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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Oscar Araripe, Uma Técnica Personalíssima

marinha, sem título disponível



Oscar Araripe

Natural da cidade do  Rio de Janeiro, capital do Estado homônimo,  nasceu no dia 19 de Julho
de 1941. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais em 1968 pela Faculdade Nacional de
Direito,  Universidade Federal do Rio de Janeiro,  Escritor e Artista Plástico, é um
inovador que obteve enorme sucesso em suas técnicas e estilo na pintura.

Oscar, começou a utilizar o "dracon poliester", material das velas náuticas como base de seus
trabalhos, e também o "filme laser" em substituição ao papel vegetal, inovações no ano
de 1984, que possibilitaram juntamente com suas várias e inovadoras técnicas, a
permanência de grandes trabalhos ficarem permanentemente expostos ao
ar livre. Com mais de uma centena de exposições em sua maioria de
cunho    individuais  em  várias  capitais  brasileiras  e  Países
americanos e europeus, foi detentor de muitos prêmios.


oscar araripe

Em Suas Palavras

" Eu recebo a pintura como uma dádiva, uma alegria.  Após quase 30 anos escrevendo à mão e a lápis, com a obra literária já acabada, e quase sem fôlego, eu comecei a pintar. Assim: num belo dia, cheio de vigor, eu comecei a pintar.  Eu nunca tinha pensado em pintar, em ser pintor.  Então, fiz mil auto-retratos; seiscentas e cinqüenta "transcrições visionadas" de inscrições rupestres do Brasil, dezenas de eróticos, flores, pássaros, peixes, bichos e mais bichos... e encontrei a paisagem.  Bem, eu já vivia na paisagem. Há mais de dez anos; perto do arraial de Mirantão, em Minas Gerais, em vida solidária com as plantas, os bichos, os minerais - e sonhava com a  grande anarquia interna  que apontaria ao homem o belo horizonte camponês." oscar araripe

carlos miranda (betomelodia) 



tiradentes ao longe

borboletas no brejo do sol



casario com serra de são josé


casa na serra de são josé

a matriz e o lago azul



panorâmica de tiradentes, com borboletas azuis

tiradentes - arredores

tiradentes depois da chuva



tiradentes - duas igrejas

lagoa em tiradentes com peixes

brejo azul















destaco: marinha, sem título disponível
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal /  google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Bernardo Caro, a Multiciplidade nas Artes

diálogo


Bernardo Caro

Natural da cidade de Itatiba,, nasceu no ano de 1931, e veio a falecer em 2007 em Campinas,
ambas cidades interioranas do Estado de São Paulo, foi um desenhista, pintor, gravador,
escultor, professor, cineasta e fotógrafo. Filho de imigrantes espanhóis, de Andaluzia,
foi um elo entre a tradicional pintura espanhola e a brasileira, sendo considerado o
artista plástico brasileiro profundamente marcado pela cultura espanhola. A sua
Arte teve início com a técnica da xilogravura ao completar 33 anos, tendo em
sua carreira utilizado múltiplos estilos e técnicas variadas.  Participou em
exposições coletivas e individuais no  Brasil,  América  Latina,  Europa,
e Japão,  com acervos na  Europa  e Estados Unidos,  tendo obtido
cerca de  trinta prêmios  por seus belos  e inovadores trabalhos.

bernardo caro

Na publicação sobre a obra de Caro, atenho-me principalmente
à sua fase durante os anos 2000, na qual ele teve uma ideia original
ao criar uma série de telas, a "Neolúndio TA", na qual ele miscigena os
nus femininos de vários Artistas Plásticos consagrados de outros Países,
como parte dos trabalhos,  com peculiar resultado em contraste com figuras
de mulheres e ambientes em imaginativos traços. Tenho certeza que apreciarão.

carlos miranda (betomelodia) 



a leiteira, vermeer

mulheres, vermeer e eva, ingres
madalena, fetti e nu, boudoy
boliche com mulher nua, hopper

elegia a gala

pastor tailandês
vênus, velasques e mulher, hopper

sol da manhã, hopper

labirinto com mulher nua, hopper
nu, hopper e mulher lendo carta, vermeer
maja desnuda, goya






















destaco: enigma V - xilogravura e lixa
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Renato Teixeira e León Gieco: Como a Cigarra

renato teixeira e león gieco


León Gieco

Raúl Alberto Antonio Gieco, é conhecido no meio artístico como León Gieco. Compositor,
intérprete e Músico, nascido na província de Santa Fé em uma chácara, próximo de
Cañada Rosquim na Argentina, em 20 de novembro de 1951.  É muito popular
por utilizar conteudos políticos e sociais em suas canções a respeito de
correlações sobre os excluídos, em favor aos direitos humanos. É
autor de belíssimas letras e  reconhecido internacionalmente,
tendo levado sua  obra musical  à muitos  Países, tanto
das Américas como da Europa, um sucesso com
seu repertório que,  uma mistura do gênero
folclórico com o rock argentino, é sua
principal característica musical.

Escolhi uma de suas muitas composições, que das mais belas em minha opinião, em um
vídeo em que ele a canta em original duo com Renato Teixeira em seu programa de
televisão, com León, cantando em espanhol e Renato, sua versão.  A letra tem
forte conotação  político-social  mas,  adapta-se a  várias interpretações.

carlos miranda (betomelodia) 



( Como La Cigarra )

Tantas veces me mataron tantas veces me morí  -  Tantas vezes me mataram tantas eu vezes morri
Sin embargo estoy aquí resucitando  -  Mas agora estou aqui ressuscitando 
Gracias doy a la desgracia y a la mano con puñal  -  Agradeço ao meu destino essa mão com punhal
Porque me mató tan mal y seguí cantando  -  Por que me matou tão mal eu segui cantando

Cantando al sol como la cigarra  -  Cantando ao sol como uma cigarra
Después de un año bajo la tierra  -  Depois de um ano embaixo da terra
Igual que sobreviviente que vuelve de la guerra  -  Igual ao sobrevivente regressando  da guerra

Tantas veces me borraron tantas desaparecí  -  Tantas vezes me afastaram tantas desapareci
A mi propio entierro fui solo y llorando  -  E por tudo que vivi vivi chorando
Hice un nudo del pañuelo pero me olvidé después  -  E depois de tanto pranto eu aos poucos percebi
Que no era la única vez y seguí cantando  - Que meu sonho não tem dono eu segui cantando

Cantando al sol como la cigarra  -  Cantando ao sol como uma cigarra
Después de un año bajo la tierra  -  Depois de um ano embaixo da terra
Igual que sobreviviente que vuelve de la guerra  -  Igual ao sobrevivente regressando da guerra

Tantas veces te mataron tantas resucitarás  -  Tantas vezes te mataram tantas ressuscitarás
Cuántas noches pasarás desesperando  -  Tantas noites passarás desesperando
Y a la hora del naufragio y de la oscuridad  -  Mas na hora do naufrágio na hora da escuridão
Alguien te rescatará para ir cantando  -  Alguém te resgatara para ir cantando

Cantando al sol como la cigarra  -  Cantando ao sol como uma cigarra
Después de un año bajo la tierra  -  Depois de um ano embaixo da terra
Igual que sobreviviente que vuelve de la guerra  -  Igual ao sobrevivente regressando da guerra

leon gieco



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 3 de setembro de 2016

CP Antaris, Coisas da Vida



Neste momento somos o Sol diante de Antares. Nossa voz talvez seja pequena diante de uma
massa maior,  de uma luminosidade maior,  mas  que faz a  diferença  na vida de quem
precisa ouvir o que temos a dizer e da alegria de viver que queremos transmitir.

reginaldo conceição


CP  Antaris
( Contraponto de Antares )


Vou começar esta publicação com uma observação: a semelhança da voz de Reginaldo
Conceição, vocalista do grupo, com a de Renato Russo. Mas mesmo reconhecendo
isso, segue um estilo todo seu ao cantar, o que faz muito bem. Além do mais, os
componentes da  Banda , estão todos de parabéns por suas performances.

Então, vamos agora apresentar esta turma. Em primeiro lugar a escolha do
nome da Banda, CP Antaris. Reginaldo, deu-me interessante informação sobre a
escolha, revelando uma coerente comparação com os já existentes grupos musicais
no atual cenário brasileiro,  grandes nomes  que alcançaram sucesso de público e mídia.

Antaris, ou em português Antares, é uma estrela classificada como uma gigante vermelha,
no centro da constelação Escorpião, ela que tem uma massa 15 vezes maior que a da
nossa estrela, o Sol. Mas, e daí?  Simplesmente claro, sendo Antares comparada
às Bandas já consagradas, e Sol à CP Antares. Significando a evolução do
do grupo até que (aqui vai minha modesta opinião, depois de todas as
etapas do caminho  vencidas, será uma  Anã Branca),  derramara
forte Luz  em seu público,  em todas as mídias do  Brasil e do
mundão de Deus, dogma de caráter indiscutível para os
membros da  CP Antares,  em sua  jornada à Fama.

Mas está faltando alguma coisa... Ah, as duas letras,  CP,
que precedem o nome da estrela.  Abreviação de  Contraponto, o
que no caso tem o sentido de possuir uma diferente opinião, questionando
seja qual tema for,  do conhecimento à liberdade, externando a própria opinião sobre
"seja lá o que for",  principalmente tratando-se do equilíbrio da harmonia instrumental e vocal,
onde  pontos de vista  pareçam pequenos,  como nossa estrela em relação à Antares.
Em breve a banda CP Antaris  completa 4 anos, tendo como seus principais
integrantes:  Cleiton, bateria;  Douglas, Baixo;  Mateus, guitarras;
Lady, vocal,  e Reginaldo, vocal.  Um excelente quinteto.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Quero voar sem sair do chão
Vencer meus medos sem me perder
Não quero ter o mundo em minhas mãos
Eu quero é ter Paz pra sobreviver

É egoísmo dizer que são coisas da vida
Perder alguém por não saber agir
Jogar ao vento palavras vazias
Tentando escapar sem ter pra onde fugir

Não quero falar de coisas bonitas
Eu quero é dizer o que eu sinto
Quero esquecer das coisas tristes
Para me lembrar do seu sorriso

É egoísmo dizer que são coisas da vida
Perder alguém por não saber agir
Jogar ao vento palavras vazias
Tentando escapar sem ter pra onde fugir

reginaldo conceição



fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Leon Bosko, o Realismo Figurativo




 O belo, a imaginação, o sonho, a natureza idealizada são os aliados
nessa busca incessante de harmonia
"



Leon Bosko

O ano, 1956. A cidade, Curitiba, capital do Estado de Paraná. Foi lá que as Artes Plásticas deste
nosso amado Brasil, conquistou mais um membro: Leônidas Boguszewski. Filho de mãe
italiana, pai polonês, cresceu nas ruas do bairro São Francisco como todo menino,
em partidas de futebol no campinho próximo e outras brincadeiras mais. Ele
sonhava em ser Arquiteto mas, para nosso deleite, cursou Belas Artes.
A Natureza o cativou com suas paisagens, suas, florestas, seus
campos e marinhas, que em seus trabalhos reproduz com
maestria.  E sua vida é pintar,  até nas horas vagas.

Atualmente morando em  Pontal do Sul, tem o mar
por  companheiro,  além dos pincéis, tintas e palhetas que
são as matérias primas para sua bela Obra,  e que estão sempre
disponíveis por toda a casa. Adotou  Leon Bosko  como assinatura de
suas telas, consolidando na Arte brasileira os seus trabalhos em excelente e
realístico estilo figurativo, retratando em detalhes o que seu apurado olhar captura.

leon bosko

Nota-se em suas telas traços de  extrema realidade,  assim como traços de intensa fantasia,  de
sutil percepção espacial, pois trabalha linhas que magicamente se interligam, o fantástico
e a hiper-realidade, o que faz com que em seus trabalhos encontremos a perfeição
da natureza em que a vida surge em pequenos espaços das telas, as figuras
humanas isoladas que dão um toque de sonho às paisagens gravadas.

carlos miranda (betomelodia) 
















meu destaque
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação - telas sem títulos disponíveis )