Ele apresentava-se nos palcos trajando um impecável terno de cetim branco e sapatos de
cromo da mesma cor. Os intelectuais, roqueiros e crítica especializada o ridicularizavam.
Brega era o rótulo que impuseram-lhe. Mas, foi o primeiro compositor e cantor brasileiro
a ultrapassar em 1985, a marca superior a 1.500.000 cópias para um grande sucesso,
Deixa Eu Te Amar, um ano após seu lançamento. Fato sem precedentes para um sambista.
Ah, seu nome. Antonio Gilson Porfirio. Talvez vocês não o conheçam assim mas, tenho
certeza que ouviram falar de Agepê, seu nome artístico formado pelos fonemas de suas
iniciais. Fez parte da Ala dos Compositores da Escola de Samba Portela e suas muitas
composições são tidas como parte de um grande leque de ritmos brasileiros. Seu nascimento
e morte deram-se na cidade de Rio de Janeiro, 1942/1995, aos 53 anos.
karina |
O início do sucesso em sua carreira na Música veio em 1975, ao lançar o compacto simples
com o tema dessa postagem, Moro Onde Não Mora Ninguém. E a escolhida para interpretar
esse Samba foi Karina, resgatando mais um sucesso de uma bela época da
Música Brasileira e seus autores.
Música Brasileira e seus autores.
carlos miranda (betomelodia) ™
( vídeo em 360p )
Moro onde não mora ninguém
Onde não passa ninguém
Onde não vive ninguém
É lá onde moro que eu me sinto bem
Moro onde moro
Não tem bloco na rua não tem carnaval mas não saio de lá
Meu passarinho me canta
a mais linda cantiga que há
Coisas lindas vem do lado de lá coisas lindas vem do lado de lá
Moro onde moro
Uma casinha branca no alto da serra
Um coqueiro do lado um cachorro magro amarrado
Um fogão de lenha todo enfumaçado
É lá onde moro aonde não passa ninguém
É lá que eu vivo sem guerra é lá que eu me sinto bem
Moro onde moro
agepê / canário
Onde não vive ninguém
É lá onde moro que eu me sinto bem
Moro onde moro
Não tem bloco na rua não tem carnaval mas não saio de lá
Meu passarinho me canta
a mais linda cantiga que há
Coisas lindas vem do lado de lá coisas lindas vem do lado de lá
Moro onde moro
Uma casinha branca no alto da serra
Um coqueiro do lado um cachorro magro amarrado
Um fogão de lenha todo enfumaçado
É lá onde moro aonde não passa ninguém
É lá que eu vivo sem guerra é lá que eu me sinto bem
Moro onde moro
agepê / canário
fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal- texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google