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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Antonio Hélio Cabral e a Diversidade na Arte


Em atenção ao meus visitantes, foram seis pedidos(!),
e à um em especial que me pediu em anonimato,
posto mais uma vez sobre a Arte de
Antonio Hélio Cabral.

Sobre Antonio Cabral, já fizemos uma postagem a qual pode ser
visualizada em 19/06/2009, com um pequeno resumo biográfico.

Observo que Cabral em suas obras parece construir imagens
com fortes ou tênues traços, ao mesmo tempo que as decompõe em
meio ao fundo, integrando-as ao mesmo.  E os fundos,
sempre com grande profusão de cores e em vários tons, são
criados com intensas pinceladas. Apreciem.

carlos miranda (betomelodia) 


figura com lilás

leitura

flores e paisagem

mulheres

paisagem

figura feminina

cadeira e janela

destaco: tríade
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 10 de outubro de 2010

Paulo Diniz, Como?

Nesta terceira edição de uma série de seis, como
prometido, vamos falar um pouco mais sobre 
esse grande artista que é Paulo Diniz. 

Natural de Pesqueira, Pernambuco, nasceu no 
ano de 1940. Compositor, um imenso talento como 
cantor, ficou órfão de pai aos 12 anos e assim, 
precisou trabalhar em uma indústria de alimentos, 
ou melhor, doces, em sua cidade até os 16 anos 
quando então mudou-se para a capital, Recife. 
Lá, foi engraxate, locutor de casas comerciais e 
também locutor da Rádio Jornal do Comércio. 

De Recife foi para a cidade de Caruaru, Fortaleza e
finalmente em meados de 1960, para a cidade de
Rio de Janeiro, onde conseguiu contrato em
uma emissora de rádio. Foi lá que gravou seu 
primeiro disco, compacto simples, com as canções 
Quem Desdenha Quer Comprar e O Chorão. 

Sucesso em todo o Brasil, foi convidado e passou 
a frequentar o programa Jovem Guarda, 
comandado por Roberto Carlos. Foi assim 
que eu, assíduo telespectador do programa, 
que era, conheci o Paulo e em meu repertório 
comecei a adicionar suas composições. 
Época boa... 

carlos miranda (betomelodia) 

(vídeo em 360p )
Como vou deixar você se eu te amo
Como vou deixar você se eu te amo

Sei que a minha vida anda errada 
Que já deixei mil furos mil mancadas 
Talvez esteja andando em linhas tortas 
Mas por enquanto eu vou te amando 
É o que me importa

Mas você também não é rota principal 
E toda estrada tem final 
Eu quero saber é

Como vou deixar você se eu te amo 
Como vou deixar você se eu te amo 

paulo diniz

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Enigmas do Mundo - Atlântida, o Continente Perdido

 poseidon

Como já dissemos em postagens anteriores da série,
são muitos os mistérios que as antigas civilizações
nos legaram. O passado da humanidade está repleto de
muitas perguntas sem respostas, nos levando apenas
à conjecturas sobre fatos, mitos ou lendas.

Isso se deve à falta de conhecimento das pessoas
que dataram e escreveram sobre determinados eventos.
Vejam que a primeira informação que se teve sobre
a extinta Atlântida, nos foi revelada por Platão
que por sua vez a recebeu de um egípcio chamado
Sólon, que a obteve dos sacerdotes em um templo na
cidade de Sais. Informações orais.

platão

Vamos ver o que nos dizem as pesquisas e a que
conclusões chegaram sobre tão controverso assunto.

carlos miranda (betomelodia) 


possíveis ruínas de atlântida, submersas

Datada de pelo menos 100.000 A.C. conforme
método utilizado, o carbono 14, que uma vez aplicado
em fragmentos classificados como pertencentes
a ela assim os situaram no tempo, fez-se observar
ainda que a civilização perdida não habitava uma ilha,
mas sim um grande continente que provavelmente
situava-se no Oceano Atlântico, indo do norte do
Brasil até as proximidades da Groenlândia, tendo
sua destruição dividida em três etapas ou eras.

localização das ruínas 

No continente desaparecido, segundo os estudiosos,
ocorriam muitos terremotos e muitos vulcões entraram
em violenta atividade, tendo sido esses os motivos
das duas primeiras catastróficas etapas do
desaparecimento de Atlântida. A terceira etapa, a
que submergiu o restante do continente não foi por
causas naturais.

imagem das ruínas, captadas por sonar

A primeira destruição ocorreu por volta de
50.000 A.C. e as muitas ilhas que ficavam junto ao
continente afundaram, assim como a parte norte
do continente, pelas erupções dos vulcões
e pelos terremotos. A segunda catástrofe deveu-se
à alteração do eixo da terra que ocorreu por
volta de 28.000 A.C. , submergindo a maior parte
do continente restante. A terceira, época em
que a civilização mencionada por Platão surgiu,
teve seu fim em apenas uma noite afundando em
uma só noite, conforme até agora aceito pelos
estudiosos, ficando emerso apenas o conjunto de
ilhas que formam o arquipélago dos Açores,
de acordo com a afirmação de Platão.

os degraus da pirâmide submersa

Bem, quanto à hipótese do afundamento em apenas
uma noite, há uma observação interessante, a
do Dr. Richard Chavering, ao afirmar que até os dias
atuais ainda acontece uma grande alteração no
fundo do Oceano Atlântico, tal como ocorreu na
ocasião do desaparecimento de Atlântida,
baseado no seguinte fato que não deixa espaço
para dúvidas:

"Em agosto de 1923, foi enviada uma embarcação para
procurar um cabo perdido que tinha sido colocado há 25 anos.
Sondagens efetuadas no lugar exato revelaram que
o fundo do Oceano se erguera 4.000 metros (!) durante
aquele curto espaço de tempo. " (sic)

Finalizando, ficou claro que o fundo do Atlântico entre a
Europa e a América, está em transformação, em processo
de elevação rápida na região onde se acredita ter
estado o continente desaparecido. Como em 25 anos
ou em um só dia desse período o fundo subiu
4.000 metros, o afundamento de Atlântida realmente
poderia ter acontecido. O lendário continente
tinha sua localização aceita entre as
ilhas dos Açores e Canárias. Mas esta nova
descoberta levanta mais uma vez a dúvida. Seriam
realmente de Atlântida as ruínas descobertas no
Triângulo das Bermudas?

carlos miranda (betomelodia) 

destaco: pintura hipotética de como seria atlântida
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / enigmas do mundo

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Marisa Monte, Segue o Seco


Assistindo TV, uma reportagem sobre a seca que assola
várias regiões de nosso Brasil, chamou minha atenção para
um vídeo em meus arquivos sobre o tema.
Com bela letra, de autoria de Marisa Monte, uma interpretação
belíssima associada à imagens que por si só falam,
resolvi postar o vídeo.

Marisa Monte. O que falar de uma cantora que, por
minha última pesquisa, vendeu mais de onze milhões de
álbuns e mais de trezentos mil DVD's ?
 Que recebeu sete Discos de Ouro, sete de Platina, sete
de Platina Duplo, dois de Platina Triplo e
dois de Diamante?

Compositora, instrumentista, produtora musical e
consagrada por suas excelentes interpretações,
creio que só nos resta assistir ao vídeo que em minha opinião,
é perfeito ao tema atual, a seca no Brasil.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
A boiada seca
Na enxurrada seca
A trovoada seca
Na enxada seca

Segue o seco sem sacar que o caminho é seco
Sem sacar que o espinho é seco
Sem sacar que seco é o Ser Sol
Sem sacar que algum espinho seco secará
E a água que sacar será um tiro seco
E secará o seu destino seca

Ô chuva vem me dizer
Se posso ir lá em cima pra derramar você
Ó chuva preste atenção
Se o povo lá de cima vive na solidão

Se acabar não acostumando
Se acabar parado e calado
Se acabar baixinho chorando
E se acabar meio abandonado
Pode ser lágrimas de São Pedro
Ou talvez um grande amor chorando
Pode ser o desabotoar do céu
Pode ser um coco derramando

carlinhos brown

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal  / google

sábado, 25 de setembro de 2010

Marjorie Jonsson, a Garota Verde: Vício

marjorie jonsson


A página de hoje vai mostrar o talento de uma bela cantora,
Marjorie Jonsson e sua banda, Garota Verde, que
grande sucesso vem fazendo em suas apresentações
em Porto Alegre e em várias cidades brasileiras.
Compositora, instrumentista e excelente intérprete,
Marjorie nasceu na cidade de Porto Alegre,
Rio Grande do Sul, morando atualmente na cidade
de Viamão. Talento é o que não lhe falta. Vamos
conhece-la um pouco mais na entrevista abaixo.


carlos miranda (betomelodia) 



banda garota verde


Garota Verde... onde buscaste o nome para sua Banda?
Bem, precisávamos de um nome para ela, então
escolhemos o nome de uma das faixas do CD.

Qual o estilo no início e qual o que
adotas agora? A Banda continua com a mesma formação?

Conheci Ricardo e resolvemos tocar juntos. Montamos
a Drops que era só voltada ao grupo The Cranberries, pois
assim nossa referência musical continuaria a ser a mesma.
Passaram pela Banda alguns amigos nossos mas
quem ficou foi o Everton, meu vizinho e amigo de
infância. Hoje somos nós três, eu, o Stu e o Júnior. Uma
Banda sempre gera um vínculo de amizade maior, pois
compartilhamos da mesma paixão: tocar.

Pelo que sei tua carreira é relativamente recente.
Quando e como começaram tuas apresentações nos palcos?
A primeira vez que cantei em público eu tinha 7 anos,
estava na segunda série e foi no coral da escola,
para umas cem pessoas aproximadamente.
Aos doze, cantava em barzinhos com um grupo chamado
Encontros. Aos dezessete montei a primeira Banda de Rock.
Comprei um violão folk e compus a primeira música,
Bom Verão, que anos depois fez parte de nosso CD.

the cranberries

Qual de teus shows mais satisfação te trouxe?
O maior show que fizemos foi no Pepsi on Stage, com a banda
da qual somos fãs, The Cranberries, que deu início à minha
caminhada com Ricardo. Esse grupo foi nossa inspiração
nos tempos da Drops, o nome de minha primeira Banda
com o Ricardo. Com certeza foi o show mais
emocionante que eu fiz.

Em tua apresentações acontecem alguns momentos hilários?
Por vezes acontecem coisas tragicômicas, como
por exemplo, uma vez em que levei um baita choque
num Arraial da Alegria, frente à umas quatro mil pessoas.

E a evolução de teus shows? Agrada à ti e ao teu público?
Estamos sempre buscando a superação. Algumas pessoas já
comentaram sobre nossas mudanças, que evoluímos
e estamos cada vez melhores.



No palco tu encarna a personagem? Manténs diálogos
com o teu público?
A Garota Verde é uma personagem que às vezes se mistura
comigo. Não sei onde ela começa e onde eu termino.
Às vezes ela tem mais força do que eu (risos).
Converso pouco, ainda não me sinto a vontade falando em
público. Mas agora com o projeto "Garota Verde Convida"
terei que falar mais, pois fazemos entrevistas com o
convidado, então, embora tenha um roteiro de perguntas,
eu sempre converso com a plateia de alguma forma.

O que vem a ser o projeto "Garota Verde Convida"?
A da Banda é tocar sempre com um grupo diferente
do nosso cenário, que preferencialmente tenha algum
material novo pra mostrar. Para o projeto piloto, convidamos
o nosso amigo Vandré Ventura, que teve um bom momento
pra falar sobre seu trabalho solo, que acompanhado de uma
super banda, mostrou seu talento e novas canções no
Café da Praça. Após o show do Vandré, a Garota Verde
apresentou um show hibrido, misturando violões com
elementos eletrônicos, como sintetizador e samplers.
Temos a intenção de fazer o mesmo evento com
outras bandas de amigos e outras que nunca tocamos
juntos, que tenham interesse numa integração ainda maior.

O assédio dos fãs... como tu lidas com isso?
Eu fiz muitos amigos ao longo desses anos cantando
por aí, então eu acho que as pessoas que gostam da Banda
se tornaram amigos verdadeiros, apoiadores, pessoas
que acreditam no nosso potencial e falam isso para nós.
Eu não viveria sem o incentivo deles, esse é
o meu combustível.


Tuas composições, como tu as classifica?
O que te motiva à compor?
Bom, algumas das músicas são personagens imaginados
e que fazem sentido no contexto da obra. Muitas
vezes começo pela melodia e a letra é consequência.
Me motiva ver a obra pronta, poder defender algo que escrevi.

Desde quando te interessas por música? O que te
influenciou à cantar, à compor?
Sempre gostei de cantar. Tem uma fita minha, cantando
aos três anos a Música de abertura do programa da Xuxa.
À compor, foi a necessidade de expressar algumas
sensações pessoais, dizer coisas que eu jamais diria
pessoalmente. Compor é o território da verdade.


Qual o futuro que esperas para tua carreira?
As formigas tem um destino determinado, as cigarras
não. Temos que trabalhar para poder ter shows melhores,
Músicas diferentes... este é o nosso destino.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )


Ele não sabe o que quer
Será que quer alguém
Quem é bom o bastante pra ter você

Mas é difícil te esquecer
É estranho e excitante estranho excitante

Você passou me desconcentrou
Me desnorteou me desnorteou
Meus olhos atentos na sua direção
Querendo ver você amadurecer

Devagar eu tento me afastar da sua confusão
De quem não sabe o que quer
Até parece um vicio e me faz mal
É tão irritante é tão irritante

Você passou me desconcentrou
Me desnorteou me desnorteou
Meus olhos atentos na sua direção
Querendo ver você amadurecer

marjorie jonsson


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)

base das pesquisas: arquivo pessoal  / marjorie jonsson


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Maria Gadú, Shimbalaiê

Dona de uma marcante voz, compositora e
violonista, Maria Gadú nasceu em São Paulo em
1986, sendo iniciada na Arte da Música ainda
na infância pois aos sete anos, já gravava
e colecionava músicas em fitas cassetes.

Maria Gadú não teve uma formação acadêmica
no instrumento que usa, pois cursou apenas uns
poucos meses de aulas de violão, mas foi o
suficiente para compor através da prática.
Cantando em bares e festas desde os treze anos
na cidade de São Paulo, ela foi morar na cidade
de Rio de Janeiro no início de 2008, fazendo
apresentações em bares da Barra da Tijuca e da
Zona Sul. Despertou a atenção de João Donato,
Caetano Veloso e Milton Nascimento dentre
outros, iniciando então sua ascenção
nas noites cariocas.

Quando uma mini-série de sucesso estava
em fase de pré-produção por Jayme Monjardim,
Gadú teve reconhecimento de seu talento ao
interpretar Ne Me Quitte Pas de autoria de
Jacques Brel, pois a mãe de Jayme foi uma grande
cantora nas décadas de 50 e 60, Maysa Matarazzo,
que dentre um grande número de canções,
também a interpretava. A versão de Gadú foi incluída
na trilha sonora da mini-série que estreou no
início de 2009, tendo ela uma participação
especial na mesma como atriz.
Ainda em 2009, Gadú lançou seu primeiro CD
ganhando rapidamente destaque na mídia.

A canção que à seguir mostraremos, composta
por ela aos dez ( ! ) anos de idade, Shimbalaiê, palavra
de origem africana significando conforto de paz,
segundo a umbanda e o candomblé, ou vivo em amor,
segundo outras fontes, foi incluída na novela de uma
rede de TV, e continua sendo um grande sucesso.
Confiram então.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Shimbalaiê quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê toda vez que ele vai repousar

Natureza deusa do viver
A beleza pura do nascer
Uma flor brilhando a luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol

Pensamento tão livre quanto o céu
Imagine um barco de papel
Indo embora pra não mais voltar
Indo como que Iemanjá

Shimbalaiê quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê toda vez que ele vai repousar

Quanto tempo leva pra aprender
Que uma flor tem que vida ao nascer
Essa flor brilhando á luz do sol
Pescador entre o mar e o anzol

Shimbalaiê quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê toda vez que ele vai repousar

Ser capitã desse mundo
Poder rodar sem fronteiras
Viver um ano em segundos
Não achar sonhos besteira
Me encantar com um livro
Que fale sobre a vaidade
Quando mentir for preciso
Poder falar a verdade

Shimbalaiê quando vejo o sol beijando o mar
Shimbalaiê toda vez que ele vai repousar


maria gadú


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal /  google