em mim aqui por dentro 

Vem se descompassando querendo mudar

Tudo acontece com tua chegada

Eu vou migrando pra outra morada onde a Lua toca o mar

Em cada voo sinto que preciso o dia a dia desse teu sorriso

Desse teu lindo jeito de me olhar antes de me amar

Me sinto ganhando o espaço aprisionado em teus braços eu sonho de olhos abertos

Pra sempre ter você por perto já vejo seus rastros na areia

Ao lado dos meus passos em meu caminhar

Os nossos corações alados voando livres lado a lado dois pássaros no ar

E quem sabe se Deus quiser e o nosso ninho Ele abençoar um lindo dia nos teus braços

Lentamente em descompasso asas pequenas querendo voar

Se desprendendo dos teus braços lentamente em descompasso

Pássaros no ar

kleber / tonny / xororó

 

fontes

imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

A Arte no Mundo - Jules Breton - França

the reapers - 1860

Nasceu em Courrières no mês de Maio de 1827 e foi poeta e pintor, um dos representantes da Arte

naturalista e realista na pintura, também, da literatura com suas poesias. Auto proclamado como

"camponês que pinta camponeses",  sua obra o conduziu à fama ao retratar a realidade da

vida das trabalhadoras, os seus trabalhos, com extrema maestria. Estudou na Bélgica

e em Paris, França, teve como professores Horace Vernet e Jean Ingres, pintando

paisagens francesas interioranas, fato marcante em sua obra, deixando que o

naturalismo sobrepujasse a beleza do classicismo, onde luzes, cores em

composições, conduziam ao objetivo principal do autor,  que era a de

abordar cenas com máximo realismo possível.  Isso  fez com que

em 1886,  fosse eleito  membro da  Academia de Belas Artes.

Faleceu em  Julho de 1906,  na capital de Paris,  França.

jules breton - 1827 / 1906

oil on canvas - dimensions: not informed - private collection

paris - france

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imagem e dados técnicos: google

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Fernanda Takai e Samuel Rosa: Pra Curar Essa Dor

samuel rosa e fernanda takai

Essa dupla de compositores e cantores, o Brasil e o mundo já conhece por suas Músicas de plena

aceitação e qualidade da letras, também das interpretações de bom gosto da obra de outros

grandes nomes de nossa Música. Nosso País tem um ecletismo invejavel em ritmos e

estilos, que se revelam quando no palco um Artista atua descontraído, alegre e

nos transmite à que veio,  como exemplo,  o trabalho em duo no estúdio

registrado no vídeo,  que ilustra com humor a publicação de hoje. 

 

carlos miranda (betomelodia) ™

Eis aqui meu segredo que te conto assim sem medo

Que você precisa saber essa é a hora

É tão simples minha história quem sabe possa te convencer

Você diz que frio que sente é maior que esse mundo

Onde não há lugar pra quem tem coração

Cuide bem de você e procure entender que você é capaz de ser feliz

É só me dizer o que devo fazer pra curar essa dor deixo tudo pra trás

Se você me chamar sabe que vou estar perto de você longe nunca mais

O que ele fez pra você eu sei que não é fácil esquecer

Se ele foi tão ruim não vá pensar o mesmo de mim sofrer assim sem merecer

Ele foi capaz sem compaixão de te prender sem te amar jamais

É só me dizer o que devo fazer pra curar essa dor deixo tudo pra trás

Se você me chamar sabe que vou estar perto de você longe nunca mais

Deixa por favor começar o amor eu te mostro a direção

Pro final feliz que você sempre quis toma aqui meu coração

composição de george michael

versão de john ulhoa

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imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

A Arte no mundo - Henri Matisse - França

natureza morta com livros e vela - 1890

Um dos fundadores do Fauvismo, primeiro movimento moderno do século XX, foi desenhista, pintor,

gravurista e escultor, nascido em Cateau Cambrésis  no mês de Dezembro de 1869. A tendência

às Artes foi notada por sua Mãe quando ele estava convalescendo de uma apendicite, então

o presenteou com material necessário para a pintura e ele realizou a sua primeira tela. E

é a sua obra, criada em 1890, que abre a postagem: Natureza Morta com Livros e Vela.

Em 1891,  vai para Paris e inicia seus estudos preparatórios para seu ingresso na

Escola de Belas Artes, sendo aceito no curso do pintor Gustave Moreau e em

1896,  participou do Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes  com três

pinturas sendo que uma delas, Mulher Lendo, 1894,  foi adquirida pelo

governo francês para a residência presidencial. No ano de 1904, a

sua primeira exposição individual aconteceu na  Galeria Vollard

e em 1908 ao abrir sua academia em Paris, sua obra ganhou

fama no exterior. Veio a falecer em Nice, França, no mês

de Novembro de 1954,  deixando um  grande legado.

henri émile benoît matisse - 1869 / 1954 oil on canvas - dimensions: 30 x 40 cm - private collection paris - france

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 ( imagem com altura reduzida, adaptada à diagramação )

Thedy Corrêa, Boné Vermelho

thedy, fernanda e leonardo

Apreciadores da boa Música Brasileira já o conhecem,  pois ele é o vocalista de uma banda de rock

gaúcha criada na capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre em 1986, cidade em que nasceu no

mês de Julho de 1963.  Escritor, compositor, cantor,  ingressou em nosso Universo Musical

com o grupo 'Nenhum de Nós' e ao lançar seu primeiro álbum, obteve grande sucesso

com a canção  'Camila, Camila', o que colocou a banda no cenário musical e hoje é

considerada o clássico do rock brasileiro. Destaco minha preferida do grupo,

'O Astronalta de Mármore', versão de 'Starman" do britânico David Bowie

lançada em 1972,  também aclamada pela crítica e pelos fãs, no álbum

lançado em 1989.  O vídeo por mim escolhido  para ilustrar esta

publicação,  'Boné Vermelho',  autoria de Thedy Corrêa, faz

parte do álbum  'Apanhador'  com canções escritas por

ele para o musical  'O Apanhador',  que teve a sua

estreia em Porto Alegre, em Outubro de 2013.

E sobre o vídeo, para mim um tanto especial,  pois foi criado por meu enteado Ricardo Lilja, e conta

bem na abertura, com a participação de sua esposa Fernanda e do neto de minha esposa, Leonardo.

visitem: @ricardinholilja - @lise_rodembusch - @thedycorrea

 

carlos miranda (betomelodia) ™

Parece até

Que eu consigo ouvir o mundo girar

Parece até

O Sol está lá em cima pra me queimar

Parece até

O frio está lá fora pra me congelar

Parece até

Que ninguém que nunca vai mudar só pra me ajudar

Para me proteger não há ninguém

Apenas o meu boné vermelho meu boné vermelho

Meu boné vermelho meu boné vermelho

Parece até

Que ninguém nunca vai mudar só pra me afastar

Parece até

Eu nunca sei o que dizer parece que falta o ar

Parece até

Que eu sempre escolho a coisa errada para te falar

Para me proteger não há ninguém

Apenas o meu boné vermelho meu boné vermelho

Meu boné vermelho meu boné vermelho

thedy corrêa

 

fontes

imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google