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domingo, 15 de maio de 2016

Ricardo Ardente, o Amor à Arte Impressionista

fazenda da pedra

É com muita honra que trago de volta um grande Artista Plástico, impressionista e Mestre na técnica da
pintura espatulada, Ricardo Ardente. Grande amigo, dotado de grande sensibilidade e detentor de
um estilo considerado por Artistas mundialmente conhecidos como referência, tanto que ele
gentilmente fornece detalhes para colegas que o consultam, tal como acontecido com
um conceituado pintor de origem russa que o consultou sobre. Vale lembrar que
trabalho espatulado é feito por poucos pois à princípio os resultados não
são satisfatórios mas,  uma vez dominada a técnica para uso certo
da espátula, os resultados obtidos revelam pureza de cores,
e um efeito tridimensional nas telas. É um belo estilo.


carlos miranda (betomelodia) 



bom dia ibitipoca - (minas gerais)
fazenda em piau - (minas gerais)
fim de pescaria em jurujuba - (niterói)
outeiro da glória - (rio de janeiro)
beira de rio
nas ladeiras de ouro preto - (minas gerais)
águas de lindóia - (são paulo)
o bonde voltou, santa tereza - (rio de janeiro)
carmen de bizet - (teatro municipal, rio de janeiro)
o calhambeque cubano - (cuba)
fazenda do retiro, barra alegre - (minas gerais)



destaco: igreja matriz nossa senhora da conceição, ouro preto - (minas gerais)
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação)

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Mayra Andrade, Lamento Sertanejo

da esquerda para a direita: hamilton de holanda, mayra andrade e yamandu costa


A publicação de hoje sobre a Música Popular Brasileira, leva-nos ao sertão nordestino contando parte
da saga desse valente povo em sua fuga da seca, buscando a sorte nas grandes cidades. Clássico
da Música regional, "Lamento Sertanejo" tem uma história interessante à nos contar. A melodia
estava pronta desde meados dos anos sessenta mas,  ainda sem  letra seu autor deu-lhe o
título de Forró de Dominguinhos. Sim, escrevo sobre um dos maiores ícones regionais
desse nosso  Brasil,  José Domingos de Morais, o eterno  Dominguinhos,  autor da
Música em destaque, à qual  décadas depois foi adicionada a letra por Gilberto
Gil,  recebendo o atual título.  Sobre a dupla acima, bem conhecida por nós
não é necessário mais nada acrescentar, mas sobre a intérprete o que
sinto é orgulho.  Orgulho por ouvir a bela voz cabo-verdiana que
em Cuba nasceu, e é tida como uma das mais promissoras de
seu País, cantando um clássico Regional Nordestino com
maestria e sentimento. Bela interpretação.  Confiram.

No vídeo, uma homenagem à Dominguinhos, que presente na gravação fica visivelmente emocionado,
Mayra  está ladeada por dois Mestres instrumentistas bastante conhecidos no Brasil e em vários Países.  

carlos miranda (betomelodia) 


Por ser de lá do Sertão lá do Cerrado
Lá do interior do mato da Caatinga do roçado
Eu quase não saio eu quase não tenho amigos
Eu quase que não consigo
Ficar na cidade sem viver contrariado

Por ser de lá na certa por isso mesmo
Não gosto de cama mole não sei comer sem torresmo
Eu quase não falo eu quase não sei de nada
Sou como rês desgarrada
Nessa multidão boiada caminhando a esmo


 dominguinhos / gilberto gil


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquiuvo pessoal / google

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Gilberto Gil e Celso Fonseca: Palco

..." minha alma clara, só quem é clarividente pode ver "...


Na publicação de hoje sobre a Música Popular Brasileira, ilustro a mesma com uma composição que, de
autoria de Gilberto Gil,  foi um de meus grandes sucessos de interpretação quando nos palcos eu
ainda atuava. Ela fez parte de um "medley" ou "pout pourri", que geralmente eu usava para a
abertura do segundo ou terceiro blocos em minhas apresentações; abria com Andar com
, depois a transição para Palco e encerrando, Toda Menina Baiana, todas autoria
de Gil. Escolhi "Palco" por trazer uma energia toda especial que na magia dos
palcos, ao ser entoada retorna amplificada ao intérprete. Boa recordação.

O vídeo é com uma dupla de Músicos que dispensam apresentação:  Celso Fonseca e Gilberto Gil, que
dão um ótimo show no palco distribuindo muita energia ao público presente.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
 Subo nesse palco minha alma cheira a talco como bumbum de bebê de bebê
Minha aura clara só quem é clarividente pode ver pode ver
Trago a minha banda só quem sabe onde é Luanda saberá lhe dar valor dar valor
Vale quanto pesa pra quem preza o louco bumbum do tambor do tambor

Fogo eterno pra afugentar o inferno pra outro lugar
Fogo eterno pra consumir o inferno fora daqui fora daqui

Venho para a festa sei que muitos têm na testa o Deus Sol como um sinal um sinal
Eu como devoto trago um cesto de alegrias de quintal de quintal
Há também um cântaro quem manda é Deus a Música pedindo pra deixar pra deixar
Derramar o bálsamo fazer o canto cântaro cantar

Fogo eterno pra afugentar o inferno pra outro lugar
Fogo eterno pra consumir o inferno fora daqui fora daqui


gilberto gil


fontes
imagem e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Osvaldo Ribeiro, o Primitivismo Expressionista

trio nordestino

Foi na cidade de Braúna, interior do Estado de São Paulo que, em 23 de abril de 1950, nasceu Osvaldo
Ribeiro dos Santos, nas Artes Plásticas conhecido por Osvaldo Ribeiro. Em 1957 mudou-se para a
cidade de Penápolis e em 1981,  foi residir na cidade de Jundiaí,  e lá cursou Artes Plásticas
na cidade próxima, Itu, onde formou-se em Educação Artística como professor. Mas sua
técnica só começou a ser moldada ao frequentar o ateliê do artista  Elvio Santiago
à princípio em um estilo surrealista. No começo usava tinta à óleo, não tendo
o resultado que esperava por falta de  conhecimento técnico  quanto ao
uso da tinta, o que resultou em estudos com outros materiais como
lápis, guache, carvão, nanquim e muitos outros métodos até o
seu retorno ao óleo com excelentes resultados. E assim
surgiu sua  Arte Naif, primitiva e expressionista que
em seus temas é repleta de poesia e fantasia.

osvaldo ribeiro

Com as cores quentes e fortes em suas telas,
uma das  características expressionista, Osvaldo é
dotado de grande sensibilidade  ao retratar em sua obra
o Brasil  de uma maneira intrínseca e mágica. Temas ligados a
crianças, danças, folclore, festas e futebol,  são dotados de grande
intensidade visual com seus vermelhos, laranjas e amarelos, estilizados
e peculiarmente vinculados  à Arte Naif primitiva, criando uma atmosfera que
em sua mescla de estilos, encanta os apreciadores das Artes em toda sua temática.

carlos miranda (betomelodia) 



sossego

segredos da natureza

nudista

vendendo melancia
sanfoneiro



jogadores de cartas

pescador

sertão seco

jogadores de damas

surfista

garoto com pipa

destaco: herdeiros da alegria
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )

terça-feira, 3 de maio de 2016

Inimá de Paula, um Mestre do Fauvismo

paisagem, 1981

Nesta publicação sobre as Artes Plásticas Brasileiras, vamos voltar um pouquinho no tempo. Todos os
amantes das Artes já ouviram falar do Fauvismo, termo que deriva da França, "les fauves", traduzindo,
"as feras",  pois assim eram chamados os Artistas que não seguiam o Impressionismo que à época era
a corrente artística predominante no início do século vinte. Embora desenvolvida entre 1905 e 1907, o
estilo e seu nome apenas foram reconhecidos quatro anos depois,  tendo sido criado como a Arte que
era a busca da serenidade, da pureza e do equilíbrio,  baseada em temas simples, alegres e coloridos.

Mas voltemos ao Brasil para uma pequena cidade do Estado de Minas Gerais, mais precisamente para
Vale do Aço em sete de Dezembro de 1918, quando e onde nasceu Inimá de Paula, Mestre mineiro nas
Artes Plásticas.  Autodidata, em sua adolescência trabalhava em retoques de fotografias mas foi no em
1938. quando residia em Juiz de Fora que a  Arte chamou sua atenção. Lá começou a participar com os
seus  desenhos  no núcleo do pintor  Antônio Parreiras,  reconhecido como um dos principais  Artistas
do paisagismo entre os séculos dezenove e vinte.  Ainda sem pintar Inimá muda para o Rio de Janeiro
em 1940,  onde dotado de grande obstinação pela pintura  torna-se o principal expoente das Artes por
seus temas impressionistas  com foco nas paisagens urbanas e belas naturezas mortas, conquistando
seu lugar ao lado de grandes nomes como  Pancetti  e  Guignard.  Mas não parou aí, ele foi mais longe.

inimá de paula

Em 1952, ganhou o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, quando foi para Paris aperfeiçoar sua técnica, e
de volta ao Brasil mantendo convivência com grandes nomes de nossa Arte criou seu estilo próprio e
inconfundível,  sendo consagrado como um dos mais expressivos, autênticos e significativos autores
dos temas tropicais de nossa cultura.  Suas telas possuem tanto lirismo que foi-lhe concedido o título
merecido de  "Artesão das Cores", sendo também considerado como o nosso  Mestre Fauvista.  Seus
trabalhos muito bem estruturados revelam características pessoais e bem definidas, fazendo parte de
muitos museus e coleções com grande conceito no Brasil e ao redor do mundo,  pois suas pinceladas
fortes e generosas que repletas de intensas cores,  encantam à todos os que seus trabalhos admiram.

carlos miranda (betomelodia) 



recanto com casas

paisagem de diamantina
nu recostado
paisagem
forte de salvador

panorama de santa tereza
paisagem urbana de santa tereza

paisagem com casa e árvores

natureza morta com jarro azul
pequeno porto

paisagem urbana







destaco: abstração, 1960
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google
( tamanho das telas adaptados à diagramação )