auto retrato
Nascido na cidade de Araras, SP,
em 29 de janeiro de 1907, Clóvis Graciano nos
deixou em São Paulo, SP, em 29 de junho
de 1988. Nas Artes Plásticos nos legou diversos
trabalhos em pintura, desenho, gravações,
ilustrações, cenografia e figurinismos, enriquecendo
sobremaneira a Arte Brasileira.
Iniciou seus trabalhos na Estrada de Ferro
Sorocabana, em Conchas, SP, pintando postes,
tabuletas, letreiros e avisos para as estações
ferroviárias. Transferido para São Paulo em 1934,
passou a dividir seu tempo entre o trabalho e as artes,
com preferencia para a última, tanto que após dez
anos foi demitido por abandono de emprego.
Em 1937 passou a integrar o grupo Santa Helena,
indo ao final da década de quarenta para Paris,
onde aprendeu as técnicas de produção de murais.
De volta ao Brasil, executou diversos trabalhos
em murais e em 1971, foi nomeado diretor
da Pinacoteca do Estado de São Paulo e também
Presidente da Comissão Estadual de Artes
Plásticas e do Conselho Estadual de Cultura.
Além da pintura, Graciano dedicou-se a diversas
atividades paralelas, lecionando cenografia na
Escola de Arte Dramática de São Paulo (EAD),
ilustrando jornais, revistas e livros, principalmente
nos anos 1980. No decurso de toda a sua carreira,
Graciano permaneceu fiel ao Figurativismo,
jamais tendo sequer de leve sentido a sedução
pelo Abstracionismo. Tratou constantemente
de temas sociais, como o dos retirantes,
além de temas de músicos e de dança.
Suas obras figuram em museus e coleções
particulares do Brasil e do exterior.
Abaixo, uma pequena mostra de suas obras,
algumas pinturas e uma parte do painel por ele feito
na Avenida Ruben Berta, São Paulo.
carlos miranda (betomelodia) ™
passistas |
frevo |
figuras dançando |
conversando no terraço |
cavaleiros |
retirantes |
bombardeio |
destaco: dança das bandeirolas |
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google