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segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Gal Costa, Anos Dourados


Mais uma vez trago  Gal Costa  cantando um clássico da Bossa Nova:  Anos Dourados. Por mim e por muitos,
considerada uma das mais belas vozes da Música Brasileira, Gal nos brinda com uma bela interpretação
da composição de Antonio Carlos Jobim e Chico Buarque. Mas creiam que não foi fácil para Chico
escrever a letra para a composição de Tom. E Chico Buarque explica por que,  segundo as
suas próprias palavras: “Eu sou confiável, mas o compositor não é”. Seus parceiros
já conhecem essa faceta de Chico. E tem uma famosa história sobre isso.

Vejam só o que houve com a composição "Wave".  Tom enviou a melodia ao
Chico, para que ele escrevesse a letra; tempos depois pediu a letra ao parceiro que
revelou só ter escrito o primeiro verso, "Vou te contar". Tom, cansado de esperar completa
o resto da letra, como se possível fosse chamar de "resto" a letra de Wave.  Caso semelhante foi o
acontecido com a letra de "Luiza", uma das mais belas de Jobim. Chico não fez a letra e saiu-se com esse
argumento: "O melhor letrista de Tom Jobim é Tom Jobim".  Não poderia ser dito de outra maneira  por Chico.


Escolhi para a publicação, "Anos Dourados", uma maravilhosa combinação de uma Música e sua letra: a voz
perfeita, afinadíssima de Gal, que também tem sua história. Tom recebeu de uma emissora de televisão
a encomenda de um tema musical para a abertura de uma minissérie e já sabendo muito sobre a
fama de seu amigo, pediu para Chico fazer a letra. Passaram-se meses. Tom via a estreia
com sua Música na abertura, sem letra. E Chico, quanto à letra,  nada. O programa
saiu do ar e... a letra foi escrita. Mas a desculpa foi sobre a emissora:  “Eu não
atrasei, a minissérie é que foi precipitada
”. Bem, mas nasceu, uma jóia.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Parece que dizes te amo Maria
Na fotografia estamos felizes
Te ligo afobada e deixo confissões no gravador
Vai ser engraçado se tens um novo amor

Me vejo a teu lado te amo Não lembro
Parece dezembro de um ano dourado
Parece bolero te quero te quero dizer que não quero
Teus beijos nunca mais teus beijos nunca mais

Não sei se eu ainda te esqueço de fato
No nosso retrato pareço tão linda
Te ligo ofegante e digo confusões no gravador
E desconcertante rever o grande amor

Meus olhos molhados insanos dezembros
Mas quando me lembro são anos dourados
Ainda te quero bolero nossos versos são banais
Mas como eu espero teus beijos nunca mais teus beijos nunca mais

antonio carlos jobim / chico buarque


fontes
imagens e vídeo: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Helvécio Morais e as Paisagens Mineiras

matando a sede

Na publicação de hoje sobre Artes Plásticas, mostramos um pouco da obra de Helvécio Morais, natural
da cidade de Medeiros, interior do Estado de Minas Gerais. Residindo atualmente na capital do
Estado, Belo Horizonte desde o ano de 1974, foi iniciado nas Artes por Raimundo Costa
mas, com o passar dos anos seus temas e técnica foram aperfeiçoados por um
outro pintor, Alberto Braga, quando então passou a ingressar o mundo
das Artes, finalmente, no ano de 1988, com grande maestria.


helvécio morais

A obra de Helvécio Morais é voltada às cenas rurais mineiras
em seus mais variados temas, tais como estradas, rios, cavalos e bois,
e também os trabalhadores em suas lidas diárias junto a natureza exuberante,
tudo bem detalhado em lindas telas repletas de cores e belos efeitos de luz e sombra.

Como sempre ressalto, ao final da postagem na série de links apresentados,
"links para suas preferências no blog", é possível saber mais sobre este
ou outros Artistas Plásticos, assim como sobre outros estilos de sua
preferência aqui mesmo no blog, sempre com total segurança.

carlos miranda (betomelodia) 



paisagem com rio

corredeira
na estrada

riacho
igreja matriz, tiradentes, minas gerais

cavalos
maria fumaça, tiradentes, minas gerais

paisagem

paisagem

hora da ordenha
luz da manhã

destaco: estrada com carroceiro

fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Márcio Luiz e a Natureza

além do horizonte

A publicação de hoje sobre as Artes Plásticas Brasileiras, é sobre um Artista Plástico natural lá de
Belo Horizonte, uma bela cidade que é a capital do Estado de Minas Gerais: Márcio Luiz. Veio
ao nosso mundo em 15 de fevereiro de 1962,  e desde menino é autodidata nas Artes. O
estilo adotado por ele é o Acadêmico e teve seus primeiros contatos com a pintura
aos vinte anos, sob orientação de dois grandes pintores: em 1982 com João
Ornelas (já falecido) e por cerca de dois meses; e oito anos depois com
hoje grande amigo e Artista, Robson Neves, com quem apurou sua
técnica em paisagens, pois suas telas preferidas são cenas
rurais e a natureza, escolhidas para ilustrar a postagem.

márcio luiz

Márcio também tem em sua obra belas marinhas, florais, retratos (tema no qual é autodidata),
casarios e belas composições em natureza morta. Desde que ainda criança desenhava
rostos e também de suas primeiras aulas ao ar livre no Parque Municipal na cidade
de Belo Horizonte, Márcio é um dos grandes nomes das Artes Plásticas, vindo
lá do imenso Celeiro Cultural que é o Estado de Minas Gerais. Ah, e não
posso deixar de mencionar que em algumas telas notarão a figura
de uma cadela, a Bolotinha, uma de suas paixões e prova da
sensibilidade do ser humano,  Márcio  Luiz  Rodrigues.

Como sempre ressalto, ao final da postagem na série de links apresentados,
"links para suas preferências no blog", é possível saber mais sobre este
ou outros Artistas Plásticos, assim como sobre outros estilos de sua
preferência aqui mesmo no blog, sempre com total segurança.


carlos miranda (betomelodia) 



fazenda em são gonçalo
tocando a boiada



passeio a cavalo
estrada com cargueiro

rio piracicaba, são paulo
sob a florada do ypê
curva do rio
hora do café

florista
retorno do carreiro

um dia na roça
destaco: cena rural em itamonte, minas gerais
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google

sábado, 10 de outubro de 2015

Gal Costa, Falando de Amor


O ano, 2001.  Vinicius de Moraes havia escrito um poema  e numa conversa com seu parceiro, mostrou-lhe.
Tom, se bem me lembro,  ao piano em pouco tempo criou a melodia.  E "Falando de Amor" nasceu. Tom,
nascido no bairro da Tijuca, na cidade do Rio de Janeiro,  hoje é tido como um dos que deram início
ao movimento intitulado Bossa Nova, um dos fundadores e unanimemente aclamado, tanto pela
crítica quanto por seus admiradores,  como um dos maiores expoentes da Música Brasileira
no mundo inteiro. Compositor, cantor, violonista, pianista, maestro e arranjador, o meu
Mestre em minhas apresentações em estilo de tocar e cantar nos palcos do mundo.

gal costa

Gal Costa. Uma das belas vozes do Brasil por sua perfeita afinação e por suas interpretações nos shows
em que se apresenta, é por mim considerada um dos símbolos inigualáveis de nossa Música. Foi
com ela que escolhi um vídeo para ilustrar essa publicação, pois minha opinião é que é a
mais bela e também fiel interpretação, da letra de  Vinicius  e dos acordes de Tom.

carlos miranda (betomelodia) 


( vídeo em 360p )
Se eu pudesse por um dia esse amor essa alegria
Eu te juro te daria se pudesse esse amor todo o dia
Chega perto vem sem medo chega mais meu coração
Vem ouvir esse segredo escondido num choro canção

Se soubesses como eu gosto do teu cheiro teu jeito de flor
Não negavas um beijinho a quem anda perdido de amor
Chora flauta chora pinho choro eu o teu cantor
Chora manso bem baixinho nesse choro falando de amor

Quando passas tão bonita nessa rua banhada de sol
Minha alma segue aflita e eu me esqueço até do futebol
Vem depressa vem sem medo foi pra ti meu coração
Que eu guardei esse segredo escondido num choro canção

Lá no fundo do meu coração

tom jobim / vinícius de moraes


fontes
imagem(s) e vídeo(s): arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal  / google

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Edivaldo Barbosa de Souza e sua Arte

fotografando as garças

Foi no Estado do Paraná, na cidade de Itambé e no ano de 1956 que Edivaldo Barbosa de Souza nasceu.
Mas com apenas nove meses de idade, mudou-se e cresceu na cidade de São Paulo, na Vila das
Palmeiras localizada no Bairro do Limão. Aos sete anos causava admiração ao colorir os
desenhos por ele feitos com aquarela, que representavam o dia a dia dos que lá
viviam em humildes casas de coloridas pinturas, a alegria dos moradores.

Fez parte de uma comunidade religiosa e festeira, onde ainda criança via
a vegetação variada e imensa que compunha a topografia acidentada da Vila, e
que era como um imenso  parque de diversões onde crianças ficavam ocupadas com as
sempre saudáveis brincadeiras que aconteciam em meio a pura beleza daquele paradisíaco lugar.
Trabalhou como artefinalista para sustentar-se, o que lhe dava oportunidade de exercitar-se nas Artes.

Iniciou sua carreira profissional em 1995, ao participar de sua primeira exposição em São Paulo, quando
chamou a atenção dos público e da crítica para sua apurada técnica, domínio dos espaços em luz
e sombra, assim como pela perfeição dos traços. E o resultado dos muitos anos de dedicação
e trabalho, resultaram em um elevado nível técnico que transmite em suas paisagens a
exuberância tropical de uma forma realística, de maneira simples e descomplicada.

Foi-me dificil escolher entre tantas belas telas as que ilustram essa publicação, mas
espero ter dado uma idéia da beleza da obra de Edivaldo. Esclareço que não consegui a
identificação, uma fotografia do autor, pois as buscas pela Web não apresentaram resultados
confiáveis, o que lamento. Como sempre ressalto, ao final da postagem na série de links que estão
em "links para suas preferências no blog", é possível saber mais sobre este e outros Artistas Plásticos,
assim como sobre demais  estilos de sua preferência,  aqui em meu blog e com a maior e total segurança.


carlos miranda (betomelodia) 



visitando a natureza

futebol de sábado
dia de circo
rede lotada de lambaris

colocando roupas para quarar


colhendo palmito

a visita do avô

dançando com os récem casados

a chegada dos hóspedes
remando sob a luz do luar

infância





destaco: feirinha
fontes
imagens: arquivo pessoal - texto: carlos miranda (betomelodia)
base das pesquisas: arquivo pessoal / google