rio de janeiro, praia de copacabana à noite |
Sempre tive vontade de divulgar,
mostrar os espaços nos quais passei minha infância
e adolescência em minha cidade natal,
Rio de Janeiro.
Nunca fiquei satisfeito com o que escrevi,
com minhas descrições, pois não conseguia
dar a impressão exata da enorme importância
que esses lugares, muitas vezes
desconhecidos da quase totalidade dos cariocas,
possuem, não só em beleza ou tradição,
mas em termos históricos. Sempre me faltavam dados
confiáveis em minhas rápidas pesquisas.
Navegando pela web encontrei o que tentei fazer,
da maneira que sempre desejei mostrar
minha maravilhosa cidade e assim,
vou transcrever para vocês esse bonito trabalho
de pesquisa e divulgação que revelou
a mim alguns lugares que, também eu desconhecia.
O visitante não escapa de se admirar
com toda essa riqueza visual e histórica, que alimenta a
alma e os olhos ávidos por beleza e requinte, até porque,
mesmo uma pausa para atender a demandas fisiológicas,
desvenda um banheiro rico em produções multiculturais
tais como um belo piso de cerâmica italiana e pasmem,
caixas de descarga da mais legítima
porcelana inglesa ainda em funcionamento.
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
mostrar os espaços nos quais passei minha infância
e adolescência em minha cidade natal,
Rio de Janeiro.
Nunca fiquei satisfeito com o que escrevi,
com minhas descrições, pois não conseguia
dar a impressão exata da enorme importância
que esses lugares, muitas vezes
desconhecidos da quase totalidade dos cariocas,
possuem, não só em beleza ou tradição,
mas em termos históricos. Sempre me faltavam dados
confiáveis em minhas rápidas pesquisas.
Navegando pela web encontrei o que tentei fazer,
da maneira que sempre desejei mostrar
minha maravilhosa cidade e assim,
vou transcrever para vocês esse bonito trabalho
de pesquisa e divulgação que revelou
a mim alguns lugares que, também eu desconhecia.
carlos miranda (betomelodia) ™
Quem chega à Cinelândia, centro da cidade do
Rio de Janeiro e apenas contempla seus edifícios,
não imagina o que se esconde por dentro
dos monumentos arquitetônicos ali presentes.
É o caso do Theatro Municipal.
Uma visita de 40 minutos revela muito das
aspirações brasileiras no início do século passado,
quando o então Prefeito Pereira Passos ,
dirigente administrativo da capital da recém-criada
República, assumiu o projeto de construir o
segundo maior teatro da América Latina.
Rio de Janeiro e apenas contempla seus edifícios,
não imagina o que se esconde por dentro
dos monumentos arquitetônicos ali presentes.
É o caso do Theatro Municipal.
Uma visita de 40 minutos revela muito das
aspirações brasileiras no início do século passado,
quando o então Prefeito Pereira Passos ,
dirigente administrativo da capital da recém-criada
República, assumiu o projeto de construir o
segundo maior teatro da América Latina.
detalhe do interior |
Vitrais alemães, janelas vazadas de cristais,
pinturas e azulejos franceses, mármores italianos
revestindo os corrimões, chão, colunas e degraus,
compõem um cenário deslumbrante por onde vêm
circulando há quase um século a privilegiada
plateia amante da cultura de forte raiz europeia.
pinturas e azulejos franceses, mármores italianos
revestindo os corrimões, chão, colunas e degraus,
compõem um cenário deslumbrante por onde vêm
circulando há quase um século a privilegiada
plateia amante da cultura de forte raiz europeia.
O teatro, com capacidade para
mais de duas mil pessoas acomodadas em galerias,
camarotes e frisas, já foi sede de diversos
eventos citadinos. Embora idealizado para ser
um templo de Música, teatro e literatura,
abrigou também bailes de carnaval, comícios políticos
e formaturas. Mas à partir da década de 70,
por ocasião de seu tombamento como patrimônio
histórico-cultural, tem-se destinado quase
que exclusivamente à divulgação da Arte Clássica
em suas modalidades cênica e musical.
mais de duas mil pessoas acomodadas em galerias,
camarotes e frisas, já foi sede de diversos
eventos citadinos. Embora idealizado para ser
um templo de Música, teatro e literatura,
abrigou também bailes de carnaval, comícios políticos
e formaturas. Mas à partir da década de 70,
por ocasião de seu tombamento como patrimônio
histórico-cultural, tem-se destinado quase
que exclusivamente à divulgação da Arte Clássica
em suas modalidades cênica e musical.
Muitos de seus elementos originais têm-se
mantido operantes, inclusive o maquinário que constitui a
infraestrutura elevadiça de um grandioso palco,
por onde já passaram personalidades
artísticas internacionais, como
Isadora Duncan, Anna Pavlova, Maria Callas
e Richard Strauss, entre outros.
mantido operantes, inclusive o maquinário que constitui a
infraestrutura elevadiça de um grandioso palco,
por onde já passaram personalidades
artísticas internacionais, como
Isadora Duncan, Anna Pavlova, Maria Callas
e Richard Strauss, entre outros.
vista da platéia e parte do palco |
O visitante não escapa de se admirar
com toda essa riqueza visual e histórica, que alimenta a
alma e os olhos ávidos por beleza e requinte, até porque,
mesmo uma pausa para atender a demandas fisiológicas,
desvenda um banheiro rico em produções multiculturais
tais como um belo piso de cerâmica italiana e pasmem,
caixas de descarga da mais legítima
porcelana inglesa ainda em funcionamento.
Mas o mais surpreendente é o Café do Teatro,
um antigo restaurante no subsolo do prédio,
cuja existência eu até então desconhecia,
de inspiração assíria e babilônica, o qual outrora
encarnou o point chique da cidade. Visitando o
Rio de Janeiro, aproveite para conhecer o
Teatro Municipal. Vale a pena!
um antigo restaurante no subsolo do prédio,
cuja existência eu até então desconhecia,
de inspiração assíria e babilônica, o qual outrora
encarnou o point chique da cidade. Visitando o
Rio de Janeiro, aproveite para conhecer o
Teatro Municipal. Vale a pena!
brasão do teatro |
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google