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domingo, 25 de outubro de 2015

Lúcia Buccini e Memórias na Arte Naif

lua de junho

De suas pinceladas surgem imagens utópicas, onde paisagens repletas de luzes e cores nos
levam a visualizar um mundo ideal, onde a paz e a natureza exuberante reinam soberanas
e, onde o calor humano sempre presente está. Escrevo sobre a obra de Lúcia Buccini,
a Artista que homenageada nessa publicação sobre as Artes Plásticas Brasileiras,
tem em seus trabalhos detalhes elaborados de um modo especial e primoroso.

Lúcia nasceu em Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, no dia sete maio do ano
de 1944. Aos dezessete anos cursou Decoração na Universidade Mineira de Arte, lá tendo
descoberto o fascínio das côres.  E foram as cores e suas magníficas nuances  que a
levaram ao caminho da pintura, onde seu desejo de expressão e sua sensibilidade
sobre a vida, é a forma que ela usa para compartilhar uma mensagem positiva.

lúcia buccini

Participante de mais de uma centena de esposições coletivas e mostras individuais ao redor
do mundo, também é graduada pela Aliança Francesa em Língua e Literatura Francesa, e
faz parte do Programa de Educação para a Arte em Dalton, Estados Unidos. Radicada
na cidade de São Paulo desde o ano de 1978, autodidata, sua obra é um retrato de
sua simplicidade de viver, colocando em seu trabalho as recordações de férias
passadas na fazenda de sua família, no interior do Estado de Minas Gerais.

carlos miranda (betomelodia) 



cachoeiras e laranjeiras

colhendo laranjas

fazenda tradicional

campos no passado

casa da minha infância

uma cena brasileira

o leiteiro

a primavera

paisagem com barcos

pescaria

os campos em floração

destaco: o ônibus azul
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Malu Delibo e Seu Universo na Arte Naif

mosaico

A publicação de hoje sobre as Artes Plásticas Brasileiras, leva-nos ao Estado de São Paulo para
o município de Ribeirão Preto, onde em uma pequena propriedade rural nasceu no ano de
1947, Marli Leni Delibo. Até dez anos de idade viveu com os avós e bisavós paternos,
trabalhando nos campos na colheita de milho,  e criando pequenos animais.

Mas Marli deixou a natureza para trás ao mudar-se para a capital do Estado,
São Paulo, onde aos doze anos começou a trabalhar como vendedora numa pequena
loja de presentes. Completando dezoito anos aprendeu desenho e estética com o arquiteto
da construtora em que foi trabalhar. Creio que a lembrança de sua infância nos campos onde ela
cresceu, permaneceu latente em sua memória e foi então que em 1979, iniciou profissionalmente a
sua carreira nas Artes. Assinando Malu Delibo em suas criações,  seus trabalhos são dedicados
ao homem e à natureza, com poéticos requintes e exuberância de cores, denotando forte e
preciso uso de luzes e sombras, conduzindo-nos com ternura a um mundo encantado
e feliz. Sua obra transpôs fronteiras e hoje é reconhecida internacionalmente.

Em minhas buscas pela Web, não obtive sucesso em conseguir uma fotografia
de Malu, o que lamento e desculpo-me. Como sempre ressalto, ao final da postagem
na série de links apresentados em "links para suas preferências no blog", é possível sabe
mais sobre outros Artistas Plásticos, assim como sobre outros estilos de sua preferência, aqui
mesmo no blog, sempre com total segurança.


carlos miranda (betomelodia) 



fazenda cora coralina

mercado na cidade
flores, folhagens e tucanos

cultivando flores
paz e abundância

manacás da ilha
colheita de bacuripari

arte nas escolas
boa tarde

mercado de flores
fazenda de leite e mel

destaco: jardim do paraíso II
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Gal Costa, Anos Dourados


Mais uma vez trago  Gal Costa  cantando um clássico da Bossa Nova:  Anos Dourados. Por mim e por muitos,
considerada uma das mais belas vozes da Música Brasileira, Gal nos brinda com uma bela interpretação
da composição de Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque. Mas creiam que não foi fácil para Chico
escrever a letra para a composição de Tom. E Chico Buarque explica por que,  segundo as
suas próprias palavras: “Eu sou confiável, mas o compositor não é”. Seus parceiros
já conhecem essa faceta de Chico. E tem uma famosa história sobre isso.

Vejam só o que houve com a composição "Wave".  Tom enviou a melodia ao
Chico, para que ele escrevesse a letra; tempos depois pediu a letra ao parceiro que
revelou só ter escrito o primeiro verso, "Vou te contar". Tom, cansado de esperar completa
o resto da letra, como se possível fosse chamar de "resto" a letra de Wave.  Caso semelhante foi o
acontecido com a letra de "Luiza", uma das mais belas de Jobim. Chico não fez a letra e saiu-se com esse
argumento: "O melhor letrista de Tom Jobim é Tom Jobim".  Não poderia ser dito de outra maneira  por Chico.


Escolhi para a publicação, "Anos Dourados", uma maravilhosa combinação de uma Música e sua letra: a voz
perfeita, afinadíssima de Gal, que também tem sua história. Tom recebeu de uma emissora de televisão
a encomenda de um tema musical para a abertura de uma minissérie e já sabendo muito sobre a
fama de seu amigo, pediu para Chico fazer a letra. Passaram-se meses. Tom via a estreia
com sua Música na abertura, sem letra. E Chico, quanto à letra,  nada. O programa
saiu do ar e... a letra foi escrita. Mas a desculpa foi sobre a emissora:  “Eu não
atrasei, a minissérie é que foi precipitada
”. Bem, mas nasceu, uma jóia.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Parece que dizes te amo Maria
Na fotografia estamos felizes
Te ligo afobada e deixo confissões no gravador
Vai ser engraçado se tens um novo amor

Me vejo a teu lado te amo Não lembro
Parece dezembro de um ano dourado
Parece bolero te quero te quero dizer que não quero
Teus beijos nunca mais teus beijos nunca mais

Não sei se eu ainda te esqueço de fato
No nosso retrato pareço tão linda
Te ligo ofegante e digo confusões no gravador
E desconcertante rever o grande amor

Meus olhos molhados insanos dezembros
Mas quando me lembro são anos dourados
Ainda te quero bolero nossos versos são banais
Mas como eu espero teus beijos nunca mais teus beijos nunca mais

antonio carlos jobim / chico buarque


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Helvécio Morais e as Paisagens Mineiras

matando a sede

Na publicação de hoje sobre Artes Plásticas, mostramos um pouco da obra de Helvécio Morais, natural
da cidade de Medeiros, interior do Estado de Minas Gerais. Residindo atualmente na capital do
Estado, Belo Horizonte desde o ano de 1974, foi iniciado nas Artes por Raimundo Costa
mas, com o passar dos anos seus temas e técnica foram aperfeiçoados por um
outro pintor, Alberto Braga, quando então passou a ingressar o mundo
das Artes, finalmente, no ano de 1988, com grande maestria.


helvécio morais

A obra de Helvécio Morais é voltada às cenas rurais mineiras
em seus mais variados temas, tais como estradas, rios, cavalos e bois,
e também os trabalhadores em suas lidas diárias junto a natureza exuberante,
tudo bem detalhado em lindas telas repletas de cores e belos efeitos de luz e sombra.

Como sempre ressalto, ao final da postagem na série de links apresentados,
"links para suas preferências no blog", é possível saber mais sobre este
ou outros Artistas Plásticos, assim como sobre outros estilos de sua
preferência aqui mesmo no blog, sempre com total segurança.

carlos miranda (betomelodia) 



paisagem com rio

corredeira
na estrada

riacho
igreja matriz, tiradentes, minas gerais

cavalos
maria fumaça, tiradentes, minas gerais

paisagem

paisagem

hora da ordenha
luz da manhã

destaco: estrada com carroceiro

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google