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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Karina, Moro Onde Não Mora Ninguém

betomelodia.blogspot.com

Ele apresentava-se nos palcos trajando um impecável terno de cetim branco e sapatos de
cromo da mesma cor. Os intelectuais, roqueiros e crítica especializada o ridicularizavam.
Brega era o rótulo que impuseram-lhe. Mas, foi o primeiro compositor e cantor brasileiro
a ultrapassar em 1985, a marca superior a 1.500.000 cópias para um grande sucesso,
Deixa Eu Te Amar, um ano após seu lançamento. Fato sem precedentes para um sambista.

Ah, seu nome. Antonio Gilson Porfirio. Talvez vocês não o conheçam assim mas, tenho
certeza que ouviram falar de Agepê, seu nome artístico formado pelos fonemas de suas
iniciais. Fez parte da Ala dos Compositores da Escola de Samba Portela e suas muitas
composições são tidas como parte de um grande leque de ritmos brasileiros. Seu nascimento

e morte deram-se na cidade de Rio de Janeiro, 1942/1995, aos 53 anos.

karina

O início do sucesso em sua carreira na Música veio em 1975, ao lançar o compacto simples
com o tema dessa postagem, Moro Onde Não Mora Ninguém. E a escolhida para interpretar
esse Samba foi Karina, resgatando mais um sucesso de uma bela época da
Música Brasileira e seus autores.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Moro onde não mora ninguém
Onde não passa ninguém
Onde não vive ninguém
É lá onde moro que eu me sinto bem
Moro onde moro

Não tem bloco na rua não tem carnaval mas não saio de lá
Meu passarinho me canta
a mais linda cantiga que há
Coisas lindas vem do lado de lá coisas lindas vem do lado de lá
Moro onde moro

Uma casinha branca no alto da serra
Um coqueiro do lado um cachorro magro amarrado
Um fogão de lenha todo enfumaçado
É lá onde moro aonde não passa ninguém
É lá que eu vivo sem guerra é lá que eu me sinto bem
Moro onde moro


agepê / canário


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal- texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Karina, Feirinha da Pavuna


Ela é natural de Curitiba, capital do estado de Paraná. Sambista. Seu nome artístico é Karina K.
Se ainda não ouviram falar dela, preparem-se, pois ela tem lugar garantido no universo do
Samba Brasileiro. Carismática, com domínio de palco, uma bela e poderosa voz, sua participação
em um programa de tv sobre novos talentos na Música Brasileira, abriu-lhe portas para novos
horizontes. Foi para Bahia e lá descobriu sua paixão pelo Samba.

Atualmente no Rio de Janeiro, onde ao chegar chamou a atenção de Músicos, público e crítica
especializada, teve seu talento para o Samba reconhecido e como podemos verificar em muitas
postagens em meu blog, esse ritmo genuinamente brasileiro não tem berço definido, nascendo
em qualquer rincão deste nosso País, imenso celeiro de belas vozes e ritmos.

Resgatando uma grande compositora e sambista brasileira, Karina K interpreta com muita
"ginga e samba no pé", Na Feirinha da Pavuna, grande sucesso de Jovelina Pérola Negra,
lançado em 1985, no LP Raça Brasileira.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Na Feirinha da Pavuna houve uma grande confusão
Na Feirinha da Pavuna houve uma grande confusão
A dona cebola que estava invocada
Ela deu uma tapa no seu pimentão

Seu tomate cheio de vergonha ficou todinho vermelho
E falou assim: eu também faço parte do tempero
Eu também faço parte do tempero
Eu também faço parte do tempero

Seu pepino que estava no canto deu uma pernada em dona melancia
Dona abóbora muito gorda nem do canto ela saía
Vou chamar seu delegado que é o seu jiló de amargar
E falou para todo mundo: acho bom isso acabar

Acho bom isso acabar acho bom isso acabar
Acho bom isso acabar acho bom isso acabar

jovelina pérola negra


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google