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sexta-feira, 30 de julho de 2010

Byafra, Sonho de Ícaro


" O sobrado da Rua Raul Pompéia, 37, em Niterói, na época capital do Estado do Rio de Janeiro, estremecia com as pancadas dos pedaços de cabo de vassoura sobre as latas de tinta vazias. No comando da percussão, Byafra, que naquela época, aos 12 anos de idade, era conhecido apenas como Maurício Pinheiro Reis. No segundo andar, sua avó, Dona Aura, tentava em vão dormir um pouco depois do almoço. Impossível, pois o ruído invadia o quarto apesar das portas e janelas fechadas. O pior é que essa cena se repetia todos os dias. Mulher inteligente e de grande vocação diplomática, Dona Aura percebeu que o problema não se resolveria com uma simples bronca no neto ou com meia dúzia de gritos. Num belo dia, a senhora entra na garagem e interrompe o solo de percussão com um presente: uma bela flauta doce, acompanhada de um certificado de inscrição num curso de música, para aprender o instrumento. A única coisa que Dona Aura não sabia, é que além de resolver o seu problema, também estava proporcionando o início da carreira de um dos mais queridos artistas da Música Popular Romântica do Brasil. "
( autor do texto não informado )

byafra

Foi em meados da década de 80, que incluí
os trabalhos de Byafra em meu repertório,
com a composição de Pisca e Cláudio Rabello,
Sonho de Ícaro, grande sucesso até os dias atuais, e
por ele interpretada de uma forma marcante.
Essa é a postagem de encerramento do mês,
que com certeza nos traz grandes recordações.



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para acessar outras publicações sobre este Artista em total segurança.
Naveguem e descubram o  Brasil  na  Música e na Arte.

carlos miranda (betomelodia) 


Voar voar subir subir ir por onde for
Descer até o céu cair ou mudar de cor
Anjos de gás asas de ilusão
E um sonho audaz feito um balão

No ar no ar eu sou assim brilho do farol
Além do mais amargo fim simplesmente Sol
Rock do bom ou quem sabe Jazz
Som sobre som bem mais bem mais

O que sai de mim vem do prazer
De querer sentir o que eu não posso ter
O que faz de mim ser o que sou é gostar de ir
Por onde ninguém for do alto coração mais alto coração

Viver viver e não fingir esconder no olhar
Pedir não mais que permitir jogos de azar
Fauno lunar s
ombras no porão
E um show vulgar todo verão

Fugir meu bem pra ser feliz só no Pólo Sul
Não vou mudar do meu País nem vestir azul
Faça o sinal cante uma canção
Sentimental em qualquer tom

Repetir o amor já satisfaz

Dentro do bombom há um licor a mais
Ir até que um dia chegue enfim
Em que o Sol derreta a cera até o fim
Do alto coração mais alto coração

Faça o sinal cante uma canção
Sentimental em qualquer tom


Repetir o amor já satisfaz
Dentro do bombom há um licor a mais
Ir até que um dia chegue enfim
Em que o Sol derreta a cera até o fim
Do alto coração mais alto coração

pisca / claudio rabello


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google


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