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sábado, 29 de junho de 2013

Ana Carolina, Confesso


Hoje vamos falar de uma mineira, natural de Juiz de Fora, uma bela
cidade de Minas Gerais que, além de ser dona de um grande
carisma é compositora, intérprete, instrumentista, arranjadora,
produtora e empresária, no vasto mundo da Música.
Uma artista completa.

Os estilos musicais são vários mas, o sucesso, é absoluto
em todos. A descrição que faço é um resumo apenas, pois para
falarmos sobre Ana Carolina e seu talento, seria preciso
um livro. Ana obteve o primeiro lugar por quatro vezes no
Prêmio Multishow de Música Brasileira, três prêmios
Troféu Imprensa e uma vez o Prêmio TIM de Música.

O primeiro disco, lançado no ano de 1999, foi um marco
em sua carreira com a música "Garganta", sendo considerada
uma das cantoras que mais vendeu na década de 2000.

Ilustrando a página de hoje, Ana, interpretando um de seus
muitos sucessos, "Confesso", de sua autoria com
a parceria de Totonho Villeroy.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final

Não vou dizer que tudo é banalidade
Ainda há surpresas mas eu sempre quero mais
É mesmo exagero ou vaidade
Eu não te dou sossego eu não me deixo em paz

Não vou pedir a porta aberta é como olhar pra trás
Não vou mentir nem tudo que falei eu sou capaz
Não vou roubar teu tempo eu já roubei demais

Eu tranco a porta
Pra todas as mentiras
E a verdade também está lá fora
Agora a porta está trancada

A porta fechada
Me lembra você a toda hora
A hora me lembra o tempo que se perdeu
Perder é não ter a bússola
É não ter aquilo que era seu
E o que você quer
Orientação

Eu vou contar pra todo mundo
Eu vou pichar sua rua
Vou bater na sua porta de noite
Completamente nua
Quem sabe então assim
Você repara em mim
Quem sabe então assim
Você repara em mim

Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor
Há outras coisas no caminho aonde eu vou
As vezes ando só, trocando passos com a solidão
Momentos que são meus e que não abro mão

Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra mim agora

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você

É... mas tenho ainda muita coisa pra arrumar
Promessas que me fiz e que ainda não cumpri
Palavras me aguardam o tempo exato pra falar
Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir

Já sei olhar o rio por onde a vida passa
Sem me precipitar e nem perder a hora
Escuto no silêncio que há em mim e basta
Outro tempo começou pra gente agora

Vou deixar a rua me levar
Ver a cidade se acender
A lua vai banhar esse lugar
E eu vou lembrar você

Eu quero te roubar pra mim
Eu que não sei pedir nada
Meu caminho é meio perdido
Mas que perder seja o melhor destino

Agora não vou mais mudar
Minha procura por si só
Já era o que eu queria achar
Quando você chama meu nome
Eu que também não sei aonde estou
Pra mim que tudo era saudade
Agora seja lá o que for

Eu só quero saber em qual rua
Minha vida vai encostar na tua

ana carolina / totonho villeroy 

fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

segunda-feira, 24 de junho de 2013

João Bosco, Incompatibilidade de Gênios

 
Nesta publicação um vídeo com uma grande,
apresentação de  João Bosco, interpretando
uma de suas composições em parceria com Aldir Blanc,
Incompatibilidade de Gênios. Metais, percussão, bateria e
cordas são um show à parte. Excelente performance
do grupo e do João, como sempre.

Esta é a página de hoje, que com certeza ilustra a
beleza eclética de nosso universo musical e a
grandiosidade de nossos Músicos.


carlos miranda (betomelodia) 

(vídeo em 360p )
Dotô
Jogava o Flamengo eu queria escutar
Chegou
Mudou de estação, começou a cantar
Tem mais
Um cisco no olho ela em vez de assoprar
Sem dó
Falou que por ela eu podia cegar

Se eu dou
Um pulo um pulinho um instantinho no bar
Bastou
Durante dez noites me faz jejuar
Levou
As minhas cuecas pro bruxo rezar
Coou
Meu café na calça pra me segurar

Se eu tô
Devendo dinheiro e vem um me cobrar
Dotô
A peste abre a porta e ainda manda sentar
Depois
Se eu mudo de emprego que é prá melhorar
Vê só dotô
Convida a mãe dela pra ir morar lá

Dotô
Se eu peço feijão ela deixa salgar
Calor
Mas veste o casaco prá me atazanar
E ontem dotô
Sonhando comigo mandou eu jogar
No burro
E deu na cabeça a centena e o milhar
Ai quero me separar

joão bosco / aldir blanc

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Nando Reis, Muito Estranho


" Existem atores, existem poetas, existem cantores
e existe Nando Reis."
cristian vidal

José Fernando Gomes dos Reis.
Compositor, atualmente um dos dez maiores
arrecadadores em direitos autorais, é o cantor e
violonista Nando Reis, que ao deixar a banda
Titãs seguiu uma carreira solo de muito sucesso.


nando reis

Paulista de nascimento, Nando é citado como
um dos maiores compositores de sua geração
e acompanhado pela banda Os Infernais, é
sucesso em suas muitas apresentações.

Muitos intérpretes gravaram suas músicas
mas, o vídeo que hoje apresentamos traz-nos
Nando Reis cantando uma composição da
dupla Cláudio Rabello e Dalto, intitulada
Muito Estranho.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Hum... mas se um dia eu chegar
Muito estranho
Deixa essa água no corpo
Lembrar nosso banho

Hum... mas se um dia eu chegar
Muito louco
Deixa essa noite saber
Que um dia foi pouco
Cuida bem de mim
Então misture tudo
Dentro de nós
Porque ninguém vai dormir
Nosso sonho

Hum... minha cara pra que
Tantos planos
Se quero te amar e te amar
E te amar muitos anos

Hum... tantas vezes eu quis
Ficar solto
Como se fosse uma lua
A brincar no teu rosto

Cuida bem de mim
Então misture tudo
Dentro de nós
Porque ninguém vai dormir
Nosso sonho

cláudio rabello / dalto

fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Djavan e Paralamas do Sucesso: Lanterna dos Afogados


Paralamas do Sucesso. A banda  formada no Rio de Janeiro
no final dos anos 70, tem como seus integrantes
principais à partir de  1982, Herbert Vianna,
Bi Ribeiro e João Barone. Começaram com uma mistura
de rock e  reggae mas, falar sobre os Paralamas do Sucesso
não é mais necessário, pois sendo um sucesso a nível
mundial, muito já se escreveu a respeito.

djavan

Agora, imaginem agregar a banda a mais um ídolo da
Música Popular Brasileira, Djavan. O resultado é o que
verão no vídeo a seguir, com Djavan interpretando a
composição de Herbert Vianna, Lanterna dos Afogados.

carlos miranda (betomelodia) 

( vídeo em 360p )
Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar

Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar

Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar  oh oh oh

Uma noite longa
Pra uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar

E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mas ainda sei me virar

Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar  oh oh oh
 


herbert vianna


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


segunda-feira, 10 de junho de 2013

João Bosco, Corsário


" Vou fazer uma análise, isenta, do artista.
Digo simplesmente, que se trata de um fenômeno.
Sua melodia, seu ritmo, sua harmonia, seu censo de arranjo,
ultrapassam os níveis aceitáveis pelos mestres.

Seu violão é eletrizante, e suas levadas antológicas por
descreverem o ritmo brasileiro "nunca dantes navegados",
comprovando a diversidade de nossa rítmica de maneira rica
e surpreendente. Sua voz alinhava todo esse universo sonoro
com modesta intervenção, dando chance para que os versos ecoem
com a mensagem pretendida. Na forma final, ao juntar todos estes valores
num palco, é a explosão de um verdadeiro gênio musical da raça.
É o Brasil se mostrando forte, ancorado em suas verdadeiras
origens, ostensiva e orgulhosamente assumido.
Ao ouvi-lo, da gosto de ser brasileiro."
sérgio ricardo

Depois desta análise do Sérgio, o que mais acrescentar?
Só posso endossar as palavras e de minha parte afirmar que
João Bosco representa o que de melhor o Brasil tem
em Música. Talento, criatividade em uma imensa gama de
ritmos, arranjos incríveis, que nos tornam gratos
por sua existência.

Nesta página, um vídeo com a composição dele e seu
parceiro de muitas canções, Aldir Blanc, Corsário.

carlos miranda (betomelodia) 

Meu coração tropical está coberto de neve mas
Ferve em seu cofre gelado
E à voz vibra e a mão escreve mar
Bendita lâmina grave que fere a parede e traz
As febres loucas e breves
Que mancham o silêncio e o cais


Roserais Nova Granada de Espanha
Por você eu teu corsário preso
Vou partir a geleira azul da solidão
E buscar a mão do mar
Me arrastar até o mar procurar o mar


Mesmo que eu mande em garrafas
Mensagens por todo o mar
Meu coração tropical partirá esse gelo e irá
Com as garrafas de náufragos
E as rosas partindo o ar
Nova Granada de Espanha
E as rosas partindo o ar


 aldir blanc / joão bosco


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas:: arquivo pessoal / google