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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

A Arte no Mundo - João Leão Pallière - Brasil

descending the serra do mar, with troops of mate-herb, 1860


Em Janeiro de 1823 na cidade do Rio de Janeiro, nasceu Jean Leon Pallière Grandjean Ferreira, mas
registrado no Consulado Francês. Também conhecido por João Leão Pallière, que foi desenhista
pintor, gravador e professor, tendo sido sua formação artística obtida na Imperial Academia de
Belas Artes do Rio de Janeiro, atual Escola Nacional de Belas-Artes, tendo como professor
Félix Emílio Taunay, e em Paris na Escola de Picot.  Viajou para Roma em 1850, morando
e estudando por alguns anos na Itália,  retornando ao Brasil por pequeno período e
em 1856, durante dez anos fixou residência na Argentina,  Buenos Aires, quando
como  "o pintor do  gaúcho  e  das cenas  crioulas"  ficou conhecido.  E lá, na
longa permanência em Buenos Aires, foi professor da Escuela Normal del
Colegio de Huérfanos. Em 1866, volta para Paris onde faleceu em 1887.


joão leão pallière, 1823/1887
engraving - measures not provided - location not reported
unknown city/state - brazil

fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Victor & Leo com Alcione: Deus e Eu no Sertão

victor, alcione e léo


Na postagem de hoje destaco quatro ícones da Música Brasileira.  Ecléticos, adorados por seus
seguidores são eles a dupla Victor e Léo que teve início em 1992, 25 anos de carreira, que
já foi destaque com "Paula Fernandes", Março de 2015, ao cantarem "Não Precisa", e
Alcione, consagrada sambista que dispensa apresentações, tendo marcado presença
aqui no Blog em Outubro de 2013, interpretando o clássico "Estranha Loucura".
O vídeo por mim escolhido para ilustrar a publicação, nos traz um grande
clássico da dupla, Deus e Eu no Sertão, composição de Victor, com a
convidada  Alcione  e sua inigualável voz.  Certamente apreciarão.


carlos miranda (betomelodia) 


Nunca vi ninguém viver tão feliz como eu no sertão
Perto de uma mata e de um ribeirão
Deus e eu no sertão

Casa simplesinha rede pra dormir
De noite um show no céu deito pra assistir
Deus e eu no sertão

Das horas não sei mas vejo o clarão lá vou eu cuidar do chão
Trabalho cantando a terra é a inspiração
Deus e eu no sertão

Não há solidão tem festa lá na vila
Depois da missa vou ver minha menina

De volta pra casa queima a lenha no fogão
E junto ao som da mata vou eu e o violão
Deus e eu no sertão


victor chaves



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 9 de dezembro de 2017

A Arte no Mundo - Nicolas Lancret - França

the earth, 1730



Nascido em Paris em Janeiro de 1690, cidade em que morreu em Setembro de 1743, foi um pintor
aluno de Claude Gillot, Dulin e posteriormente de Antoine Watteau. Agregado à Academia
Francesa em 1719, nela entrou em Março deste mesmo ano como pintor de temas
históricos e mais tarde, dedicou-se  exclusivamente a temas relacionados
com as festas galantes da época e muitas cenas da vida quotidiana.


nicolas lancret, 1690/1743)
oil on canvas - 38 x 31 cm - thyssen bornemisza museum
madrid - spain


fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

A Arte no Mundo - Rodolfo Bernardelli - Brasil

jesus and the woman taken in adultery, 1881/1884



Nascido em Guadalajara, México, em Dezembro de 1852, morreu na cidade do Rio de Janeiro no ano
de 1931, José Maria Oscar Rodolpho Bernardelli y Thierry foi escultor e professor naturalizado
brasileiro que por vezes dedicava-se ao desenho e à pintura.  Foi no Brasil formou-se na
Academia Imperial de Belas Artes e aperfeiçoou-se na Itália, seguindo as escolas de
tendências naturalistas e realistas resultando em uma obra eclética.  Lecionou
na Academia Imperial e na sua sucessora, Escola Nacional de Belas Artes,
tendo dirigido esta instituição ao longo de 25 anos, é considerado o
maior  nome da escultura brasileira  entre o fim do Império e o
início da  República. É um legado extenso e maravilhoso
detentor de  vários prêmios  assim  como menções.


josé maria oscar rodolfo bernardelli y thierry, 1852 / 1931
marble of saravezza - dimensions not informed - national museum of fine arts
rio de janeiro, rio de janeiro brazil


fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Carlinhos Brown, Pra Vizinho Olhar



Não há nada que eu adicione sobre o destaque de hoje na Música Brasileira: Carlinhos Brown, mas
só para lembrar, escrevo sobre o que já é do conhecimento de todos, tanto no Brasil quanto
no resto do mundo. Antonio Carlos Santos de Freitas é seu nome de batismo e ele veio
ao mundo no ano de 1962, no bairro do Candeal Pequeno, em Salvador, capital do
Estado da Bahia.  Percussionista,  compositor, cantor, arranjador, produtor,
também um grande agitador cultural, candomblecista,  Artista Plástico,
tem dezenas de parceiros em suas composições e intérpretes em
nosso universo musical. Seu nome artístico homenageia um
ícone,  James Brown e sua soul music, assim como a
H. Rap Brown,  ativista dos direitos civis. Em
nova roupagem, escolhi o vídeo em que
ele interpreta "Pra Vizinho Olhar".

carlos miranda (betomelodia) 


Tá vendo essa aí é filha de Oyá tá vendo essa aí é filha de Oyá
Quando ela incensa muzenza há e toda aldeia exala
Quem perde a cabeça não pensa mais vai atrás daquela doideira

Tem alguém aí pra vizinho olhar tem alguém aí pra vizinho olhar
Abre a janela pra se mostrar tira a burca o véu e a veia
A beleza bela é de intimidar gente tímida fica vermelha
Quem casar com Eva sustentará ela passarela ladeira
Acredite ou não ela chegará Eva com Nanã se assemelha

Gíria pega na fala palavrão pega na boca de todo mundo
Pula pega na cintura desce a mão pega na coisa na coxa toda sobe já

Copos de açaí no balcão do bar copos de açaí no balcão do bar
Todo povo seu é lá do Pará cozinheira sua mineira
Mas quando começa se abainar ela fica mais brasileira
Ô sol ô sorte ô sol ô sorte

Tá vendo essa aí é filha de Oyá
Copos de açaí no balcão do bar
Tem alguém aí pra vizinho olhar

Gíria pega na fala palavrão pega na boca de todo mundo
Pula pega na cintura desce a mão pega na coisa na coxa toda sobe já

E aê diga aê minha e aê minha diga aê minha
E aê minha diga aê minha e aê minha diga aê


carlinhos brown / arnaldo antunes



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

domingo, 3 de dezembro de 2017

A Arte no Mundo - Ivan Shishkin - Rússia

stream in the birch forest, 1883



Pintor paisagista associado ao movimento 'itinerantes',  nasceu em Elabuga, atual Tartaristão, em 1832
e morreu em São Petersburgo no ano de 1898. Estudou em Moscou na Escola de Pintura, Escultura
e Arquitetura de Moscou por 4 anos e foi graduado em Cazã, recebendo a Pensão Imperial para o
custeio de seus estudos na Europa.  Depois de cinco anos estudando,  retornou ao seu País e
tornou-se membro da  Academia Imperial de São Petersburgo,  como professor de pintura e
também liderado o programa educacional de pintura paisagística.  Por alguns anos viveu
na Alemanha e Suíça e retornando à Moscou ele tornou-se membro da 'Sociedade dos
Aquarelistas  da Rússia',  assim como do  'Círculo dos Itinerantes'.  A fama  por suas
pinturas é resultante de seu método de trabalho, baseado em estudos analíticos
da  Natureza  em suas paisagens de florestas e do poético  detalhamento das
estações do ano.  Shishkin  morreu enquanto  desenvolvia  uma  nova tela.


ivan ivanovitch shishkin, 1832 / 1898
oil on canvas, 105 x 153 cm - state russian museum
saint petersburg - russia

fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia) 

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

A Arte no Mundo - Augustus Earle - Inglaterra

negroes fighting in brazil, 1820



Pintor e desenhista nascido em Londres em Junho de 1793, especializou-se em paisagens, cenas de
gênero e também retratos, era filho do pintor norte-americano James Earl, que curiosamente em
seu registro acrescentou um 'e' ao seu sobrenome.  Iniciou seus estudos na Royal Academy
de Londres em 1807, onde por algumas vezes expos suas pinturas. Em 1815 partiu para
longa viagem pelo Mediterrâneo até Gibraltar, em visita a vários Países.  Retornou
dois anos depois e empreendeu mais uma longa viagem pelo mundo em busca
de novas paisagens, começando pelos Estados Unidos,  expondo os seus
trabalhos, na  Academia de Belas-Artes da Pensilvânia, seguindo para
a América do Sul e em 1820, chega ao Brasil. Esta foi sua primeira
estada em nosso País. Em sua permanência na cidade do Rio
de Janeiro por  dois meses  retratou o cotidiano ao final
do período colonial brasileiro em aquarelas. Morreu
débil e asmático em  Londres,  no ano  de 1838.


augustus earle, 1793 / 1838
watercolor, uninformed measures - canberra national library
canberra - australia

fonte
imagem e dados técnicos: arquivo pessoal / google
carlos miranda (betomelodia)